Helicópteros de Atque

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Para quem deve ficar os helicópteros de ataque?

Para a FAB?
2
17%
Para o Exército?
10
83%
 
Total de votos: 12

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Spetsnaz
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#16 Mensagem por Spetsnaz » Dom Abr 04, 2004 10:08 pm

César escreveu:
Spetsnaz escreveu:O EB, FAB, MB precisam de MONEY não equipamentos .. primeiro dinheiro para se reformularem ... se profissionalisarem com isso reduzindo custos e aumentando a eficiencia .. dai sim.. pensa em equip. novos

Mas, sonhar não custa nada, né Spets?

Abraço a todos

César


Po e esse é exatamente o grande problema do povo brasileiro... vive SONHANDO .... não vive na realidade e nem tenta melhorar a realidade

[]'s




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ALFREDO ANDRÉ
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#17 Mensagem por ALFREDO ANDRÉ » Dom Abr 04, 2004 11:16 pm

Salve Caros

O uso de Helis de ataque irá variar conforme a doutrina e filosofia da força armada que o emprega.

Salve César!

A FAB há muito vem demonstrando interesse em tal tipo de vetor. Resulta que ela tem em mente 2 atividades:

1) O uso de Helicópteros de ataque em C-SAR. Na Amazônia, tal operação é demasiada perigosa quando outros helicópteros vão cumprir tal tarefa sem amparo algum. Ainda mais em um ambiente hostil como o da Amazônia.

2) O uso de Helicópteros de ataque no programa SIVAM. Ocorre que a observância aérea, acompanhamento de atividades e qualquer outra atividade relativa é de competência da FAB e não do Exército. Assim, um Heli de ataque pode seguir para o local do pouso e lá permanecer. Qualquer problema, em último recurso, ele mesmo destrói a aeronave.

Ocorre que para nos dois casos, há um grande problema com o Exército. Como muito bem disse o colega Carlos, a FAB tem dificuldades na coordenação de ações com o Exército. Isso gera um empecilho grave quando o fator tempo é determinante, uma vez que, o que impera, é o tempo de reação de resposta. Até o Exército decolar, muito tempo se passou, uma vez que, a FAB já sabendo da situação, teria maiores meios e tempo para a operação C-SAR.

Já no Programa SIVAM, ele tem extrema valia. Ocorre que, uma das tarefas do Tucanão será perseguir o avião ilegal para aonde ele for. Pois bem, caso ele pouse em nosso território, o Tucanão não poderá fazer mais nada, digo, não poderá pousar. Com o Helicóptero de ataque, ele pode chegar nessa área de pouso e “controlar” a área, pois geralmente, é nesse momento que os narcotraficantes aparecem para fazer a limpa na aeronave. O Heli pode muito bem abrir fogo com maior precisão do que o Tucanão, pois aquele estará o tempo todo sobre o avião. Além do mais, se necessário, ele pode destruir o avião no solo com maior rapidez, ou seja, tempo de resposta, do que com o Tucanão. Até acionar o Tucanão, um precioso tempo se passou. Claro que neste caso com o Heli na área. Quando estavam nos planos do SIVAM/SIPAM, muito se falou que o Tucanão, em determinadas situações, necessitaria de um Helicóptero de ataque, devido à mobilidade e poder de fogo.

Além do mais, no SIVAM, com o apoio aéreo e de informação, será mais fácil localizar focos de traficantes, e não será raro o momento em que entrarão em combates. E assim, mais uma tarefa para o Helicóptero de ataque, o de apoio cerrado quando for necessário. Já viu aquelas barraquinhas de acampamento no meio do mato? Pois é, há buracos nesses acampamentos que sempre estão lotados de armas, munição e drogas. Conduzir um Tucanão para uma missão com 100% de eficácia é mais difícil do que com o heli, pois o pessoal de terra informará maiores detalhes que somente serão cientes no momento do ataque.

Porém são estudos da FAB, porém estudos sérios que vem desde a década de 80.

Entendo a sua colocação acerca do combate em selva. E esse é, em minha opinião, o maior risco para um heli de ataque. Mas no Vietnã a coisa foi diferente. Foi nos combates no Vietnã que os EUA criaram a sua doutrina de emprego do Heli. Tanto que se puder ver, nos primeiros meses, o uso do AH-1 foi incorreto, fazendo que levassem mais tiros de AK-47 do que os UH-1. A partir de meados de 1972, verá que o uso dos Helis de ataque somente trazia sucesso, pois devido ao grande nº de abates, nos anos anteriores, tiveram de mudar toda a filosofia de uso desse vetor.

Um ótimo exemplo e um péssimo exemplo, para mostrar como o tema é polêmico. Na recente guerra do Sêneca, os Hinds peruanos fizeram um ótimo ataque contra posições do inimigo com o uso de canhões e foguetes. Não houve em momento algum o emprego de armas anti tanque. O efeito foi devastador nas tropas inimigas. O péssimo exemplo é que no mesmo ataque, e durante todo o conflito, um só Hind foi derrubado por um MANPAD disparado pelo inimigo.

Nos recentes ataques contra grupos “terroristas” no Paquistão, os AH-1 fizeram um estrago no inimigo que o deixou até sem reação. E esses ataques foram feitos na selva. Um outro país que utilizou Helis de ataque com sucesso, na selva, foi o Sri Lanka, que usou com sucesso contra guerrilheiros no norte do país. Até agora, confirmado, só um Mi-35 foi abatido após 3 (três) disparos de Stingeres em 1997.

Por isso falo, é um assunto polêmico :lol: .
Perdoem-me pelo tamanho do texto. Ia responder uma coisa e aproveitei para responder ao César.

Abraços
Alfredo André




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#18 Mensagem por Brasileiro » Seg Abr 05, 2004 3:48 pm

Eu acho o uso de helicópteros próprios para ataque mais interessante, pois os helicópteros do Brasil são do tipo "hibrido"ou seja, podem atacar e transportar ao mesmo tempo.
A minha opinião é de usar esses helicópteros da maneira em que são usados, mas apenas para transporte, pois assim todos os helicópteros estariam disponíveis para o transporte de soldados, armas, etc, pois com os heli que temos atualmente dá para usá-los apenas para transporte, mas com metralhadora ou foguete como medida preventiva.
E os heli exclusivos para atque poderiam fazer um ataque mais seguro, e, apenas ataque, e caso perdessemos um heli. em um abate, não estaríamos perdendo força de ataque, pois teríamos muitos esquilos que também poderiam atacar, em uma ultima opção.
Sendo assim: teríamos um maior número de helis. disponíves para o transporte de soldados e qualquer coisa,(com uma metralhadora na janela ou foguete) e helicópteros exclusivos de ataque atacando, com uma chance mais reduzida de ser abatido, e, arriscando um número menor de vidas e de poder da força.
Então concluo de uma maneira pessoal, que seria interessante manter, ou até aumentar o número desses helicópteros "mil e uma utilidades" para fazer o dito, e comprar uns 20 helicópteros de atque.
conclusão: Com helicópteros de ataque, multiplicaría-mos nosso poder de ataque, conservando ou até aumentando o poder de transporte, uma vez que os helis. de transporte estariam livres e disponíveis apenas para essa função.



abraços




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#19 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Abr 06, 2004 1:22 pm

ALFREDO ANDRÉ escreveu:Salve Leo

Creio que podem muito bem serem distribuídos tanto para o Exército como para a FAB. Explico.

Antes de mais nada, há que se analisar quais tarefas seriam usadas e em que TO. Assim, por exemplo, na Amazônia, o Heli de ataque teria grande valia para a FAB quando usada no SIVAM. Também, o Exército poderia usar como fogo de apoio, uma vez que naquele TO, é quase impossível o uso de tanques. Porém creio que esta última atividade é um tanto arriscado em face dos novos sistemas de defesa de ponto.

Tanto o Exército como a FAB já tem a sua doutrina preparada, de tal maneira que um pode usar o Heli de ataque para atividades diferentes de forma independente. Desde que eles tenham o bom senso de usar um mesmo modelo e não partirem para o egocentrismo.

Nos meados da década de 80, a FAB estudou seriamente a compra de helis de ataque. Neste caso, o modelo mais propício $$$ para nós era o Bell AH-1G. Para tanto, 3 países foram “pesquisados” para o fornecimento de tais aeronaves, O EUA e Espanha. Não consegui descobrir até hoje qual seria o 3º. Pois bem, mais um plano do exército que não foi para frente por causa de tempo $$$. Entretanto, isso mostra como a idéia é persistente, até mesmo nos dias de hoje. No programa SIVAM/SIPAM, houve estudos de um novo Heli de ataque. Mas é aquilo, somente estudos, deram prioridade, e com razão, para os helicópteros pesados. Que até agora nada deles.

Num primeiro momento, defendo a compra de AH-1, pois o Brasil sabe muito pouco sobre o uso de tais Helis. Além do mais, tratam-se de aparelhos baratos de se adquirir, com peças de reposição sobrando, e várias células pelo mundo afora. Criaríamos a nossa doutrina e filosofia de emprego. Para então partirmos para um aparelho novo e mais sofisticado.

Abraços
Alfredo André


Olá Alfredo,


Quanto à distribuição de um helicóptero de ataque nas FFAA do Brasil, tenho uma opinião. Para funções de criar doutrina, se acostumar ao uso do heli, e sentir a real necessidade dele, creio que poderíamos criar uma "Brigada Mista de Helicópteros de Ataque". Ou seja, uma brigada que seria utilizada pelas três forças, de modo à que podéssemos ter a real necessidade de um heli de ataque.

Por exemplo, digamos que compraríamos uns 24 AH-1Z, que aliás, acho a melhor escolha, à princípio, já que existem facilidades de manutenção (UH-1H na FAB). Então, eles seriam utilizados, no EB, como apoio de fogo e tank-killer, na MB, como apoio ao CFN, e na FAB, em apoio ao SIVAM...

Depois de um certo período, cada força faria um relatório, mostrando os resultados do uso do AH-1, de forma à decidir sobre o real uso de um heli na força, e sobre sua doutrina.

O que acham???




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#20 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Abr 06, 2004 2:22 pm

Olha povo, nem votei na enquete porque acha que a existência de helicópteros de ataque é a maior furada, eles são faceis de serem derrubados, e exigem que você tenha superioridade aérea, coisa dificil para o Brasil enquanto não sair nada do FX, mas admito que quando não tem ameaças contra esses bixos eles fazem um p*** estrago.




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#21 Mensagem por VICTOR » Ter Abr 06, 2004 2:48 pm

FinkenHeinle escreveu:Por exemplo, digamos que compraríamos uns 24 AH-1Z, que aliás, acho a melhor escolha, à princípio, já que existem facilidades de manutenção (UH-1H na FAB). Então, eles seriam utilizados, no EB, como apoio de fogo e tank-killer, na MB, como apoio ao CFN, e na FAB, em apoio ao SIVAM...


Mas o AH-1Z é um tanto caro, não? É importante salientar que existem Cobras e Cobras, por exemplo os antigos Cobras monomotores do US Army têm quase a nada a ver com o bimotores atuais do USMC, inclusive com rotores de 4 pás. Então, em termos de comunalidade, UH-1H e AH-1Z não ofereceriam grandes vantagens a meu ver.

Quanto ao uso com o a FAB, acho meio estranho, porque por mais que o SIVAM tenha a ver com a FAB, se for preciso ocupar uma pista de pouso, isso seria com o EB e suas FEs, PQD etc. Assim, sou mais da opinião que os helis de ataque deveriam ser do EB e do CFN.




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#22 Mensagem por Spetsnaz » Ter Abr 06, 2004 4:26 pm

Bom em termos de compatibilidade o Cobra é excelente pois ele foi feito em cima do UH-1 Huey que nós usamos ... o King Cobra usado pelo USMC não é nada mais que um programa de Upd no Cobra e nos Huey deles ...mas eu ainda prefiro ou o Mi-28 ou o Mi-35




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#23 Mensagem por ALFREDO ANDRÉ » Qua Abr 07, 2004 12:40 am

Salve André

Bonito esse seu nome, não :P ?

Quanto à Marinha, confesso que não sei. Porém, tanto o Exército como a Aeronáutica já tem uma doutrina para o emprego de Helis de ataque. Essa doutrina é concreta, existe, porém, faltou $$$ para a consecução da implantação desse tipo de vetor. Assim sendo, no momento $$$ oportuno, a FAB terá seus Helis de ataque, assim como o Exército.

Como bem disse o Carlos, essa versão proposta por você, é um tanto cara para um vetor que seria usado como “teste” para verificar a viabilidade ou não do vetor. Por isso que defendo a idéia do uso do AH-1G. Por ser um modelo mais abundante e simplificado, não o tornaria caro e custoso de manter.

Não há a necessidade de se fazer um relatório, pois tanto o Exército como a Aeronáutica já sabem como utilizar um helicóptero de ataque, em qual tarefa e local. Assim como o risco de seu uso. O que falta são recursos para a implementação desse tipo de vetor. Creio que seja uma questão de tempo, pois a modernização dos F-5E e AMX era tida como utopia e veja no que deu, claro, com o decurso do tempo.

Abraços
Alfredo André




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#24 Mensagem por ALFREDO ANDRÉ » Qua Abr 07, 2004 12:53 am

Salve Carlos

O uso de um helicóptero de ataque em uma ação contra uma pista ou avião nela vem de estudos e exercícios realizados pela própria FAB. Com o uso do AT-27, verificou-se que poderia ocorrer de lapsos de tempo em que é impossível manter uma órbita de aviões sobre a pista. Assim como o pouso e decolagem de aviões nesses lapsos. Assim era até a entrada dos R-99A e R-99B, quando a situação somente melhorou. Mas mesmo assim, para uma maior eficácia da ação, nesta ação específica, da pista de pouso, constatou-se que o uso de um Heli de ataque somente traria vantagens para a FAB. Tanto por esse lapsos, menores agora, como o tempo de reação.

Quando se tem um avião numa pista, como sempre acontece, algum “olheiro” o viu, assim comunicando de imediato ao competente para isso. Aciona-se então a FAB para que possa voar o local para maiores detalhes. Os Helis são muito mais fáceis de dispersarem, e bastam o uso de duplas para tal tarefa, até mesmo uma única unidade. Somente a título de curiosidade, o Peru faz o mesmo procedimento, com resultados mais do que desejados.

O tempo de reação, quando se tem Helis em dispersão, é muito maior quando se chama um avião. No caso, o Tucanão. Até ele ser acionado, decolar e chegar no local, passou-se um determinado tempo. Já com o Heli disperso, esse tempo é menor, por isso a sua vantagem. Mas digo isso somente no caso em questão, caso esse ditado pela própria FAB.

Um Abraço
Alfredo André




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#25 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Abr 07, 2004 1:02 pm

VICTOR escreveu:
FinkenHeinle escreveu:Por exemplo, digamos que compraríamos uns 24 AH-1Z, que aliás, acho a melhor escolha, à princípio, já que existem facilidades de manutenção (UH-1H na FAB). Então, eles seriam utilizados, no EB, como apoio de fogo e tank-killer, na MB, como apoio ao CFN, e na FAB, em apoio ao SIVAM...


Mas o AH-1Z é um tanto caro, não? É importante salientar que existem Cobras e Cobras, por exemplo os antigos Cobras monomotores do US Army têm quase a nada a ver com o bimotores atuais do USMC, inclusive com rotores de 4 pás. Então, em termos de comunalidade, UH-1H e AH-1Z não ofereceriam grandes vantagens a meu ver.

Quanto ao uso com o a FAB, acho meio estranho, porque por mais que o SIVAM tenha a ver com a FAB, se for preciso ocupar uma pista de pouso, isso seria com o EB e suas FEs, PQD etc. Assim, sou mais da opinião que os helis de ataque deveriam ser do EB e do CFN.


Tem razão VICTOR,


Então, nesse caso, seria um modelo do Cobra que pudesse ter uma comunalidade grande com nossos "Sapões"...

Relativo ao uso da FAB, apenas coloquei a proposta como um meio de se adquirir, à um preço razoável, a doutrina de uso, por isso a FAB seria incluída. Talvez seja mesmo necessário um AH na FAB, a gente nunca sabe, é questão de experimentação...




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#26 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Abr 07, 2004 1:03 pm

Spetsnaz escreveu:Bom em termos de compatibilidade o Cobra é excelente pois ele foi feito em cima do UH-1 Huey que nós usamos ... o King Cobra usado pelo USMC não é nada mais que um programa de Upd no Cobra e nos Huey deles ...mas eu ainda prefiro ou o Mi-28 ou o Mi-35


Mas Spets, eu falava no uso do AH-1 como forma de aprender a doutrina de emprego, entendeu??? Por isso, um heli mais barato viria à calhar...




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#27 Mensagem por Spetsnaz » Qua Abr 07, 2004 1:32 pm

FinkenHeinle escreveu:
Spetsnaz escreveu:Bom em termos de compatibilidade o Cobra é excelente pois ele foi feito em cima do UH-1 Huey que nós usamos ... o King Cobra usado pelo USMC não é nada mais que um programa de Upd no Cobra e nos Huey deles ...mas eu ainda prefiro ou o Mi-28 ou o Mi-35


Mas Spets, eu falava no uso do AH-1 como forma de aprender a doutrina de emprego, entendeu??? Por isso, um heli mais barato viria à calhar...


a tá hehe mas tipo ... barato em que sentido?? aquisição?? porque em relação a manutenção eu acho que ele seria o mais barato devido a essa grande compatibilidade com os "Sapões"




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#28 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Abr 07, 2004 1:53 pm

Alfredo, se é pela disperção não é mais facil comprar aviões VTOL? Um helicóptero apesar de suas vantegens ainda é a aeronave mais vuneravel que existe, apesar de serem letais são muito caros e o risco de perdas é enorme.




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#29 Mensagem por ALFREDO ANDRÉ » Qui Abr 08, 2004 12:19 am

Salve Eduardo

Há que se observar o uso da dispersão. Não é o costumeiro empregado em caças. Muitos pontos abertos e munidos, pela selva, podem servir de base para esses Helis de ataque. Se puder observar, verá que o custo de um avião VTOL, assim como a sua manutenção e cuidados são muy maiores se comparado com o Heli de ataque, mesmo sendo um Apache ou Tigre/Tiger. Além do mais, a tarefa a ser desempenhada por esse Heli é distinta da do avião, pois este usará um procedimento totalmente adverso do Heli, já que a sua própria perfomance o impossibilita. Imagine uma passagem lenta na copa das árvores para a procura de "tocas". Um avião não poderia fazer isso com a precisão de um Heli, por mais lento que seja.

Isso não quer dizer que o Heli sempre estará disperso, mas sim que a FAB pretende usa-lo, em certos momentos, em dispersão. Aqui, não estou fazendo menção a um caso de guerra, mas mero amparo ao Projeto SIVAM.

Particularmente, defendo que somente o Exército deveria ter esse tipo de aeronave, pois para a FAB teria uma utilidade secundária, em um primeiro momento. E na Marinha, teria um uso com maiores riscos do que com a FAB ou Exército.

Com certeza os riscos são maiores para um abate de um Heli de ataque. Creio que a Guerra do Afeganistão com os soviéticos mostra claro os riscos. Tenho um vídeo em casa em que mostra um Hind sendo abatido por um Stinger, mesmo com uma manobra do piloto, o Heli foi atacado, matando todos os que ali estavam. Porém, cada país com a sua filosofia. Uns países o optam por seus benefícios, outros não :wink: .

Abraços
Alfredo André




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#30 Mensagem por Spetsnaz » Qui Abr 08, 2004 12:24 am

E respondendo ao tópico: :lol:

Eu acho que deveria ficar com o Exercito ... para ter maior contato com as tropas que o helicoptero deverá proteger ... as vezes tem rixa entre FAB e EB... FAB e MB e por ae vai... facilitaria muito os mesmos estarem no EB... acho que a FAB deve ficar com asa fixa e helis de transporte e sar ..




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