FCarvalho escreveu:RobsonBCruz escreveu:O caso do 56º BI, pelo que entendi, o EB queria simplesmente desativa-lo, mas a pressão política para que o EB não deixasse de ter uma OM em Campos foi grande, optando-se então por manter lá apenas uma SU para fazer de conta.
Agora me diz, qual a lógica de desativar um batalhão inteiro quando existe escassez deste tipo de unidade em outros locais do país? Pode até se explicar mas jamais justificar esse tipo de atitude do EB. Se queriam que alguma coisa do EB ficasse por lá, bem, o que não falta, como tu mostraste, são undes menores que poderiam ocupar aquela posição. Ou simplesmente ignorar esse tipo de pressão espúria e fazer o que tem de ser feito. Mas aí a gente tem que lembrar que tem um político na gestão do MD nos últimos 19 anos...
Como as instalações da 2º Cia Inf em Três Lagoas - MS seriam necessárias para abrigar o futuro 9ºGAAAe, a transferência da companhia para Campos foi a saída. Com isso o EB passou a contar com os "recursos de uma SU para completar outra OM.
E nos deixou na mão... mais uma vez.
abs.
"Nada se cria, tudo se transforma" já dizia Lavoisier há mais de 200 anos.
Está na Diretriz do Comandante do EB que nenhuma OM deve ser criada do zero, mas sempre pela transformação do OM existentes. Para se criar a 22ªBda Inf Sl em Macapá, que de novo somente tem o comando e a companhia de comando, o quadro de pessoal teve que ser composto do remanejamento de quadros da 6ªDE, desativada.
A desativação do 56ºBI cedeu quadro para completar alguma OM existente ou "criação" de OM nova.
É o que ocorre, por exemplo, com o 12ºEsq C Mec de Boa Vista, que depende do remanejamento de um outro esquadrão para se tornar ("criação") o 18º RCM, já previsto para ser ativado há vários anos.
Se não me engano, a ativação do 12º GAAAe de Manaus somente foi possível com a transferência primeiro da 1ªBtrAAAe que ficava em Brasília e, mais recentemente, com a desativação da 14ª BtrAAAe de Olinda.