Enviado: Qui Jan 11, 2007 10:32 am
7.1.2) Insultos de qualquer natureza a qualquer personalidade política ou pública.
7.1.2) Insultos de qualquer natureza a qualquer personalidade política ou pública.
U.S. forces raid Iranian consulate in Iraq - Tehran
11 Jan 2007 12:46:06 GMT
Source: Reuters
By Shamal Aqrawi
ARBIL, Iraq, Jan 11 (Reuters) - U.S. forces stormed an Iranian consular office in the northern Iraqi Kurdish city of Arbil early on Thursday and arrested five people, including diplomats and staff, Iranian officials said.
The U.S. military made no direct mention of Iranians but in answer to a query issued a statement saying six "individuals" were arrested during "routine" operations in the area.
As the overnight raid was in progress, President George W. Bush was vowing in a keynote address on American television to disrupt what he called the "flow of support" from Iran and Syria for insurgent attacks on U.S. forces in Iraq.
Iranian Foreign Ministry spokesman Mohammad Ali Hosseini condemned the raid -- the second such operation in the past month as tensions between Washington and Tehran have mounted -- and said it was a violation of international law.
"The activity of all those people at our office in Arbil was legal and was in cooperation with and had the approval of the Iraqi side," Hosseini told Iran's state-owned Arabic language satellite channel Al-Alam.
"There is no justification for this behaviour of the Americans, particularly because Iraqi officials were not informed about this move."
In a statement, the U.S. military said it had detained six people around Arbil on suspicion of being "closely tied to activities targeting Iraqi and coalition forces".
"This operation was part of an ongoing effort by coalition forces targeting individuals involved in activities aimed at the killing of Iraqi citizens and Coalition forces," it said, adding the suspects surrendered without incident.
U.S. Secretary of State Condoleezza Rice, while not commenting on the operation in Arbil, told Fox News:
"The president made very clear last night that we know that Iran is engaged in activities that are endangering our troops, activities that are destabilising the young Iraqi government and that we're going to pursue those who may be involved in those activities."
TEHRAN DENIES MEDDLING
Witnesses in Arbil, the capital of the autonomous northern region of Kurdistan bordering Iran, said Kurdish security forces sealed off the area after the Americans left. The Kurdish regional government made no immediate comment.
The official Iranian IRNA news agency said documents and computers were seized after the 5 a.m. (0200 GMT) raid and Iranian state television said the arrested included "diplomats and staff".
U.S. officials have repeatedly accused non-Arab, Shi'ite Iran of interfering in Iraq, where the long-oppressed Shi'ite majority is now in power. Tehran denies U.S. charges of supplying Shi'ite militias with weapons.
In December, U.S. forces in Baghdad arrested a number of Iranians they said were suspected of planning attacks on Iraqi security forces, including diplomats who were later turned over to Iraqi authorities.
A British official told the BBC this month that the Iranians arrested in Baghdad were senior intelligence officers on a covert mission to influence the Iraqi government.
Iraqi government spokesman Ali al-Dabbagh, whose boss Prime Minister Nuri al-Maliki travelled last year to Tehran as part of a series of high-level contacts that have sealed a warming of relations between former enemies Iraq and Iran, said Baghdad had demanded an explanation from Iran and Washington on the matter. (Additional reporting by Edmund Blair)
Carta de Michael Moore ao povo dos EUA
No último dia 27 de novembro, o cineasta Michael Moore publicou, em sua página na internet <http://www.michaelm oore.com/>, uma carta dirigida ao Congresso e ao povo dos Estados Unidos. Nela, ele defende, entre outras coisas, que "a única coisa a fazer é cair fora do Iraque". Além de exigir a retirada total e imediada das tropas americanas de ocupação do Iraque, Moore também defende que o país árabe seja indenizado pela ocupação. Leia abaixo a íntegra da carta.
"Amigos,
Hoje (27/11) marca o dia em que permanecemos no Iraque mais tempo que aquele que levamos para combater na Segunda Guerra Mundial.
É isso mesmo. Nós fomos competentes para derrotar a Alemanha Nazista, Mussolini e o Império Japonês inteiro em menos tempo que a única
superpotência mundial gastou para tentar tornar segura a estrada que liga o aeroporto de Bagdá ao centro da cidade.
E nós não conseguimos fazer isso. Após 1.437 dias, no mesmo tempo que levamos para irromper pela África do Norte, conquistar as praias da Itália,
conquistar o Pacífico Sul e libertar toda a Europa Ocidental, nós não ;pudemos, após 3 anos e meio, conquistar sequer uma simples estrada e
proteger a nós mesmos de bombas caseiras, feita de latinhas, colocadas em buracos nas rodovias. Sem contar que uma viagem de táxi do aeroporto até
Bagdá, de 25 minutos, custa 35 mil dólares e o motorista não te dá sequer um mísero capacete para sua proteção.
A culpa desse fracasso se deve a nossas tropas? Dificilmente. Não importa o quanto de tropas, de helicópteros ou de democracias nós cuspamos das nossas
armas, nada irá "vencer a guerra no Iraque". Ela é uma guerra perdida. Perdida porque jamais teve o direito de ser vencida, perdida porque começou
por homens que jamais estiveram em uma guerra, homens que se escondem atrás daqueles que foram enviados para lutar e morrer..
Vamos ouvir o que o povo iraquiano está dizendo, de acordo com uma pesquisa recente feita pela Universidade de Martland:
- 71% de todos os iraquianos querem os EUA fora do Iraque.
- 61% de todos os iraquianos apóiam os ataques da resistência contra as
tropas americanas.
Sim, a vasta maioria dos cidadãos iraquianos acham que nossos soldados devem ser mortos e massacrados!
Então, o que diabos nós ainda estamos fazendo lá? Vamos interpretar como se não tivessemos compreeendido a deixa?
Existem diversos modos de libertar um país. Freqüentemente os cidadãos se rebelam e se libertam a si próprios. Foi assim que nós fizemos.
E você também pode fazer isso de modo não violento, usando a desobediência
civil. Foi assim que a Índia fez.
Você pode também fazer com que o mundo inteiro boicote o regime de um país até que ele caia no ostracismo e capitule.
Foi isso que aconteceu com a África do Sul.
Ou, você pode simplesmente esperar que eles cansem e caiam fora, cedo ou tarde, como as legiões do rei fizeram (Algumas só porque estavam com muito
frio). Isso aconteceu no vizinho Canadá.
O único modo que não funciona é invadir um país e dizer a seu povo "Estamos aqui para libertar vocês", enquanto eles não faziam nada para libertar-se.
Onde estavam todos esses homens suicidas enquanto Saddam Hussein oprimia o povo?
Onde estavam os "insurgentes" que plantam bombas nas estradas quando o comboio do maligno Saddam Hussein passeava por elas?
E acho que o velho Saddam era um déspota cruel - mas não tão cruel a ponto de milhares arriscarem seus pescoços contra ele.
"Ah não Mike, eles não podiam fazer isso! Saddam os mataria!" Sério? você ;acha que o rei George não mataria quem se insurgisse contra ele?
Você acha que Patrick Henry e Tom Paine tinham medo? Isso não os impediu de lutar.
Quando dezenas de milhares de pessoas não têm a inclinação de sair às ruas e derramar seu sangue para remover um ditador, isso deve servir como uma boa
pista de que eles não estão desejando participar de alguma libertação
promovida de fora.
Uma nação pode ajudar outro povo a remover um tirano (Foi o que os franceses fizeram por nós em nossa revolução), mas depois disso, você cai fora.
Imediatamente! Os franceses não ficaram e nos disseram como deveriamos constituir nosso governo.
Eles não disseram "não estamos indo embora porque nós queremos os seus recursos naturais".
Eles nos deixaram à nossa própria sorte e nós levamos seis anos para fazer uma eleição depois da partida deles.
E daí tivemos uma sangrenta guerra civil. Isso foi o que aconteceu e a História está cheia desses exemplos. Os franceses não disseram:
"Oh, é melhor ficar na América, de outro modo eles vão se matar uns aos outros discutindo essa história de escravagismo" .
O único caminho que leva uma guerra de libertação ao sucesso é ter por trás dela o apoio de seus próprios cidadãos - e um numeroso grupo de Washingtons,
Jeffersons, Franklins, Gandhis e Mandelas liderando a insurreição. Onde estão esses faróis da liberdade no Iraque?
Essa é uma piada e tem sido uma piada desde o início. Sim, nós eramos a piada, mas com 655.000 iraquianos mortos como resultado da nossa invasão
- segundo a Universidade John Hopkins - eu acho que a piada de mau gosto agora é deles. Pelo menos eles foram libertados, permanentemente.
Por isso não quero ouvir nenhuma outra palavra sobre enviar ainda mais tropas (acorda Estados Unidos, John McCain está maluco!), ou sobre
"realocá-las" , ou esperar mais quatro meses para começar a " vencer o prazo" delas.
Só existe uma única solução e ela é simples: retirada! Agora. Comecem hoje à
noite. Vamos cair fora de lá o mais rápido que pudermos.
Quanto mais pessoas de boa vontade e consciência não quiserem acreditar nisso, quanto mais mortes nós teremos para aceitar a derrota, nada poderemos
fazer para reparar o dano que cometemos. O que aconteceu, aconteceu.
Se você dirigiu bêbado, atropelou e matou uma criança, não haverá nada no mundo que você possa fazer para devolver a vida àquela criança.
Se você invadiu e destruiu um país, lançando o povo a uma guerra civil, não há nada que você possa fazer até que a fumaça dissipe e o sangue derramado
seque. Então, talvez, você possa acordar e ver a atrocidade que cometeu e depois ajudar os sobreviventes a tentar melhorar suas vidas.
A União Soviética caiu fora do Afeganistão em 36 semanas. Saíram assim e tiveram perdas pesadas na retirada.
Eles compreenderam o erro que cometeram e removeram suas tropas. Depois, veio uma guerra civil. Os maus venceram.
Mais tarde, nós derrubamos os maus e tudo viveu melhor depois disso. Veja! No fim, a coisa funciona!
A responsabilidade pelo fim dessa guerra cabe agora aos democratas. O Congresso puxa as cordinhas e a Constituição diz que só o Congresso pode
declarar a guerra. O senhor Reid e a senhora Nancy Pelosi têm agora o poder para colocar um fim a essa loucura. Se fracassarem nisso, a ira dos
eleitores recairá sobre eles. Nós não estamos brincando senhores democratas e se vocês não acreditam em nós, toquem em frente e continuem essa guerra
por outro mês. Nós lutaremos contra vocês ainda mais forte que fizemos contra os republicanos. A página de abertura de meu site na Internet tem uma
foto de Nancy Pelosi e Henry Reid, feitas a partir de fotos de soldados americanos que morreram lutando a Guerra de Bush.
Mas que será a partir de agora a Guerra de Bush contra os Democratas, a menos que alguma outra rápida ação seja tomada.
Essas são nossas exigências:
1 - Tragam as tropas para casa já! Não em seis meses. Agora! Deixem de procurar um meio de vencer. Nós não podemos vencer. Nós perdemos.
Às vezes se perde. Essa é uma dessas vezes. Sejam corajosos e admitam isso.
2 - Peçam desculpas a nossos soldados e façam melhor. Digam a eles que nos desculpem porque eles foram usados para lutar uma guerra que não tinha nada
a ver com a nossa segurança nacional. Nós precisamos assegurar que cuidaremos deles e que eles sofrerão o mínimo possível. Os soldados incapacitados física e psicologicamente receberão os melhores cuidados e uma compensação financeira significante. As famílias dos soldados que morreram merecem as maiores desculpas e precisam ser cuidadas para o resto das suas vidas.
3 - Devemos nos expiar das atrocidades que perpetramos contra o povo do Iraque. Há poucos males piores que fazer a guerra baseados em uma mentira,
invadir outro país porque você quer o que é deles e que está enterrado no solo. Agora muitos mais irão morrer. Seu sangue estará em nossas mãos, não
interessa em quem votamos. Se você paga impostos, contribuiu para os 3 bilhões de dólares por semana que gastamos para levar o Iraque para o
Inferno onde está o país agora. Quando a guerra civil tiver terminado, nós deveremos ajudar a reconstruir o Iraque.
Nós não podemos nos redimir se não fizermos isso.
Por último, há uma coisa que eu sei. Nós, americanos, somos melhores do que as coisas que fizeram em nosso nome. A maioria de nós ficou estarrecida e
zangada com o que aconteceu em 11 de setembro e perdeu a cabeça. Nós não pensamos direito e jamais olhamos um mapa.
Porque somos mantidos na estupidez graças ao nosso sistema patético de meducação e à nossa mídia preguiçosa, não sabemos nada de História.
Nós não sabemos que somos os caras que financiaram e armaram Saddam Hussein por muitos anos, inclusive quando ele massacrou os curdos.
Ele era o nosso cara. Nós não sabíamos o que era um sunita ou um xiita, sequer havíamos escutado essas palavras.
De acordo com o National Geographic, 80% dos adultos do nosso país não sabem localizar o Iraque no globo terrestre.
Nossos líderes jogaram com nossa estupidez, nos manipularam com suas mentiras e nos amedrontaram até a morte.
Mas, no fundo, somos um povo de bom coração. Aprendemos devagar, mas a bandeira de "missão cumprida" nos atingiu de modo ímpar e cedo começamos a
fazer algumas perguntas. Depois, começamos a ficar espertos. No último dia 7 de novembro, nós ficamos loucos e tentamos consertar nossos erros.
A maioria agora conhece a verdade. A maioria agora sente uma tristeza e culpa profundas e uma esperança de qualquer coisa que seja feita, será
melhor e colocará tudo nos eixos.
Infelizmente, não é assim. Então precisamos aceitar as conseqüências de nossas ações e fazer o melhor para que o povo iraquiano possa até pensar em
pedir auxílio a nós no futuro. Pedimos a eles que nos perdoem.
Pedimos aos democratas que nos escutem e que saiamos do Iraque agora!
Do seu,
Michael Moore".
Soldado americano morto na guerra é jovem, branco, do Texas ou Califórnia
Jovem, branco e nascido no Texas ou na Califórnia. É este o retrato-robô do soldado americano morto no Iraque, onde o número de baixas já ultrapassou as três mil.
Quase quatro anos após a invasão do Iraque, em Março de 2003, e enquanto Bush se preparava para anunciar a nova estratégia para aquele país, o anúncio da morte do perito Dustin Donica, a 31 de Dezembro, foi a última má notícia de um ano de 2006 complicado para o exército dos EUA. Aos 22 anos, o texano - o 3000.º soldado americano a morrer desde o início da guerra - encaixa na perfeição no retrato-robô do militar dos EUA morto no Iraque.
Das 3017 baixas registadas até agora (12 ainda não foram confirmadas pelo Departamento de Defesa), 74,9 % são brancos, 11% são hispânicos e 9,6% negros. Estes números são semelhantes à percentagem destas comunidades na população dos EUA, mas contrastam, sobretudo no caso dos negros, com a sua representação nas forças armadas.
O facto de as minorias étnicas contarem apenas para uma pequena percentagem dos mortos no Iraque vem contrariar todas as ideias feitas. Historicamente, os negros alistavam-se no exército em proporções superiores à da sua percentagem na população. Mas, nos últimos anos, o número de alistamentos baixou radicalmente: de 23,3% em 2000 para 13,5% em 2005. Nesse mesmo ano, os negros constituíam 19,5% do total dos efectivos das forças armadas. Tendência contrária regista-se entre a comunidade hispânica, cujo forte crescimento se reflectiu nos alistamentos, tendo passado a representar 11,3% dos efectivos. Segundo os dados do Pen- tágono, os brancos constituem 63% dos efectivos; número bastante inferior ao das baixas no Iraque.
Numas forças armadas muito jovens, não surpreende que os menos de 25 anos constituam 53% das baixas, enquanto apenas 22% tinham mais de 30 anos. As mulheres - 14,9% dos efectivos das forças armadas dos EUA - contam para 2% das baixas. Desde a invasão que levou ao derrube do regime de Saddam Hussein, morreram no Iraque 66 militares americanas. Os estados mais afectados são os gigantes Califórnia, com 307 mortos, e Texas, com 269.
Com a violência a atingir o pico - como admitiu o próprio Pentágono -, Dezembro foi o terceiro pior mês desde o início da guerra para o exército americano, que perdeu 115 homens no Iraque. Este número de baixas apenas foi suplantado em Abril (135) e Novembro (137) de 2004. A maioria das baixas registou-se no triângulo sunita (Bagdad-Tikrit- Ramadi) Mas nem todas as mortes foram provocadas pela violência: 20% (585 militares) tiveram uma causa "não hostil". Destas, 65% foram motivadas por acidentes, enquanto 16% (93 soldados) foram suicídios.
A grande maioria dos militares mortos em serviço pertenciam ao exército (68%). Apenas 29% faziam parte do corpo de marines, apesar de este ter uma presença forte na província de Al-Anbar, uma das mais violentas do Iraque. Além das vítimas mortais, quase quatro anos de conflito fizeram mais de 22 mil feridos, muitos deles com sequelas para o resto da vida.
Rui Elias Maltez escreveu:Não consigo vislumbrar qualquer tipo de insulto no que li na página anterior por parte de qualquer um dos utilizadores.
Ou significa que a partir de agora passa a ser proibido chamar "Mula" ao Presidente Lula da Silva?
FinkenHeinle escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:Não consigo vislumbrar qualquer tipo de insulto no que li na página anterior por parte de qualquer um dos utilizadores.
Ou significa que a partir de agora passa a ser proibido chamar "Mula" ao Presidente Lula da Silva?
Basicamente, a figura (engraçada que seja) faz um insulto velado ao Bush. E tu sabe disso.
P44 escreveu:portanto a partir de agora não se pode critiaca mesmo usando a ironia, é isso?
Agradecia que a Moderação/Adminstração fosse bem clara neste aspecto, pois o que dá a entender é que não se puderão colocar imagens de nenhumas personalidades.
P44 escreveu:Eu, como membro do DB, repugna-me a figura do Presidente dos EUA.
Quer dizer que se alguém colocar uma simples foto dele, posso apresentar queixa(sinto-me atingido politicamente)?????
P44 escreveu:E já agora espero que sejam coerentes e deixem de chamar nomes aos Presidentes do Brasil, Venezuela, Bolivia, Cuba, etc!
Se há coerência tem de ser para todos.
Muito grato