Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qua Set 09, 2009 12:08 pm
colocar códigos maliciosos é normal??????????????????????????????????????????
É claro que é, até mesmo nos equipamentos civis importados que nós vendemos existem códigos assim.P44 escreveu:colocar códigos maliciosos é normal??????????????????????????????????????????
Marino escreveu:Caro JP, não tenho idéia, mas seria ótimo acabar com a crise ética da Mercedes.
Abração
A Mercedes da Alemanha se recusou a fornecer chassis de caminhões pesados para a Avibrás montar os sistemas Astros-III que vendeu para a Malásia, alegando "questões éticas". Coisinha simples, nada demais.Beronha escreveu:Marino escreveu:Caro JP, não tenho idéia, mas seria ótimo acabar com a crise ética da Mercedes.
Abração
Tiveram as FAAA algum "enrosco" com a Mercedes Marino?
LeandroGCard escreveu:É claro que é, até mesmo nos equipamentos civis importados que nós vendemos existem códigos assim.P44 escreveu:colocar códigos maliciosos é normal??????????????????????????????????????????
Tem programa por exemplo que detecta se o arquivo que ele está importando vem de uma instalação autorizada e caso contrário trava a leitura e envia automaticamente um e-mail de aviso ao desenvolvedor. Um outro pára de funcionar se alguém mexe na data da máquina por qualquer razão, e exige um código que só o desenvolvedor pode fornecer para ser liberado novamente. Vários programas (que não são da própria Microsoft) agora buscam o registro oficial do Windows, e se não encontram simplesmente não efetuam algumas operações menos importantes como salvar os arquivos! Só que este tipo de rotina, que é considerada uma salvaguarda pelos desenvolvedores de software e fabricantes de sistemas, não vem explicitada no manual ou no contrato de aquisição. Se o usuário percebe algo assim durante o uso o desenvolvedor diz que é um "bug" ou uma incompatibilidade com a versão do sistema operacional, e "sugere fortemente" que você adquira uma versão oficial, para evitar qualquer problema "eventual".
Se é assim no mercado civil, imagine o que acontece no mercado militar, onde questões políticas e mesmo de vida ou morte estão em jogo. Mas mencionar isto no contrato é dose.
Leandro G. Card
LeandroGCard escreveu:É claro que é, até mesmo nos equipamentos civis importados que nós vendemos existem códigos assim.P44 escreveu:colocar códigos maliciosos é normal??????????????????????????????????????????
Tem programa por exemplo que detecta se o arquivo que ele está importando vem de uma instalação autorizada e caso contrário trava a leitura e envia automaticamente um e-mail de aviso ao desenvolvedor. Um outro pára de funcionar se alguém mexe na data da máquina por qualquer razão, e exige um código que só o desenvolvedor pode fornecer para ser liberado novamente. Vários programas (que não são da própria Microsoft) agora buscam o registro oficial do Windows, e se não encontram simplesmente não efetuam algumas operações menos importantes como salvar os arquivos! Só que este tipo de rotina, que é considerada uma salvaguarda pelos desenvolvedores de software e fabricantes de sistemas, não vem explicitada no manual ou no contrato de aquisição. Se o usuário percebe algo assim durante o uso o desenvolvedor diz que é um "bug" ou uma incompatibilidade com a versão do sistema operacional, e "sugere fortemente" que você adquira uma versão oficial, para evitar qualquer problema "eventual".
Se é assim no mercado civil, imagine o que acontece no mercado militar, onde questões políticas e mesmo de vida ou morte estão em jogo. Mas mencionar isto no contrato é dose.
Leandro G. Card
Wolfgang escreveu:O fato é que o Marino não está feliz com o pós-venda da sua Mercedes Kompressor.
Leandro, desculpe mas discordo veemente, não só não é normal como é um acto de violação de soberania de quem recebe, é um assunto muito sério. O mercado civil é uma coisa, militar é muito diferente.LeandroGCard escreveu:Colocar códigos maliciosos no software embarcado é coisa até normal, qualquer um faria o mesmo. O engraçado é mencioná-los explicitamente EM CONTRATO! Os americanos são tão apavorados com estas questões legais, que na sociedade deles tem uma importância desmesurada, que acham normal escrever este tipo de cláusula em um documento oficial. Parece comédia pastelão, se precaver juridicamente contra a detecção de sabotagem intencional em seus próprios produtos.P44 escreveu:mais um exemplo de coleira
http://livefist.blogspot.com/2009/09/ex ... -in-p.html
Leandro G. Card
Pôm cara, tenha em mente que não é o zé das couves que tá lendo. É alguém gabaritado. Por isso foi o que eu disse. Se tiver alguém (na verdade precisa de uma equipe, né?) capacitada para gerenciar o código, essa tem condições de saber o que cada linha é responsável por fazer.Bourne escreveu:Não ajuda muito.
Por que como vai saber o que é realmente código malicioso no meio daquele mundão todo e não algo importante no seu funcionamento normal ou as duas coisas ao mesmo tempo.