Fórum Defesa Brasil

cabeça de martelo escreveu:

Cavaleiro Teutônico escreveu:
Um tiro com um LPG de 84 mm, bem aplicado, tira qualquer CC (tanque) de combate. Os chamados tanques estão com os dias contados, pois são veículos impróprios para o combate urbano e guerra assimétrica (o General Cristino está certo em sua observação, pois o futuro pertencerá aos veículos leves não tripulados).

Israel, Russia, e muitos outros países usam para essas missões. Quantos militares Israelitas morreram durante a operação em Gaza? Se forem ver a últimas versões do Leopard, Abrams e Merkava, percebem rápidamente que as modificações foram feitas para que esses CC tenham uma maior capacidade nesse tipo de operação. Vejam o que alguns países estão a fazer no Afeganistão. O CC está muito longe de ser passado.

2x .

ZeRo4 escreveu:

Cavaleiro Teutônico escreveu:
Um tiro com um LPG de 84 mm, bem aplicado, tira qualquer CC (tanque) de combate. Os chamados tanques estão com os dias contados, pois são veículos impróprios para o combate urbano e guerra assimétrica (o General Cristino está certo em sua observação, pois o futuro pertencerá aos veículos leves não tripulados).

Eu sempre partilhei desta opinião, até quando os tanques do modo como conhecemos vão durar?

Não creio que super encouraçados de setenta toneladas ou mais continuem por muito tempo mas algum meio blindado terrestre de batalha - algum novo sucessor da cavalaria hipo, digamos assim - tripulado ainda terá de existir. Tempos atrás li e achei legal uma idéia de que os helis seriam a nova cavalaria, até começar a imaginar como seria se o tempo ficasse feio mesmo, como as ventanias e chuvaradas FDPs que tem aqui nos Pampas. Dá para rodar em terra - ainda que em baixa velocidade - com qualquer tempo, já voar...

Mas chutaria que seria mais leve, investiria mais em proteção passiva (algo como deixar só motor e transmissão na dianteira, torre 'desabitada' no meio e uma área de alta proteção atrás, onde iria a tripulação - chefe do carro, atirador e motorista) e reativa (ERA e um sistema como o ARENA). Os ianques andaram falando em umas 35t...

irlan escreveu:Pelo oque andaram falando aqui temos tanks por causa dos argentinos,acho que não há planicies na nossa divisa com a Venezuela.

Existem campos no norte de Roraima, mas nada significante. Ainda piora o fato de que esses campos estão na mesma região da serra em que está o Monte Roraima.

O pessoal da 5 BIB esteve lá e disse que é viavel

Túlio escreveu:.
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Não creio que super encouraçados de setenta toneladas ou mais continuem por muito tempo mas algum meio blindado terrestre de batalha - algum novo sucessor da cavalaria hipo, digamos assim - tripulado ainda terá de existir. Tempos atrás li e achei legal uma idéia de que os helis seriam a nova cavalaria, até começar a imaginar como seria se o tempo ficasse feio mesmo, como as ventanias e chuvaradas FDPs que tem aqui nos Pampas. Dá para rodar em terra - ainda que em baixa velocidade - com qualquer tempo, já voar...

Mas chutaria que seria mais leve, investiria mais em proteção passiva (algo como deixar só motor e transmissão na dianteira, torre 'desabitada' no meio e uma área de alta proteção atrás, onde iria a tripulação - chefe do carro, atirador e motorista) e reativa (ERA e um sistema como o ARENA). Os ianques andaram falando em umas 35t...

Sobre essa redução de peso pra casa das 30... 40 toneladas no máximo eu já venho falando a um bom tempo por aqui, mas toda hora vem alguém e fala que não, que os MBTs ainda reinarão por muito tempo.

Eu sinceramente duvido... Assim que conseguirem fazer os sistemas de proteção ativas funcionarem com alta taxa de sucesso e sendo capazes de repetir a proteção sucessivamente os MBTs pesadões morrerão. A razão? Você vai continuar furando as pesadas couraças de aço de distâncias amplas, porém será difícil vencer os sistemas ativos mais as blindagens reativas. Similar à evolução da proteção naval, que hoje se baseia menos na couraça e mais em sistemas como o Phalanx e similares. Obviamente isso só ocorrerá a curto/médio prazo nos exércitos ricos.

Ah, só pra constar... A redução de peso não quer dizer redução de motorização. O que eu acredito é na existência de blindados de 35 toneladas (+/- 5t) com os mesmos motores de 1200cv ou mais dos atuais monstrengos de 60 tons. Motivo? Agilidade absurda.

Boss escreveu:

irlan escreveu:Pelo oque andaram falando aqui temos tanks por causa dos argentinos,acho que não há planicies na nossa divisa com a Venezuela.

Existem campos no norte de Roraima, mas nada significante. Ainda piora o fato de que esses campos estão na mesma região da serra em que está o Monte Roraima.

Boss,

Não é bem por ai não. Roraima mais parece goias. O problema é que os venezuelanos não são malucos de invadir, eles sabem da resposta.

O monte roraima é bem pro oeste.

tykuna escreveu:

Boss escreveu:
Existem campos no norte de Roraima, mas nada significante. Ainda piora o fato de que esses campos estão na mesma região da serra em que está o Monte Roraima.

Boss,

Não é bem por ai não. Roraima mais parece goias. O problema é que os venezuelanos não são malucos de invadir, eles sabem da resposta.

O monte roraima é bem pro oeste.

Se Roraima for parecido com aqui, Goiás, então é sabido que eles vão morrer de insolação e que os paiois de seus tanques vão detonar espontaneamente devido ao calor supremo.

Então eu sempre tive uma visão errada de Roraima, pois pra mim a parte formada por campos era somente o nordeste do Estado, sendo o resto a Amazônia...

Sendo que nem Goiás, muda completamente o cenário.

Boss escreveu:Então eu sempre tive uma visão errada de Roraima, pois pra mim a parte formada por campos era somente o nordeste do Estado, sendo o resto a Amazônia...

Sendo que nem Goiás, muda completamente o cenário.

Você está certo nisso, os campos ficam no nordeste do estado, o problema é que eles começam na capital do estado e se estendem até a fronteira com a Venezuela. praticamente um avenidão. Praquela região, um esquadrão de Urutus 3 com 90mm e outro pra transporte já resolve o problema.

No wikipedia, está escrito que a área de campos em roraima é de aproximadamente 44.000 km2. Ou seja, do tamanho do estado do Rio de Janeiro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_do_Rio_de_Janeiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roraima#Ve ... .A7.C3.A3o

Obs: estou procurando fontes melhores.

Hm, o mapa esclareceu bem, obrigado

Realmente, eles começam bem antes do noroeste (a zona de transição), o que dá o aspecto de "avenida" mesmo. Manter veículos nessa região é estratégico, mesmo que a Venezuela nos atacar seja algo improvável, no momento.

Boss escreveu:Hm, o mapa esclareceu bem, obrigado

Realmente, eles começam bem antes do noroeste (a zona de transição), o que dá o aspecto de "avenida" mesmo. Manter veículos nessa região é estratégico, mesmo que a Venezuela nos atacar seja algo improvável, no momento.

Nesta região um Regimento de VBTP-MR Guarani (versão de reconhecimento com canhão de 90 mm) e unidades de infantaria com armas anti-carro modernas complementados por um Esquadrão com Helis de ataque e artilharia auto-propulsada em termos de componente terrestre representariam uma notável resposta a qualquer intenção hostil.

Sds

Lord Nauta

Mas já existe estudo para locação de uma Brigada de Infantaria Blindada - BIB nessa região, feita pela EsCEME, em 2009 ou 2010.

Brigada??? tem certeza? não seria um batalhão?

É. BIB não é BATALHÃO?

Túlio escreveu:É. BIB não é BATALHÃO?

Acho que sim Tulio!

Bda Inf Bld = Brigada de Infantaria Blindada;

BIB = Batalhão de Infantaria Blindada.

Bacchi