Centurião escreveu:LeandroGCard escreveu:E assim, nesta toada, continuaremos para sempre com a importante restrição de não fabricarmos aqui um motor de caça que possa ser utilizado em um projeto nacional. E isto vale para diversos outros ítens dos aviões de combate, e portanto projetos realmente nacionais são inviáveis.
É triste mais assim é o Brasil.
Leandro G. Card
Espero que seja diferente daqui para a frente, com todas as mudanças econômicas, políticas, sociais e estratégicas que estão acontecendo, e o planejamento que está se propondo. :)
Minha opinião pessoal é a seguinte:
-Se der SU-30/35 ( o que parece já estar descartado), um conjunto de outras circunstâncias já existentes abre uma janela excepcional para o plano de desenvolvimento de um caça nacional (ou pelo menos com grande participação nacional) para daqui a uns 12 ou 15 anos. E ao que tudo indica nesta época o único competidor sério que ele terá na mesma categoria de tamanho e modernidade será o F-35, uma excelente oportunidade de negócios bem do tipo que a Embraer gosta.
- Se der Rafale (o que parece ser dado como certo) o máximo que se pode esperar é a montagem local, totalmente dependente de componentes enviados pela França. Isto não é planejamento estratégico, é só mais uma compra de oportunidade que pode se revelar um bom ou um mal negócio, mas não irá mudar em nada a história de falta de planejamento estratégico crônica de nosso país.
Neste último caso (que segundo dizem já estar decidido), as tais mudanças estratégicas, pelo menos na FAB, terão que esperar a próxima oportunidade. Mas veja pelo lado bom, pelo menos a FAB não estará tão atrasada nos próximos dez anos como tem estado nos últimos vinte. É o que dá para se ter com a visão atual, 10 anos de modernidade em cada 30.
Leandro G. Card