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Enviado: Sáb Nov 25, 2006 4:32 pm
por AlbertoRJ
luisabs escreveu:
Hader escreveu:Não dá para juntar tudo em uma única discussão. Cada caso é um caso, mas de modo geral eu fico com o pé atrás quando aparece esta charla de transferência de tecnologia.
Tecnologias podem ser encaradas como pacotes complexos e extensos, multidisciplinares. Dominar uma tecnologia significa dominar todo um ciclo de conhecimento. A Elbit comprar uma empresa no Brasil não transfere nada de tecnologia. Abrir um pacote de códigos fonte é apenas uma fração do conhecimento envolvido no sistema. E por aí vai. Transferência de tecnologia normalmente ocorre quando existe o desenvolvimento conjunto de um projeto (A-Darter).

Vamos analisar o caso do pretenso M-2000Br. A EMBRAER iria receber o ferramental francês, os projetos, etc. Nada de tecnologia importante até aí. Iria integrar sistemas israelenses, franceses, etc. Algum knowhow, mas muito pouca tecnologia. O que sobrou? Tecnologia desenvolveram os franceses, desenhando o caça, simulando em computadores e tuneis de vento, criando hardware e software especializado, etc.

Na maioria da vezes esta "transferência" é uma enganação. Repassa-se uma migalha de conhecimento, na maioria das vezes estanque, e ponto. O ganho não é tão relevante quanto aparenta.
A solução é investir na capacitação de gente no Brasil, desenvolver tecnologia aqui. Se der para contar com uma ou outra ajuda de fora, ótimo. Mas nem em sonho se trasnfere tecnologia de ponta, aquela que realmente interessa. Quando recebemos determinada tecnologia, a próxima geração já está sendo desenvolvida. Desta forma, quando finalmente a dominamos, ela já está sendo substituida na origem. Sem pesquisa própria isto será sempre uma realidade.

Gostaria de escrever mais mas estou sem tempo agora.

Abraços


Você falou tudo o que eu queria dizer!
Acredito que transferência de tecnologia, acontece quando há participação em algum projeto em que a outra parte saiba mais, como exemplo o desenvolvimento do A-Darter.
O resto é só a montagem (maquiagem) do equipamento (kits), como a Elbit faz.


É exatamente esta a questão. Estamos falando de uma maquiagem ou de um controle dos aviônicos? A fabricação de aviônicos com componentes israelenses já era feita pela Aeroeletrônica muito antes do programa F-5M e da compra da mesma pela Elbit mas eu procurei colocar informações que afirmam que tecnologias na área de engenharia de software embarcado e fabricação estão sendo aportadas. São informações propagandísticas ou não? Existem outras informações que desmentem esse fato?
Por acaso a embraer não está se capacitando também como integradora?

A simples compra do Mirage 2000 não capacita o Brasil quase nada mas estou falando de um acordo importante firmado com a França que, no mínimo, se dispôe a vir aqui ensinar a FAB com seus procedimentos operacionais, embora exista muito mais além.

Abraços

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 4:38 pm
por Túlio
Degan escreveu:Bueno...(no temas Tulicinho.... :lol: ),

Entre lo expuesto por Hader y Koslova...nada más que decir....

Solo una cosa, esas comparaciones BrasixChile no me interesan directamente....(Ok Koslowa... :wink: )


ESSE é o espírito da kôza toda, valews...Degancito...heheheheheheheh

Aliás, comparação tipo 'nadavê', com todo o respeito pelos que de mim discordarem...

Afinal, a chance de nos pegarmos no porrete é idêntica à de Ingleses e Franceses, HOJE! E eles brigaram muito no passado, já NÓS, sempre nos relacionamos pacificamente, por quê iria mudar isso?

((( :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: Mas que estou doido pra ver F16 x F5m (ou, como disseste em outro tópico, F5 FACH x F5 FAB, com os respectivos AEW&C, lá isso eu estou... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:)))

E valews pela colaboração! :D

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 4:42 pm
por Skyway
É o velho "Tô afim mas num tô..." :mrgreen:

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 4:58 pm
por AlbertoRJ
Pois é, também não estou interessado em comparações entre o Brasil e o Chile porque também entendo que são realidades completamente diferentes, como bem explicaram o Beraldi e a Koslova. O Degan é que não costuma entender muito bem isto e insiste em fazer essas comparações, embora agora afirme o contrário...
Também costuma dizer que os programas das nossas FFAA não aportam tecnologia, o que eu discordo.
Eu acho que o Chile tem uma excelente política na área de Defesa, mas para a realidade deles.

Abraços

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 5:29 pm
por Degan
O Degan é que não costuma entender muito bem isto e insiste em fazer essas comparações, embora agora afirme o contrário...


Por enésima ves....no soy yo quién inicia los debates comparativos....solo contesto a lo que yo opino equibocado.
Te pido que des un ejemplo donde yo he iniciado el debate comparativo...

Também costuma dizer que os programas das nossas FFAA não aportam tecnologia, o que eu discordo


JAMAS he dicho algo así.....si eso es lo que tu entiendes es tú problema...
Lo que yo dije bien claro, es que no todas las compras (digamos casi ninguna) han significado entrega de tecnología...y el ejemplo fue bien claro: Radares y sonares...
Por favor no pongas palabras en mi voca que no he dicho.... :evil:

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 5:31 pm
por A.K. for T-7
Degan escreveu:Solo una cosa, esas comparaciones BrasixChile no me interesan directamente....(Ok Koslowa... :wink: )


[018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018] [018]

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 5:34 pm
por Túlio
SENHORES...

DETESTO ME REPETIR...

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 5:36 pm
por AlbertoRJ
Degan escreveu:
O Degan é que não costuma entender muito bem isto e insiste em fazer essas comparações, embora agora afirme o contrário...


Por enésima ves....no soy yo quién inicia los debates comparativos....solo contesto a lo que yo opino equibocado.
Te pido que des un ejemplo donde yo he iniciado el debate comparativo...

Quer que eu coloque aqui suas mensagens ou prefere que que coloque o nome de quase todos os temas em que você participa e que essa comparação ocorre? (9 em cada 10).

Degan escreveu:
Também costuma dizer que os programas das nossas FFAA não aportam tecnologia, o que eu discordo


JAMAS he dicho algo así.....si eso es lo que tu entiendes es tú problema...
Lo que yo dije bien claro, es que no todas las compras (digamos casi ninguna) han significado entrega de tecnología...y el ejemplo fue bien claro: Radares y sonares...
Por favor no pongas palabras en mi voca que no he dicho.... :evil:


Foi você quem disse que as transferências de tecnologia são "visos" de propaganda, não estou colocando paravras em sua boca....

Abraços

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 5:42 pm
por Skyway
Acabou de começar uma...... :roll:

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 9:28 pm
por zela
O tópico tava interressante até umas mensagens atrás...

Enviado: Sáb Nov 25, 2006 10:55 pm
por Degan
SENHORES...

DETESTO ME REPETIR...


Tulicinho...es que hay algunos que les encanta comparar...y hay que repetirles para que entiendan.... :mrgreen: (no pude evitarlo.... :oops: )

Quer que eu coloque aqui suas mensagens ou prefere que que coloque o nome de quase todos os temas em que você participa e que essa comparação ocorre? (9 em cada 10).


No projeto....te insisto que pongas CLARAMENTE cuando yo he comensado eso debates...es bastante "feo" acusarme de defenderme o argumentar en debates que yo no he comenzado...

Foi você quem disse que as transferências de tecnologia são "visos" de propaganda, não estou colocando paravras em sua boca....


Claro...y fue bastante claro a qué qué programas me refería....y eso es bien distinto a declarar que yo digo:

Também costuma dizer que os programas das nossas FFAA não aportam tecnologia, o que eu discordo


Repito...JAMAS he dicho de TODOS los programas, como los del programa SSK, o del Tucano...
Me parece que, o siempre llegas tarde a los debates donde participo o simplemente no eres objetivo..... :evil:

Enviado: Dom Nov 26, 2006 1:28 am
por Booz
Só o preãmbulo do Hader: "Não dá para juntar tudo em uma única discussão. Cada caso é um caso, mas de modo geral eu fico com o pé atrás quando aparece esta charla de transferência de tecnologia."

Taí , já disse tudo.

Tecnologia não se compra e não se ganha, se conquista. E só se conquista capacitando pessoal, indústrias periféricas etc etc. Nisto tudo estão os alicerces da educação. O que obviamente é investimento de longo prazo.
Basta ver que nos casos de espionagem, com furtos de planos secretos de armas e sistemas, entre EUAxURSSxChina, nem um dos lados aproveitaria chongas se não tivessem em suas universidades e laboratórios técnicos altamente especializados e uma indústria de suporte ao redor.
Se há transferência d etecnologia? Creio que sim, mas não como se vislumbra.
Creio que nos ofereçam importantes conhecimentos que podem nos servir muito bem. ´Seriam uma espécie de trampolim. Isto se devidamente aproveitados em estudos, com investimentos academicos e industriais.
O que não podemos perder são estas oportunidades. Não podemos abrir mão de conhecer, continuar aprendendo.
Caso contrário, vamos usar os "chupa-pedras" (F16), e com eles treinando dogfighter com bodoques, enquanto os BVR estarão gentilmente guardados pelos nossos "irmãos" do norte (junto com os dos chilenos) :lol:

Enviado: Dom Nov 26, 2006 2:26 am
por Túlio
Sobre transferências de tecnologia & o Brasil:

:arrow: Sem puxa-saquice, mas a Koslova MATOU A PAU!!!

(((Aliás, é de estranhar?)))

Enviado: Dom Nov 26, 2006 8:33 am
por Jet Crash®
Koslova escreveu:
tulio escreveu:
KOSLOOOOOOOVVVVAAAAA!!!




Oi Tulio, pessoal.....

Eu vou respeito cada um de voces, leio varios posts interessantes sobre os mais diverssos assuntos.

Mas vou lhes ser sincera. Este tipo de discussão sobre “Transferencia de Tecnologia” não me apete-se nem um pouco em participar.

Não neste clima de jogo de futebol Brasil x Chile que invariavelmente se forma em 9 em cada mensagem nestes grupos.

Transferencia de tecnologia é um assunto sem sentimentalismos, patriotadas ou verdades absolutas. Extrenamente complicado e cheio de nuances.

Em alguns paises é tratado como questão de estado a niveis extremamente técnicos.

Um exemplo recente.

Um plano de colaboração entre Russia e China na area de utilização militar do espaço, precisou do parecer de 23 gestores de programas aeroespaciais russos (existem 64 em atividade). Estas 23 pessoas foram isoladas em bases militares em pequenos grupos de até 3 pessoas durante uma semana para prepararem pareceres paralelos e independentes, para que finalmente o presidente Putin toma-se a sua decisão sobre o que faria neste tema.

Para o pessoal “de fora” tudo que sobrou foi o “vazamento(?)” por parte da Casa Branca da nova politica americana de restringir o acesso dos supostos inimigos dos EUA ao desenvolvimento de planos que contraria-sem a hegeomonia espacial americana. Os EUA inventaram de ultima hora uma forma de pressão contra a Russia exatamente durante a semana da analise do acordo, para criar tumultuo.

Ironicamente NENHUM especialista em defesa ou estratégia no mundo conceguiu entender absolutamente nada sobre o que estava acontecendo, e todas as incoerencias que existiam no plano americano ou nas pretenções russas e chinesas.

Porque estou contanto isto?

Porque sejam nos foruns que se fala de defesa, sejam eles amadores como o nosso ou profissionais como varios estados maiores de varios paises, a retórica anti americana em alguns ou pró americana em outros, ecoou com tanta força que criou uma coluna de fumaça que simplesmente não deixou ninguem entender 1% do que estava realmente acontecendo.

Moral da história?

Quando se fala em transferencia de tecnologia, e se mistura retóricas sentimentalistas, discursos apaixonados normalmente se enxerga “do lado de fora” uma fração infima do que se passa do lado de dentro. Isto no Brasil, nos EUA ou em qualquer lugar.

Alguns numeros para voces refletirem.

O programa de usina nucleares brasileiro, custou algo como US$ 8bi
O programa MIR todo ele custou algo entre US$ 4 a US$ 5bi
O programa SNA custaria ao todo US$3bi para chegar a pelo menos 3 SSN em 20 anos. (Angra I, II e III custou o equivalente a uns 10 SSN nacionais)
O programa Integrated Guided Missile Development Program (IGMDP) que é o esforço de desenvolvimento de misseis na India custou até agora algo como US$1bi e levou ao desenvolvimento de 2 modelos de misseis balisticos e mais de 7 modelos de misseis taticos de ATGM, ASM, SAM, AAM-BVR. Esta é a ordem de grandesa de investimento nos 30% de participação brasileira no AMX.

Estou citando estes numeros para comparar os piores programas (em custo x eficiencia de transferencia de tecnologia do Brasil, Angra e AMX) com alguns dos melhores programas de DESENVOLVIMENTO INTEGRAL de tecnologia no mundo (MIR / IGMDP), com o intuido de mostrar que muita bobagem se faz e muita bobagem se repete quando se analisa este tema chamado transferencia de tecnologia.

Obvidamente isto não é uma contestação de que o Brasil não faz as coisas de forma correta, em gestão de tecnologia pelo contrario. Quando se analisa a estratégia empregada nos ERJ´s da Embraer, nota-se que a Embraer como se diz na giria “Colocou a Bombardier” no bolso no que tange a competitividade de médio prazo no segmento regional entre ambas as empresas.

Quando se analisa estratégias como a da MB em desenvolvimento de meios submarinos, nota-se claramente que a MB mostrou para argentinos e australianos o que é um programa pragmatico e racional, já que junto com o Brasil são os unicos no hemisferio sul a planejarem construção de submarinos, e tanto argentina e australia jogaram no ralo dinheiro de seus contribuintes com suas aventuras tecnologicas.

Se se despirem deste espirito de patriotada vão enxergar as coisas por outro ângulo.

O Brasil não pode ser comparado com o Chile, são situações completamente diferentes. Se forem comparar no papel as FA´s destes dois paises claro que o Brasil é mais forte militarmente.

Mas eu pergunto, “E ai cara palida, qual o orgulho disto?” Em uma comparação em termos absolutos sim o Brasil é mais forte. Mas em termos relativos não.

Seria como comparar as FA´s da Espanha com as da China. Ai você se pergunta, quais são as mais poderoas? Claro que os chineses. Mas se a pergunta for. “Analisando as eficiencia e qualidade da gestão das FA´s qual das duas é melhor? Seguramente os espanhois podem ensinar para muitas nacoes no mundo como criar um modelo de industria de defesa, e niveis de operacionalidade para suas FA´s com orçamentos aceitaveis.

O Chile analogamente não deve ser comparado ao Brasil de forma quantitativa, mas deveria ser sim um modelo de como FA´s em um continente relegado ao atraso politico e economico podem ser compativeis com as necessidades estratégicas da nação que as financiam.

Quando sairem das arquibancadas, tirarem as camisas e deitarem na cama após o logo, reflitam sobre isto.


Mais um belo texto. Entretanto o que importa para o povão é que o Brasil é Penta.

Eles jamais reflitiriam sobre isto. Eles certamente pensarão na escalação da seleção.

Enviado: Dom Nov 26, 2006 2:50 pm
por AlbertoRJ
jp escreveu:Só o preãmbulo do Hader: "Não dá para juntar tudo em uma única discussão. Cada caso é um caso, mas de modo geral eu fico com o pé atrás quando aparece esta charla de transferência de tecnologia."

Taí , já disse tudo.

Tecnologia não se compra e não se ganha, se conquista. E só se conquista capacitando pessoal, indústrias periféricas etc etc. Nisto tudo estão os alicerces da educação. O que obviamente é investimento de longo prazo.
Basta ver que nos casos de espionagem, com furtos de planos secretos de armas e sistemas, entre EUAxURSSxChina, nem um dos lados aproveitaria chongas se não tivessem em suas universidades e laboratórios técnicos altamente especializados e uma indústria de suporte ao redor.
Se há transferência d etecnologia? Creio que sim, mas não como se vislumbra.
Creio que nos ofereçam importantes conhecimentos que podem nos servir muito bem. ´Seriam uma espécie de trampolim. Isto se devidamente aproveitados em estudos, com investimentos academicos e industriais.
O que não podemos perder são estas oportunidades. Não podemos abrir mão de conhecer, continuar aprendendo.
Caso contrário, vamos usar os "chupa-pedras" (F16), e com eles treinando dogfighter com bodoques, enquanto os BVR estarão gentilmente guardados pelos nossos "irmãos" do norte (junto com os dos chilenos) :lol:


Você tocou em um ponto interessante que é a capacidade de absorção da tecnologia, que necessita não só de técnicos e centros de pesquisa como também de uma base industrial.

A capacitação do Brasil na área aeroespacial começou antes mesmo da criação do CTA, mas esse foi o divisor de águas. Com o CTA foi criada uma das principais condições para o nascimento da Embraer e do atual parque industrial aeronáutico do qual ela é a líder.

Com um centro de pesquisa formador da massa crítica cientîfica e um pequeno parque insdustrial aeroespacial tínhamos já as condições básicas para a absorção de tecnologia.

Com o respaldo dessa base foi possível partir para programas em que a nossa capacitação pudesse ser melhorada através de acordos internacionais, como nos casos do Xavante e principalmente do AMX. Este último, ainda bastante criticado pelo seu custo, foi extremamente importante para a ampliação da base industrial não só com o aumento e aprimoramento das instalações da Embraer como também com a fabricação de diversos itens por indústrias menores, dentre elas a Aeroeletrônica. Infelizmente algumas dessas indústrias fecharam mas muitas continuam sendo fornecedoras da FAB e da Embraer.

Outro programa bastante criticado é o do míssil Piranha, que também nasceu de um esforço único da FAB. Na minha modesta opinião, sem esse programa teríamos pouca chance de participar do desenvolvimento do A-Darter pela dificuldade de absorção tecnológica. A parceria nasceu porque tínhamos um projeto e uma base industrial envolvida na sua fabricação. A história se repete com um esforço para criação de uma base e a ampliação da capacitação através de acordo internacional.

Me desculpem se é um discurso pouco original e ufanista mas acho inegável que o Brasil é o país com melhores condições para absorção dessas tecnologias na América Latina e isso é o resultado de um longo processo.

Então com uma base razoável já existente acho que a FAB está sendo pragmática fazendo acordos que transferem, dentro do possível, tecnologicas novas para a nossa indústria. Ninguém fornece tecnologia de graça e nem tudo pode ser feito de integralmente aqui mas as ações nesse sentido são frequentes e o resultado no geral eu acho bom. Há gente que defende um esforço muito maior mas tudo tem seu preço, vide o AMX.

Abraços