Bloqueio diplomático; Portugal - Australia

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Rui Elias Maltez
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#16 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jun 08, 2006 7:31 am

A Austrália está falando mais alto.

Os amigos portugueses tem que mandar a resposta.

Poderiam pelo menos botar lá no Timor o mesmo número de soldados que a Austrália possui por lá,para se contrapor entendem ?


Poder pode sempre, Talha.

mas o problema É que PORTUGAL ESTÁ SEM MEIOS DE PROJECÇÃO E PARA LEVAR PARA LÁ UM CONTINGENTE DE MAIS DE 1.000 HOMENS TERIAM QUE RECORRER AO FRETAMENTO DE AVIÕES E NAVIOS.

A DESMULTIPLUCAÇÃO DO NOSSO ESFORÇO EM TEARO COMO aFEGANISTÃO, bÓSNIA, kOSOVO E AGORA O ENVIO DE UNS FUZILEIROS PARA O zAIRE FAZ COM QUE DEPOIS, QUANDO É NECESSÁRIO, JÁ NÃO TENHAMOS CAPACIDADE DE ESTICAR MAIS A CRODA E COMO SABE, AS fa'S EM pORTUGAL SÃO CURTAS.

pORTUGAL MANTEVE UMA GUERRA EM 3 FRENTES E áFRICA, MAS AINDA ASSIM COM MUITAS DIFICULADES.

aGORA O NOSSO DISPOSITIVO É BEM MAIS PEQUENO, E LIMITAÇÕES ORÇAMENTAIS Á PARTE, PODERIA ENVIAR ANTES DUAS COMPANHIAS DE FUZILEIROS E UMA DE COMANDOS PARA APOIAR NA RECTAGUARDA O ESFORO DA gnr NAS RUAS, PARA QUE SETAS SENTISSEM QUE TIHAM "BACK-UP" E NÃO ESTRAM ALI ISOLADAS E LONGE DA METRÓPOLE.

pORTUGAL DEVERIA E EU DEFENDO ISSO NO fORUM dEFESA, TER ENVIADO ANTEMPADAMENTE UMA FRAGATA COM UMA COMPANHIA DE FUZOS PARA LÁ.

aSSIM, pORTUGAL JÁ TERIAM MAIS ARGUMENTOS NEGOCIAIS PARA FAZER VALER OS SEUS PONTOS DE VISTA SOBRE O FUTURO.

nO FUNDO A aUSTRÁLIA NEM SE IMPORTA QUE A gnr LÁ ESTEJA, SE REDUZIDA À DIMENSÃO DE UMA OU DUAS COMPANHIAS, MAS FAZ PONTO DE HONRA QUE ESTA SE SUBMETA A UM COMADO AUSTRALIANO, E ISSO O gOVERNO PORTUGÊS NÃO DESEJA, JÁ QUE CONSIDERA QUE A gnr EM tIMOR ESTÁ LÁ NO ÂMBITO DE UM ACORDO BILATERAL ENTRE lISBOA E dILI.

a MENOS QUE AS COISAS MUDEM, E QUE SE CONSTITUA UMA FORÇA MULTINACIONAL DA onu.

tAMBÉM DEPENDE MUITO DO FUTURO DAS INSTITUIÇÕES POLITICAS EM tIMOR, E PARECE QUE ESTAS PARA ALÉM DE FRAGMENTADAS E DIVIDIDAS, JÁ NEM TÊM TROPAS QUE COMANDEM.

______________

descuplem, mas só no fim é que vi que o caps-lock estava activado :oops:




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#17 Mensagem por 3520 » Qui Jun 08, 2006 1:05 pm

GNR responsável por bairro de Comoro

Área de actuação dos portugueses em Timor vai aumentar progressivamente


Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna asseguraram hoje, em conferência de imprensa, que a GNR vai ter o controlo exclusivo do bairro de Comoro, em Díli. Freitas do Amaral e António Costa adiantaram ainda que a área de actuação dos militares portugueses será progressivamente alargada, assim que todo o equipamento necessário esteja disponível.



"Quando tudo estiver organizado, a GNR actuará em toda a cidade de Díli", adiantou António Costa. De acordo com o ministro, o equipamento da força portuguesa chega hoje à noite ou amanhã de manhã a Timor-Leste.

Freitas do Amaral manifestou-se satisfeito com este acordo, que "é provisório" e que "vale até haver outro ou até este ser ampliado".

Acordo para clarificar áreas de actuação

Ramos Horta tinha já emitido um comunicado onde anunciava que o bairro de Comoro, na parte ocidental de Díli, ficaria sob a responsabilidade da GNR.

Esta situação, explica no comunicado, "poderá durar cerca de uma semana", até que as forças policiais presentes em Díli, nomeadamente a GNR, "estejam em condições de operacionalidade total".

"O objectivo a longo prazo é que a GNR opere como uma força de intervenção táctica em toda a cidade de Díli", lê-se no comunicado citado pela Lusa.

Díli dividida por sectores

No acordo celebrado esta manhã, cada força internacional terá uma zona de responsabilidade própria, de forma a evitar atropelos na actuação em Timor.

Nesta fase de transição, a cidade de Díli vai ser dividida por sectores, sendo que cada área ficará sob a alçada de um país, que terá um poder autónomo e sem restrições. Fora dessa zona, os militares só poderão intervir se a sua acção for solicitada pelas outras forças internacionais.



Ao que parece, por enquanto, enquanto não chegam as Viaturas da GNR, a GNR ficara com a responsabilidade de um bairro, mas futuramente quando já estiver tudo operacional, a GNR será livre de andar por toda a capital de Dilli.




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#18 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jun 09, 2006 7:45 am

Mas não tinha sido anunciado que o Ant-124 com as viaturas blindades e as outras e as armas mais pesadas saía ontem de Lisboa?




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#19 Mensagem por P44 » Sex Jun 09, 2006 9:20 am

Rui Elias Maltez escreveu:Mas não tinha sido anunciado que o Ant-124 com as viaturas blindades e as outras e as armas mais pesadas saía ontem de Lisboa?


Senão me engano chegavam HOJE, sexta, a Timor




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#20 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jun 09, 2006 1:02 pm

Segundo parece, chegaram hoje às 8 horas (hora de Dili - 00.00 horas em Lisboa).




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#21 Mensagem por FinkenHeinle » Seg Jun 12, 2006 6:38 pm

Rui Elias Maltez escreveu:descuplem, mas só no fim é que vi que o caps-lock estava activado :oops:

Mentira...


Tu és o Drusus disfarçado...

:twisted: :twisted: :twisted:




Atte.
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#22 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jun 13, 2006 8:39 am

Em relação aos Australianos, sem dúvida que eles estão muito bem equipados, mas parece-me que os militares que lá estão não sabem muito bem o que lá estão a fazer e pior, quando é que vão sair. A nível de equipamento a GNR não se fica atrás, está muitíssimo bem equipada. Ao nível do treino...só mesmo as unidades de elite do exército Australiano se podem comparar à unidade da GNR que foi mandada para lá...e mesmo assim não sei.
Estes homens na sua maioria já tinha passado por unidades de elite da Forças Armadas Portuguesas, receberam um treino muito completo e exigente na GNR (e no Centro de Instrução de Operações Especiais, no caso do COE) e têm experiência neste teatro de operações, bem como do Iraque. Como tal posso garantir-lhes que eles estão lá e não é com a cabeça baixa, eles sabem muito bem ao que vão e do que são capazes de fazer. Entretanto já se entrou em acordo e agora é ver como os Australianos se comportam.

PS: malucos são os Portugueses que fizeram uma guerra em 3 frentes em territórios quase do tamanho da Europa. :twisted:




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#23 Mensagem por 3520 » Ter Jun 13, 2006 4:08 pm

cabeça de martelo escreveu:Em relação aos Australianos, sem dúvida que eles estão muito bem equipados, mas parece-me que os militares que lá estão não sabem muito bem o que lá estão a fazer e pior, quando é que vão sair. A nível de equipamento a GNR não se fica atrás, está muitíssimo bem equipada. Ao nível do treino...só mesmo as unidades de elite do exército Australiano se podem comparar à unidade da GNR que foi mandada para lá...e mesmo assim não sei.
Estes homens na sua maioria já tinha passado por unidades de elite da Forças Armadas Portuguesas, receberam um treino muito completo e exigente na GNR (e no Centro de Instrução de Operações Especiais, no caso do COE) e têm experiência neste teatro de operações, bem como do Iraque. Como tal posso garantir-lhes que eles estão lá e não é com a cabeça baixa, eles sabem muito bem ao que vão e do que são capazes de fazer. Entretanto já se entrou em acordo e agora é ver como os Australianos se comportam.

PS: malucos são os Portugueses que fizeram uma guerra em 3 frentes em territórios quase do tamanho da Europa. :twisted:


Pois mas no final ficaram agarrados ao "pau" :evil: :twisted: :lol:




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#24 Mensagem por antoninho » Qua Jun 14, 2006 1:41 pm

Pau de quê?
De derrota não foi, de traição foi - de cobardia muito, dos novos senhores do 25 de abril, agora de termos perdido a guerra não foi, aliás todas as nações europeias e mundiais estavam contra a nossa atitude em relação ás colonias, passado este tempo todo, será que as ex-colonias africanas estão melhores?
Pois antigamente era só um a explorar agora é meio mundo né?
Não seria esse o interesse dos outros....
Se tivessemos saído de lá de maneira civilizada muitos inocentes estariam hoje vivos, principalmente os africanos que lutaram no exercito português e depois foram mortos cobardemente por quem lhes prometeu o inverso, essa é das maiores cobardias em que ninguém quer falar...




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#25 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jun 16, 2006 7:52 am

De acordo com as últimas notícias, o Parlamento timorense, maioritariamente dominado pela FRETILIN pediu a diminuição dos contingentes autralianos e malaios, e a formação de uma força multinacional com comando da ONU, e onde poderia ser equacionada e pedido a Portugal o reforço da presença da GNR no território.

O nosso Ministro da Administração Interna já afirmou que se tal for pedido, Portugal terá condições para reforçar a presença da GNR por lá, e tudo isto em resposta a uma notícia veinculada no passado fim de semana em que se alegava que a Austrália estaria na disposição de à revelia das Nações Unidas, assegurar sózinha a segurança do território.

Entretanto, eu pessoalmente continuo a achar que Portugal deveria, e isto independentemente de tudo o resto, enviar para Timor uma companhia de fuzileiros, a bordo de uma fragata, e acordar com o governo de Dili (reconhecido internacionalmente) uns "exercícios" conjunto com as FDTL (FA's timorenses).

Assim marcávamos maior presença e ganhávamos espaço negocial

A coisa está muito clara neste momento:

Xanana está pela Austrália e a FRETILIN e Alkatiry, para além do comandante Matan Ruak, por Portugal.

Ramos Horta vai para onde o leva o vento.




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#26 Mensagem por P44 » Sex Jun 16, 2006 8:05 am

antoninho escreveu:Pau de quê?
De derrota não foi, de traição foi - de cobardia muito, dos novos senhores do 25 de abril, agora de termos perdido a guerra não foi, aliás todas as nações europeias e mundiais estavam contra a nossa atitude em relação ás colonias, passado este tempo todo, será que as ex-colonias africanas estão melhores?
Pois antigamente era só um a explorar agora é meio mundo né?
Não seria esse o interesse dos outros....
Se tivessemos saído de lá de maneira civilizada muitos inocentes estariam hoje vivos, principalmente os africanos que lutaram no exercito português e depois foram mortos cobardemente por quem lhes prometeu o inverso, essa é das maiores cobardias em que ninguém quer falar...


o SALAZAR que não fosse estúpido e tivesse feito uma descolonização idêntica á das outras Potências Europeias.




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#27 Mensagem por Einsamkeit » Sex Jun 16, 2006 6:08 pm

Nao fales do Santo Dr Antonio caraigu

:evil: :evil: :evil:




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#28 Mensagem por P44 » Seg Jun 19, 2006 7:17 am

Einsamkeit escreveu:Nao fales do Santo Dr Antonio caraigu

:evil: :evil: :evil:


O António Caraigu tá fazendo companhia ao capeta :mrgreen:




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#29 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jun 19, 2006 10:00 am

Reunidos os ministros dos negócios estrangeiros dos 7 países que compõem a CPLP em Lisboa, ontem, foi deciddo que a organização irá enviar uma comissão ao território de Timor para fazer uma avaliação das condições no terreno, e que perante essa avaliação, irão solicitar às Nações Unidas autiorização para que seja reforçada a presença militar e sobretudo policial de países integrantes da CPLP no território.

Portugal e Brasil estão de acordo e Angola e Moçambique disponibilizaram-se a enviar para o território, desde que devidamente enquadrados por uma resolução da ONU, a enviar uma pequena força militar para manutenção de paz.

O Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) decidiu enviar uma missão ministerial a Timor-Leste, para analisar a situação e estudar medidas que possam contribuir para a pacificação no país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Carlos Gustavo dos Anjos, que assegura a presidência rotativa da CPLP, referiu, à saída de um Conselho de Ministros extraordinário, na sede da organização, em Lisboa, que essa missão, a "enviar brevemente", incluirá, além dos ministros, técnicos em diversas áreas.

Também a ministra de Estado da Administração Estatal de Timor, Ana Pessoa, que representou o seu país no Conselho, destacou a importância desta missão de solidariedade, que, considerou, surge "numa altura oportuna".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Freitas do Amaral, destacou a importância que a CPLP deverá assumir no processo, realçando que os Estados membros deverão ter uma actuação coesa junto da ONU, visando dar orientações correctas.


http://jn.sapo.pt/2006/06/19/primeiro_p ... meses.html




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#30 Mensagem por Penguin » Seg Jun 19, 2006 12:39 pm

Gallipolli (1a GM) foi uma derrota aliada, nao so da Australia. Estavam de um lado as Forcas aliadas, Reino Unido, paises da Commonwealth e Franca e Imperio Otomano do outro lado.
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Gallipoli

A Australia foi o pais um dos paises que mais mobilizou soldados em ralacao a sua populacao durante a 2GM: quase um milhoes para uma populacao de quase 7 milhoes. Ou seja 14% da populacao.
http://www.awm.gov.au/atwar/statistics/ww2.htm


Lutaram em quase todas as frentes: Europa, Mediterraneo, Africa do Norte, Oriente Medio, Asia e Pacifico.
http://www.awm.gov.au/atwar/ww2.htm

O pais tem uma grande historico de participacoes em conflitos:
Australian Military History: An overview
http://www.awm.gov.au/atwar/conflict.htm




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