Bolívia ameaça cortar gás do Brasil e reacende tensão!
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A hora do EVO tá chegando. dependendo da decisão(ões) que ele tomar em 1/5 ele sela o destino dele no comando da Bolívia. Parece que criaram culhôes lá no Itamaraty.
sds
Walter
EDITADO!!!!!!
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Walter
EDITADO!!!!!!
Editado pela última vez por WalterGaudério em Ter Abr 24, 2007 9:36 am, em um total de 1 vez.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Dieneces
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Deve ter dado um curto nos circuitos do SMB-10 , ou teria alguma coisa a ver com o reator . Essa coisa de sair dos diesel-elétricos direto pra fusão nuclear não é como aprender a andar de bicicleta. Ciclone , meu conterrâneo , tá precisando dum extintor aí?morcego escreveu:cicloneprojekt escreveu:A hora do EVO tá chegando. dependendo da decisão(ões) que ele tomar em 1/5 ele sela o destino dele no comando da Venezuela. Parece que criaram culhôes lá no Itamaraty.
sds
Walter
O EVO COMANDA A VENEZUELA?
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Manda a passagem de Aviao pelo correio que estou ai em 3horas
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Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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23 de abril de 2007 - 17:14
Historiador vê Brasil e Bolívia caminhando para ´divórcio´
Segundo Francisco Carlos Teixeira da Silva, processo deverá se concretizar entre 3 e 5 anos, quando países diminuírem dependência mútua entre um e outro
BRASÍLIA - O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que Brasil e Bolívia estão num processo de "divórcio", que pode se concretizar nos próximos três a cinco anos, quando os dois países conseguirem reduzir a dependência mútua que os une atualmente.
"Ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros", disse Teixeira da Silva, que em fevereiro passou cinco semanas viajando pelo país, estudando os movimentos sociais.
A Bolívia, diz ele, está se aproximando mais da China, enquanto o Brasil está buscando alternativas ao gás que importa da Bolívia.
Ele também acha que o Brasil vem sendo usado por Morales para unificar sua fragmentada base de apoio. "Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que (o presidente venezuelano Hugo) Chávez faz com os Estados Unidos", disse Teixeira da Silva.
Confira abaixo a entrevista de Francisco Carlos Teixeira da Silva à BBC Brasil. BBC Brasil - Como o senhor vê esta mudança de postura do governo brasileiro em relação à Bolívia, dizendo que não vai aceitar as condições do governo boliviano na nacionalização das refinarias?
Francisco Carlos Teixeira da Silva - O governo brasileiro estabeleceu a linha vermelha nas relações com a Bolívia. E está dizendo muito claramente que o Brasil não aceita ser transformado em um elemento de unificação do movimento social boliviano. O Brasil entendeu isso desta vez.
Toda vez que Evo vê que está perdendo espaço internamente, especialmente com questões como a constituinte, política econômica, ele acaba puxando para a questão externa. E como não pega mais a crítica aos Estados Unidos, porque os interesses americanos na Bolívia são muito reduzidos, então bater no Brasil unifica os movimentos sociais com Evo.
Não é um abandono da política de integração sul-americana, mas o governo está dizendo que o Brasil não vai ser um saco de pancadas para unificar o movimento social boliviano.
BBC Brasil - O Brasil então é utilizado como o inimigo imperialista pelo presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Ele é utilizado várias vezes neste sentido. Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que Chávez faz com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o Brasil é visto assim pela população?
Teixeira da Silva - Não, não é. Fora algumas manifestações em La Paz, muito esporádicas, existe simpatia. Mas se a gente não der um basta nisso agora, pode ser que daqui a dois ou três anos tenhamos os mesmos problemas dos americanos (com a Venezuela).
Ou seja, isso não é natural, não vem do povo boliviano, não vem nem mesmo dos movimentos sociais bolivianos. Está sendo um instrumental do governo Evo Morales.
BBC Brasil - O senhor passou cinco semanas na Bolívia em fevereiro para fazer um documentário. Desde então a situação está mais acirrada?
Teixeira da Silva - Está, sem dúvida. Eu tenho ido cerca de quatro vezes por ano à Bolívia nos últimos cinco anos e nunca tinha visto uma polarização tão grande.
Particularmente fiquei muito preocupado com a situação em Santa Cruz de la Sierra. O movimento autonomista é muito forte. E a recusa das autoridades de La Paz em conceder um mínimo de autonomia às províncias, especialmente a Santa Cruz, prenuncia uma crise de grandes proporções.
BBC Brasil - E que poderia levar à queda do presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Eu não sei, eu acho que no limite pode levar até a uma guerra civil. Porque a proposta de autonomia que Santa Cruz e outras províncias querem está inclusive aquém do sistema federativo do Brasil. Se fosse aplicada à Bolívia a Constituição do Brasil de 1988, os bolivianos ficariam felicíssimos. Mas quando o governo de La Paz recusa isso, aí sim acirra as possibilidades separatistas.
BBC Brasil - E se o Brasil assumir uma posição mais dura, ele pode piorar a situação do governo boliviano?
Teixeira da Silva - Pode. Porque após as ameaças feitas pelo presidente Lula - e foram ameaças - os comentários em geral no Itamaraty e no Planalto são de que nunca em outra situação Lula foi tão ríspido com uma autoridade de outro país estrangeiro.
Ele ameaçou cortar investimentos, ir aos tribunais internacionais, desaconselhar investimentos de outros países na Bolívia e exigir o visto de permanência dos bolivianos no Brasil.
Isso realmente teria um impacto grande na Bolívia. A Bolívia, por sua vez, está trabalhando muito rapidamente para tornar a presença da economia brasileira menos importante. Está fazendo acordos com a China, que está interessada na construção de um terminal no porto de Piúra, no Peru, para levar gás boliviano.
Neste sentido, a Bolívia teria um novo parceiro. Então ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros e minimizar a importância do Brasil e o Brasil também - por exemplo com acordos com a Argélia para compra de gás liquefeito, o programa de etanol e a descoberta deste imenso lençol de gás na bacia de Campos. Ambos estão tentando realizar em um prazo de três ou, no máximo, cinco anos, um divórcio neste sentido.
BBC Brasil - Então este discurso de integração na prática não está se realizando?
Teixeira da Silva - Uma integração energética, neste momento eu não vejo a menor condição. Está caminhando para uma separação. Acho que pela primeira vez, desde a política de boa vizinhança entre Brasil e Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, o Brasil tem na mesa uma oferta de aliança estratégica com os Estados Unidos.
E esta aliança estratégica equivale, em termos de recursos econômicos e de prestígio, ao Mercosul. Pela primeira vez, o Brasil tem uma opção de escolha entre o Mercosul ou uma aliança estratégica com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o senhor vê o Brasil caminhando para escolher a aliança com os Estados Unidos?
Teixeira da Silva - Não, não vejo. Porque o Itamaraty, especialmente o secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães, insiste na idéia de que o Brasil só será um global player se futuramente tiver a liderança do seu entorno político.
Então o Mercosul é ainda uma pauta importantíssima para o governo brasileiro. Mas se nós caminharmos para uma crise com a Bolívia e, conseqüentemente, com a Venezuela, e se continuar esta aliança estratégica entre Kirchner e Chávez, é possível que o Brasil tenha uma alternativa bastante razoável.
BBC Brasil - E o Brasil então abriria mão de tentar apagar todas as fogueiras e de ficar bem com todo mundo na região?
Teixeira da Silva - E isso terminaria por transformar o Mercosul possivelmente numa zona de livre comércio muito frouxa, sem grandes instituições, e faria com que o processo de construção institucional do Mercosul cessasse e nós procurássemos acordos mais importantes, por exemplo, com os Estados Unidos e depois com a União Européia, com a Rússia e com o Japão.
BBC Brasil - Nesta Cúpula Energética Sul-americana, na Venezuela, o Brasil conseguiu evitar maiores danos, mas não houve um avanço no processo de integração, houve?
Teixeira da Silva - Não houve nenhum avanço neste sentido. O Brasil não aceitou a Opep do gás, o Brasil não aceitou o Banco do Sul, o Brasil não aceitou a política de manutenção de matriz fóssil, insistiu na matriz alternativa. Não houve nada que fosse um passo à frente
Historiador vê Brasil e Bolívia caminhando para ´divórcio´
Segundo Francisco Carlos Teixeira da Silva, processo deverá se concretizar entre 3 e 5 anos, quando países diminuírem dependência mútua entre um e outro
BRASÍLIA - O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que Brasil e Bolívia estão num processo de "divórcio", que pode se concretizar nos próximos três a cinco anos, quando os dois países conseguirem reduzir a dependência mútua que os une atualmente.
"Ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros", disse Teixeira da Silva, que em fevereiro passou cinco semanas viajando pelo país, estudando os movimentos sociais.
A Bolívia, diz ele, está se aproximando mais da China, enquanto o Brasil está buscando alternativas ao gás que importa da Bolívia.
Ele também acha que o Brasil vem sendo usado por Morales para unificar sua fragmentada base de apoio. "Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que (o presidente venezuelano Hugo) Chávez faz com os Estados Unidos", disse Teixeira da Silva.
Confira abaixo a entrevista de Francisco Carlos Teixeira da Silva à BBC Brasil. BBC Brasil - Como o senhor vê esta mudança de postura do governo brasileiro em relação à Bolívia, dizendo que não vai aceitar as condições do governo boliviano na nacionalização das refinarias?
Francisco Carlos Teixeira da Silva - O governo brasileiro estabeleceu a linha vermelha nas relações com a Bolívia. E está dizendo muito claramente que o Brasil não aceita ser transformado em um elemento de unificação do movimento social boliviano. O Brasil entendeu isso desta vez.
Toda vez que Evo vê que está perdendo espaço internamente, especialmente com questões como a constituinte, política econômica, ele acaba puxando para a questão externa. E como não pega mais a crítica aos Estados Unidos, porque os interesses americanos na Bolívia são muito reduzidos, então bater no Brasil unifica os movimentos sociais com Evo.
Não é um abandono da política de integração sul-americana, mas o governo está dizendo que o Brasil não vai ser um saco de pancadas para unificar o movimento social boliviano.
BBC Brasil - O Brasil então é utilizado como o inimigo imperialista pelo presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Ele é utilizado várias vezes neste sentido. Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que Chávez faz com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o Brasil é visto assim pela população?
Teixeira da Silva - Não, não é. Fora algumas manifestações em La Paz, muito esporádicas, existe simpatia. Mas se a gente não der um basta nisso agora, pode ser que daqui a dois ou três anos tenhamos os mesmos problemas dos americanos (com a Venezuela).
Ou seja, isso não é natural, não vem do povo boliviano, não vem nem mesmo dos movimentos sociais bolivianos. Está sendo um instrumental do governo Evo Morales.
BBC Brasil - O senhor passou cinco semanas na Bolívia em fevereiro para fazer um documentário. Desde então a situação está mais acirrada?
Teixeira da Silva - Está, sem dúvida. Eu tenho ido cerca de quatro vezes por ano à Bolívia nos últimos cinco anos e nunca tinha visto uma polarização tão grande.
Particularmente fiquei muito preocupado com a situação em Santa Cruz de la Sierra. O movimento autonomista é muito forte. E a recusa das autoridades de La Paz em conceder um mínimo de autonomia às províncias, especialmente a Santa Cruz, prenuncia uma crise de grandes proporções.
BBC Brasil - E que poderia levar à queda do presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Eu não sei, eu acho que no limite pode levar até a uma guerra civil. Porque a proposta de autonomia que Santa Cruz e outras províncias querem está inclusive aquém do sistema federativo do Brasil. Se fosse aplicada à Bolívia a Constituição do Brasil de 1988, os bolivianos ficariam felicíssimos. Mas quando o governo de La Paz recusa isso, aí sim acirra as possibilidades separatistas.
BBC Brasil - E se o Brasil assumir uma posição mais dura, ele pode piorar a situação do governo boliviano?
Teixeira da Silva - Pode. Porque após as ameaças feitas pelo presidente Lula - e foram ameaças - os comentários em geral no Itamaraty e no Planalto são de que nunca em outra situação Lula foi tão ríspido com uma autoridade de outro país estrangeiro.
Ele ameaçou cortar investimentos, ir aos tribunais internacionais, desaconselhar investimentos de outros países na Bolívia e exigir o visto de permanência dos bolivianos no Brasil.
Isso realmente teria um impacto grande na Bolívia. A Bolívia, por sua vez, está trabalhando muito rapidamente para tornar a presença da economia brasileira menos importante. Está fazendo acordos com a China, que está interessada na construção de um terminal no porto de Piúra, no Peru, para levar gás boliviano.
Neste sentido, a Bolívia teria um novo parceiro. Então ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros e minimizar a importância do Brasil e o Brasil também - por exemplo com acordos com a Argélia para compra de gás liquefeito, o programa de etanol e a descoberta deste imenso lençol de gás na bacia de Campos. Ambos estão tentando realizar em um prazo de três ou, no máximo, cinco anos, um divórcio neste sentido.
BBC Brasil - Então este discurso de integração na prática não está se realizando?
Teixeira da Silva - Uma integração energética, neste momento eu não vejo a menor condição. Está caminhando para uma separação. Acho que pela primeira vez, desde a política de boa vizinhança entre Brasil e Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, o Brasil tem na mesa uma oferta de aliança estratégica com os Estados Unidos.
E esta aliança estratégica equivale, em termos de recursos econômicos e de prestígio, ao Mercosul. Pela primeira vez, o Brasil tem uma opção de escolha entre o Mercosul ou uma aliança estratégica com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o senhor vê o Brasil caminhando para escolher a aliança com os Estados Unidos?
Teixeira da Silva - Não, não vejo. Porque o Itamaraty, especialmente o secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães, insiste na idéia de que o Brasil só será um global player se futuramente tiver a liderança do seu entorno político.
Então o Mercosul é ainda uma pauta importantíssima para o governo brasileiro. Mas se nós caminharmos para uma crise com a Bolívia e, conseqüentemente, com a Venezuela, e se continuar esta aliança estratégica entre Kirchner e Chávez, é possível que o Brasil tenha uma alternativa bastante razoável.
BBC Brasil - E o Brasil então abriria mão de tentar apagar todas as fogueiras e de ficar bem com todo mundo na região?
Teixeira da Silva - E isso terminaria por transformar o Mercosul possivelmente numa zona de livre comércio muito frouxa, sem grandes instituições, e faria com que o processo de construção institucional do Mercosul cessasse e nós procurássemos acordos mais importantes, por exemplo, com os Estados Unidos e depois com a União Européia, com a Rússia e com o Japão.
BBC Brasil - Nesta Cúpula Energética Sul-americana, na Venezuela, o Brasil conseguiu evitar maiores danos, mas não houve um avanço no processo de integração, houve?
Teixeira da Silva - Não houve nenhum avanço neste sentido. O Brasil não aceitou a Opep do gás, o Brasil não aceitou o Banco do Sul, o Brasil não aceitou a política de manutenção de matriz fóssil, insistiu na matriz alternativa. Não houve nada que fosse um passo à frente
Editado pela última vez por Wolfgang em Seg Abr 23, 2007 7:39 pm, em um total de 1 vez.
Eu vim aqui para postar exatamente essa notícia que o Wolf acabou de colcar aí em cima. Para não perder a viagem, aí vai o complemento:
Analistas vêem endurecimento tático do Brasil com Bolívia
Denize Bacoccina
De Brasília
Para analista, posição sobre Morales dividiu governo brasileiro
Analistas vêem um endurecimento tático na relação do Brasil com a Bolívia, fruto da percepção, segundo eles, de que a política "generosa" do governo brasileiro não era mútua em relação ao governo boliviano.
"O Brasil não pode ficar refém dos seus vizinhos", diz o historiador Flavio Sombra Saraiva, professor da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Instituto de Relações Internacionais (Ibri), que considera que houve "uma elevação no tom" do governo em relação ao país vizinho.
Mas ele não vê essa atitude como um afastamento definitivo da Bolívia.
"A mudança é tática, não estratégica", avalia.
Leia também: Historiador vê Brasil e Bolívia caminhando para 'divórcio'
O sinal mais claro desse endurecimento é a conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente boliviano Evo Morales, na reunião da Cúpula Energética Sul-americana, na Venezuela, na semana passada.
Lula, segundo relato do chanceler Celso Amorim, "foi firme" e disse a Morales que investimentos futuros dependem do cumprimento dos contratos atuais do país com a Petrobras.
Queda-de-braço
O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que vinha defendendo uma postura mais compreensiva do governo brasileiro em relação às dificuldades enfrentadas internamente por Morales, também mudou o discurso, na avaliação do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O Brasil não pode ficar refém dos seus vizinhos
Flavio Sombra Saraiva, historiador
Ele disse que havia uma queda-de-braço entre Garcia e o grupo que já defendia uma posição mais dura na relação com a Bolívia há mais tempo, que inclui o Itamaraty e a própria Petrobras.
A Petrobras, diz ele, sempre tentou imprimir uma postura empresarial - e não política - na negociação do preço do gás e das refinarias.
Mas a negociação do reajuste do gás importado pela Petrobras foi feita com a intermediação do Planalto, e não apenas com grupos técnicos, durante a visita de Morales a Brasília, em fevereiro.
No ano passado, quando o governo boliviano anunciou o confisco de refinarias da Petrobras, o presidente Lula disse que a Bolívia é "um país muito pobre e precisa da ajuda do Brasil", depois de negociar a suspensão da medida.
Na Cúpula Energética, na Venezuela, no início da semana, Garcia disse que o Brasil se negava "a comer o prato feito" do Banco do Sul, projeto impulsionado pelo Equador e pela Venezuela, e que nunca encontrou muito entusiasmo no governo brasileiro.
Para Teixeira da Silva, a declaração sintetiza a nova postura brasileira nos assuntos regionais.
Teixeira da Silva diz que Garcia sofreu uma derrota, mas encampou a tese vencedora e foi seu porta-voz na reunião da Venezuela.
"Ele perdeu, mas perdeu com elegância. Foi uma 'queda para o alto'", afirmou.
A duração do maior distanciamento entre Brasil e Bolívia, na avaliação dele, vai depender da atitude de Morales.
"Se Morales assumir uma postura mais razoável, não permitir que o Brasil seja utilizado cada vez que tiver uma crise interna no país, isso pode ser contornável. Senão, a crise se aprofunda", afirma.
Saraiva não vê uma divisão entre os formuladores de política externa brasileira, mas um discurso único, que mudou nos últimos meses em direção a uma postura menos tolerante.
A mudança, na avaliação dele, está relacionada à aproximação do Brasil com os Estados Unidos, que deu uma nova dimensão à relação com os vizinhos.
"Não é se afastar dos vizinhos, mas dar a eles sua devida proporção", diz ele.
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Esse historiador disse o que eu penso , só que eu acho que ele tá atrasado uns dois meses . Vou pensar um pouco e depois concluo se é melhor ser sócio dos EEUU OU da Bolívia.Wolfgang escreveu:23 de abril de 2007 - 17:14
Historiador vê Brasil e Bolívia caminhando para ´divórcio´
Segundo Francisco Carlos Teixeira da Silva, processo deverá se concretizar entre 3 e 5 anos, quando países diminuírem dependência mútua entre um e outro
BRASÍLIA - O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que Brasil e Bolívia estão num processo de "divórcio", que pode se concretizar nos próximos três a cinco anos, quando os dois países conseguirem reduzir a dependência mútua que os une atualmente.
"Ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros", disse Teixeira da Silva, que em fevereiro passou cinco semanas viajando pelo país, estudando os movimentos sociais.
A Bolívia, diz ele, está se aproximando mais da China, enquanto o Brasil está buscando alternativas ao gás que importa da Bolívia.
Ele também acha que o Brasil vem sendo usado por Morales para unificar sua fragmentada base de apoio. "Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que (o presidente venezuelano Hugo) Chávez faz com os Estados Unidos", disse Teixeira da Silva.
Confira abaixo a entrevista de Francisco Carlos Teixeira da Silva à BBC Brasil. BBC Brasil - Como o senhor vê esta mudança de postura do governo brasileiro em relação à Bolívia, dizendo que não vai aceitar as condições do governo boliviano na nacionalização das refinarias?
Francisco Carlos Teixeira da Silva - O governo brasileiro estabeleceu a linha vermelha nas relações com a Bolívia. E está dizendo muito claramente que o Brasil não aceita ser transformado em um elemento de unificação do movimento social boliviano. O Brasil entendeu isso desta vez.
Toda vez que Evo vê que está perdendo espaço internamente, especialmente com questões como a constituinte, política econômica, ele acaba puxando para a questão externa. E como não pega mais a crítica aos Estados Unidos, porque os interesses americanos na Bolívia são muito reduzidos, então bater no Brasil unifica os movimentos sociais com Evo.
Não é um abandono da política de integração sul-americana, mas o governo está dizendo que o Brasil não vai ser um saco de pancadas para unificar o movimento social boliviano.
BBC Brasil - O Brasil então é utilizado como o inimigo imperialista pelo presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Ele é utilizado várias vezes neste sentido. Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que Chávez faz com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o Brasil é visto assim pela população?
Teixeira da Silva - Não, não é. Fora algumas manifestações em La Paz, muito esporádicas, existe simpatia. Mas se a gente não der um basta nisso agora, pode ser que daqui a dois ou três anos tenhamos os mesmos problemas dos americanos (com a Venezuela).
Ou seja, isso não é natural, não vem do povo boliviano, não vem nem mesmo dos movimentos sociais bolivianos. Está sendo um instrumental do governo Evo Morales.
BBC Brasil - O senhor passou cinco semanas na Bolívia em fevereiro para fazer um documentário. Desde então a situação está mais acirrada?
Teixeira da Silva - Está, sem dúvida. Eu tenho ido cerca de quatro vezes por ano à Bolívia nos últimos cinco anos e nunca tinha visto uma polarização tão grande.
Particularmente fiquei muito preocupado com a situação em Santa Cruz de la Sierra. O movimento autonomista é muito forte. E a recusa das autoridades de La Paz em conceder um mínimo de autonomia às províncias, especialmente a Santa Cruz, prenuncia uma crise de grandes proporções.
BBC Brasil - E que poderia levar à queda do presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Eu não sei, eu acho que no limite pode levar até a uma guerra civil. Porque a proposta de autonomia que Santa Cruz e outras províncias querem está inclusive aquém do sistema federativo do Brasil. Se fosse aplicada à Bolívia a Constituição do Brasil de 1988, os bolivianos ficariam felicíssimos. Mas quando o governo de La Paz recusa isso, aí sim acirra as possibilidades separatistas.
BBC Brasil - E se o Brasil assumir uma posição mais dura, ele pode piorar a situação do governo boliviano?
Teixeira da Silva - Pode. Porque após as ameaças feitas pelo presidente Lula - e foram ameaças - os comentários em geral no Itamaraty e no Planalto são de que nunca em outra situação Lula foi tão ríspido com uma autoridade de outro país estrangeiro.
Ele ameaçou cortar investimentos, ir aos tribunais internacionais, desaconselhar investimentos de outros países na Bolívia e exigir o visto de permanência dos bolivianos no Brasil.
Isso realmente teria um impacto grande na Bolívia. A Bolívia, por sua vez, está trabalhando muito rapidamente para tornar a presença da economia brasileira menos importante. Está fazendo acordos com a China, que está interessada na construção de um terminal no porto de Piúra, no Peru, para levar gás boliviano.
Neste sentido, a Bolívia teria um novo parceiro. Então ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros e minimizar a importância do Brasil e o Brasil também - por exemplo com acordos com a Argélia para compra de gás liquefeito, o programa de etanol e a descoberta deste imenso lençol de gás na bacia de Campos. Ambos estão tentando realizar em um prazo de três ou, no máximo, cinco anos, um divórcio neste sentido.
BBC Brasil - Então este discurso de integração na prática não está se realizando?
Teixeira da Silva - Uma integração energética, neste momento eu não vejo a menor condição. Está caminhando para uma separação. Acho que pela primeira vez, desde a política de boa vizinhança entre Brasil e Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, o Brasil tem na mesa uma oferta de aliança estratégica com os Estados Unidos.
E esta aliança estratégica equivale, em termos de recursos econômicos e de prestígio, ao Mercosul. Pela primeira vez, o Brasil tem uma opção de escolha entre o Mercosul ou uma aliança estratégica com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o senhor vê o Brasil caminhando para escolher a aliança com os Estados Unidos?
Teixeira da Silva - Não, não vejo. Porque o Itamaraty, especialmente o secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães, insiste na idéia de que o Brasil só será um global player se futuramente tiver a liderança do seu entorno político.
Então o Mercosul é ainda uma pauta importantíssima para o governo brasileiro. Mas se nós caminharmos para uma crise com a Bolívia e, conseqüentemente, com a Venezuela, e se continuar esta aliança estratégica entre Kirchner e Chávez, é possível que o Brasil tenha uma alternativa bastante razoável.
BBC Brasil - E o Brasil então abriria mão de tentar apagar todas as fogueiras e de ficar bem com todo mundo na região?
Teixeira da Silva - E isso terminaria por transformar o Mercosul possivelmente numa zona de livre comércio muito frouxa, sem grandes instituições, e faria com que o processo de construção institucional do Mercosul cessasse e nós procurássemos acordos mais importantes, por exemplo, com os Estados Unidos e depois com a União Européia, com a Rússia e com o Japão.
BBC Brasil - Nesta Cúpula Energética Sul-americana, na Venezuela, o Brasil conseguiu evitar maiores danos, mas não houve um avanço no processo de integração, houve?
Teixeira da Silva - Não houve nenhum avanço neste sentido. O Brasil não aceitou a Opep do gás, o Brasil não aceitou o Banco do Sul, o Brasil não aceitou a política de manutenção de matriz fóssil, insistiu na matriz alternativa. Não houve nada que fosse um passo à frente
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Dieneces escreveu:Esse historiador disse o que eu penso , só que eu acho que ele tá atrasado uns dois meses . Vou pensar um pouco e depois concluo se é melhor ser sócio dos EEUU OU da Bolívia.Wolfgang escreveu:23 de abril de 2007 - 17:14
Historiador vê Brasil e Bolívia caminhando para ´divórcio´
Segundo Francisco Carlos Teixeira da Silva, processo deverá se concretizar entre 3 e 5 anos, quando países diminuírem dependência mútua entre um e outro
BRASÍLIA - O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que Brasil e Bolívia estão num processo de "divórcio", que pode se concretizar nos próximos três a cinco anos, quando os dois países conseguirem reduzir a dependência mútua que os une atualmente.
"Ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros", disse Teixeira da Silva, que em fevereiro passou cinco semanas viajando pelo país, estudando os movimentos sociais.
A Bolívia, diz ele, está se aproximando mais da China, enquanto o Brasil está buscando alternativas ao gás que importa da Bolívia.
Ele também acha que o Brasil vem sendo usado por Morales para unificar sua fragmentada base de apoio. "Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que (o presidente venezuelano Hugo) Chávez faz com os Estados Unidos", disse Teixeira da Silva.
Confira abaixo a entrevista de Francisco Carlos Teixeira da Silva à BBC Brasil. BBC Brasil - Como o senhor vê esta mudança de postura do governo brasileiro em relação à Bolívia, dizendo que não vai aceitar as condições do governo boliviano na nacionalização das refinarias?
Francisco Carlos Teixeira da Silva - O governo brasileiro estabeleceu a linha vermelha nas relações com a Bolívia. E está dizendo muito claramente que o Brasil não aceita ser transformado em um elemento de unificação do movimento social boliviano. O Brasil entendeu isso desta vez.
Toda vez que Evo vê que está perdendo espaço internamente, especialmente com questões como a constituinte, política econômica, ele acaba puxando para a questão externa. E como não pega mais a crítica aos Estados Unidos, porque os interesses americanos na Bolívia são muito reduzidos, então bater no Brasil unifica os movimentos sociais com Evo.
Não é um abandono da política de integração sul-americana, mas o governo está dizendo que o Brasil não vai ser um saco de pancadas para unificar o movimento social boliviano.
BBC Brasil - O Brasil então é utilizado como o inimigo imperialista pelo presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Ele é utilizado várias vezes neste sentido. Evo Morales tenta fazer com o Brasil o que Chávez faz com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o Brasil é visto assim pela população?
Teixeira da Silva - Não, não é. Fora algumas manifestações em La Paz, muito esporádicas, existe simpatia. Mas se a gente não der um basta nisso agora, pode ser que daqui a dois ou três anos tenhamos os mesmos problemas dos americanos (com a Venezuela).
Ou seja, isso não é natural, não vem do povo boliviano, não vem nem mesmo dos movimentos sociais bolivianos. Está sendo um instrumental do governo Evo Morales.
BBC Brasil - O senhor passou cinco semanas na Bolívia em fevereiro para fazer um documentário. Desde então a situação está mais acirrada?
Teixeira da Silva - Está, sem dúvida. Eu tenho ido cerca de quatro vezes por ano à Bolívia nos últimos cinco anos e nunca tinha visto uma polarização tão grande.
Particularmente fiquei muito preocupado com a situação em Santa Cruz de la Sierra. O movimento autonomista é muito forte. E a recusa das autoridades de La Paz em conceder um mínimo de autonomia às províncias, especialmente a Santa Cruz, prenuncia uma crise de grandes proporções.
BBC Brasil - E que poderia levar à queda do presidente Evo Morales?
Teixeira da Silva - Eu não sei, eu acho que no limite pode levar até a uma guerra civil. Porque a proposta de autonomia que Santa Cruz e outras províncias querem está inclusive aquém do sistema federativo do Brasil. Se fosse aplicada à Bolívia a Constituição do Brasil de 1988, os bolivianos ficariam felicíssimos. Mas quando o governo de La Paz recusa isso, aí sim acirra as possibilidades separatistas.
BBC Brasil - E se o Brasil assumir uma posição mais dura, ele pode piorar a situação do governo boliviano?
Teixeira da Silva - Pode. Porque após as ameaças feitas pelo presidente Lula - e foram ameaças - os comentários em geral no Itamaraty e no Planalto são de que nunca em outra situação Lula foi tão ríspido com uma autoridade de outro país estrangeiro.
Ele ameaçou cortar investimentos, ir aos tribunais internacionais, desaconselhar investimentos de outros países na Bolívia e exigir o visto de permanência dos bolivianos no Brasil.
Isso realmente teria um impacto grande na Bolívia. A Bolívia, por sua vez, está trabalhando muito rapidamente para tornar a presença da economia brasileira menos importante. Está fazendo acordos com a China, que está interessada na construção de um terminal no porto de Piúra, no Peru, para levar gás boliviano.
Neste sentido, a Bolívia teria um novo parceiro. Então ambos estão numa corrida: a Bolívia para buscar novos parceiros e minimizar a importância do Brasil e o Brasil também - por exemplo com acordos com a Argélia para compra de gás liquefeito, o programa de etanol e a descoberta deste imenso lençol de gás na bacia de Campos. Ambos estão tentando realizar em um prazo de três ou, no máximo, cinco anos, um divórcio neste sentido.
BBC Brasil - Então este discurso de integração na prática não está se realizando?
Teixeira da Silva - Uma integração energética, neste momento eu não vejo a menor condição. Está caminhando para uma separação. Acho que pela primeira vez, desde a política de boa vizinhança entre Brasil e Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, o Brasil tem na mesa uma oferta de aliança estratégica com os Estados Unidos.
E esta aliança estratégica equivale, em termos de recursos econômicos e de prestígio, ao Mercosul. Pela primeira vez, o Brasil tem uma opção de escolha entre o Mercosul ou uma aliança estratégica com os Estados Unidos.
BBC Brasil - E o senhor vê o Brasil caminhando para escolher a aliança com os Estados Unidos?
Teixeira da Silva - Não, não vejo. Porque o Itamaraty, especialmente o secretário-geral Samuel Pinheiro Guimarães, insiste na idéia de que o Brasil só será um global player se futuramente tiver a liderança do seu entorno político.
Então o Mercosul é ainda uma pauta importantíssima para o governo brasileiro. Mas se nós caminharmos para uma crise com a Bolívia e, conseqüentemente, com a Venezuela, e se continuar esta aliança estratégica entre Kirchner e Chávez, é possível que o Brasil tenha uma alternativa bastante razoável.
BBC Brasil - E o Brasil então abriria mão de tentar apagar todas as fogueiras e de ficar bem com todo mundo na região?
Teixeira da Silva - E isso terminaria por transformar o Mercosul possivelmente numa zona de livre comércio muito frouxa, sem grandes instituições, e faria com que o processo de construção institucional do Mercosul cessasse e nós procurássemos acordos mais importantes, por exemplo, com os Estados Unidos e depois com a União Européia, com a Rússia e com o Japão.
BBC Brasil - Nesta Cúpula Energética Sul-americana, na Venezuela, o Brasil conseguiu evitar maiores danos, mas não houve um avanço no processo de integração, houve?
Teixeira da Silva - Não houve nenhum avanço neste sentido. O Brasil não aceitou a Opep do gás, o Brasil não aceitou o Banco do Sul, o Brasil não aceitou a política de manutenção de matriz fóssil, insistiu na matriz alternativa. Não houve nada que fosse um passo à frente
da para ser SÓCIO da BOLIVIA, só que não pode ser COVARDE.
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Marino
Wolfgang
Além de saber o que fala, tem conhecimento o bastante para ter sugerido isso no texto. Só não entendi as datas previstas por ele... rsrsrs
Saudações,
Orestes
Só como curiosidade, o Prof. Francisco Carlos é instrutor da Escola de Guerra Naval.
Wolfgang
Então ele sabe o que está falando. Com propriedade.
Além de saber o que fala, tem conhecimento o bastante para ter sugerido isso no texto. Só não entendi as datas previstas por ele... rsrsrs
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orestespf escreveu:MarinoSó como curiosidade, o Prof. Francisco Carlos é instrutor da Escola de Guerra Naval.
WolfgangEntão ele sabe o que está falando. Com propriedade.
Além de saber o que fala, tem conhecimento o bastante para ter sugerido isso no texto. Só não entendi as datas previstas por ele... rsrsrs
Saudações,
Orestes
Eu também não, caro Orestes.
Acho que ele está sendo excessivamente otimista postergando tanto o que já podemos ver no horizonte.
Um abraço
Marino