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Enviado: Dom Nov 19, 2006 7:24 pm
por Super Flanker
No texto ai fala que essa força sul-americana, seria parecido com a OTAN, na guerra do Iraque a França e a Alemanha, não ajudaram os EUA e a Inglaterra na guerra, então se o chopolin ow o indio la da bolivia fizer alguma cagada, a gente não é obrigado a apoiar.

Estou errado?

Enviado: Dom Nov 19, 2006 7:56 pm
por 3rdMillhouse
Super Flanker escreveu:No texto ai fala que essa força sul-americana, seria parecido com a OTAN, na guerra do Iraque a França e a Alemanha, não ajudaram os EUA e a Inglaterra na guerra, então se o chopolin ow o indio la da bolivia fizer alguma cagada, a gente não é obrigado a apoiar.

Estou errado?


Se não me engano a OTAN tem de ajudar em caso de um de seus membros for atacado. Eis o porque da OTAN estar no Afeganistão, mas não no Iraque.

Enviado: Dom Nov 19, 2006 8:14 pm
por Super Flanker
Ahhhhhhhhhhhhh....foi mall.. :roll: :roll:

Re: Proposta de força militar sul-americana

Enviado: Dom Nov 19, 2006 8:19 pm
por antunsousa
Guilhermerb escreveu:opa
Está sendo elaborada a proposta de criação de uma força militar única para a América do Sul. A idéia, em elaboração no Núcleo de Assuntos Estratégicos, órgão que assessora a Presidência da República sobre planos de longo prazo.

O projeto deve ficar pronto em 2007, quando será apresentado aos governos dos países vizinhos. “Essa integração pode talvez impedir uma aventura militar ou uma pressão de um país sobre a região ou sobre uma nação sul-americana”, acredita o coordenador-geral do NAE, coronel Oswaldo Oliva Neto.

O programa de defesa militar dos países sul-americanos é um dos 50 temas estratégicos desenvolvidos pelo NAE para tornar o Brasil um país desenvolvido em quinze anos, e que estão englobados no projeto denominado Brasil 3 Tempos.

Este projeto foi divulgado no seminário Brasil-União Européia: Estratégias e Políticas de Longo Prazo, que terminou hoje (14), em Brasília.

Entre as 50 ações a serem desenvolvidas pelo governo brasileiro até 2022, o plano de integração militar da América do Sul faz parte do item Sistema de Defesa Nacional.

O programa vai seguir o modelo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que foi criada na época da Guerra Fria pelos Estados Unidos e países do Ocidente europeu para conter o avanço soviético. Para fazer frente a Otan, a ex-URSS formou o bloco comunista oriental com o Pacto de Varsóvia.

A idéia é integrar os países vizinhos na defesa de suas riquezas naturais. O coronel Oliva acredita que o continente tem um volume respeitável de petróleo, a maior reserva de água do planeta e uma rica biodiversidade.

“Então, quando esses problemas, fora da América do Sul, começam a gerar um estresse internacional, volta-se os olhos para essa região. Isso em função de uma crescente redução da demanda de matéria-prima, de tipos de energia”, sublinha para destacar, enigmático, em seguida: “Há uma tendência, em médio prazo, de risco de uma tentativa de pressão internacional sobre a América do Sul, através da área militar”.

O coronel Oliva acredita que, se o pacto militar de proteção for efetivado, os países locais gastariam menos com defesa e seriam mais fortes do que são atualmente, “por atuarem isolados”. Além disso, assinala o coordenador do NAE, haveria espaço para um mercado de venda de material bélico na região.

Oliva ressalta que o estudo do núcleo ainda deve durar mais alguns meses para sua conclusão, quando será levado aos países do Cone Sul e do Pacto Andino. Quanto às iniciativas para a implementação do projeto, o coronel é enfático em afirmar: “Para acontecer, é preciso a liderança política do presidente do Brasil”.

Questionado de como seria possível conciliar tantos interesses regionais para se conseguir efetivar um sistema único de defesa, Oliva respondeu com outra pergunta: “A Europa, como todos os seus antagonismos, não conseguiu? Por que a gente não pode?”.


Agência Brasil


http://www.pt.org.br/site/noticias/noti ... ?cod=46358

obs:se ja existir um topico sobre esse assunto moderação pode apagar fazendo o favor


Essa força sul-americana é uma das baboseiras maiores que já ouvi. Primeiro porque não há sequer uma força brasileira, então, para que pensar em força sul-americana? Segundo, com Evo Morales dando coices, Chávez metendo o pitaco em tudo, enfim, não há como mesmo mesmo. Mas, do texto, o mais idiota de tudo foi "temas estratégicos desenvolvidos pelo NAE para tornar o Brasil um país desenvolvido em quinze anos". Aff! Só podia ser o super-pessoal do Lula mesmo. Não existe isso de transformar um país subdesenvolvido em desenvolvido em apenas 15 anos. E outra, se querem mesmo um Brasil desenvolvido, então, que dêem a Educação o status de tema estratégico. É um bom começo.

Enviado: Dom Nov 19, 2006 10:21 pm
por Koslova
Centurião escreveu:
Simples. Coisas como a construção do metrô de Caracas, a exploração conjunta de novos campos de petróleo por parte da Petrobrás e PDVSA na Venezuela. Ou ainda a inauguração, nesse dia em que o Lula visitou o Chaves, da ponte construída por uma empreiteira brasileira. Enfim, negócios. Se estamos lucrando, vale a pena fazer vista grossa para algumas coisas.




Já que estamos falando de negócios, vamos esquecer a invasão das refinarias da Petrobras pelo Governo de Evo Morales APOIADO EXPLICITAMENTE pelo Sr Hugo Chaves?

Quais os negócios que a Venezuela fazer com o Brasil?

A compra dos AMX cancelados pelo governo de Caracas?

A compra de navios brasileiros que não passou de "vaporware"?

Ou seria o super gasotudo de 4000Km cruzando a Amazonia, já que fizemos um com um governo como o da Bolivia, porque não fazemos outro com um governo estavel, democratico e seguidor de contratos e compromissos como o do Sr Chaves?

Enviado: Seg Nov 20, 2006 12:44 am
por Hader
Na minha vida profissional eu já ví e ouvi muita barbaridade, mas este gasoduto amazônico é a maior, disparada.
Aqui na AL nós não conseguimos resolver conteciosos simples entre visinhos sem transformar tudo em questão de "orgulho nacional". Imagine ter uma força comum. Parece piada. Basta uma indústria de celulose para tudo virar pó.
O Brasil tem é que se preocupar com seu "umbigo", transformar-se em uma verdadeira liderança regional (poderio econômico e militar conjugado). Quando isto acontecer, vai ter um monte de neguinho (e branquinho, como diz o Carlos) querendo se juntar ao clube. Aí então negociamos...

Enviado: Seg Nov 20, 2006 12:02 pm
por César
Hader escreveu:Na minha vida profissional eu já ví e ouvi muita barbaridade, mas este gasoduto amazônico é a maior, disparada.
Aqui na AL nós não conseguimos resolver conteciosos simples entre visinhos sem transformar tudo em questão de "orgulho nacional". Imagine ter uma força comum. Parece piada. Basta uma indústria de celulose para tudo virar pó.
O Brasil tem é que se preocupar com seu "umbigo", transformar-se em uma verdadeira liderança regional (poderio econômico e militar conjugado). Quando isto acontecer, vai ter um monte de neguinho (e branquinho, como diz o Carlos) querendo se juntar ao clube. Aí então negociamos...

Sábias palavras, Hader. Concordo em gênero, número e grau.

Se deve tentar fazer uma integração regional com pragmatismo e responsabilidade; não com populismo e retórica. Já imagino essas forças sendo descritas pelo Chavito como "o bastião de resistência ao imperialismo" :roll: :roll:

E o pior foi ele mesmo, no desfile da independência Venezuelana, se reportando ao general que conduziu o desfile como "futuro general do Mercosul" :roll: :roll: :roll:

Abraços

César

Enviado: Seg Nov 20, 2006 12:33 pm
por Morcego
Não passa de mais uma idéia mentecapita, com o unico intuito de desviar fundos para paises onde é mais fácil roubar o dinheiro público, mais uma vez nós bancamos, aquilo que volta de jatinho em caixas de wisky.


não precisa ser muito inteligente para saber que SÃO TOMÉ & PRINCIPE não ajudam em nada a econômia nacional.

Enviado: Ter Nov 21, 2006 2:26 am
por Centurião
Koslova escreveu:Já que estamos falando de negócios, vamos esquecer a invasão das refinarias da Petrobras pelo Governo de Evo Morales APOIADO EXPLICITAMENTE pelo Sr Hugo Chaves?


Como eu disse: "Se estamos lucrando, vale a pena fazer vista grossa para algumas coisas.".

A questão é que política em relações internacionais se faz em longo prazo. Sabemos que o Chaves e o Evo vão ter dificuldade para gerenciar suas "revoluções", por isso o jogo tem grandes chances de virar.

Koslova escreveu:Quais os negócios que a Venezuela fazer com o Brasil?


Vai fazer? Já faz. Acabei de citar aí.

Koslova escreveu:A compra dos AMX cancelados pelo governo de Caracas?

Os AMX foram cancelados, se não me engano, por causa da proibição do governo ao americano quanto ao uso dos chips. Isso aconteceu com a Espanha também.

Koslova escreveu:A compra de navios brasileiros que não passou de "vaporware"?


Não sabia dessa. Triste.

Koslova escreveu:Ou seria o super gasotudo de 4000Km cruzando a Amazonia, já que fizemos um com um governo como o da Bolivia, porque não fazemos outro com um governo estavel, democratico e seguidor de contratos e compromissos como o do Sr Chaves?


Sou completamente contra a construção desse gasoduto. Espero que não vingue. Não podemos confiar no Chavezito e no Evo.

Eu acho que o Brasil nas relações internacionais evita radicalismos e condenações prematuras. Isso poupa os muitos negócios que ainda fazemos pelos vizinhos. A questão é que isso não pode ser confundido com bondade. Por isso, não podemos fazer nada, pelo menos por enquanto, que nos torne mais vitalmente dependente deles.

Enviado: Ter Nov 21, 2006 12:00 pm
por JLRC
morcego escreveu:

não precisa ser muito inteligente para saber que SÃO TOMÉ & PRINCIPE não ajudam em nada a econômia nacional.


Mas o que é que São Tomé e Principe têm a ver com uma suposta força-armada da AL? Não entendi :shock:

PS: A Petrobras não está a explorar petróleo em ST&P?

Enviado: Ter Nov 21, 2006 12:07 pm
por jauro
JORNAL DO BRASIL

Professora critica força militar sul-americana

Agência Brasil



BRASÍLIA - A criação de uma força militar única na América do Sul é "muito pouco realista", na opinião da professora do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Maria Helena de Castro Santos. Ela discorda do projeto, que está elaboração pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE), órgão que assessora a Presidência da República sobre planos de longo prazo.

O projeto deve ficar pronto em 2007, quando será apresentado aos governos dos países vizinhos.

- Essa integração pode talvez impedir uma aventura militar ou uma pressão de um país sobre a região ou sobre uma nação sul-americano - acredita o coordenador-geral do NAE, coronel Oswaldo Oliva Neto.

Há entraves sérios para a implementação desse projeto, segundo a professora. Um deles seria uma rivalidade que, segundo ela, existiria entre os governos dos países vizinhos.

Segundo a professora da UnB, o que existe é um receio dos militares brasileiros em relação aos Estados Unidos, devido às recentes posturas agressivas da Casa Branca na política externa.

- Os avanços e atitudes dos norte-americanos ferem os militares nacionais. A idéia de uma Otan aqui é apenas uma idéia para fazer frente aos Estados Unidos - resume.

- Não embarco nessa. Não vejo nenhuma ameaça a curto, médio e longo prazo - finaliza.

Enviado: Ter Nov 21, 2006 2:21 pm
por Morcego
JLRC escreveu:
morcego escreveu:

não precisa ser muito inteligente para saber que SÃO TOMÉ & PRINCIPE não ajudam em nada a econômia nacional.


Mas o que é que São Tomé e Principe têm a ver com uma suposta força-armada da AL? Não entendi :shock:

PS: A Petrobras não está a explorar petróleo em ST&P?


Veja bem, me refiro nela como exemplo; o atual padrão de desvio de dinheiro público segue por convenios entre o BRASIL e qualquer pais onde os meios institucionais sejam fracos, e por consequinte o DESVIO do dinheiro público seja mais FÁCIL.


é o mesmo objetivo dessa força, desviar dinheiro para financiar os partidos de esquerda da américa LATRINA.

Enviado: Ter Nov 21, 2006 9:41 pm
por cesarw
Questionado de como seria possível conciliar tantos interesses regionais para se conseguir efetivar um sistema único de defesa, Oliva respondeu com outra pergunta: “A Europa, como todos os seus antagonismos, não conseguiu? Por que a gente não pode?”.


Simples: A AS é só um pouco diferente da Europa. É só por causa disso.


Essa utopias ufanistas me irritam.
Essa baboseira saiu lá na EGN por conta do enocntro, seguido de uma sonora risada, lógico.

Mas eu quero entender como o doentinho que pensou nisso , chegou nessa conclusão. Me ajudem!

Minha dúvidas:

1 - Se juntar todas as Forças da AS, ela será mais forte do que quem? do que a OTAN? do que os EUA? do que a UE?

2 - Como diabos cria-se um Força única e se economiza dinheiro? Qual é essa fórmula?

3 - A quem diabos interessa essa FU? Ao Chile, que gasta muito com FFAA, ou a Bolívia com seus Gurgels?

4 - Argentina e Uruguai ficarão juntos e amiguinhos?

5 - Pobre que se junta com pobre fica rico?

Sào só essas dúvidas!

Enviado: Ter Nov 21, 2006 9:47 pm
por Jet Crash®
cesarw escreveu:
Questionado de como seria possível conciliar tantos interesses regionais para se conseguir efetivar um sistema único de defesa, Oliva respondeu com outra pergunta: “A Europa, como todos os seus antagonismos, não conseguiu? Por que a gente não pode?”.


Simples: A AS é só um pouco diferente da Europa. É só por causa disso.


Essa utopias ufanistas me irritam.
Essa baboseira saiu lá na EGN por conta do enocntro, seguido de uma sonora risada, lógico.

Mas eu quero entender como o doentinho que pensou nisso , chegou nessa conclusão. Me ajudem!

Minha dúvidas:

1 - Se juntar todas as Forças da AS, ela será mais forte do que quem? do que a OTAN? do que os EUA? do que a UE?

2 - Como diabos cria-se um Força única e se economiza dinheiro? Qual é essa fórmula?

3 - A quem diabos interessa essa FU? Ao Chile, que gasta muito com FFAA, ou a Bolívia com seus Gurgels?

4 - Argentina e Uruguai ficarão juntos e amiguinhos?

5 - Pobre que se junta com pobre fica rico?

Sào só essas dúvidas!


Realmente o maldito ufanismo é uma das maiores pragas deste país.

Enviado: Qui Dez 14, 2006 5:45 pm
por Defensor
Pessoal é cedo para opinar. Não conhecemos na íntegra o projeto. Pensando bem, se o projeto for sensato só teremos a ganhar.
Em poucos meses saberemos o seu conteúdo. Poderemos criticar, opinar, mas pelo menos vamos discutir algo concreto.
Uma coisa eu admiro nos norteamericanos: são ufanistas e se dão bem nisto!! Porque ´"nóis" não?