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Enviado: Qui Fev 08, 2007 1:01 pm
por Rui Elias Maltez
[082] [082]

Não puzemos os aventais.

Ele provavelmente confundiu as nossas vestes com aventais

Preferimos utilizar turbante e orar em diracção a Meca para dar graças a Allah, louvado seja!!!!

Lá o tal Comando, ou "Pára" ou que raio era ainda gritou, mas nós disparámos um RPG-7 nas direcção de onde se ouviu esse grito do cruzado, e depois deixámos de o ouvir, Louvado seja o Profeta!!!!!

Enviado: Qui Fev 08, 2007 1:37 pm
por P44
Pois, como estava escuro, confundiram os tapetes de oração com aventais....

[018]

Enviado: Qui Fev 08, 2007 1:43 pm
por cabeça de martelo
Vocês... [011]

Enviado: Qui Fev 08, 2007 2:12 pm
por P44
cabeça de martelo escreveu:Vocês... [011]


Ke ke foi?

Já não se pode rezar a Allah, no Monte da LUA, Simbolo Sagrado do Islão, oh Infiel????????

PALÁCIO DA PENA:
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:mrgreen:

Enviado: Qui Fev 08, 2007 2:19 pm
por P44
Voltando á Bela Sintra, agora a sério antes que o Cabeça tenha um fanico...

Mistério da Estrada de Sintra

Um certo dia, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram assustar Lisboa, com a história mirabolante de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra.

Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam, vagamente, na véspera o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do "Diário de Notícias", que a publicava diariamente.

E, de facto, o "mistério" foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, e mesmo quem tivesse medo de viajar para Sintra, chegando a fazerem-se investigações policiais no local.

Tudo se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores se identificaram e explicaram que, afinal, tudo não passava de um belo romance.

http://www.citi.pt/cultura/literatura/r ... terio.html

O Grande Eça de Queirós

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Lendo-se as obras de Eça vê-se que Portugal e a Mentalidade continuam a mesma de há mais de século

http://www.vidaslusofonas.pt/eca_de_queiros.htm

OS VENCIDOS DA VIDA


- E Os Vencidos da Vida, como foi que surgiu a ideia de formar o grupo?

- Uma vez, a uma mesa do restaurante Tavares, reunimo-nos alguns amigos: o conde de Ficalho, o Ramalho Ortigão, o Oliveira Martins, o António Cândido, o Carlos Lobo de Ávila e eu. Lembrámo-nos de criar uma sociedade, como muitas que havia já noutros países da Europa. Um lugar onde pudéssemos conversar, debater problemas intelectuais ... enquanto se comia. O Ramalho foi quem lançou a ideia e Oliveira Martins quem sugeriu o título, inspirado num comentário de La vie à Paris, de Jules Claretie sobre os grupos jantantes que aqui existiam. Dizia Claretie que esses jantares eram reuniões em que se encontravam os intelectuais «attristés souvent, bien changés, les uns glorieux, les autres battus de la vie». E Oliveira Martins disse: «Battus de la vie! Eis o que nós somos também - Vencidos da Vida. Propusemo-nos dar ao país «Vida Nova» e somos afinal de contas uns Vencidos da Vida». E o nome pegou. O grupo inicial cresceu. Uma noite bonita, calma, quase de luar, em vinte e seis de Março de 1889, na sala grande do Hotel Bragança todos nos reunimos. Todos excepto Guerra Junqueiro que não pudera chegar a tempo de Viana do Castelo. A meio do jantar chegou-nos um telegrama do Junqueiro, onde em versos de um grande talento e espírito nos saudava. A partir daí passou a haver um jantar semanal. Quando vou a Lisboa não falto.

- Que importância têm os Vencidos da Vida para a sociedade portuguesa? Há até quem vos aponte ambições políticas, que vai haver um governo vencidista...

- Tretas, meu amigo. Os Vencidos ofereceram o mais alto exemplo moral e social de que se pode orgulhar este país. Onze sujeitos que, desde há seis anos, formaram um grupo, sem nunca terem partido a cara uns aos outros; sem se dividirem em grupos de direita e de esquerda; sem terem nomeado entre si um presidente e um secretário perpétuo; sem arranjarem estatutos aprovados no Governo Civil; sem emitirem acções; sem possuírem hino nem bandeira bordada por um grupo de senhoras 'tão anónimas quanto dedicadas'; sem serem elogiados no Diário de Notícias, estes homens constituem uma tal maravilha social que certamente, para o futuro, na ordem das coisas morais se falará dos onze do Bragança como na ordem das coisas heróicas se fala nos onze de Inglaterra.

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 4:01 pm
por cabeça de martelo
Mais umas fotos de Sintra:

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Enviado: Sáb Fev 10, 2007 6:08 pm
por ferrol
cabeça de martelo escreveu:Mais umas fotos de Sintra:
Conclusión: Sintra linda polo norte, sur, este e oeste coa Selva Negra... :lol:

Enviado: Seg Fev 12, 2007 7:38 pm
por Lancero
Boa Noite. É aqui a reunião de moradores em Sintra? :oops:

Enviado: Seg Fev 12, 2007 10:31 pm
por Paisano
Seja bem-vindo ao DB, Lancero. [009]

Enviado: Ter Fev 13, 2007 12:18 am
por Charlie Golf
O Lawrence qual é, era o hotel que o Carlos da Maia preferia aquando das suas idas a Sintra, não é? Ia com o Croft e o Ega, cruzava-se com os Cohen e o Dâmaso, esse seboso, e com o palerma do Eusebiozinho.

Não percebo como há quem não goste de ler "Os Maias". Só os romances picantes que o meu homónimo tem com a Condessa de Gouvarinho e, claro, a Maria Eduarda, eram motivos suficientes para atrair a atenção. Isto sem mencionar o magnífico enredo da história, em grande parte personificada pela presença do avô Afonso da Maia. 8-]

Enviado: Ter Fev 13, 2007 9:29 am
por P44
Lancero escreveu:Boa Noite. É aqui a reunião de moradores em Sintra? :oops:


:shock: Olha olha!

Bem -Vindo [009]

Acho que sim, mas têm de trazer avental.... (costumes Sintrenses) :lol:

Enviado: Ter Fev 13, 2007 9:34 am
por P44
Charlie Golf escreveu:O Lawrence qual é, era o hotel que o Carlos da Maia preferia aquando das suas idas a Sintra, não é? Ia com o Croft e o Ega, cruzava-se com os Cohen e o Dâmaso, esse seboso, e com o palerma do Eusebiozinho.

Não percebo como há quem não goste de ler "Os Maias". Só os romances picantes que o meu homónimo tem com a Condessa de Gouvarinho e, claro, a Maria Eduarda, eram motivos suficientes para atrair a atenção. Isto sem mencionar o magnífico enredo da história, em grande parte personificada pela presença do avô Afonso da Maia. 8-]


Confesso que quando comecei a ler os Maias no 11º Ano, pensei que ia ser horrivel, pois o inicio, com aquela descrição infindável do "Ramalhete" parecia antever o pior, mas a partir daí foi ler de uma acentada.

Nesses tempos li também o Crime do Padre Amaro, o Primo Basilio, a Tragédia da Rua das Flores, etc etc

Recomendo vivamente o Eça, um escritor Magnifico!

Já o Almeida Garret...dassss..... :evil: nunca consegui ler aquilo :shock: , limitava-me a decorar as definições para o que saía nos testes.... :oops:


O que é que os putos dão agora no 11º? o Tio Patinhas, ou tb é demasiado avançado para os pobres "cansadinhos"????? :twisted:

Enviado: Ter Fev 13, 2007 9:46 am
por Sniper
Tive que lêr "Primo Basílio" para o vestibular.... :lol:

Muito bom livro... :D

Enviado: Ter Fev 13, 2007 9:46 am
por cabeça de martelo
Lancero escreveu:Boa Noite. É aqui a reunião de moradores em Sintra? :oops:


Sê bem-vindo ao forum Lancero...bem eu não sou de Sintra (com a graça de Deus)! :twisted:

Enviado: Ter Fev 13, 2007 10:17 am
por Rui Elias Maltez
Bem vindo ao "nosso" Fórum, Lancero :wink:

Já agora, passa-se alguma coisa com o FórumDefesa.com?

É que eu hoje não consigo entrar.

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Charlie:

Normalmente era no Lawrence's, que fica a seguir ao edifício do Turismo, a caminho de Seteais e Monserrate.

Mas nessa viagem no livros Os Maias, a viagem que o Carlos da Maia fez a Sintra foi só na companhia do Croft.

O pobre Corft, á noite, de regresso a Lisboa lembrou-se que não tinha comprado as queijadas para as tias.

O Ega não foi nessa viagem.


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P44:

Se reparares, Os Maias, na primeira parte em que conta a história do Afonso da Maia e do Pedro da Maia, pai de Carlos conta-a o estilo literário típico do romantismo, até porque nessa altura a acção passava-se durante a guerra civil entre absolutistas e libeirais (cartistas).

Depois do suicídio do Pedro da Maia, é que adopta o estilo literário do realismo, típco da segunda metade do século XIX. São 2 estilos literários num mesmo livro.

Um outro livro muito bom, mas menos conhecido do Eça, mas que eu recomendo, é A Capital. :wink: