Re: NOTÍCIAS
Enviado: Seg Set 28, 2009 10:07 am
Benke escreveu:Embraer é favorável à compra de caças suecos
Valor Economico
Virgínia Silveira
de São José dos Campos
A Embraer considera o caça sueco Gripen, do ponto de vista de transferência de tecnologia, a melhor opção para a empresa estabelecer uma parceria estratégica no contexto do programa F-X2. O contrato, que prevê a aquisição de 36 aeronaves de combate, no valor de US$ 2 bilhões, também é disputado pela francesa Dassault, com o caça Rafale, e pela americana Boeing, com o F-18 Super Hornet.
"Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB e vimos que a oferta da empresa sueca Saab é a que vai assegurar ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia dentro da premissa "on the job doing", ou seja, aprender fazendo", disse o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto.Papo furado, na verdade, para a Embraer seria a melhor escolha porque teria mais lucros, e para o Governo mais gastos, como já foi falado, a SAAB não detém a maior parte da tecnologia usada no Gripen, por isso não pode repassar ela, porém, a abertura de uma linha de montagem seria obrigatória no caso, ótimo para a Embraer, porém 36 caças jamais garantiriam esse empreitada.
O executivo parte do princípio de que o Gripen NG, versão mais avançada do Gripen C/D, e que ainda não foi fabricado, é o único que oferece oportunidade para o Brasil começar o desenvolvimento de um caça do zero. "Não estamos interessados em fabricar peças. Buscamos o domínio de conhecimento que ainda não temos e que nos será útil no desenvolvimento de futuras aeronaves."Os requisitos são para transferência de tecnologia, e não para desenvolver algo que já existe, um caça de 4 geração, como vemos a Embraer quer reeditar o AMX.
A afirmação de Ferreira Neto é compartilhada por grande parte das empresas que compõem a cadeia aeroespacial de São José dos Campos. "Sairemos da condição de pequenas empresas dependentes da Embraer para um grupo consolidado verticalmente, capaz de fornecer estruturas integradas complexas, não só para a Embraer como para o mercado externo", afirma o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.Aqui a mentira fica mais clara, como se fabrica lobies.
A Akaer faz parte da holding T-1, que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco e será responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas. A fuselagem do Gripen, segundo Silva, é a mais complexa já feita no Brasil, pois envolve sistemas de alta tecnologia, como ligas de última geração e materiais avançados, do tipo composto. "O preço que iremos pagar pelos caças agora retornará para as empresas brasileiras em forma de empregos e de novas tecnologias." Em cinco anos, segundo Silva, a T-1 estima que poderá exportar US$ 500 milhões e gerar 2.900 empregos diretos no Brasil.isso pode ser feita pela proposta da Dassault, porém, para 36 caças não é viável. Portanto, aqui fica claro o lobie.
Para a Embraer, o programa de um novo caça supersônico também irá trazer benefícios tecnológicos. "Temos interesse nas tecnologias envolvidas em um voo supersônico e na utilização de materiais avançados para fazer frente aos novos desafios que se impõem aos fabricantes de aeronaves", disse Ferreira Neto.Em princípio, é a proposta do Gripen que não garante isso, porque não detém toda a tecnologia.
A tecnologia dos radares de última geração, presente nos caças de combate, segundo Ferreira Neto, também pode ter aplicação na Aviação civil. Outra área de aprendizado é a de sistemas que otimizam consumo de combustível. "O programa F-X2 pode trazer informações de desenvolvimento importantes, que terão aplicação na aeronave cargueira KC-390, que estamos fazendo para a FAB."Coisa que a SAAB não está desenvolvendo, que somente os outros dois concorrentes possuem.
A capacitação da indústria nacional, segundo Ferreira Neto, é primordial para garantir a autonomia do país no futuro para fazer modificações nos aviões que a FAB vai adquirir e para construir um novo caça. "A proposta de transferência de tecnologia tem que estar baseada nesse tripé: autonomia, capacitação da indústria nacional e preparo para novos desafios."Outra mentira, como já sabemos os Suecos já não tem autonomia, e nós teremos muito menos ainda, porque a maior parte dos sistemas do Gripen são de terceiros.
A proposta do francês Rafale e do americano F-18, na opinião do executivo da Embraer, é de fornecimento de aeronaves já prontas, o que limita a participação da indústria em atividades de desenvolvimento de novas tecnologias.Mais mentiras, como podemos ver pela declaração dos responsáveis.
O que a Embraer quer é claro, ter lucros com o dinheiro desperdiçado do contribuinte.
[]´s