Re: Geopolítica Energética
Enviado: Seg Set 13, 2010 5:49 pm
Política do Fato Consumado, não é muito ética, mas pragmática.
[]´sBolívia elabora projetos para fornecer energia ao Brasil
Domingo, 19 de setembro de 2010, 16h01
Fonte: AFP
A Bolívia pretende se tornar nos próximos 10 anos um centro de energia elétrica para o Brasil, informou neste domingo o vice-presidente, Alvaro García.
"Queremos ser o centro de gás e de energia elétrica, porque nosso potencial de energia elétrica é gigante", disse García à imprensa local.
Perguntado sobre quais são os prováveis mercados da energia boliviana, García disse: "Os três países que nos cercam, principalmente o Brasil, que anualmente demanda quase 4 mil novos megawatts". Os outros dois destinos para a energia que seria produzida no país seriam Chile e Peru.
O governo boliviano pretende construir seis hidrelétricas para seu mercado interno e para exportação em um custo estimado de US$ 5,7 bilhões, o que permitiria aos bolivianos pelo menos triplicar sua capacidade instalada, que atualmente é de 3,29 mil megawatts.
Parte dos recursos será do Estado boliviano, que tentará obter cooperação externa. Os dois projetos hidrelétricos mais importantes, que estão em fase de estudo, são o de Cachuela Esperanza, localizado entre os departamentos amazônicos de Beni e Pando, e o de El Bala, na região de La Paz.
O primeiro tem um custo estimado de US$ 1,6 bilhão e o segundo, de US$ 2,4 bilhões.
http://economia.terra.com.br/noticias/n ... 339&idtel=
A vingança é um prato que se come frio, huahuahuahuahua.Pedro Gilberto escreveu:[]´sBolívia elabora projetos para fornecer energia ao Brasil
Domingo, 19 de setembro de 2010, 16h01
Fonte: AFP
A Bolívia pretende se tornar nos próximos 10 anos um centro de energia elétrica para o Brasil, informou neste domingo o vice-presidente, Alvaro García.
"Queremos ser o centro de gás e de energia elétrica, porque nosso potencial de energia elétrica é gigante", disse García à imprensa local.
Perguntado sobre quais são os prováveis mercados da energia boliviana, García disse: "Os três países que nos cercam, principalmente o Brasil, que anualmente demanda quase 4 mil novos megawatts". Os outros dois destinos para a energia que seria produzida no país seriam Chile e Peru.
O governo boliviano pretende construir seis hidrelétricas para seu mercado interno e para exportação em um custo estimado de US$ 5,7 bilhões, o que permitiria aos bolivianos pelo menos triplicar sua capacidade instalada, que atualmente é de 3,29 mil megawatts.
Parte dos recursos será do Estado boliviano, que tentará obter cooperação externa. Os dois projetos hidrelétricos mais importantes, que estão em fase de estudo, são o de Cachuela Esperanza, localizado entre os departamentos amazônicos de Beni e Pando, e o de El Bala, na região de La Paz.
O primeiro tem um custo estimado de US$ 1,6 bilhão e o segundo, de US$ 2,4 bilhões.
http://economia.terra.com.br/noticias/n ... 339&idtel=
Dorfus escreveu:Pra mim seria uma enorme roubada depender da eletricidade desse povo governado por caudilhos. Ainda mais que nós não precisamos disso...
[]´sO que vem a ser IIRSA ?
A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um fórum de diálogo entre as autoridades responsáveis pela infraestrutura de transportes, energia e comunicações nos doze países sul-americanos.
Brasil banca obras energéticas em países vizinhos
O Brasil vai bancar nos próximos anos projetos de segurança e integração energética de países vizinhos, seguindo a tônica do governo Lula de que não é bom se desenvolver estando rodeado de problemas estruturais.
A reportagem é de Sofia Fernandes e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-09-2010.
Alguns, como a Venezuela, Argentina e Paraguai enfrentam problemas sérios de geração de eletricidade.
Estão em pauta questões gerais de integração, empreendimentos bilaterais e a intenção de fortalecer a prática de fornecimento momentâneo de energia, a energia interruptível -comum com Argentina e Uruguai.
Para o governo, a integração energética é mais que natural e o Brasil, como uma potência regional, não pode perder a chance de conduzir esse processo.
Do ponto de vista político, há o cuidado para que o Brasil não seja interpretado como um intruso nas questões internas de seus vizinhos.
Entre os projetos bilaterais em análise o mais estratégico é a construção das hidrelétricas de Garabi e Panambi, fronteira com a Argentina.
O inventário do rio Uruguai foi concluído em julho, e os dois países já têm o embrião da empresa que construirá o empreendimento.
O projeto é da década de 80, mas há orientação do governo Lula de tocar com rapidez. A energia gerada será dividida pela metade entre os dois países.
"O governo se deu conta de que ali há um potencial que não pode ser mais desprezado", afirmou o diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, André Corrêa do Lago.
Com o Peru, foi firmado um acordo que prevê a construção de hidrelétricas, com um total de até 6.000 MW de potência instalada.
MODELO CONFIÁVEL
O Brasil pretendia financiar essas obras para comprar 80% da produção, fatia que está sendo revista.
"Imagine se o Brasil fosse menor e estivesse construindo uma hidrelétrica para mandar energia a um vizinho, enquanto precisa dela", justifica o diplomata.
O governo estuda também exportar o modelo tido como "confiável" do setor, com leilões de energia e contratos de 30 anos, para seus vizinhos.
Peru, Bolívia e Uruguai mostraram interesse em incorporar o esquema energético brasileiro.
Um desses interessados, o Uruguai, receberá vários agrados do Brasil. Há o intuito de construir uma térmica a carvão em Candiota (RS) para fornecimento exclusivo ao país. O vizinho também deve receber um parque eólico.
O Brasil pensa em estender a influência para Bolívia, com construção de hidrelétricas, e Venezuela, que seria contemplada com linhas vindas de Boa Vista (RR).
http://www.ilumina.org.br/zpublisher/ma ... p?id=19646
http://www.iirsa.org/index.asp?CodIdioma=ESPPedro Gilberto escreveu:[]´sO que vem a ser IIRSA ?
A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um fórum de diálogo entre as autoridades responsáveis pela infraestrutura de transportes, energia e comunicações nos doze países sul-americanos.
Brasil banca obras energéticas em países vizinhos
O Brasil vai bancar nos próximos anos projetos de segurança e integração energética de países vizinhos, seguindo a tônica do governo Lula de que não é bom se desenvolver estando rodeado de problemas estruturais.
A reportagem é de Sofia Fernandes e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-09-2010.
http://www.ilumina.org.br/zpublisher/ma ... p?id=19646