COBRA - COmbatente BRAsileiro

[gabriel219]

O sistema geral poderia ser um sistema misto, mas creio que o regime dos Militares teria que ser de Capitalização, até pela natureza e pelos salários recebidos.

A AFP poderia ser justamente o Banco de Defesa que pensam em criar, assim com os recursos podendo serem usados em projetos diversos.

[FCarvalho]

Li em num grupo do facebook que a licitação para os novos uniformes inteligentes saiu o edital. São 950 conjuntos que serão testados:

27 BI Pqdt
20 BIB
5 BIL
1 BIS
52 BIS
RCM - não lembro a OM

A ver o que sai desta avaliação. E quanto tempo demora.

abs

[gabriel219]

Não temos coletes M.O.L.L.E Laser Cut, Capacetes deste século e nem coturnos, mas essa demora toda é sobre "uniformes inteligentes"...

O que custa criar um plano melhor, sendo COBRA Tranche 1 ser com novo uniforme (Crye Gen3 ou Stryke XT Gen2 da UFPro, camuflagem Pencott), capacete (ACH 2.0 ou Airframe), coturno (nacional) e colete (Inbra Cobra), além do IA2 e FN Minimi Mk2;

Tranche 2 já para os uniformes inteligentes, displays dobráveis, colete, capacete e placas de nanotubos de carbono de camada simples, novo corte de uniforme, hipotético fuzil IA3 calibre 6.5 mm e LAMG 6.5 mm; e

Tranche 3 com exoesqueletos.

Já querem pular pra uniformes inteligentes sem se quer terem cumprido o básico.

[Ckrauslo]

Gabriel...Se o tranche 2 vier daqui a uns 50 anos como um projeto dos EUA e demorar mais uns 15 pra virar protótipo até alguém ver que é desperdício de dinheiro e engavetado.
Séria uma projeção mais realista.

[FCarvalho]

Eu particularmente não nutro mais qualquer esperança de que o COBRA venha a se tornar um dia um projeto realmente efetivo. E não porque não haja dinheiro, mas porquê não e acabou.

Quando a Minustah acabou, junto com ela acabou também o único referencial concreto de reequipamento da infantaria. O negócio aqui é GLO e o resto vem depois.

Coloquem cada uma das três forcas com tropas em duas ou três missões da ONU em lugares quentes, e vocês verão o COBRA e tudo o mais de projetos como quem tem um foguete nas costas. Tenho até uma lusta de convites que recebemos e negamos participação por justificativas mais que duvidosas.

abs

[gabriel219]

Nanotubos de Carbono já estão em fase avançado de desenvolvimento no Brasil, em universades com apoio do Exército, via IME, então não é algo que seria tão difícil.

O problema é o EB já querer pular pra "uniforme inteligente" sem que a maioria tenha o básico de equipamento projetado neste século.

[FCarvalho]

Estamos sempre tão atrasados, mesmo quando nos mexemos, que as vezes dar saltos aparentemente maiores que as pernas se tornam a única saida plausível para tentar evitar a obsolescência definitiva e irremediavel.

Se vai dar certo ou não, já é outra coisa.

abs

[gabriel219]

Mas o problema que isso não é dar um salto maior que a perna, muito pelo contrário. O problema real disso é que ficaremos um bom tempo sem que as tropas tenham componentes básicos deste século.

Enquanto esse programa de uniformes inteligentes e proteção de próxima geração vai andando e sendo testado, poderíamos adotar os uniformes convencionais que eu havia citado.

[FCarvalho]

O EB de certa forma vem fazendo isso. Mas é algo tão a conta gotas e irregular que quando a gente pensa que avançou, já estamos atrasados de novo.

Eu particularmente acho um puta vexame termos tropas que nunca viram, e nem verão, coisas simples como um IA-2, Manpad, míssil AC, ou até mesmo Carl Gustav ou AT-4. Um lanca granada com carregador rotativo é coisa de forcas especiais por aqui. Imagina o resto então.

Vi esses dias por acaso na tv a parte final de um filme brasileiro sobre a historia de tropas no Haiti. É perceptível a falta de coisas basicas como NVG, radios individuais e acessórios para os FAL, e outras coisas que no COBRA I já estavam previstas há tempos. E mesmo assim um GC inteiro subiu à noite dentro de uma favela haitiana e no meio da penumbra usavam lanternas para entrar e sair de licais dominados por milícias armadas. Enfim. Nada disso parece ter mudado efetivamente até hoje.

Não sei qual é a do EB neste projeto, mss é fato que muito do preconizado já tem base e fornecedores aqui no Brasil. Mas ao contrário do que se poderia esperar, continuamos com aquela vontade absurda de neo rico gastando em dólar em Nova York.

abs.

[gabriel219]

Não falo nos armamentos, mas quanto aos uniformes. O EB até agora só comprou os capacetes ACH, os uniformes que anda vendo, a maioria ACU, estão sendo de compras individuais pelos próprios combatentes. Coturno não foi definitivo e nem o colete estão comprando, focando 100% nesse COBRA com uniformes inteligentes.

Esse é o erro básico, pois fazem mais de 12 anos que o Cobra existe e nem mesmo a FAR-E está devidamente equipada.

O colete da Inbra me parece excelente, junto com aquele Plate Carrier para Operações Especiais, faltando apenas um Chest Rig modular, sendo capaz de receber placas frontais e traseiras para tropas de Selva. Coturnos há alguns bons nacionais, capacete já existe, assim como novas mochilas.

Não é falta de orçamento, me parece que o planejamento está sendo feito de forma totalmente equivocada. Com R$ 100 milhões podemos equipar TODOS os combatentes com os equipamentos citados, agora divida isso por mais de uma década. Será mesmo que falta dinheiro?

[Ckrauslo]

Nanotubos de Carbono já estão em fase avançado de desenvolvimento no Brasil, em universades com apoio do Exército, via IME, então não é algo que seria tão difícil.

O problema é o EB já querer pular pra "uniforme inteligente" sem que a maioria tenha o básico de equipamento projetado neste século.

Conceito de uniforme inteligente foi estudado pelos americanos na década de 80, 90 e início dos anos 2000.
É um conceito tão imbecil, que hoje o que eles vem como uniforme "inteligente" é reforço de aramida nos tecidos (do ripstop) pra conseguir diminuir os ferimentos por estilhaços

[Ckrauslo]

Não falo nos armamentos, mas quanto aos uniformes. O EB até agora só comprou os capacetes ACH, os uniformes que anda vendo, a maioria ACU, estão sendo de compras individuais pelos próprios combatentes. Coturno não foi definitivo e nem o colete estão comprando, focando 100% nesse COBRA com uniformes inteligentes.

Esse é o erro básico, pois fazem mais de 12 anos que o Cobra existe e nem mesmo a FAR-E está devidamente equipada.

O colete da Inbra me parece excelente, junto com aquele Plate Carrier para Operações Especiais, faltando apenas um Chest Rig modular, sendo capaz de receber placas frontais e traseiras para tropas de Selva. Coturnos há alguns bons nacionais, capacete já existe, assim como novas mochilas.

Não é falta de orçamento, me parece que o planejamento está sendo feito de forma totalmente equivocada. Com R$ 100 milhões podemos equipar TODOS os combatentes com os equipamentos citados, agora divida isso por mais de uma década. Será mesmo que falta dinheiro?

Minha opinião pessoal.
Temos um bom mercado para botas táticas.
Mas nossos coturnos são apenas réplicas dos jungle boot da era do Vietnã, talvez um pouco mais leves.
Mas com os mesmos problemas no design quanto a proteção dos ligamentos maleolares.

[Ckrauslo]

Estamos sempre tão atrasados, mesmo quando nos mexemos, que as vezes dar saltos aparentemente maiores que as pernas se tornam a única saida plausível para tentar evitar a obsolescência definitiva e irremediavel.

Se vai dar certo ou não, já é outra coisa.

abs

Não vai, até os países que tentaram essas coisas no início dos anos 2000 já deixaram essas coisas de ficção científica para lá.
Foco agora são tecidos leves nos uniformes que aumentem a proteção contra estilhaço (NIJ I) e quem sabe exoesqueletos passivo para unidades que carregam muita carga.
Abs

[Ckrauslo]

O EB de certa forma vem fazendo isso. Mas é algo tão a conta gotas e irregular que quando a gente pensa que avançou, já estamos atrasados de novo.

Eu particularmente acho um puta vexame termos tropas que nunca viram, e nem verão, coisas simples como um IA-2, Manpad, míssil AC, ou até mesmo Carl Gustav ou AT-4. Um lanca granada com carregador rotativo é coisa de forcas especiais por aqui. Imagina o resto então.

Vi esses dias por acaso na tv a parte final de um filme brasileiro sobre a historia de tropas no Haiti. É perceptível a falta de coisas basicas como NVG, radios individuais e acessórios para os FAL, e outras coisas que no COBRA I já estavam previstas há tempos. E mesmo assim um GC inteiro subiu à noite dentro de uma favela haitiana e no meio da penumbra usavam lanternas para entrar e sair de licais dominados por milícias armadas. Enfim. Nada disso parece ter mudado efetivamente até hoje.

Não sei qual é a do EB neste projeto, mss é fato que muito do preconizado já tem base e fornecedores aqui no Brasil. Mas ao contrário do que se poderia esperar, continuamos com aquela vontade absurda de neo rico gastando em dólar em Nova York.

abs.

Lá fora unidades de OpEsp veem os de tambor rotativo como trambolhos, se forem carregar no corpo em patrulhas desmontadas, preferem carregar os M320.
Normalmente nas patrulhas montadas (Veículos dos ODA por exemplo) se forem operações diretas usam os JLTV que veem equipados tanto com M2 como com Mk19, normalmente operam em pelotões então se movem em uma média de 2 a 4 JLTV um deles normalmente é equipado com um mk19 e na caçamba do veículo tem sempre coisas como Carl Gustav, morteiros de 60mm, munição extra.
Então a capacidade de dar disparos mais rápidos com um lança granadas portátil não é vista como uma vantagem em comparação com o peso de carregar um, ou seu tamanho, que pode dificultar certas ações do combatente.
Abs
Edit: peço desculpas a moderação, estou pelo celular, não conseguiria fazer várias citações em uma única pub.

[Ckrauslo]

Minha opinião pessoal: O que deveriamos fazer.
Calcados:
Pegar inspiração dos calçados mais modernos.
Faixa de couro sobre os tornozelos como os boots dos marines.
Não precisa ser grossa.
Ou manter as de nylon porém com reforço de polímero semi rígido para conter o tornozelo e evitar entorses.
Uma vez quen torcemos o tornozelos, nossos ligamentos sofrem lesões que tornam mais suscetíveis às futuras lesões.
Troca do material dos coturnos por couro baixa luminosidade (para os problemas com OVN's)
Couro como camurça utilizado nas botas de combate americano, são mais resistentes a poluentes químicos e abrasão, não necessitando estar sempre sendo lustrado, apenas limpo e hidratado de vez em quando.
Cores neutras chamam menos atenção dos olhos.
Preto só é viável em pequenas manchas, pois criam a impressão de ausência, quebrando a silhueta do combatente.

Uniformes:
Deveríamos sair dos uniformes com design ainda muito similar ao do M1967.
O reforço com dupla camada de tecido nas costas, o jeito que as gandolas são cinturadas, tudo isso restringe a movimentação, é quente.
Uniformes novos se forem feitos nos cortes modernos ( ACU, MCCUU entre outros)
Particularmente prefiro a nova geração dos ACU (Apesar de não gostar do tipo de bolso nos ombros, os bolsos do peito são angulados para fora, tornando acesso mais facil)
Os EUA desenvolveram uniformes para selva no novo corte, mas com materiais mais leves e respiraveis, as unidades que estão testando por enquanto fizeram muitos elogios.
Deveríamos visar o mesmo por aqui.
Nosso padrão de camuflagem é bom, em minha opinião o da FAB é melhor (a cor a mais, se fosse usado alguma cor mais como um marrom mais escuro ou quem sabe preto, poderia facilitar a camuflagem do militar em ambientes de selva, necessitaria de estudos para ser uma afirmação conclusiva).
Forças dos maiores exércitos do mundo estão apostando em uma única camuflagem para todas as suas forças (com raras exceções)
Deveríamos visar o mesmo, a diferenciação entre unidades e Braço armado deveria ser feito por Brasões, é mais eficiente e barato.

Colete:
Precisamos de um colete que tenha um design que facilite por e tirar, não exponha o militar a problemas na mobilidade.
Menos pesado.
Gordura 500 é ideal a 1000 só vai adicionar 1 a 2 anos na vida útil por um peso desnecessário.
A mistura entre a gordura 500 e Nylon normal poderia deixar mais leve ainda, Ele ficaria em partes internas do colete onde não ocorre contato direto com abrasivos,
Foco deve ser na facilidade de por os acessórios, apesar de reduzir o peso o molle laser cut além de mais caro é um pouco mais "apertado" transformando a acessorização do colete, uma verdadeira luta.
Optar por coletes de cores sólidas, mais barato e desbota menos.
Tamanhos diferentes, pessoas tem tamanhos diferentes, o que nossas forças armadas fazem é basicamente como alguns exércitos fizeram com o calçado de tamanho único (que expandia se o pé fosse maior, levou muita gente a perder dedos, preciso falar como isso é imbecil?)

• Mochilas: Precisamos trocar as mochilas ALICE elas causam muitos problemas de coluna nos usuários.

• Coldres: Os de nylon demoram muito no saque, você pode ser bem treinado, ainda vai sacar mais devagar que alguém bem treinado em um coldre retenção nível 2 (chapeleiro)
Solução, algo similar ao safariland 3084.

Capacete: Pasgt quando combatente está deitado dificulta ou impossibilitar visualização da mira da arma, por que ele vai mais para frente, cobrindo os olhos.
ECH mostra uma performance superior, conseguindo em muitos casos parar ou defletir projeteis de 7,62x54 e por 39mm.
Nisso que precisamos focar, todo resto é fútil.