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Enviado: Ter Set 19, 2006 10:02 pm
por Túlio
Brasileiro escreveu:Mas quem disse que o Exército só se preocupa com guerra na Amazônia? Quem disse que a doutrina é vietcongue?
Se assim é, não é por opção, mas sim por imposição das miseráveis verbas liberadas por aqueles BURROS-BUNDÕES-INCOMPETENTES que tem lá em Brasília.
Isso é um absurdo. O Exército se preocupa com todas as formas de combate imagináveis por aqui, pena que o governo não vê isso e não ajuda.
As fronteiras da amazônia são justamente as mais desguarnecidas do país!
Estou até sem vontade de responder esse tópico....


abraços]


E eu estava até sem vontade de LER teu post, por ser extremamente desagradável.

Queres saber por quê?

PORQUE É VERDADE, POWS!!!

Josta mesmo... :evil:

Enviado: Ter Set 19, 2006 10:03 pm
por CFB
tulio escreveu:
Brasileiro escreveu:Mas quem disse que o Exército só se preocupa com guerra na Amazônia? Quem disse que a doutrina é vietcongue?
Se assim é, não é por opção, mas sim por imposição das miseráveis verbas liberadas por aqueles BURROS-BUNDÕES-INCOMPETENTES que tem lá em Brasília.
Isso é um absurdo. O Exército se preocupa com todas as formas de combate imagináveis por aqui, pena que o governo não vê isso e não ajuda.
As fronteiras da amazônia são justamente as mais desguarnecidas do país!
Estou até sem vontade de responder esse tópico....


abraços]


E eu estava até sem vontade de LER teu post, por ser extremamente desagradável.

Queres saber por quê?

PORQUE É VERDADE, POWS!!!

Josta mesmo... :evil:



HAHAHAHAHAHAAHHAA

Enviado: Ter Set 19, 2006 10:04 pm
por Carlos Lima
Olá

Não entendo muito de exército, mas pelo que aprendo com os colegas que entendem (e fazem parte dele), eu acho que há um certo exagero em chamar de vietcong a dountrina do exército na Amazônia... acho que seria o mesmo que chamar qualquer guerra de resistência urbana de Hezbolla...

O Vietnã aconteceu a mais de 30 anos atrás e acho que não temos um exército de 30 anos atrás.

Se a doutrina de defesa da amazonia contra um agressor muito bem armado (eu só conheço um :? ) é/foi "baseada" no que aconteceu no Vietnã( :?: )... isso é muito distante de "ser" um Vietnã.

Para quem pensa que S-400/300 da vida resolvem o problema a má notícia é que somente 2 ou no máximo 3 países no mundo poderiam se opor ao poderio da maior potência em um enfrentamento 1-1 (é claro que isso é um absurdo sem tamanho :wink: pq a maior potência nunca 'joga sozinha'). E certamente todos os outros usuários desse tipo de míssil assim como Patriot, etc tem que torcer para não brigar com "cachorro grande". :?

Para que a compra de um míssil desse tenha algum valor (se é que tem), tem que haver um investimento enoooooorme em infra-estrutura (radares, número de mísseis, integração com os nossos atuais radares, etc) que honestamente não faz sentido... Se esse dinheiro todo existir tem é que ser investido em tropas e equipamentos para os soldados e outras coisas...

E no fim das contas... a não ser que tenhamos um número significativo de lançadores e meios de detecção... esse tipo de solução é ínutil... pois o retorno (aviões abatidos) será pequeno quando comparado ao tamanho do exército opositor.

E se não ouver um investimento pesado em infra-estrutura para um troço desse, vai ser mais um elefante branco.

Só meu 1 cent pq eu realmente só aprendo no que diz respeito à exército :)

[]s
CB_Lima

Enviado: Ter Set 19, 2006 10:19 pm
por Piffer
Vamos esclarecer algumas coisas:

O EB trabalha com duas doutrinas básicas: a Delta e a Gama. Cada uma tem suas variações para diferentes cenários e inimigos.

A Doutrina Delta é para ser empregada no combate regular em todo o território brasileiro, exceto a Amazônia. É o combate "regular" (entre aspas mesmo, depois explico porque), com CC, helicópteros, manobras de grandes unidades e toda a parafernália que conhecemos.

Os princípios básicos (bem básicos mesmo) da Doutrina Delta podem ser vistos aqui: http://www.exercito.gov.br/NE/2005/12/1 ... /10266.pdf

A Doutrina Gama é para o combate na Amazônia. Eu deixei o regular entre aspas lá em cima, pois o combate na Amazônia também é um combate regular e não uma guerra de guerrilha, como se apregoa.

Ele se caracteriza por uma enorme descentralização das ações, baseadas normalmente no nível subunidade, com meios alternativos de comunicações e logística.

O combate é com os soldados fardados, com armamento e equipamento regular do EB e não todos sumirem no meio do mato e cada um faz o que quer e do jeito que quiser como células de guerrilha.

Se a idéia é fazer um paralelo, que seja com o Exército do Vietnã do Norte e não com os vietcongs.

Abraços,

Enviado: Ter Set 19, 2006 10:44 pm
por jauro
Piffer escreveu:Vamos esclarecer algumas coisas:

O EB trabalha com duas doutrinas básicas: a Delta e a Gama. Cada uma tem suas variações para diferentes cenários e inimigos.

A Doutrina Delta é para ser empregada no combate regular em todo o território brasileiro, exceto a Amazônia. É o combate "regular" (entre aspas mesmo, depois explico porque), com CC, helicópteros, manobras de grandes unidades e toda a parafernália que conhecemos.

Os princípios básicos (bem básicos mesmo) da Doutrina Delta podem ser vistos aqui: http://www.exercito.gov.br/NE/2005/12/1 ... /10266.pdf

A Doutrina Gama é para o combate na Amazônia. Eu deixei o regular entre aspas lá em cima, pois o combate na Amazônia também é um combate regular e não uma guerra de guerrilha, como se apregoa.

Ele se caracteriza por uma enorme descentralização das ações, baseadas normalmente no nível subunidade, com meios alternativos de comunicações e logística.

O combate é com os soldados fardados, com armamento e equipamento regular do EB e não todos sumirem no meio do mato e cada um faz o que quer e do jeito que quiser como células de guerrilha.

Se a idéia é fazer um paralelo, que seja com o Exército do Vietnã do Norte e não com os vietcongs.

Abraços,


Valeu PIFFER!
Grande explicação.

Enviado: Ter Set 19, 2006 11:57 pm
por Túlio
É, o Capitão matou a pau MESMO!

Enviado: Qua Set 20, 2006 3:31 pm
por Franz
Sou novo por aqui e estou achando o nível das disussões excelente.
Ref. ao comentário do Cap. Piffer: veleu pelo esclarecimento.

Enviado: Qua Set 20, 2006 6:12 pm
por cebola
Independente da doutrina a ser usada, se não contarmos com 180 caças pesados não temos como nos defender.

Enviado: Qua Set 20, 2006 6:28 pm
por Brasileiro
Independente da doutrina a ser usada, se não contarmos com 180 caças pesados não temos como nos defender.

Depende de qual for o adversário!
Aqui na américa do sul, para se defender, cerca de 40 caças no estado da arte (F-16 da versão Chilena, Mirage 2000-5, EF, Rafale)e armados dão conta de qualquer ameaça.
Agora se você está falando de guerra contra Inglaterra ou França, uns 100 seguram a barra.
Agora se você está falando de guerra contra os EUA ou Rússia (sem a OTAN), você precisa de no mínimo uns 300 caças no estado da arte e com grande disponibilidade para ter um páreo duro.


abraços]

Enviado: Qua Set 20, 2006 9:07 pm
por Delta Dagger
Piffer escreveu:
Se a idéia é fazer um paralelo, que seja com o Exército do Vietnã do Norte e não com os vietcongs.

Abraços,


Gostaria de saber se a doutrina Gama do EB prevê a utilização na Amazônia de um sistema a exemplo dos tuneis e quarteis subterrâneos do Exército do Vietnam do Norte. Sistema muito eficiente por sinal.

Enviado: Qua Set 20, 2006 9:29 pm
por Piffer
Não sei. Eu sei que são usados suprimentos enterrados em cachês (comida, munição, etc), mas nunca servi na Amazônia e meus conhecimentos são parcos.

Mas instalações enterradas são comuns, não só na Amazônia. Túneis já são uma coisa mais elucubrada, que não faz parte da nossa cultura.

Abraços,

Enviado: Qui Set 21, 2006 9:31 am
por cebola
Brasileiro, pelo rumo que as coisas estão tomando hoje no mundo acho que deveriamos nos preocupar muito mais com a China do que com os EUA.
Quando falei em 180 caças estava pensando nos chineses.
Acho improvável(não impossível), uma invasão norte-americana na Amazônia.

A Dout VIETCONG do EB.

Enviado: Qui Set 21, 2006 12:22 pm
por jauro
cebola escreveu:Brasileiro, pelo rumo que as coisas estão tomando hoje no mundo acho que deveriamos nos preocupar muito mais com a China do que com os EUA.
Quando falei em 180 caças estava pensando nos chineses.
Acho improvável(não impossível), uma invasão norte-americana na Amazônia.


PREGUNTO:
Onde seria o desembarque do grosso das tropas da Força Invasora, caso o objetivo fosse a Amazônia ou parte dela?

Enviado: Qui Set 21, 2006 1:50 pm
por talharim
jauro escreveu :
PREGUNTO:
Onde seria o desembarque do grosso das tropas da Força Invasora, caso o objetivo fosse a Amazônia ou parte dela?


Eu imagino que a Ilha de Marajó.

Enviado: Qui Set 21, 2006 4:22 pm
por CFB
talharim escreveu:jauro escreveu :
PREGUNTO:
Onde seria o desembarque do grosso das tropas da Força Invasora, caso o objetivo fosse a Amazônia ou parte dela?


Eu imagino que a Ilha de Marajó.


Realmente fica mtttt perto de Belem, o q dificulta a nossa situação, mas pra domina o resto, a força invasora precisaria ir p/ o continente, ai cabe a nos bloquear os seus meios de suprimentos e reconquistarmos a ilha