os pilotos iuguslávos e seus MiG-29 conseguiram uma taxa de mortes de 1;1(6 MiG-29 derrubados e 6 aviões aliados derrubados).
O A 12 DA CONTA DO RECADO ?
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Putz pessoal, acho que eu viajei completamente na maionese. Me desculpem.
É o seguinte: Há um tempo atrás, foi postado um link que falava sobre o desempenho dos MiG-29 Iuguslavos em Kosovo. Era um link estrangeiro. Era bastante completo, tinha grandes referências bibliográficas e tudo mais, e lá era mencionado o abate de 6 aviões aliados, para a perda de 6 MiG-29 em combates aéreos.
Acho que fui muito ingênuo em acreditar nessas informações sem procurar maiores fontes.
Esses abates podem ser verdade? Claro que podem, mas não existe conformação dos mesmos por parte dos EUA, apenas por parte da antiga Iuguslávia(agora Sérvia e Montenegro). Mas, em última instância, temos que acreditar nas informações oficiais, e não extra-oficiais
Abraço a todos
César
É o seguinte: Há um tempo atrás, foi postado um link que falava sobre o desempenho dos MiG-29 Iuguslavos em Kosovo. Era um link estrangeiro. Era bastante completo, tinha grandes referências bibliográficas e tudo mais, e lá era mencionado o abate de 6 aviões aliados, para a perda de 6 MiG-29 em combates aéreos.
Acho que fui muito ingênuo em acreditar nessas informações sem procurar maiores fontes.
Esses abates podem ser verdade? Claro que podem, mas não existe conformação dos mesmos por parte dos EUA, apenas por parte da antiga Iuguslávia(agora Sérvia e Montenegro). Mas, em última instância, temos que acreditar nas informações oficiais, e não extra-oficiais
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"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
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Os MiG's da FAP não devem dispor de armamento anti-navio, então, nada poderiam fazer contra uma frota naval. E por isso, nem seriam usados. Portanto, não havendo o suposto confronto A-4 x MiG-29.
De ameaças vindas de aeronaves na America do Sul, o máximo que existe, são AM-39's lançados por helicopteros.
No cenário local, o São Paulo e a MB "dão conta do recado".
De ameaças vindas de aeronaves na America do Sul, o máximo que existe, são AM-39's lançados por helicopteros.
No cenário local, o São Paulo e a MB "dão conta do recado".
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Bem, vamos fazer uma análise hipotética sobre potênciais ameaças ao A-12 e suas escoltas, contra adversários completamente hipotéticos. Aí vão:
A-12 e suas escoltas enfrentando:
Venezuela: Caças MirageIII armados com Exocets escoltados por F-16.
Peru: Su-25 armados com algum tipo de armamento anti-navio escoltados pelos MiG-29.
Argentina: Super Etendard equipados com Exocets escoltados por MirageIII e A-4AR.
Chile: MirageV e F-5 TigerIII monitorados por aeronave AEW "Condor"
Então, quais seriams nossas possibilidades de defesa?
Abraços
A-12 e suas escoltas enfrentando:
Venezuela: Caças MirageIII armados com Exocets escoltados por F-16.
Peru: Su-25 armados com algum tipo de armamento anti-navio escoltados pelos MiG-29.
Argentina: Super Etendard equipados com Exocets escoltados por MirageIII e A-4AR.
Chile: MirageV e F-5 TigerIII monitorados por aeronave AEW "Condor"
Então, quais seriams nossas possibilidades de defesa?
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Sério Marechal. Você acha que o A-12 e suas escoltas, com cobertura aérea apenas dos nossos velhos A-4 poderiam impedir um ataque contra esse tipo de adversário??
E, Alex, concordo com você no que diz que precisamos colocar um interceptador de verdade no A-12 e equipar urgentemente o mesmo com mísseis SAM e aeronaves AEW. Esse tópico só está tentando analisar se, por um acaso precisassemos mandar o A-12 em alguma missão, quais seriam suas chances de defesa contra possíveis ameaças, e quais suas chances de ameaça a linhas de suprimento inimigas e ataque a bases costeiras.
Abraço a todos
César
E, Alex, concordo com você no que diz que precisamos colocar um interceptador de verdade no A-12 e equipar urgentemente o mesmo com mísseis SAM e aeronaves AEW. Esse tópico só está tentando analisar se, por um acaso precisassemos mandar o A-12 em alguma missão, quais seriam suas chances de defesa contra possíveis ameaças, e quais suas chances de ameaça a linhas de suprimento inimigas e ataque a bases costeiras.
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César escreveu:Sério Marechal. Você acha que o A-12 e suas escoltas, com cobertura aérea apenas dos nossos velhos A-4 poderiam impedir um ataque contra esse tipo de adversário??
Não foi isso que eu falei... Eu citei três formas de vencer uma guerra, em nenhuma delas eu citei o A-4, na verdade eu nem acredito que o A-4 va ser usado em alguma guerra, e depois o A-12 nem seria enviado (como disseram um alvo de 30000 tons) a batalha ficaria no continente 44 F-5 vs uma duzia de outras aeronaves... ai nem preciso falar o resultado é massacre no ar (o mig 29 pode até ser melhor que o F-5, mas ele contra 4 é lenha), em solo os M-60 varreriam os demais blindados com uma ajuda dos tucano, AMX e Black Hawk, nas florestas nossos infantes cuidariam de tudo e no mar nossas fragatas, o A-12 ficaria só olhando, no máximo seria enviado no fim pra treinar a tripulação.
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Capacidade Operacioanal
Olá a todos.
Gostaria de colocar minha opinião no seguinte sentido. A MB vislumbra atuar com o Nae São Paulo apenas a nivel de controle de área maritima; isto significa que ele jamais em hipóstese nenhuam seria exposto à provável ação da aviação inimiga, com ou sem Exocet, naval ou terrestre. Sua utilidade seria, num hipotético conflito sul-americano, a nivel de C4IR, tanto da esquadra quanto das forças de CFN e EB, e demais forças aéreas engajadas na área de operação.
O atual quadro de vetores de asa fixa da MB infelizmente não está a altura de um combate real, mesmo na AL; sua atuação é muito mais presencial do que efetiva, ou seja, servem no maximo para uma boa instrução, e só. Se realmente quisermos alcançar um nível de combate real e efetivo, das duas opções uma: ou trocamos os A-4 por outro vetor mais moderno, não necessariamente de última geração, ou fazemos um retrofit nos mesmos, de preferência ao nível dos F-5BR/A-1M, e obrigatoriamente adotamos um vetor para AEW naval, sem o qual nenhuma das opções anteriores será válida.
A pergunta que foi feita no inicio é se o A-12 daria conta do recado do jeito que está. Sinceramente não, haja vista os óbvios "buracos" em sua defesa aérea a curta/longa distância, além de outros recursos estruturais tanto eletrônicos como lançamento/recuperação e manutenção de seus vetores.
Devemos lembrar também que nem só de si mesmo depende um Nae, mas de suas escoltas também, e estas no atual estágio em que se encontram não cooperam muito para a constituição de uma defesa eficiênte da esquadra, sejam em números, sejam em qualidade de recursos.
Abraços.
Gostaria de colocar minha opinião no seguinte sentido. A MB vislumbra atuar com o Nae São Paulo apenas a nivel de controle de área maritima; isto significa que ele jamais em hipóstese nenhuam seria exposto à provável ação da aviação inimiga, com ou sem Exocet, naval ou terrestre. Sua utilidade seria, num hipotético conflito sul-americano, a nivel de C4IR, tanto da esquadra quanto das forças de CFN e EB, e demais forças aéreas engajadas na área de operação.
O atual quadro de vetores de asa fixa da MB infelizmente não está a altura de um combate real, mesmo na AL; sua atuação é muito mais presencial do que efetiva, ou seja, servem no maximo para uma boa instrução, e só. Se realmente quisermos alcançar um nível de combate real e efetivo, das duas opções uma: ou trocamos os A-4 por outro vetor mais moderno, não necessariamente de última geração, ou fazemos um retrofit nos mesmos, de preferência ao nível dos F-5BR/A-1M, e obrigatoriamente adotamos um vetor para AEW naval, sem o qual nenhuma das opções anteriores será válida.
A pergunta que foi feita no inicio é se o A-12 daria conta do recado do jeito que está. Sinceramente não, haja vista os óbvios "buracos" em sua defesa aérea a curta/longa distância, além de outros recursos estruturais tanto eletrônicos como lançamento/recuperação e manutenção de seus vetores.
Devemos lembrar também que nem só de si mesmo depende um Nae, mas de suas escoltas também, e estas no atual estágio em que se encontram não cooperam muito para a constituição de uma defesa eficiênte da esquadra, sejam em números, sejam em qualidade de recursos.
Abraços.
Carpe Diem
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alex escreveu:Fcarvalho, concordo com tudo que falastes.
Só lembrar que quanto ao item escoltas, estamos com 04 Niterois sendo modificadasou em testes de equipamentos neste momento, estamos dependendo atualmente de 04 Greenhalg e 02 Niterois.
Pequena correção: a Defensora, que já foi modernizada, regressou ao Setor Operativo da esquadra em setembro deste ano, e inclusive já faz parte da chamada Força de Emprego Rápido.
E só para constar: continuo acreditando que o A-12 operando como parte de uma Força-Tarefa dá sim conta do recado, a nivel de América Latina, apesar das deficiências já citadas.
Abraços