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Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 1:27 pm
por Penguin
P44 escreveu:se tudo o que vc sublinhou a azul fôr como nós com a Base das Lajes nos Açores, que embora em teoria seja a BA 4 da FAP, é uma base americana onde os americanos fazem o que quiserem e lhes dá na real gana, sem passar cartão a ninguém, tenho pena do Brasil se forem na conversa :roll:
Colombian forces aren't the only ones to worry about: U.S. military forces will be not be bound by Colombian law and will potentially get away with all kinds crimes. US negotiators have made it known that "even if they won't interfere in the exercise of command by Colombian officers on the bases, they will ensure the autonomy of U.S. military forces when operations go beyond Colombia's borders." And there is precedent that validates these concerns. In 2007 two U.S. soldiers carrying out a Plan Colombia mission in the small town of Melgar raped a 12-year-old girl, and have yet to be punished. When confronted by the girl's mother, the soldiers were quoted as saying, "Yeah, we raped her, so what? We are in Colombia, the law doesn't affect us." An all too accurate depiction of the US military's mentality in Colombia.
http://www.commondreams.org/view/2009/08/07-6
P44,

Como vc resolveria o problema das FARC se vc fosse o presidente colombiano?

[]s

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 1:59 pm
por gaitero
Santiago escreveu:
P44 escreveu:se tudo o que vc sublinhou a azul fôr como nós com a Base das Lajes nos Açores, que embora em teoria seja a BA 4 da FAP, é uma base americana onde os americanos fazem o que quiserem e lhes dá na real gana, sem passar cartão a ninguém, tenho pena do Brasil se forem na conversa :roll:
http://www.commondreams.org/view/2009/08/07-6
P44,

Como vc resolveria o problema das FARC se vc fosse o presidente colombiano?

[]s

Buscando a paz???

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 2:24 pm
por ninjanki
A paz é sempre uma alternativa. A questão é o quanto ela vai custar, em dinheiro, em poder e em princípios. Mesmo que o governo da colômbia seja muito efetivo nessa guerra, a guerrilha tende a ser invencível, ainda que se torne irrelevante no processo. Enquanto houver um guerrilheiro, a guerrilha não foi derrotada, pois eles precisariam efetivamente se render para perder. O problema é que isso também não quer dizer que eles tem chance de ganhar. O terrorismo e a guerra de guerrilha tem essa horrível característica, de não chegar nunca ao fim, exceto com a rendição de um dos lados ou com o extermínio completo e cruel do outro.

Pessoalmente, acho que guerrilha, vandalismo e violência tem de ser tratados com rigor e disciplina. A lei e a defesa da vida e dos direitos da população em geral exigem que o estado seja responsável, e aja em defesa dos interesses da sociedade. E nessa estrutura, aceitar ou ignorar quem repetidamente desrespeita a lei é inaceitável sob a perspectiva do estado. A desculpa de que o estado oprime, ou que é extremista, ou ainda que é igualmente corrupto(como no caso do Uribe), serve apenas para confirmar a falta de argumentos ou de opção. Se o povo lá é obrigado a escolher entre um estado corrupto de direita e uma guerrilha narcotraficante de esquerda, francamente, estão sem opções... É por esse mesmo motivo que eu torço o nariz quando vejo um ex-guerrilheiro por aqui ganhando pensão ou indenização. Bem ou mal, esses grupos optaram pelo uso da violência e da ação armada para fazer vencer a sua ideologia. Se isso foi em resposta ao mesmo uso de violência pelos militares, que por sua vez responderam ao uso do populismo para subverter o estado, uma coisa não justifica a outra, nem dá direito a indenização. Ao indenizar os guerrilheiros hoje, afirmamos que o estado estava errado e eles certos. Sendo que na prática, estavam todos errados...

Allan

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 2:46 pm
por gaitero
Violencia só gera violencia.

Se você quer acabar com uma guerrilha, deve primeiro enteder qual o interesse de sua luta. Negociar e resolver. São muitos os militantes que não queriam estar lutando. São muitos os que gostariam de negociar. Agora, para que isto ocorra, deve haver justiça nas negociações. Igualdade e boa vontade.

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 3:09 pm
por Penguin
gaitero escreveu:[ quote="Santiago"]
P44 escreveu:se tudo o que vc sublinhou a azul fôr como nós com a Base das Lajes nos Açores, que embora em teoria seja a BA 4 da FAP, é uma base americana onde os americanos fazem o que quiserem e lhes dá na real gana, sem passar cartão a ninguém, tenho pena do Brasil se forem na conversa :roll:
http://www.commondreams.org/view/2009/08/07-6
P44,

Como vc resolveria o problema das FARC se vc fosse o presidente colombiano?

[]s
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Buscando a paz???[/quote]

Buscar a paz todos querem. Que organização criminosa não quer "operar em paz"?

A Colômbia é uma democracia e as FARC (e outros grupos que atuam por lá) um grupo paramilitar com conexões com o narcotrafico. Esse é o problema. As FARC querem virar partido político? Isso seria o máximo que eles poderiam querer em uma democracia (além de anistia). Me parece que isso já foi proposto e rechaçado

[]s

OBS.:
Las FARC son consideradas como una agrupación terrorista por 31 Estados (Colombia, Perú,10 Estados Unidos,11 Canadá12 y la Unión Europea13 ). Los gobiernos de otros países latinoamericanos como Ecuador,14 Brasil,15 Argentina16 y Chile17 no le aplican esta calificación. El Gobierno de Venezuela ha solicitado que se le otorgue un estatus de grupo beligerante a las FARC y no las considera terroristas.18
(...)
Según un informe del Gobierno de Colombia, esta organización obtiene del narcotráfico más de $1.000 millones de doláres al año (el 78% de su presupuesto).29 30 Según esas mismas fuentes, la extorsión (a través de vacunas) les significan a las FARC más de 600 millones de dólares, mientras que el robo de ganado ocupa el tercer de sus métodos de financiamiento.
(...)
Calificación
31 países del mundo, entre ellos todos los miembros de la Unión Europea67 asi como los países de Colombia, Perú,68 Estados Unidos,69 y Canadá70 consideran a las FARC como una organización terrorista.

Los gobiernos de Ecuador [cita requerida] Bolivia[cita requerida] y Brasil71 no lo hacen, pues lo consideran un asunto interno de Colombia.

A pesar de ello, Brasil les ha prohibido entrar en su territorio, su Ministro de Defensa, Nelson Jobim declaró que si las FARC entraban a su territorio serían "recibidas a bala" (literalmente)72
El gobierno de Venezuela no considera como terroristas a las FARC. Su presidente, Hugo Chávez, solicitó un estatus de beligerancia para dicho grupo y que fuesen excludidas de las listas de organizaciones terroristas de los gobiernos latinoamericanos y de la Unión Europea. También ha dicho que las FARC tienen un «proyecto político bolivariano» que en su opinión es respetado en Venezuela.73 Dos años atrás había afirmado estar en contra de las FARC y no tener el más mínimo vínculo con las mismas.[cita requerida] A este respecto, el Gobierno de Venezuela solicitó a la Unión Europea, por un lado retirar al grupo de la lista de grupos terroristas y por otro otorgarles el estatus de «grupo beligerante».73

En cambio, el bloque de la Unión Europea por intermedio de su presidente José Manuel Durao Barroso, rechazó esta propuesta y reafirmó la posición de la Comunidad Europea respecto al calificativo de terroristas para las FARC.74
http://es.wikipedia.org/wiki/FARC

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 3:15 pm
por gaitero
Você deveria analizar por outro ângulo...

Como que esta proposta foi oferecida. Quais as exigências...

Sobre esta questão do tráfico. Muitos fazem desta uma verdadeira desculpa para não negociar. Agora, quantos guerrelheiros existem nas FARC? Quantos que dariam tudo para mudar de vida e viver em paz? Quantos se beneficiam do narcotráfico para enrriquecer?

É facil generalizar, o dificil é ceder...

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 3:57 pm
por EDSON
12/08/2009 - 14h42
Crise com vizinhos pode afetar economia da Colômbia, dizem analistas

da BBC Brasil

A economia da Colômbia pode ser duramente afetada pelas recentes tensões diplomáticas entre o país, Venezuela e Equador, de acordo com analistas ouvidos pela BBC.

Segundo os analistas, 22% das exportações colombianas são direcionadas a estes dois países, sendo que 16% das vendas são feitas para a Venezuela e 6% para o Equador.

O comprometimento das relações comerciais pelas tensões políticas com estes países pode afetar a entrada de divisas na Colômbia, causar um aumento no desemprego e uma alta nos preços dos combustíveis nas regiões de fronteira, ainda de acordo com os analistas.

A indústria automotiva pode ser uma das mais afetadas pela crise política, assim como as exportações de gêneros alimentícios como ovos, frango e carne, além dos setores de confecções e sapatos.

Automóveis

Nesta terça-feira, durante uma visita à Argentina, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou que seu país importará dez mil automóveis argentinos, em substituição aos que compraria da Colômbia.
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As vendas de automóveis colombianos para a Venezuela já chegaram a atingir o patamar de 45 mil unidades por ano.

O presidente da Associação Nacional de Autopeças da Colômbia, Túlio Zuloaga, acredita que a diminuição das vendas para a Venezuela pode fazer com que sejam perdidos seis mil empregos diretos na Colômbia.

Para a economista Cecilia López, senadora do opositor Partido Liberal e aspirante a uma candidatura à Presidência colombiana, "é muito difícil medir os efeitos econômicos da crise, mas eles podem ser mais sérios do que o país [Colômbia] pode aceitar".

"O [caso do setor] automotivo é muito sério, porque não temos outros mercados. A indústria automotiva colombiana cresceu por causa da Venezuela nas últimas duas décadas. Se fecham [os mercados de] Venezuela e Equador, não sei onde mais poderemos vender", afirmou.

De acordo com a senadora, os Estados Unidos, principal parceiro comercial da Colômbia, não estão dispostos a comprar do país produtos que conseguem a preços mais baixos na Ásia. Além disso, já houve um declínio de 24% as exportações colombianas para os Estados Unidos.

López disse que o principal problema do comércio da Colômbia com seus vizinhos é que ele "está muito localizado geograficamente, muito centrado em alguns produtos e, além disso, não é fácil conseguir outros clientes".

Impacto

Algumas regiões colombianas poderiam sentir um impacto mais severo do declínio nas vendas com os vizinhos, como o noroeste do país.

Essa já é uma das regiões mais atingidas pelo desemprego na Colômbia, e estatísticas indicam que a indústria local de confecções pode perder 3.000 empregos devido à crise política.

Já os Departamentos (Estados) de Norte de Santander e La Guajira podem sofrer com um aumento nos preços de combustíveis da ordem de 71%, caso deixem de receber a gasolina venezuelana, o que pode estimular ainda mais o contrabando pela fronteira.

Apesar dos prognósticos preocupantes, o governo colombiano está tentando levar mensagens de tranquilidade para a população, anunciando a busca por novos mercados, além de um plano de emergência para ajudar as indústrias afetadas pela crise.

O ministro do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, Luís Guillermo Plata, também afirmou que está buscando negociar um acordo com o Equador, depois de o governo do país ter imposto restrições à entrada de mais de 1,3 mil produtos colombianos.

Em mais uma possível medida para tentar contornar uma diminuição no volume de vendas, as autoridades monetárias da Colômbia não descartam uma desvalorização da moeda local.

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 4:12 pm
por rodrigo
NARCOTERRORISMO - O Flagelo do Século XXI

Gen Bda R/1 Alvaro de Souza Pinheiro
Analista Militar especialista em Guerra Irregular
pinheiroa@terra.com.br

A América Latina é, hoje, internacionalmente reconhecida como uma das mais pacíficas regiões do mundo. Apesar das sandices irresponsáveis de Hugo Chávez, as ameaças de agressões externas são extremamente remotas. Entretanto, a existência de determinadas situações em alguns estados nacionais pode criar crises capazes de afetar a estabilidade regional. Movimentos revolucionários radicais e sua associação com o narcotráfico, contrabando de armas, lavagem de dinheiro e um fluxo de migrações difícil de controlar são condições que podem acarretar graves problemas transnacionais.

O espectro do narcoterrorismo, internacionalmente caracterizado pelo triângulo letal integrado por narcotraficantes, terroristas e contrabandistas de armas, enfatizando atividades do crime organizado nos grandes centros urbanos já atingidos pela migração descontrolada, emerge, na atualidade, como uma ameaça nova e extremamente perigosa à sociedade humana.

É nesse contexto que se deve analisar as informações registradas nas matérias publicadas nos dias 30 e 31 de outubro, no jornal "Correio Braziliense", de autoria da jornalista Maria Clara Prates, do Estado de Minas, enviada especial ao Paraguai. Tendo como título "Guerrilha treina Sem Terra", as reportagens descrevem atividades de treinamento de técnicas de guerrilha urbana, na região de Pindoty Porá, Departamento de Canindeyú, território do Paraguai fronteiriço aos estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e Paraná. Este adestramento foi ministrado, nos meses de maio, julho e agosto, por instrutores colombianos das FARC a brasileiros integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) e de organizações criminosas responsáveis pela segurança de pontos de distribuição de drogas no Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo as informações publicadas, a escolha da região de Pindoty Porá pelas FARC não é aleatória. O local vem sendo utilizado, há pelo menos dois anos, como ponto estratégico para o tráfico de cocaína, maconha e armas, que prospera com a conivência de autoridades paraguaias e sob o beneplácito da frágil legislação daquele país.

O tema não se constitui em novidade. Matéria semelhante já tinha sido publicada na edição de 4 de julho, do jornal "Estado de S. Paulo". Nesta matéria, o juiz federal Odilon de Oliveira, de Ponta Porã, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, expõe evidências (inclusive com a apresentação de um vídeo) da atuação de terroristas das FARC no treinamento de bandidos ligados às organizações Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), visando à execução de seqüestros, atividade criminosa que rende às FARC uma receita anual de 250 milhões de dólares.

Para um perfeito entendimento da gravidade de tais indícios, há que se compreender , primeiramente, o contexto global do narcoterrorismo.

A eclosão de um novo cenário geopolítico, característico da era pós-Guerra Fria, determinou, na última década, uma drástica redução dos fundos alocados por estados nacionais patrocinadores para grupos terroristas. Dessa forma, as diferentes organizações operando em diferentes áreas do mundo tornaram-se altamente dependentes de auto-financiamento, por meio de atividades criminais. E o resultado foi que o relacionamento entre o terrorismo e o crime organizado ganhou uma significativa relevância.

As alianças foram estabelecidas em ambas as extremidades do espectro. Os grupos terroristas procurando as organizações criminosas e as organizações criminosas procurando os grupos terroristas. Os acordos estabelecidos possibilitaram, sobretudo, a obtenção de know-how específico, como por exemplo, lavagem de dinheiro e confecção de bombas, ou de apoio operacional, como por exemplo, acesso a rotas de contrabando. As ligações transnacionais das FARC com o cartel narcotraficante mexicano de Tijuana e com a Máfia Russa que opera nos EUA , é um exemplo típico desse tipo de aliança.

Muitas organizações criminosas e terroristas evoluíram tremendamente no emprego de suas respectivas táticas, técnicas e procedimentos operacionais; e, na atualidade, manifestam características simultâneas tanto de terrorismo quanto de crime organizado. Nesse contexto, não raro, grupos criminosos estão divulgando motivações político-ideológicas, num esforço orientado a manipular condições operacionais junto a populações de estados fracos ou falidos (aqueles em que o governo não satisfaz as necessidades primárias da população); e organizações terroristas estão plenamente engajadas na obtenção de lucros em atividades criminosas, de modo a substituir os recursos perdidos dos seus antigos estados patrocinadores. Na verdade, na sua grande maioria, tais organizações estão utilizando retórica político-ideológica (ou étnico-religiosa) como uma fachada para a condução cada vez mais intensa de atividades criminosas (que estão se transformando na sua atividade fim).

A convergência de motivações políticas e criminosas num único grupo (que se torna híbrido) é uma condição que lhe permite ganhar, gradativamente, de forma altamente subversiva, controle político e econômico sobre o estado que, pela incapacidade de seu governo central, se torna falido. É o exemplo característico que se observa, atualmente, dentre outros, no Afeganistão, Serra Leoa, Somália, Libéria, Costa do Marfim, Myanmar e na Província Fronteiriça Noroeste do Paquistão.

No que se refere às organizações colombianas, as FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia), o ELN (Ejercito de Liberacion Nacional) e as AUC (Autodefensas Unidas de Colombia), todas estão profundamente comprometidas com ações terroristas, particularmente seqüestros e atentados a bomba, inclusive com cerrados laços táticos com outras organizações terroristas, como é o caso das FARC e de suas ligações com o IRA (Irish Republican Army) e o ETA (Basque Fatherland and Liberty). E todas também estão profundamente comprometidas com o narcotráfico, em todas as suas fases: orçamento, produção, processamento, transporte e distribuição. Há que se ter em mente que a Colômbia é o maior produtor de cocaína refinada, 80% da produção mundial, da qual 70% é orientada para o mercado norte-americano.

Complementarmente, a Colômbia é o maior produtor de ópio e heroína do hemisfério ocidental, ficando atrás do "Triângulo Dourado" do Sudeste da Ásia (Burma, Tailândia e Laos) e do "Crescente Dourado" do Sudoeste da Ásia (Irã, Afeganistão e Paquistão). Também possui uma expressiva produção de maconha, responsável por 40% do consumido no mercado norte-americano.

As FARC , tradicionalmente, sempre se constituíram em motivo de preocupação para as Unidades do Exército Brasileiro, na área estratégica prioritária, do Comando Militar da Amazônia (CMA), em particular, na região da fronteira noroeste, conhecida como "Cabeça do Cachorro". Em fevereiro de 1991, uma coluna de 40 guerrilheiros que se auto denominou de "Comando Simon Bolívar", atacou um Destacamento de Fronteira com um efetivo de 17 homens, no Rio Traíra, a 400 Km ao norte da localidade de Tabatinga/AM, numa ação até então inédita em postos de fronteira na Amazônia. O resultado deste incidente foram três combatentes de selva mortos e nove feridos. A ação foi efetuada como uma retaliação, em função de que este Destacamento disciplinava e controlava o movimento em áreas indígenas, bem como impedia a garimpagem clandestina. Em resposta, o Exército Brasileiro desencadeou a "Operação Traíra", comandada pelo CMA e contando com a presença de unidades de Infantaria de Selva locais e unidades da Força de Ação Rápida Estratégica, bem como com o apoio da Força Aérea Brasileira. Esta operação , desenvolvida em conjunto com unidades do Exército Colombiano, foi coroada de êxito e, desde então, não se teve mais indícios de presença das FARC em território nacional.

No dia 21 de abril de 2001, o Exército Colombiano desencadeou a "Operação Gato Negro", contra as FARC , na região próxima à localidade de Barrancominas, Departamento de Vichada, a este da Colômbia, próxima à fronteira com a Venezuela, e não longe da fronteira com o Brasil. Nessa jornada, foi preso (após confronto armado, no qual ficou ferido) Luiz Fernando da Costa, 33 anos, vulgo "Fernandinho Beira Mar", o maior narcotraficante brasileiro, responsável pela distribuição de 70% da cocaína refinada distribuída no território nacional. A 16ª Frente das FARC, comandada pelo Comandante "Negro Acácio" utilizava aquele Departamento, juntamente com os de Guainía e Guaviare, como um corredor de mobilidade, e como área de cultivo de coca, refino e distribuição de cocaína para a Venezuela e para o Brasil. "Beira Mar" lá se encontrava trocando armas (AK-47 Kalashnikov) por cocaína. Conforme algumas de suas declarações ao Exército Colombiano, para cada quilo preparado de cocaína, as FARC cobram 500 dólares e para cada vôo, 15 000 dólares. Que ele pagou da ordem de 10 a 12 milhões de dólares por mês às FARC, e que parte do pagamento pela cocaína foram 3 000 fuzís (AK-47) mais 3,5 milhões de cartuchos, todo o armamento e a munição oriunda do Paraguai.

É absolutamente fundamental que a sociedade brasileira conheça essas realidades de modo a rejeitar, independentemente de preferências político-ideológicas, de modo contundente, qualquer tipo de simpatia a essa que, hoje, é uma organização narcoterrorista, na verdadeira expressão da palavra, e que, assim, deve ser encarada como uma ameaça aos interesses vitais do Estado brasileiro. E que o MST seja cobrado pelas perniciosas ações desenvolvidas junto às FARC, que nada contribuem para as suas reivindicações sociais, muito pelo contrário.

E que as autoridades brasileiras responsáveis pelas áreas da segurança e defesa sejam dotadas de meios para cumprir de forma oportuna, eficiente e eficaz, as suas relevantes missões no combate a este verdadeiro câncer que, cada vez mais, agride, de forma extremamente perversa, a sociedade brasileira , em todos os quadrantes deste País continente.

http://www.defesanet.com.br/terror/narcoterrorismo.htm

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qua Ago 12, 2009 4:48 pm
por Penguin
Operação Traíra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Traíra

Em 26 de fevereiro de 1991, um grupo de 40 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que se auto denominava "Comando Simon Bolivar", adentrou em território brasileiro, próximo a fronteira entre Brasil e Colômbia, às margens do Rio Traíra no Estado do Amazonas, e atacou de surpresa o Destacamento Traíra do Exército Brasileiro, que estava em instalações semi-permanentes e possuía efetivo muito inferior a coluna guerrilheira que o atacara. Operações de inteligência afirmam que o ataque foi motivado pela repressão exercida pelo destacamento de fronteira ao garimpo ilegal na região, uma das fontes de financiamento das FARC. Nesse ataque morreram três militares brasileiros e nove ficaram feridos; várias armas, munições e equipamentos foram roubados.

Operação Traíra
Imediatamente as Forças Armadas do Brasil, autorizadas pelo presidente Fernando Collor de Mello e com o conhecimento e apoio do Presidente colombiano César Gaviria Trujillo, deflagraram secretamente a Operação Traíra, com o objetivo de recuperar o armamento roubado e desencorajar novos ataques;

Força Aérea Brasileira:
A Força Aérea Brasileira apoiou a Operação Traíra, com seis helicópteros de transporte de tropas UH-1H, seis caças bombardeiros AT-27 Tucano e aviões de apoio logístico C-130 Hércules e C-115 Búfalo.

Marinha do Brasil:
A Marinha do Brasil apoiou a Operação Traíra com um Navio Patrulha Fluvial, que ficou baseado em Vila Bittencourt, cooperando com o apoio logístico e garantindo a segurança daquela região.

Exército Brasileiro:
O Exército Brasileiro enviou sua principal elite, elementos de forças especiais e de comandos do Batalhão de Forças Especiais (atuais 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos), e também guerreiros de selva do até então 1º Batalhão Especial de Fronteira, para atacar a base guerrilheira que se encontrava em território colombiano, próxima a fronteira. Também apoiaram, militares do 1º Batalhão de Infantaria de Selva, principal unidade do Comando Militar da Amazônia. O Comando de Aviação do Exército se fez presente fornecendo o meio de transporte utilizado pelos combatentes empregados na missão, 4 helicópteros de manobra HM-1 Pantera, 2 helicópteros de reconhecimento e ataque HA-1 Esquilo.

Exército Colombiano:
O Exército Colombiano apoiou a Operação Traíra com o Batalhão Bejarano Muñoz, acredita-se que tenha bloqueado a rota de fuga dos guerrilheiros, caso tentassem fugir do ataque do Exército Brasileiro.

Consequências:
O saldo da Operação Traíra foi o de 12 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados, e desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qui Ago 13, 2009 2:20 am
por Izaias Maia
Uribe participará de reunião da Unasul na Argentina

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e seu chanceler, Jaime Bermúdez, participarão da reunião extraordinária da União de Nações Sul-americanas (Unasul), em 28 de agosto próximo na Argentina, informou hoje à Agência Efe uma fonte do Ministério das Relações Exteriores.
"O senhor presidente e seu Chanceler vão à cúpula da Argentina", disse a fonte da Chancelaria colombiana, que preferiu não se identificar.

A fonte explicou, no entanto, que Uribe e Bermúdez esperam que na cúpula extraordinária da Unasul em Bariloche sejam tratados temas como o tráfico ilegal de armas e o terrorismo, entre outros assuntos.

Durante a última cúpula da Unasul, em Quito, a Argentina propôs uma reunião extraordinária para discutir o polêmico acordo militar negociado por Bogotá e Washington, que permitirá aos americanos usar bases colombianas para combater o narcotráfico e o terrorismo.

EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/mundo/inte ... 94,00.html

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qui Ago 13, 2009 4:49 am
por P44
Santiago escreveu:
P44 escreveu:se tudo o que vc sublinhou a azul fôr como nós com a Base das Lajes nos Açores, que embora em teoria seja a BA 4 da FAP, é uma base americana onde os americanos fazem o que quiserem e lhes dá na real gana, sem passar cartão a ninguém, tenho pena do Brasil se forem na conversa :roll:
http://www.commondreams.org/view/2009/08/07-6
P44,

Como vc resolveria o problema das FARC se vc fosse o presidente colombiano?

[]s

não sei, mas será que a única solução é abdicar da sua independência como nação e vender-se aos americanos?

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qui Ago 13, 2009 9:17 am
por Penguin
P44 escreveu:
Santiago escreveu:[ quote="P44"]se tudo o que vc sublinhou a azul fôr como nós com a Base das Lajes nos Açores, que embora em teoria seja a BA 4 da FAP, é uma base americana onde os americanos fazem o que quiserem e lhes dá na real gana, sem passar cartão a ninguém, tenho pena do Brasil se forem na conversa :roll:
http://www.commondreams.org/view/2009/08/07-6
P44,

Como vc resolveria o problema das FARC se vc fosse o presidente colombiano?

[]s
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não sei, mas será que a única solução é abdicar da sua independência como nação e vender-se aos americanos?[/quote]

Quantas países possuem bases onde operam estrangeiros em seus territórios, sem causar celeuma sobre questões envolvendo independência...na Europa há vários!

Os EUA vigiam aquela região com AWACS desde que operavam de Manta e vetoram interceptações feitas por aeronaves da FAC contra aeronaves suspeitas. Fazem o mesmo com embarcações suspeitas. Treinam as FAs colombianas e realizam atividades de inteligência. Se a Colômbia não tem as condição para fazer isso, não seria ilogico cooperar para debelar um problema comum?

[]s

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qui Ago 13, 2009 9:22 am
por delmar
gaitero escreveu:Violencia só gera violencia.

Se você quer acabar com uma guerrilha, deve primeiro enteder qual o interesse de sua luta. Negociar e resolver. São muitos os militantes que não queriam estar lutando. São muitos os que gostariam de negociar. Agora, para que isto ocorra, deve haver justiça nas negociações. Igualdade e boa vontade.
O companheiro é daquela ONG eu sou da paz? É a mesma idéia usada para desarmar a população brasileira. A violência gera a violência, vamos nos desarmar e tentar entender os criminosos e seus problemas. Com dialogo e amor vamos convence-los a abandonar a violência e o crime. :(

saudações

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qui Ago 13, 2009 9:46 am
por U-27
por mim a colombia podia muito bem vencer sem as tais bases, é só manter pressão como fazem ...

Re: Estados Unidos busca nuevas bases en la región

Enviado: Qui Ago 13, 2009 9:49 am
por Izaias Maia
Bogotá assinará acordo com EUA no fim de semana

Ministro colombiano afirma que Washington investirá US$ 46 milhões na melhoria de Bases militares no país

EFE E AP


O comandante das Forças Armadas colombianas, general Freddy Padilla, afirmou ontem que Bogotá e Washington devem terminar neste fim de semana a negociação do acordo que prevê a cessão do uso de sete Bases militares colombianas aos EUA por um período de dez anos.

"Se Deus nos ajudar, no fim de semana estará tudo certo", afirmou o general durante uma visita à Base Aérea de Palanquero, na região central da Colômbia, uma das sete Bases que os EUA poderiam usar após a assinatura do acordo. Os EUA, segundo Padilla, investirão US$ 46 milhões em Palanquero, considerada estratégica por sua localização.

O general afirmou que a liberação do dinheiro já teria sido autorizada pelo Congresso americano. O financiamento, no entanto, embora tenha sido aprovado na Câmara dos Representantes, ainda tem de passar pelo Senado. A quantia será utilizada para ampliar os 3.500 metros da pista de pouso da Base de Palanquero.

Padilla informou também que uma comissão colombiana - formada por funcionários dos Ministérios do Interior, Justiça, Relações Exteriores e Defesa - embarcou ontem para Washington para fechar os últimos detalhes das negociações.

Segundo o general, depois de fechado o acordo, EUA e Colômbia entrarão na fase administrativa e redigirão os documentos que os respectivos governos deverão assinar.

Washington e Bogotá estão negociando um acordo para que os EUA utilizem Bases colombianas para operações conjuntas na luta contra o tráfico de drogas, antes realizadas a partir da Base equatoriana de Manta, cuja concessão não foi renovada por Quito.

Segundo o acordo, os EUA poderão enviar até 1.400 homens - 800 soldados e 600 civis. O governo da Colômbia, no entanto, insiste em dizer que serão os colombianos que seguirão no comando, que controlarão as operações, o regulamento, a supervisão e a segurança física das Bases.

Mesmo assim, os planos incomodam alguns presidentes da região, entre eles o da Venezuela, Hugo Chávez, que congelou as relações com a Colômbia e declarou que o acordo pode "causar" uma guerra na América do Sul".

Em razão das críticas, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, visitou sete países latino-americanos na semana passada - entre eles o Brasil - para explicar o acordo. Uribe teve apoio do Peru e conseguiu amenizar o discurso da presidente do Chile, Michele Bachelet, mas ainda enfrenta forte oposição de três de seus vizinhos: Brasil, Venezuela e Equador.

Ontem, em visita à Bolívia, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Manouchehr Mottaki, disse que Teerã também é contra o acordo militar entre Colômbia e EUA. "A República Islâmica se opõe a qualquer Base militar estrangeira em qualquer lugar do mundo", disse o chanceler .

CALDERÓN

O presidente mexicano, Felipe Calderón, chegou ontem a Bogotá, primeira escala de seu giro pela América do Sul. A viagem de Calderón tem o objetivo de fortalecer as relações econômicas com países da região. Ele desembarca hoje no Uruguai e, no sábado, chega ao Brasil, onde permanece até o dia 17, antes de voltar ao México.


http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol