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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Jul 22, 2011 11:25 pm
por jauro
FCarvalho escreveu:
jauro escreveu:"O sistema que o Exército quer comprar é composto por 49 viaturas. São 18 veículos lançadores, 18 remuniciadores, três unidades de controle e monitoramento, três estações meteorológicas, três de manutenção, três veículos de comando e controle de bateria e um de comando e controle de grupo."

01 Grupo de Art a três baterias e 01 BiaCmdo.
Eis ai o novo 6ºGLMF e a volta das BiaLMF às DE.
Jauro, se entendi direito, esses veiculos serão todos novos e irão se juntar aos já existentes no 6o GLMF, complementando-os, e integralizando sua dotação, é isso?

Porque se for isso, então os veiculos atuais daquele grupo não tem função operacional nenhuma, ou seja, fazem apenas figuração, já que a quantidade lá operada não formaria se quer um grupo.

Ou temos aí a possibilidade de mais um grupo poder vir a ser formado?

abs.
Os velhos ou descarta (pior hiótese) ou passa para as divisões (DE).
Acredito que eles darão um bom caldo ainda e já existe muita gente que sabe operá-los.
Os novos, reúne no 6ºGLMF, centralizado para leitura do manual de emprego e aprender, com detalhe e com minúcias, feito artilheiro, sem estragar o material antes de usá-lo, feito uns e outros que quando vão utilizar os Bld, mais da metade está estragado e aos pedaços.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 23, 2011 9:13 pm
por binfa
TENTANDO SALVAR A AVIBRÁS, EXÉRCITO LANÇA FOGUETES PARA MICHEL TEMER

Jobim quer comprar foguetes para armar Exército e salvar Avibrás

Ministro realizou demonstração com foguetes e quer adquirir novo sistema para Defesa - Severino Motta

Imagem
Demonstração de tiros de foguete a partir do veículo lançador de foguetes balísticos foi feita a 80 km de Brasília

Uma demonstração do Exército realizada na última quinta-feira (21) com o lançamento de foguetes “terra-terra” em seu campo operacional de Formosa (GO) foi usada para sensibilizar o Planalto a adquirir novos equipamentos para as Forças Armadas. Essa ação reforça a capacidade ofensiva do Exército e ajuda a evitar a derrocada de uma companhia brasileira que projeta, desenvolve e fabrica produtos de defesa: a Avibrás.

Capitaneado pelo ministro Nelson Jobim (Defesa), o evento contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, que conheceu o atual sistema de artilharia por foguetes do Exército, chamado Astros II, e obteve informações sobre seu sucessor o Astros 2020 (lê-se vinte vinte).

O Exército quer comprar o novo sistema, que custa R$ 960 milhões. Além disso, Jobim disse que um processo de reestruturação da Avibrás se faz necessário, uma vez que a empresa nacional produz equipamentos de ponta para o mercado. A Avibras já vendeu o equipamento Astro 2020 para a Malásia por 219 milhões de euros .

“Trabalhamos nesse sentido (de comprar o Astro 2020) e vamos recuperar a Avibrás. O processo (de recuperação) está no Ministério da Fazenda e a decisão vai ser tomada em pouco tempo. Vamos dar continuidade a esse acervo tecnológico que não pode ser perdido, que é tecnologia exclusivamente brasileira”, explicou Jobim.

Após assistir ao disparo de sete foguetes, Temer disse que será um advogado dentro do governo para a aquisição do Astros 2020 para o Exército, mas não detalhou como ou quando os recursos vão ser liberados. “Você só pode estar ao lado dos grandes países se tiver instrumentos de defesa também grandiosos (...) Serei advogado desta causa”, disse.

Além do fortalecimento de armas ao Exército, o ministro Jobim promove um esforço para equipar todas as Forças Armadas. No caso da Força Aérea, o projeto principal é a compra de caças para a Aeronáutica, cuja decisão tem sido repetidamente prorrogada. Para a Marinha, o principal investimento tem relação com a criação de um submarino movido a energia nuclear.

Evolução para defesa

De acordo com o general Aderico Mattioli, a aquisição do Astros 2020 seria uma evolução para a defesa brasileira. Ele destacou que o novo sistema é composto por 49 viaturas, sendo 18 lançadores e 18 remuniciadores, além de unidades de controle e reparo.

Para Mattioli, há ainda outro ponto forte no Astros 2020, que é a unidade que faz cálculos e usa mapas digitais para definir a trajetória e alvo dos foguetes. “Ele ainda permite uma maior mobilidade e menor tempo entre o disparo e a dispersão das unidades, evitando, assim, o contra-ataque”, comentou.

De acordo com ele, o investimento de R$ 960 milhões seria feito num prazo de cinco anos. Os equipamentos seriam entregues à medida que fossem produzidos e, paralelamente, seria desenvolvida a tecnologia para a fabricação de um míssil com 300 km de alcance. “Algo que poucos países no mundo possuem”.

O Astros 2020 ainda também possibilitaria ao Exército o uso de mísseis (unidades teleguiadas que podem mudar sua trajetória no ar). Atualmente o Brasil só conta foguetes terra-terra, que além de não mudar de direção ao longo do percurso, alcançam no máximo 90 km de distância.

Exportação

De acordo com o general Mattioli, um dos problemas para a exportação do Astros 2020 é o fato do Exército Brasileiro não possuir o sistema. "Existem nações que querem o produto, mas a primeira pergunta que fazem é: 'seu País tem?'. Enquanto não tiver fica difícil (pensar em vender tecnologia brasileira no exterior)", disse.

Demonstração

Na demonstração, sete foguetes "terra-terra" foram disparados. Uma das baterias contou com o modelo mais simples, chamado de SS-30 (Solo-Solo 30), que produz impacto ao atingir o chão. Também foram testados os SS-40 e SS-60. Os dois contam com maior alcance e explodem no ar lançando submunições no solo para novas detonações, produzindo o que os militares chamam de “saturação de área”.

No evento foi possível se observar pontos brancos na área de tiro. Alguns dos militares disseram que os mesmos eram carros e possíveis alvos do exercício. Quando os foguetes foram lançados, contudo, uma região à direta do local foi atingida. O Exército não admitiu erro e disse que os foguetes buscavam "saturar uma área, e não atingir um alvo fixo".

"Sei que havia os pontos brancos, mas não tenho a informação que eram carros. A informação que tenho é que o alvo era a crista da elevação. Se queria acertar a parte mais alta e isso foi feito, saturando uma área. E, no caso de uso real do equipamento, não seriam disparados três tiros, mas 80, ampliando a área de saturação atingida", explicou o coronel Silva Filho.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica ... 97700.html

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sáb Jul 23, 2011 9:49 pm
por renam oliveira



Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 4:10 am
por SantaCatarinaBR
SantaCatarinaBR - Lançamento de foguetes no dia 21/07/2011

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 12:53 pm
por DELTA22
O Exército entendeu o "espírito da coisa" (principalmente no que se refere ao convencimento de autoridades da importância de seus projetos), assim como a MB... :wink:

Parabéns! [100]

[]'s a todos.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 2:30 pm
por Clermont
binfa escreveu:De acordo com o general Mattioli, um dos problemas para a exportação do Astros 2020 é o fato do Exército Brasileiro não possuir o sistema. "Existem nações que querem o produto, mas a primeira pergunta que fazem é: 'seu País tem?'. Enquanto não tiver fica difícil (pensar em vender tecnologia brasileira no exterior)", disse.
O mesmo problema de antes com o "Osório"...

"O tempo passa, o tempo voa,
e a poupança bamerindus,
continua numa boa".


:twisted:

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 6:03 pm
por prp
Clermont escreveu:
binfa escreveu:De acordo com o general Mattioli, um dos problemas para a exportação do Astros 2020 é o fato do Exército Brasileiro não possuir o sistema. "Existem nações que querem o produto, mas a primeira pergunta que fazem é: 'seu País tem?'. Enquanto não tiver fica difícil (pensar em vender tecnologia brasileira no exterior)", disse.
O mesmo problema de antes com o "Osório"...

"O tempo passa, o tempo voa,
e a poupança bamerindus,
continua numa boa".


:twisted:
E o mesmo problema com o origami voador.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 6:10 pm
por knigh7
Eu tenho uma enorme curiosidade em saber o porquê o EB mantém determinados Grupos de Artilharia de Campanha em cidades, como o 21o Grupo, que fica em Niterói, no Forte Rio Branco, onde se observa que nas proximidades não há espaco suficiente para um bom treinamento de tiro.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 8:58 pm
por jauro
knigh7 escreveu:Eu tenho uma enorme curiosidade em saber o porquê o EB mantém determinados Grupos de Artilharia de Campanha em cidades, como o 21o Grupo, que fica em Niterói, no Forte Rio Branco, onde se observa que nas proximidades não há espaco suficiente para um bom treinamento de tiro.
O 21ºGAC155mm é um Grupo da AD/1, cuja sede é ao lado no Forte Santa Cruz. O outro Grupo/AD1 é o 11ºGAC155mm em Deodoro. Ambos treinam no CIG (Gericinó).

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Dom Jul 24, 2011 10:04 pm
por knigh7
Seria mais interessante transferir o 21 GAC para a Vila Militar, Deodoro ou outros lugares que são próximos a Gericinó.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Seg Jul 25, 2011 3:52 pm
por jauro
knigh7 escreveu:Seria mais interessante transferir o 21 GAC para a Vila Militar, Deodoro ou outros lugares que são próximos a Gericinó.
Cade o dindin para a transferência? Um quartel não sai por menos de R$30.000.000,00 e não existe nada, construído, disponível na VM.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qui Jul 28, 2011 10:10 pm
por gogogas
DELTA22 escreveu:O Exército entendeu o "espírito da coisa" (principalmente no que se refere ao convencimento de autoridades da importância de seus projetos), assim como a MB... :wink:

Parabéns! [100]

[]'s a todos.
Concordo ,mas tomare que seja uma quantidade bem grande !!!!!!!!!

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Sex Jul 29, 2011 8:25 pm
por FCarvalho
Quem sabe comprar undes suficientes para reaver e mobiliar a art de costa e os comandos de área com um grupo cada um. Até porque, o sistema pode operar tanto numa função como n'outra.

Seria até econõmico a dupla utilização. E ao menos teriamos com o que apoiar a cav/inf. blda/Mec no futuro. Se nós tivermos uma, claro.

abs.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 24, 2011 8:17 pm
por FCarvalho
Tomei a liberdade de transcrever esta resposta que o Jauro me enviou para termos uma noção da falta de estrutura da arma de artilharia no EB.
-Cmdo
-BiaCmdo
-01GAC155mmAP
-01GAC155mmAR
-BiaLMF
-GAAAe
-BiaBA

Citação:
Mais um pouquinho...

Quantas divisões o EB tem organicamente hoje? Quais são os eus números indicativos e distribuição? As divisões tem/devem/deveriam ter alguma ligação com as RM ou cmdos de área?

Jauro:
"Tem 08 Divisões (01 a 08).
Com capacidade operativa e dependendo de meios de outras, quatro: 01,03,05,06. Só temos 04AD (AD/1,3,5 e 6).
As Brigadas e Divisões são móveis e temmobilidade dentro do território, já as RM e Cmdo MilÁrea são fixos."

Hoje nós deveriamos ter então, em números concretos, com a atual disposição, o seguinte:

8 AD

-08 GAC155mmAP - 24 pçs - 192
-08 GAC155mmAR - 24 pçs - 192
-08 BiaLMF - 6/8 veículos - 48/64
-08 GAAAe - 12 pçs - 96
-08 BiaBA

Como só temos 4 AD's efetivamente, dividam-se esses numeros pela metade e veremos o que precisa ser investido fianceira e materialmente para termos uma arma de artilharia verdadeiramente operacional, ao menos no nível divisão. As bgdas, já são uma outra história...

Posso estar até errado, mas equipar com meios modernos estas 8 AD's que deveriamos ter, sairia muito mais barato do que gastar nossos míseros torrões com outras prioridades com as quais o EB se preocupa tanto. Ou ao menos, mobiliar decentemente as 4 que já possuimos.


abs.

Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Enviado: Qua Ago 24, 2011 8:49 pm
por Boss
b.verde escreveu:Senhores, boas novas para a artilharia em pouco tempo... vai dar o que falar... [005] [005] :wink:

Continência.





"Jesus é Senhor dos senhores, cedo voltará..."


Novidades sobre as "boas novas" ? :mrgreen: