Fórum Defesa Brasil

henriquejr escreveu:

Viktor Reznov escreveu:Falando em munição, tem uma empresa Suíça, a RUAG, que está abrindo uma fábrica de munições aqui no Brasil. Alguém sabe como anda esse negócio?

Espero que a vinda desta fábrica ajude o diminuir o preço da munição vendida no Brasil (monopólio da CBC). Essa semana paguei 380 reais numa caixa (50und) de munição 9mm, numa compra direta da CBC!!!

Nos EUA, essa mesma caixa de munição custa em torno de 12 dólares!

putamerda

henriquejr escreveu:

Viktor Reznov escreveu:Falando em munição, tem uma empresa Suíça, a RUAG, que está abrindo uma fábrica de munições aqui no Brasil. Alguém sabe como anda esse negócio?

Espero que a vinda desta fábrica ajude o diminuir o preço da munição vendida no Brasil (monopólio da CBC). Essa semana paguei 380 reais numa caixa (50und) de munição 9mm, numa compra direta da CBC!!!

Nos EUA, essa mesma caixa de munição custa em torno de 12 dólares!

A alta taxa tributária por si só não explica esses absurdos nos preços de armas e munições praticados no Brasil. Isso também se deve ao monopólio da CBC e da Imbel.

A média da alíquota de ICMS sobre armas e munições nos estados da federação é de 25%. A alíquota do IPI deve estar na faixa de 50%. Todavia, mas mesmo assim, é injustificado o preço praticado pela CBC.

Quanto custa para fabricar uma munição 9mm? 15 centavos? Então como a CBC vende uma munição a R$ 7,00 a unidade?

cabeça de martelo escreveu:HK417, presumo.

No vídeo a seguir, feito pelo canal "Factual" no youtube, me parece um militar com um fuzil parecido com derivados do AR-10. Pde ser visto no video por volta dos 11:30 e dos 27:15 e na própria imagem de capa do vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=y0Z6wQjhIBY&t=701s

Pois é. E nem comprei a munição mais cara, que é a Cooper Bullet, que custa mais de 420 reais a caixa. A munição de .40 chega perto dos 500 reais a caixa e a de .45 passa dos 500 reais! Comprei a +P+ Gold Hex.

O problema é que a CBC é a única fornecedora.... Eles pedem o valor que bem entenderem pela munição, e nós não temos outra alternativa a não ser pagar!

Lywis escreveu:

cabeça de martelo escreveu:HK417, presumo.

No vídeo a seguir, feito pelo canal "Factual" no youtube, me parece um militar com um fuzil parecido com derivados do AR-10. Pde ser visto no video por volta dos 11:30 e dos 27:15 e na própria imagem de capa do vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=y0Z6wQjhIBY&t=701s

São fuzis M110. O EB não utiliza AR-10.

gabriel219 escreveu:São fuzis M110. O EB não utiliza AR-10.

Verdade Gabriel, obrigado!

M110, HK417, etc; são tudo AR-10. Na mesma forma que as M4, as HK416, as Rec7, etc; são tudo AR-15.

cabeça de martelo escreveu:M110, HK417, etc; são tudo AR-10. Na mesma forma que as M4, as HK416, as Rec7, etc; são tudo AR-15.

Lywis escreveu:Pessoal vocês têm alguma informação sobre utilização de fuzis AR-10 (ou derivados) pelo Batalhão de Forças Especiais do EB?

Além da M110 que já falaram, também tem a HK417:

Não consigo entender quem defende monopólio de qualquer tipo. Monopólio em geral, só servem para encher os bolsos de alguns poucos afortunados e fazer o consumidor pagar mais caro por produtos de qualidade questionável. Qual benefício o monopólio da Imbel e CBC trouxe para o país? Não fosse o monopólio, em que pese a carga tributária escorchante vigente no país, podíamos ter um fuzil de primeiro mundo e munições de qualidade por preços bem mais em conta. Simplesmente não me entra na cabeça qual foi a vantagem para o país a Imbel passar vinte anos projetando esse Frankenstein que, apesar do preço excessivo, não apresenta qualquer funcionalidade a mais ou algum diferencial em relação às armas no estado da arte que existem aos montes no mercado. É pior, talvez com uma boa negociação podendo vir a preços mais em conta para o erário (nossos bolsos agradeceriam muito).

Também temos que nos lembrar que o estatuto do desarmamento é uma medida de DESESTÍMULO, por isso é chamado de desarmamento. Ele permite que se tenha arma, mas vai dificultar ao máximo sua vida. Como existe limitação a quantidade de munição que podemos comprar, é evidente que isso tem um imenso custo para a fabricante. Ela tem que manter uma estrutura de venda, mas sempre vai vender pouquíssimas quantidades. Uma maneira de baixar muito o preço é aumentar o volume de munições que os atiradores podem comprar, assim ganhando escala. Logo, a Ruag vai vender tão ou mais caro.

Zelhos, eu concordo com você nessa questão de que uma parte do público alvo está tolhida. Mas não podemos deixar de lembrar que, os maiores clientes da CBC são os governos federal e estaduais (e agora também as prefeituras com suas guardas municipais). Estes clientes compram quantidades significativas de munição, e mesmo assim os preços das mesmas continua desproporcional. Não há razão técnica e financeira que justifique os preços cobrados pela CBC.

vplemes escreveu:Zelhos, eu concordo com você nessa questão de que uma parte do público alvo está tolhida. Mas não podemos deixar de lembrar que, os maiores clientes da CBC são os governos federal e estaduais (e agora também as prefeituras com suas guardas municipais). Estes clientes compram quantidades significativas de munição, e mesmo assim os preços das mesmas continua desproporcional. Não há razão técnica e financeira que justifique os preços cobrados pela CBC.

Exatamente! E essa mesma CBC exporta munição para outros países, sob a marca Magtech. Nos EUA, essa mesma caixa de munição 9mm custa 14 dólares! Isso com todos os custos da exportação!

cabeça de martelo escreveu:M110, HK417, etc; são tudo AR-10. Na mesma forma que as M4, as HK416, as Rec7, etc; são tudo AR-15.

Por ai mesmo, é basicamente o mesmo fuzil com algumas modificações, mas ainda sim são melhores que o AR-10.

henriquejr escreveu:
Exatamente! E essa mesma CBC exporta munição para outros países, sob a marca Magtech. Nos EUA, essa mesma caixa de munição 9mm custa 14 dólares! Isso com todos os custos da exportação!

Até a qualidade é diferente. Lá funcionam e muito bem, aqui era motivo de ódio, até que uns Oficiais viram isso e deram um chacoalão na CBC e com a vinda da RUAG sendo eminente (na época, hoje é confirmação), tiveram que adotar o mesmo padrão de qualidade.

Aliás, com o sucesso da munição SAT e uma versão aperfeiçoada do SS109, o EB vai manter o passo de raia em 10:1. Os resultados se saíram melhor (não sei em o quê) do que o 7:1 com uma versão da MK262 da mesma empresa.

A CBC copiou a coronha da Imbel, melhorou um pouco e colocou na pump deles também. Parece que a RUAG mudou um pouco o cenário.