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Re: Geopolítica Energética

Enviado: Seg Set 13, 2010 5:49 pm
por pafuncio
Política do Fato Consumado, não é muito ética, mas pragmática.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Ter Set 14, 2010 12:07 pm
por Marino
Pré-sal tem novo poço gigante

Reservas do Poço de Libra, que será o 1º a ser leiloado, podem chegar a 8 bilhões de barris, na maior descoberta dos últimos 20 anos

Nicola Pamplona, Kelly Lima, Jacqueline Farid / RIO - O Estado de S.Paulo



O governo estima reservas potenciais de até 8 bilhões de barris de petróleo no poço de Libra, que está sendo perfurado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) com a Petrobrás, na Bacia de Santos. Se confirmada a expectativa, Libra disputará com Tupi o posto de maior descoberta mundial de petróleo dos últimos 20 anos. A área deve protagonizar o primeiro leilão de contratos de partilha do País, previsto para o primeiro semestre de 2011.

A estimativa de reservas de Libra foi feita pela certificadora independente Gaffney Cline Associates (GCA), durante o trabalho de certificação de reservas que seriam vendidas à Petrobrás no processo de cessão onerosa. Segundo a diretora da ANP Magda Chambriard, a GCA chegou a um total de 7,9 bilhões de barris de óleo. O volume é preliminar e precisa ser confirmado pela perfuração de poços no local.

ANP e Petrobrás iniciaram a perfuração de Libra em junho, mas ainda não atingiram o reservatório de petróleo, o que deve ocorrer entre 15 e 30 dias. Depois disso, o posto passará por um teste de produção, previsto para novembro. Os dados serão usados pelo governo para atrair interessados no primeiro leilão do pré-sal com contratos de partilha, caso o novo marco regulatório seja aprovado pelo Congresso.

"Onde se viu uma licitação de mais de 7 bilhões de barris nos últimos anos? Isso só acontecia no Oriente Médio na década de 1970", comentou Magda, em entrevista após palestra na feira Rio Oil & Gas. O governo chegou a cogitar a inclusão de Libra na lista de blocos vendidos à Petrobrás por R$ 74,8 bi, mas desistiu após a avaliação das reservas.

Em discurso na abertura do evento, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse confiar na aprovação do projeto de lei da partilha este ano, para que a licitação de Libra ocorra no início de 2011 - são necessários quatro meses entre o lançamento do edital e a realização do leilão. "A Câmara não pode mais mexer no projeto. Tem apenas de dizer sim ou não", afirmou.

Libra está localizado a 35 quilômetros de Franco, que foi incluído no processo de cessão onerosa com 3,1 bilhões de barris. Segundo a ANP, Franco pode ter até 6 bilhões de barris de petróleo e, se confirmada a estimativa, o volume adicional aos 3,1 bilhões poderá ser objeto de um contrato de partilha ou de contratação direta da Petrobrás.

Franco e Libra estão na porção norte do pré-sal da Bacia de Santos. Juntos, têm potencial para dobrar as reservas brasileiras, hoje em 14 bilhões de barris. Mais ao sul, está Tupi, maior descoberta mundial de petróleo nos últimos 20 anos, com reservas de 5 a 8 bilhões de barris.

Magda disse que dificilmente essa região tenha novas descobertas desse porte. A agência trabalha agora para avaliar a porção sul do pré-sal de Santos, em frente ao litoral de Santa Catarina.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qui Set 16, 2010 3:17 pm
por Enlil
Prospecto de Libra possui cerca de 8 bi barris de óleo

16/09/2010

http://img714.imageshack.us/img714/606/59610688.jpg

Sugestão: Julielson Siqueira

RIO (Reuters) – O prospecto Libra, área ainda não licitada no pré-sal da bacia de Santos, possui aproximadamente 8 bilhões de barris de óleo equivalente, disse nesta segunda-feira o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida.

O volume citado por Almeida iguala o potencial de Libra ao de Tupi, maior descoberta de jazida brasileira até agora.

Ele confirmou que o governo pretende fazer o leilão pioneiro de áreas do pré-sal no primeiro semestre de 2011, após aprovação do novo marco regulatório pelo Congresso Brasileiro. Libra seria uma das áreas no leilão.

“A expectativa é de que seja no primeiro semestre de 2011 (o leilão). Libra, que segundo estimativas tem até 8 bilhões de reservas recuperáveis, deve ser o primeiro do modelo de partilha, mas talvez não seja a única (área)”, afirmou Almeida a jornalistas, durante a conferência Rio Oil & Gas.

Também presente no evento, a diretora da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) Magda Chambriard afirmou que a certificadora Gaffney, Cline & Associates estimou as reservas do prospecto Libra em 7,9 bilhões de barris recuperáveis de óleo equivalente.

A área conhecida como Libra é próxima ao prospecto Franco, que foi incluído na operação da cessão onerosa, na qual o governo vai trocar petróleo por ações da Petrobras. Libra começou a ser perfurado para a cessão onerosa, mas um problema no poço durante os trabalhos adiou a avaliação.

No mês passado, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, havia estimado, em entrevista à Reuters, o potencial de Libra em 5,5 bilhões de barris de óleo equivalente .

Almeida não deu detalhes sobre a projeção de até 8 bilhões de barris para Libra, onde já foram feitas perfurações pela Petrobras, a serviço da ANP. Os custos da perfuração do prospecto Franco, utilizado no contrato de cessão onerosa entre a Petrobras e o governo, já foram inseridos no acordo. Já o custo da perfuração de Libra, cujos trabalhos de exploração devem ser finalizados entre 15 e 30 dias, segundo Almeida, serão objeto de novo acordo.

Ele informou que Libra será vendido inteiro no primeiro leilão do pré-sal, e que a tendência é de que no máximo mais uma ou duas áreas sejam ofertadas na operação. “Provavelmente mais pelo menos uma”, ressaltou.

O secretário descartou que o leilão de blocos do pré-sal sob o regime de partilha tenha os mesmos termos assinados com a Petrobras para a cessão onerosa, que ganhou 36 anos para explorar até 5 bilhões de barris de óleo equivalente contra os 20 anos em média dos blocos licitados sob o regime de concessão.

“Esse é um contrato diferente (cessão onerosa), esse é um contrato de volume, eu tenho que assegurar que ela (Petrobras) tenha esse volume, por isso a gente pensa em 4 a 6 anos na fase exploratória e depois disso ela (Petrobras) teria 30 e poucos anos para explorar… mas as variáveis para a licitação de Libra ainda estão sendo estudadas”, afirmou.

Segundo o secretário, o governo quer aumentar o conteúdo nacional em todas as áreas que serão licitadas daqui para frente –hoje gira entre 55 e 65 por cento– com objetivo de estimular a indústria nacional. Para o primeiro leilão do pré-sal, e para a 11a rodada de licitações ainda sob o regime de concessão, porém, a exigência de conteúdo nacional deve permanecer a mesma.

“Para a 11 rodada vamos licitar áreas da margem equatorial, blocos em terra e novas fronteiras, o conteúdo (nacional) deve ficar o mesmo”, disse Almeida.

Fonte: Reuters

http://pbrasil.wordpress.com/2010/09/16 ... more-27132

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qui Set 16, 2010 4:16 pm
por Enlil
Rússia e Noruega encerram 40 anos de disputa de fronteira
16/09/2010

http://img837.imageshack.us/img837/4956/88171001.jpg

REUTERS – MURMANSK – A Rússia e a Noruega puseram fim a 40 anos de uma disputa de fronteiras ao assinar nesta quarta-feira um tratado de limites no Ártico, o qual abrirá a porta para exploração de gás e petróleo no mar.

O presidente russo, Dmitry Medvedev, e o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, firmaram o acordo em Murmansk, um porto russo no mar de Barents, perto da fronteira norte da Noruega, no Círculo Polar Ártico.

O território em disputa abrangia uma área de 175 mil quilômetros quadrados — equivalente à metade do tamanho da Alemanha –, principalmente na região do Mar de Barents onde se encontram as reservas petrolíferas do lado norueguês e russo.

“Levou 40 anos para que chegássemos a este tratado”, disse Medvedev, que assinou um acordo preliminar com Stoltenberg em abril.

O presidente russo disse que o acordo abriria novas oportunidades para a pesca e a exploração de gás e petróleo. Qualquer campo de gás ou petróleo na fronteira terá de ser explorado em conjunto, de acordo com um comunicado divulgado pelo Kremlin.

Canadá, Rússia, Noruega, Estados Unidos e Dinamarca — as únicas nações com territórios beirando o Ártico — estão envolvidos em uma corrida para reivindicar direitos territoriais sobre reservas de gás, petróleo e metais preciosos que poderiam tornar-se mais acessíveis à medida que a camada de gelo no Ártico encolhe.

A lei internacional estabelece que os cinco países possuem uma zona econômica de 320 quilômetros ao norte de suas fronteiras, mas a Rússia reivindica uma fatia maior, com base em sua alegação de que o leito marítimo no Ártico é uma continuação de sua porção continental.

Boa parte da área do acordo com a Noruega está localizada entre o imenso campo de Shtokman, da Gazprom, no lado russo — uma reserva com gás suficiente para suprir todo o consumo mundial por um ano –, e dois campos de gás e petróleo perto da costa da Noruega, nos quais a empresa norueguesa Statoil tem participação.

(Reportagem de Denis Dyomkin)

Fonte: Uol

http://pbrasil.wordpress.com/2010/09/16 ... more-27079

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qui Set 16, 2010 5:41 pm
por joao fernando
Putz, vendendo bloco de petroleo, ou a Petrobras é muito pobre, ou tem muito mais de onde veio esse, e agora é fazer caixa pro poção gigante

Maluquice minha?

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Seg Set 20, 2010 12:36 pm
por Pedro Gilberto
Bolívia elabora projetos para fornecer energia ao Brasil

Domingo, 19 de setembro de 2010, 16h01
Fonte: AFP

A Bolívia pretende se tornar nos próximos 10 anos um centro de energia elétrica para o Brasil, informou neste domingo o vice-presidente, Alvaro García.

"Queremos ser o centro de gás e de energia elétrica, porque nosso potencial de energia elétrica é gigante", disse García à imprensa local.

Perguntado sobre quais são os prováveis mercados da energia boliviana, García disse: "Os três países que nos cercam, principalmente o Brasil, que anualmente demanda quase 4 mil novos megawatts". Os outros dois destinos para a energia que seria produzida no país seriam Chile e Peru.

O governo boliviano pretende construir seis hidrelétricas para seu mercado interno e para exportação em um custo estimado de US$ 5,7 bilhões, o que permitiria aos bolivianos pelo menos triplicar sua capacidade instalada, que atualmente é de 3,29 mil megawatts.

Parte dos recursos será do Estado boliviano, que tentará obter cooperação externa. Os dois projetos hidrelétricos mais importantes, que estão em fase de estudo, são o de Cachuela Esperanza, localizado entre os departamentos amazônicos de Beni e Pando, e o de El Bala, na região de La Paz.

O primeiro tem um custo estimado de US$ 1,6 bilhão e o segundo, de US$ 2,4 bilhões.


http://economia.terra.com.br/noticias/n ... 339&idtel=
[]´s

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Seg Set 20, 2010 1:36 pm
por Dorfus
Pra mim seria uma enorme roubada depender da eletricidade desse povo governado por caudilhos. Ainda mais que nós não precisamos disso...

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Seg Set 20, 2010 10:03 pm
por Hezekiah
Pedro Gilberto escreveu:
Bolívia elabora projetos para fornecer energia ao Brasil

Domingo, 19 de setembro de 2010, 16h01
Fonte: AFP

A Bolívia pretende se tornar nos próximos 10 anos um centro de energia elétrica para o Brasil, informou neste domingo o vice-presidente, Alvaro García.

"Queremos ser o centro de gás e de energia elétrica, porque nosso potencial de energia elétrica é gigante", disse García à imprensa local.

Perguntado sobre quais são os prováveis mercados da energia boliviana, García disse: "Os três países que nos cercam, principalmente o Brasil, que anualmente demanda quase 4 mil novos megawatts". Os outros dois destinos para a energia que seria produzida no país seriam Chile e Peru.

O governo boliviano pretende construir seis hidrelétricas para seu mercado interno e para exportação em um custo estimado de US$ 5,7 bilhões, o que permitiria aos bolivianos pelo menos triplicar sua capacidade instalada, que atualmente é de 3,29 mil megawatts.

Parte dos recursos será do Estado boliviano, que tentará obter cooperação externa. Os dois projetos hidrelétricos mais importantes, que estão em fase de estudo, são o de Cachuela Esperanza, localizado entre os departamentos amazônicos de Beni e Pando, e o de El Bala, na região de La Paz.

O primeiro tem um custo estimado de US$ 1,6 bilhão e o segundo, de US$ 2,4 bilhões.


http://economia.terra.com.br/noticias/n ... 339&idtel=
[]´s
A vingança é um prato que se come frio, huahuahuahuahua.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Seg Set 20, 2010 10:12 pm
por Francoorp
Dorfus escreveu:Pra mim seria uma enorme roubada depender da eletricidade desse povo governado por caudilhos. Ainda mais que nós não precisamos disso...

Pode até ser mas do Lìtium deles(90% do Mundo) para fazer baterias para os carros/motos e outros meios elétricos nós vamos precisar sim, então damos uma mão pra eles na construção e tudo mais, compramos eletricidade deles também e depois pegamos a concessão das mineiras de litium para as nossas empresas... vamos ter a matéria prima do futuro próximo em nossas mão somente porque não somos bobos de cair na retórica da política, mas fazemos a retórica do comércio!

Desde que tenhamos como pegar um pouco de Litium para nós, estou dentro deste acordo "energético", se este é o brinde que devemos dar pra eles, então que seja... até parece que o Brasil vai ficar dependente da eletricidade deles, no máximo chegarão a 1-3% da nossa necessidade ou mercado interno, isso não é nada, então vamos fazer logo este acordo, e não esqueça o seu Litium para o Brasil!! :wink:

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Seg Set 20, 2010 10:13 pm
por Túlio
Só o que falta a gente botar grana na mão dessa gente de novo para fazerem que nem no caso das refinarias; aí sim, voto NOS TUCANOS da próxima vez, nem eles seriam TÃO ENTREGUISTAS... :evil: :evil: :evil: :evil:

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qua Set 22, 2010 4:34 pm
por Enlil
Atualizado em 22 de setembro, 2010 - 13:18 (Brasília) 16:18 GMT

Rússia quer provar até 2013 que 1 milhão de km² do Ártico lhe pertence

Um representante do governo da Rússia disse nesta quarta-feira que o país pretende comprovar, até 2013, que uma área de mais de um milhão de quilômetros quadrados no Ártico faz parte de seu território, em meio a uma corrida com outros países pelo controle dos recursos minerais na região.

A declaração do conselheiro do presidente Dmitry Medvedev para as mudanças climáticas, Alexander Bedritsky, foi feita durante uma reunião internacional em Moscou para discutir a divisão do território do Ártico e a cooperação entre Rússia, Noruega, Canadá, Dinamarca e Estados Unidos.

Estima-se que a região do Polo Norte guarde cerca de 25% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, e esses países, que têm territórios próximos ao Ártico, ainda não alcançaram um consenso sobre como dividir a área.

Bedritsky disse que seu país pretende apresentar à ONU dados adicionais entre 2012 e 2013 para comprovar que o país tem direito ao território que reivindica.

"Defenderemos nossos interesses no Ártico com todos os instrumentos fornecidos pelos acordos internacionais, e não acredito que veremos um confronto, apesar de alguns países afirmarem que existe a necessidade de reafirmar os seus potenciais", disse Bedritsky.

Degelo

Até quinta-feira, 300 delegados discutirão em Moscou as possibilidades de cooperação entre os países e as principais reivindicações por faixas de território.

Um ponto polêmico é uma montanha submersa conhecida como Cordilheira de Lomonosov. Em 2001, Moscou reivindicou o território, disputado com o Canadá, às Nações Unidas. O pedido foi rejeitado por falta de evidências de que o pico faz parte da plataforma continental onde fica a Rússia.

De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, o país precisa comprovar que a região submersa é uma extensão do território russo para ter direito de exploração sobre ela.

Há três anos, uma expedição russa colocou uma bandeira de titânio no solo oceânico sob o Polo Norte como gesto simbólico da reivindicação do país.

Os depósitos sob o Oceano Ártico estão se tornando mais acessíveis por causa de uma diminuição dramática da capa de gelo polar a cada ano. Cientistas acreditam que o Ártico pode degelar completamente durante o verão daqui a pelo menos 20 anos.

Riqueza submersa

A Rússia anunciou recentemente que deve gastar US$ 64 milhões em pesquisa para comprovar seu direito sobre a Cordilheira de Lomonosov. A área pode ter mais de 75 bilhões de barris de petróleo, mais do que o total das reservas atuais do país.

Na semana passada, o primeiro ministro do Canadá encontrou com o líder russo em Moscou para discutirem o caso.

Segundo a ONU, uma nação costeira tem direito exclusivo de exploração de recursos naturais acima ou abaixo do mar até 200 milhas náuticas (370 km) além do seu país.

Se as reservas naturais estenderem esse território, o país precisa levar evidências científicas ao conhecimento à comissão das Nações Unidas, que pode recomendar um novo limite.

Apesar da disputa pelos territórios, Moscou diz que não tem planos imediatos para o desenvolvimento da exploração e enfatizou a necessidade de cooperação internacional.

Os russos acreditam que podem precisar de até dez anos para comprovar os direitos sobre o território reivindicado. Enquanto isso, o país procura se estabelecer como principal força na região.

Disputas

Em setembro, Rússia e Noruega assinaram um tratado que pôs fim a 40 anos de disputa sobre as fronteiras no Oceano Ártico e no Mar de Barents.

Os países dividiram uma área que corresponde a metade do tamanho da Alemanha, onde há cerca de 7,6 bilhões de barris de petróleo, de acordo como o Ministério russo de recursos naturais.

O acordo deve permitir que a Noruega mantenha seus níveis de produção de petróleo e gás apesar da diminuição das suas reservas atuais no Mar da Noruega.

Em agosto, Canadá e Estados Unidos deram início a um estudo conjunto das fronteiras de cada país no ártico.

Os dois países disputam desde os anos 1970 um território de cerca de 21 mil quilômetros quadrados que pode conter 1,7 bilhão de metros cúbicos de gás – o suficiente para suprir a demanda do Canadá por 20 anos – e mais de 1 bilhão de metros cúbicos de petróleo.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_cc.shtml

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Qui Set 23, 2010 10:06 am
por marcelo l.
Começou...

Amid Tension, China Blocks Vital Exports to Japan


HONG KONG — Sharply raising the stakes in a dispute over Japan’s detention of a Chinese fishing trawler captain, the Chinese government has blocked exports to Japan of a crucial category of minerals used in products like hybrid cars, wind turbines and guided missiles.

hinese customs officials are halting shipments to Japan of so-called rare earth elements, preventing them from being loaded aboard ships this week at Chinese ports, three industry officials said Thursday.

On Tuesday, Prime Minister Wen Jiabao personally called for Japan’s release of the captain, who was detained after his vessel collided with two Japanese Coast Guard ships about 40 minutes apart as he tried to fish in waters controlled by Japan but long claimed by China. Mr. Wen threatened unspecified further actions if Japan did not comply.

A spokesman for the Chinese commerce ministry declined Thursday morning to discuss the country’s trade policy on rare earths, saying only that Mr. Wen’s comments remained the government’s position. News agencies later reported that Chen Rongkai, another ministry spokesman, had denied that any embargo had been imposed.

Any publication of government regulations or other official pronouncements barring exports would allow Japan to file an immediate complaint with the World Trade Organization, claiming a violation of free trade rules. But an administrative halt to exports, by preventing the loading of rare earths on ships bound for Japan, is much harder to challenge at the W.T.O.

The United States, the European Union and Mexico brought W.T.O. complaints against China in November after it issued regulations limiting the export of yellow phosphorus and eight other industrial materials. American trade officials have been considering for months whether to challenge China’s longstanding and increasingly tight quotas on rare earth exports as well.

China mines 93 percent of the world’s rare earth minerals, and more than 99 percent of the world’s supply of some of the most prized rare earths, which sell for several hundred dollars a pound.

Dudley Kingsnorth, the executive director of the Industrial Minerals Company of Australia, a rare earth consulting company, said that several industry executives had already expressed worries about the export ban. The executives have been told that the initial ban lasts through the end of the month and that Beijing will reassess then whether to extend the ban if the fishing captain still has not been released, Mr. Kingsnorth said.

“By stopping the shipments, they’re disrupting commercial contracts, which is regrettable and will only emphasize the need for geographic diversity of supply,” he said. He added that in addition to telling companies to halt exports, the Chinese government had also instructed customs officials to stop any exports of rare earth minerals to Japan.

Industry officials said that mainland China’s customs agency had notified companies that they were not allowed to ship to Japan any rare earth oxides, rare earth salts or pure rare earth metals, although the shipments are still allowed to go to Hong Kong, Singapore and other destinations. But no ban has been imposed on the export to Japan of semi-processed alloys that combine rare earths with other materials, the officials said. China has been trying to expand its alloy industry to create higher-paying jobs in mining areas, instead of exporting raw materials for initial processing.

A senior Japanese foreign ministry official, who declined to be named, said that the Japanese government had not yet received any notice from China regarding the suspension. The official said, however, that the government had repeatedly asked China to not restrict its exports of rare earth elements, citing the severe consequences such a move would have on global production and trade.

Toyota, which makes the Prius hybrid car, had not yet received any information on an embargo and was unable to comment, a spokesman for Toyota in Tokyo, Masami Doi, said.

Japan has been the main buyer of Chinese rare earths for many years, using them for a wide range of industrial purposes, like making glass for solar panels. They are also used in small steering control motors in conventional gasoline-powered cars as well as in motors that help propel hybrid cars like the Toyota Prius.

American companies rely mostly on Japan for magnets and other components using rare earth elements, as the United States’ manufacturing capacity in the industry became uncompetitive and mostly closed over the last two decades.

The Chinese halt to exports is likely to have immediate repercussions in Washington. The Committee on Science and Technology of the House of Representatives was scheduled Thursday to review a detailed bill to subsidize the revival of the American rare earths industry. The main American rare earth mine, in Mountain Pass, Calif., closed in 2002, but efforts are under way to reopen it.

The House Armed Services Committee has scheduled a hearing Oct. 5 to review the American military dependence on Chinese rare earth elements.

Imagem
The Defense Department has a separate review under way on whether the United States should develop its own sources of supply for rare earths, which are used in equipment including range finders on the army’s tanks, sonar systems aboard navy vessels and the control vanes on the air force’s smart bombs.

eff Green, a Washington lobbyist for rare earth processors in the United States, Britain, Canada and Australia, said that China and Japan were the only two sources for the initial, semi-processed blocks of rare earth magnetic material. If Japan runs out of rare earths from China — and Japanese companies have been stockpiling in the last two years — then the United States will have to buy the blocks directly from China, he said.

“We are going to be 100 percent reliant on the Chinese to make the components for the defense supply chain,” Mr. Green said.

The Chinese export halt is likely to prompt particular alarm in Japan, which has few natural resources and has long worried about its dependence on imports. The United States was the main supplier of oil to Japan in the 1930s, and the imposition of an American oil embargo on Japan in 1941, in an effort to curb Japanese military expansionism, has been cited by some historians as one of the reasons that Japan subsequently attacked Pearl Harbor.

Japanese companies are setting up rare earth processing factories in northern Vietnam, partly to use small reserves of rare earth elements found there but also to process rare earths smuggled across the border from southern China. But the Chinese government has been tightening controls rapidly on the industry in the last four months to try to limit smuggling.

Rare earth elements are already in short supply, and prices are soaring, after the Chinese government announced in July that it was cutting export quotas by 72 percent for the remainder of the year. A delegation of Japanese business leaders met with Chinese officials in Beijing on Sept. 7 to protest the sharp reduction in quotas.

The price of samarium, crucial to high-temperature military applications like missile guidance motors, has more than tripled since July, to $32 a pound, Mr. Green said.

Deng Xiaoping, the late leader of China, is widely reported to have said that while the Middle East has oil, China dominates rare earth elements.

But while Arab states used restrictions on oil exports as a political weapon in 1956, 1967 and 1973, China has refrained until now from using its near monopoly on rare earth elements as a form of leverage on other governments.

China tried to position itself instead as a reliable supplier, partly to discourage other nations from digging their own rare earth mines.

Despite the name, rare earths are actually fairly common; they are expensive and seldom mined elsewhere because the processing equipment to separate them from the ore is costly and because rare earths almost always occur naturally in deposits mixed with radioactive thorium and uranium.

Processing runs the risk of radiation leaks — a small leak was one reason the last American mine was unable to renew its operating license and closed in 2002 — and disposing of the radioactive thorium is difficult.

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Sex Set 24, 2010 7:32 pm
por Pedro Gilberto
O que vem a ser IIRSA ?

A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um fórum de diálogo entre as autoridades responsáveis pela infraestrutura de transportes, energia e comunicações nos doze países sul-americanos.



Brasil banca obras energéticas em países vizinhos

O Brasil vai bancar nos próximos anos projetos de segurança e integração energética de países vizinhos, seguindo a tônica do governo Lula de que não é bom se desenvolver estando rodeado de problemas estruturais.

A reportagem é de Sofia Fernandes e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-09-2010.

Alguns, como a Venezuela, Argentina e Paraguai enfrentam problemas sérios de geração de eletricidade.

Estão em pauta questões gerais de integração, empreendimentos bilaterais e a intenção de fortalecer a prática de fornecimento momentâneo de energia, a energia interruptível -comum com Argentina e Uruguai.
Para o governo, a integração energética é mais que natural e o Brasil, como uma potência regional, não pode perder a chance de conduzir esse processo.

Do ponto de vista político, há o cuidado para que o Brasil não seja interpretado como um intruso nas questões internas de seus vizinhos.

Entre os projetos bilaterais em análise o mais estratégico é a construção das hidrelétricas de Garabi e Panambi, fronteira com a Argentina.

O inventário do rio Uruguai foi concluído em julho, e os dois países já têm o embrião da empresa que construirá o empreendimento.

O projeto é da década de 80, mas há orientação do governo Lula de tocar com rapidez. A energia gerada será dividida pela metade entre os dois países.

"O governo se deu conta de que ali há um potencial que não pode ser mais desprezado", afirmou o diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, André Corrêa do Lago.

Com o Peru, foi firmado um acordo que prevê a construção de hidrelétricas, com um total de até 6.000 MW de potência instalada.

MODELO CONFIÁVEL

O Brasil pretendia financiar essas obras para comprar 80% da produção, fatia que está sendo revista.
"Imagine se o Brasil fosse menor e estivesse construindo uma hidrelétrica para mandar energia a um vizinho, enquanto precisa dela", justifica o diplomata.

O governo estuda também exportar o modelo tido como "confiável" do setor, com leilões de energia e contratos de 30 anos, para seus vizinhos.

Peru, Bolívia e Uruguai mostraram interesse em incorporar o esquema energético brasileiro.

Um desses interessados, o Uruguai, receberá vários agrados do Brasil. Há o intuito de construir uma térmica a carvão em Candiota (RS) para fornecimento exclusivo ao país. O vizinho também deve receber um parque eólico.

O Brasil pensa em estender a influência para Bolívia, com construção de hidrelétricas, e Venezuela, que seria contemplada com linhas vindas de Boa Vista (RR).

http://www.ilumina.org.br/zpublisher/ma ... p?id=19646
[]´s

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Dom Set 26, 2010 8:17 pm
por Enlil
Pedro Gilberto escreveu:
O que vem a ser IIRSA ?

A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um fórum de diálogo entre as autoridades responsáveis pela infraestrutura de transportes, energia e comunicações nos doze países sul-americanos.



Brasil banca obras energéticas em países vizinhos

O Brasil vai bancar nos próximos anos projetos de segurança e integração energética de países vizinhos, seguindo a tônica do governo Lula de que não é bom se desenvolver estando rodeado de problemas estruturais.

A reportagem é de Sofia Fernandes e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-09-2010.

http://www.ilumina.org.br/zpublisher/ma ... p?id=19646
[]´s
http://www.iirsa.org/index.asp?CodIdioma=ESP

[].

Re: Geopolítica Energética

Enviado: Dom Set 26, 2010 8:19 pm
por Enlil
Brasil larga na vanguarda do plástico verde
24/09/2010

Gustavo Poloni, iG São Paulo

Braskem inaugura fábrica de R$ 500 milhões de resina obtida da cana-de-açúcar; infográfico mostra como funciona a produção.

Alguns anos atrás, o Brasil assumiu a liderança do mercado mundial de biocombustíveis com a cana-de-açúcar, matéria-prima mais eficiente e barata na produção de etanol. A tecnologia fez com que o modelo brasileiro fosse estudado em todo o mundo. A partir desta sexta-feira, a planta vai colocar o País mais uma vez em destaque, só que desta vez com um novo produto: o plástico verde.

A petroquímica Braskem vai inaugurar oficialmente nesta sexta-feira no polo de Triunfo, no Rio Grande do Sul, uma fábrica com capacidade para produzir 200 mil toneladas de resina plástica feito a partir da cana-de-açúcar. “O plástico verde vai colocar o Brasil numa posição privilegiada no mercado”, disse José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). “Vamos oferecer plástico comum, feito com combustível fóssil, e plástico verde, produzido a partir de cana-de-açúcar”.

O plástico verde da Braskem tem a aparência e as propriedades de um polietileno comum. Ele pode ser usado na fabricação de qualquer produto que usa esse tipo de polímero: frascos, embalagens, sacolas, peças de automóveis e móveis. A semelhança é tão grande que, para diferenciá-lo, a empresa vai colocar um selo onde se lê “I’m Green” (Sou Verde, em inglês).

A diferença do plástico verde está no processo produtivo, que usa uma fonte de energia renovável para produzir o gás eteno. Num primeiro momento, a capacidade de produção será modesta: apenas 3% do total de polímeros feitos pela Braskem. “É um mercado jovem, mas muito promissor”, afirmou Ruy Chammas, vice-presidente da unidade de polímeros da empresa. “O tema sustentabilidade tem um apelo muito grande”.

A Braskem não divulga o valor do plástico verde. Mas estima-se que o preço do produto seja até 30% maior do que o convencional. “É como comparar uma BMW com um Uno”, disse Chammas. “São produtos muito semelhantes, mas com conceito completamente diferente”. Apesar do preço mais salgado, dois terços da produção da nova fábrica já estão vendidos. Cerca de 70% terá como destino o exterior, principalmente Estados Unidos, Europa e Japão.

Segundo a Braskem, companhias como Natura, Tetra Pak, Procter & Gamble e Johnson & Johnson já fizeram encomenda do material. “A Braskem vai focar em nichos de mercado com produtos de alto valor agregado, que têm na sustentabilidade um diferencial competitivo”, disse Coelho, da Abiplast. “Em indústrias como a de alimentos, a diferença de centavos faz a diferença na hora de fazer a compra”.

Resíduos ambientais

Foto: Getty Images

Qual é verde e qual não é?: petroquímica cria selo para distinguuir um do outro

Apesar do selo verde, o novo plástico da Braskem não resolve um problema antigo: o lixo produzido pela indústria que emporcalha rios, oceanos e a natureza em geral. Isso porque o produto é feito a partir de uma fonte de energia renovável, mas não significa que é biodegradável. Ou seja, se ele for jogado na natureza vai demorar o mesmo número de anos para se degradar do que o plástico convencional.

Apesar de reconhecer que o tema é importante, a Braskem acha que é preciso mudar outra coisa. “Uma coisa que tem de mudar é a educação da pessoa”, disse Chammas. “Não é o plástico que vai mudar a consciência das pessoas”. Segundo a empresa, o novo plástico pode ser reciclado como outro plástico qualquer: é moído e passa por um processo químico para gerar mais plástico ou é queimado para gerar energia elétrica. “Não adianta ter um produto biodegradável, que vai virar CO², água e desperdiçar energia na natureza”, disse o executivo da Braskem.

A ideia de produzir um plástico verde surgiu com a demanda de clientes. A empresa resolveu investir cerca de US$ 5 milhões em pesquisas. Durante os trabalhos, a empresa percebeu que havia uma demanda de 600 mil toneladas por ano do produto – ou três vezes mais do que a capacidade atual da empresa. O anúncio da fábrica aconteceu há quase três anos pelo então presidente da companhia, José Carlos Grubisich, e fez sucesso quando foi apresentado numa feira de polímeros, realizada na Alemanha. É o maior projeto da inovação da Braskem comandada hoje pelo engenheiro Bernardo Gradin.

Ao todo, a Braskem investiu R$ 500 milhões no projeto. No mercado, há pessoas que acreditam que a petroquímica já está pensando numa segunda fábrica de plástico verde. A empresa não comenta o assunto, mas admite a chance de fazer outros polímeros verdes, como o polipropileno (usado em peças) e o PVC (encontrado tubos e conexões hidráulicas). “Provavelmente teremos outras unidades, além de novos produtos”, afirmou o vice-presidente de petroquímicos da companhia, Manoel Carnaúba.

Fonte: Último Segundo- Economia

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