Fórum Defesa Brasil

Agora fiquei com inveja tua camarada, ótimas fotos!!Lembro de ter lido algum artigo escrito com esse nome......Beraldi......agora não vou me lembra, ois leio muitos assuntos que saem sobre defesa.
Os M-14`s já estavam disponíveis dentro da própria MB, e então o CFN resolveu aproveitá-los(muito bem conservados, praticamente novos) até para desenvolvimento de doutrina que com certeza será aperfeiçoado para nosso emprego.

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Agora sim, concordamos: desenvolver Doutrina sempre vale muito! Ainda mais quando já se tem as armas ali, juntando poeira, sem uso...

(((E as fotos foram feitas pelo nosso amigo e colega GERSON VICTORIO)))

Túlio escreveu:E notar que ATÉ 800 metros implica os próprios 800, para um Fz que, na melhor das hipóteses, talvez seja capaz de um agrupamento decente ali pelos 600 e olhe lá, a 800 vira fogo supressivo igualzinho à MAG...

Talvez meu amigo , não quer dizer que um bom atirador, com vento favorável e um bom observador; não consigam atingir o objetivo; não para um agrupamento, pois a essa distância o fator climático no geral afeta muito e não no 1º disparo pois esse será usado como referência para compensação .

Abraço

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Enfim, tudo será motivo de estudo e aprendizado.

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ABULDOG74 escreveu:

Túlio escreveu:E notar que ATÉ 800 metros implica os próprios 800, para um Fz que, na melhor das hipóteses, talvez seja capaz de um agrupamento decente ali pelos 600 e olhe lá, a 800 vira fogo supressivo igualzinho à MAG...

Talvez meu amigo , não quer dizer que um bom atirador, com vento favorável e um bom observador; não consigam atingir o objetivo; não para um agrupamento, pois a essa distância o fator climático no geral afeta muito e não no 1º disparo pois esse será usado como referência para compensação .

Abraço

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Não quero ser chato mas depende, cupincha véio: o chamado "CSE" (Cold Shot Effect) afeta particularmente as armas mais antigas, que geralmente precisam de uns 2 ou 3 disparos para "aquecer" o interior do cano e deixá-lo nas dimensões ideais (por dilatação), ou seja, balizar o restante do agrupamento pelo primeiro disparo com "cano frio" não é nem de longe a melhor idéia. Com o SVD fiz isso, dois disparos "genéricos", apenas direcionados ao alvo mas sem visar nada em especial, para só depois começar "a sério".

Outra: mencionaste Observador (Spotter) e, ao menos que eu saiba, DM não usa isso, só o Sniper (Caçador) precisa...

Por fim, todo aprendizado sempre compensa...

Túlio escreveu:Acompanho regularmente este tópico, cupincha. Li inclusive tua definição da diferença entre Sniper e DM. Lembro-te que escrevi um longo artigo a respeito e postei aqui mesmo, no DB. Um dos amigos para quem perguntei detalhes a respeito quando redigia a matéria foi o Alexandre Beraldi, PF que tem Curso de Caçador no EB (primeiro lugar na turma!).

Ah, e não tenho apenas TEORIA, já testei um DM, o SVD Russo (coice fortinho e muzzle amplo e indetenível, tentei até empunhar pela parte superior e necas, era disparo efetuado e cano subindo) em 7,62 x 54R. Posso provar:

I really, really hate you!

Ok, não é verdade, é apenas a dor de cotovelo a falar. Eu cheguei a falar com um 1.º Cabo da minha tropa que tinha feito alguns disparos com uma dessas e segundo ele, para a função até era boa, mas não era uma verdadeira arma de sniper, até porque a alça telescópica não era suficientemente poderosa para isso. O que tu dizes?

Teremos que aguardar meu amigo, para ver como se desenvolverá dentro do CFN, pois como falado ; cada país acabou desenvolvendo seu próprio emprego; ás vezes acaba sendo uma mistura de SNIPER com DM, sempre adaptado a sua realidade.

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cabeça de martelo escreveu:
Eu cheguei a falar com um 1.º Cabo da minha tropa que tinha feito alguns disparos com uma dessas e segundo ele, para a função até era boa, mas não era uma verdadeira arma de sniper, até porque a alça telescópica não era suficientemente poderosa para isso. O que tu dizes?

Ele tem razão, a PSO-1 tem apenas 4x. De qualquer modo, a arma, desde o projeto, se destina aos DMs (como quase todo mundo, os Russos preferem Fzs de ferrolho - Bolt Action - para seus Snipers, como o fantástico ORSIS 5000). Aliás, nem entendo a razão de a arma ser semi: com aquele muzzle todo leva-se tanto tempo para recuperar a visada quanto o necessário ao acionamento manual de um ferrolho...

E isso para não falar no prejuízo à furtividade causado pela ejeção do estojo, num dia ensolarado dá para ver o brilho de longe. Coisas assim mandaram para o Nada (pois eram ATEUS) um balaio de Charlies no Vietnam...

Túlio escreveu:

cabeça de martelo escreveu:
Eu cheguei a falar com um 1.º Cabo da minha tropa que tinha feito alguns disparos com uma dessas e segundo ele, para a função até era boa, mas não era uma verdadeira arma de sniper, até porque a alça telescópica não era suficientemente poderosa para isso. O que tu dizes?

Ele tem razão, a PSO-1 tem apenas 4x. De qualquer modo, a arma, desde o projeto, se destina aos DMs (como quase todo mundo, os Russos preferem Fzs de ferrolho - Bolt Action - para seus Snipers, como o fantástico ORSIS 5000). Aliás, nem entendo a razão de a arma ser semi: com aquele muzzle todo leva-se tanto tempo para recuperar a visada quanto o necessário ao acionamento manual de um ferrolho..

É que no conceito puro do DM a arma é semiautomática pois como ele atua fazendo parte de uma unidade de combate, ele pode realizar vários tiro sucessivos ; porém com mais precisão; o que não é o caso do conceito SNIPER que mais de um tiro significa ter sua posição descoberta e como atua isolado, significa sofrer um cerco ao redor e captura.

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ABULDOG74 escreveu:

Túlio escreveu:
Ele tem razão, a PSO-1 tem apenas 4x. De qualquer modo, a arma, desde o projeto, se destina aos DMs (como quase todo mundo, os Russos preferem Fzs de ferrolho - Bolt Action - para seus Snipers, como o fantástico ORSIS 5000). Aliás, nem entendo a razão de a arma ser semi: com aquele muzzle todo leva-se tanto tempo para recuperar a visada quanto o necessário ao acionamento manual de um ferrolho..

É que no conceito puro do DM a arma é semiautomática pois como ele atua fazendo parte de uma unidade de combate, ele pode realizar vários tiro sucessivos ; porém com mais precisão; o que não é o caso do conceito SNIPER que mais de um tiro significa ter sua posição descoberta e como atua isolado, significa sofrer um cerco ao redor e captura.

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Perfeito mas, se leres meu post mais longo de hoje sobre o tema, verás que é uma arma visualmente diferente e, se vista, transforma automaticamente seu portador em alvo prioritário. O "voo" do estojo, no caso para cima e para a direita, facilita a detecção. Ademais, o ruído é diferente, o que também atrai uma indesejável atenção.

Mas, antes de simplesmente descer o porrete, vamos dar um tempo ao CFN e ver o que fazem e aprendem com o M-14...

Concordo com você que temos que aguardar, só que se analisarmos numa força de combate o que não falta é alvo prioritário por armas ou equipamentos diferentes de suma importância, com isso o M-14 acaba sendo mais uma:
-atiradores da MAG
-atiradores da MINIMI
-FN`S portando AT-4
-equipe de morteiro 60mm
-equipe de arma anti-carro BILL
-rádio operadores ou qualquer FN que portar rádio
-qualquer militar que demonstre alguma liderança dentro de um determinado grupo de soldados(por gestos ou por atitudes peculiares de um líder).

Aliás esses são todos alvos de um DM.

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cabeça de martelo escreveu:ABULDOG74, então é como eu estava a falar à uns tempos atrás e é como acontece nos BIParas em relação às MG-3. Em caso de necessidade distribui-se pelos pelotões de atiradores/fuzileiros. Para mim é uma solução que faz todo o sentido.

Esse método de organização - principalmente utilizado pelos Fuzileiros Navais americanos - tem uma vantagem em relação ao modo do Exército usar suas metralhadoras.

No Vietnam, algumas vezes, ocorria que o comandante de pelotão do Exército americano tapava os claros nos seus GCs, transferindo homens das peças de M-60 do seu grupo de apoio. E, por sua vez, estes eram substituídos por recompletamentos novatos. Ora, as metralhadoras M-60 eram armas vitais para o pelotão, portanto, tinham de ser guarnecidas por especialistas, caso contrário, a eficiência delas decaía. Comentou-se muito sobre as falhas constantes dessas armas, sendo um dos motivos, essa forma descuidada de escolher seus serventes.

Na organização dos Fuzileiros Navais isso não poderia ocorrer, pois as metralhadoras eram orgânicas do pelotão de apoio da companhia, não dos pelotões de fuzileiros. Sendo assim, os comandantes destes últimos não tinham autorização para alterar a composição das peças, ao seu bel-prazer.

Olá camaradas, vídeo de um brasileiro; aparentemente morando nos EUA; proprietário de um M-14 fala sobre a arma:



Especificações

Data de Criação: 1954
Fabricação: Americana
Calibre: 7.62×51mm NATO (.308 Winchester)
Alcance Efetivo: 850 m
Capacidade: 700-750 tpm
Comprimento do cano: 559 mm
Comprimento Total: 1 125 mm
Ação:a operado a gás, ferrolho rotativo
Peso: 4,1 kg

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Paguei...errr...comecei a pagar...errr...paRar quando veio a charla de "só botar uma luneta e acerta a 1000/1200 metros". Ainda deu tempo de ver aquele lance do "pente" e da "bala", daí desisti de vez (aliás, só fui tão longe porque não pagava...errr...paRava de dar guisada...errr...Risada do jeito do índio falar...

Olá camarada e amigo, sei que o cara é um amador ; por isso me ative só em impressões genéricas.

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