Arataca escreveu:Anos atras li uma entrevista do Alm. Maximiano da Fonseca, então presidente da Petrobras, que disse que foi voto vencido na escolha do canhão das fragatas Niteroi. Ele advogava o canhão 57 mm, na época da BOFORS, pela modernidade da arma frente aos atuais teatros de operações navais. Seus colegas queriam um canhão parrudo, principalmente para bombardeio da costa. Na época, como hoje, difícil imaginar navios trocando tiros de canhão ao invés de misseis. Portanto o uso era para apoio de operações anfíbias Foi voto vencido.JL escreveu:Marino não querendo abusar, mas não posso deixar de perguntar.
Você sabe ou pode informar como se deu a escolha do Vickers Mk 8 pela Marinha, já veio no projeto por ser as Niterói um projeto da Vosper e todos os outros modelos daquela empresa já o usavam. Ou houve alguma interferência da Marinha em favor desta arma.
Você tem mais informações sobre o desempenho do Vickers Mk 8 na guerra das Malvinas, tendo em vista o intercâmbio que geralmente o fabricante faz com o usuário do equipamento. Desempenho com arma AA, dizem que teve um projétil de 4.5 pol disparado por uma fragata Type 21 que abateu um Exocet. Quantos disparos foram realizados. Como funcionava o uso de munição iluminativa combinado com projéteis HE no apoio de fogo. qualquer informação que julgar interessante, sobre o uso em combate real deste que é o nosso canhão naval. Obrigado.
Minha opinião de almirante de teclado: muito mais naquela época e menos nos dias de hoje, imaginava-se extensas operações anfíbias no estilo Iwo Jima, o que pode explicar a preferência o canhão.
1 abraço
Off topic. Nos US já se discute abertamente a função dos marines, já que operações do estilo Iwo Jima são altamente improváveis. Os marines tem sido apenas forças auxiliares dos USArmy.
O colega cometeu um equivoco. Nesta entrevista o almirante Maximiano fez referencia a escolha do canhão para as corvetas da classe Inhaúma. Na época da definição do Programa Naval de 1963 o referido almirante era capitão de fragata. O MK 8 era o armamento padrão dos novos navios que na ocasião estavam sendo construídos para o Royal Navy e acabou atendendo também os requisitos da MB, além de haverem questões relacionadas a facilidades de financiamento para a obtenção do referido sistema.
Sds
Lord Nauta