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Enviado: Seg Fev 13, 2006 8:17 pm
por FinkenHeinle
Vinicius Pimenta escreveu:Fogo nele! Está arrependido porque foi preso. Se não, não estaria. Na próxima vida ele tenta ser melhor. Quem dera que aqui fosse assim... E se eu fosse presidente, não ia pedir clemência coisa nenhuma!

A reencarnação vai demorar...


Ele vai passar uns bons anos no Purgatório...

Agora, fazem sentiumentalismo com esse escroto da humanidade...

Mas ninguém pensa nas Famílias destruídas por ele, nas vidas que ele ajudou à pôr termo...

Hoje, pensam nesse babaca... Uma pena que receberá uma pena tão misericordiosa... Gostaria que deixassem ele nas mãos dos pais dos usuários que ele provia com drogas.

E que esse sim transmitissem ao vivo, em cadeia nacional, no horário nobre.

Enviado: Ter Fev 14, 2006 12:07 pm
por rodrigo
Fila tá aumentando:
Dois australianos condenados à morte por narcotráfico na Indonésia

Da France Presse

Andrew Chan (no alto) e Myuran Sukumaran

14/02/2006
08h02-Dois australianos foram condenados à morte na ilha indonésia de Bali, por tráfico de heroína. A decisão pode avivar a polêmica na Austrália, país que aboliu a pena de morte. Andrew Chan, 21 anos, e Myuran Sukumaran, 24, foram condenados pelo envolvimento com uma rede chamada pela imprensa de os "nove de Bali" (Bali 9).

A Austrália acompanhou o julgamento com grande atenção. A opinião pública do país ficou chocada com a condenação, em maio de 2005 em Bali, de uma australiana de 27 anos a vinte anos de prisão por tráfico de droga.

Outros quatro acusados da Bali 9, entre eles uma mulher, foram condenados à prisão perpétua e outros três conhecerão o veredicto do tribunal na quarta-feira. Todos os condenados têm menos de 30 anos.

A Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, reprime com severidade o consumo e o tráfico de entorpecentes. Traficantes, inclusive estrangeiros, têm sido condenados à morte e executados.

A opinião pública indonésia é amplamente favorável à pena de morte nestes casos. Na Austrália o debate é sobre o papel desempenhado pela polícia do país, que informou a polícia indonésia e facilitou as prisões.

Segundo os militantes dos direitos humanos, as autoridades australianas deveriam ter esperado o retorno dos traficantes à Austrália para impedir sua condenação à morte.
http://noticias.correioweb.com.br/mater ... &sub=Mundo

Enviado: Ter Fev 14, 2006 12:46 pm
por Rui Elias Maltez
Olha...

Não sabia que na Indonésia também se podia condenar à morte por tráfico de droga. :?

Enviado: Ter Fev 14, 2006 2:08 pm
por rodrigo
Deputados pedem clemência por brasileiro condenado a morte

Da Agência Câmara

14/02/2006
13h36-Um grupo de parlamentares esteve nesta terça-feira na embaixada da Indonésia para reforçar o pedido de clemência e de comutação de pena feito pelo Brasil para livrar o brasileiro Marco Acher Cardoso Moreira da pena de morte. Os deputados entregaram uma carta que será encaminhada pela embaixada ao governo indonésio.

A justiça indonésia já decidiu que Archer será submetido a pelotão de fuzilamento. Ele foi condenado por entrar no país, em agosto de 2003, com 13,4 quilos de cocaína.

O vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores, deputado Nilson Mourão (PT-AC), afirmou que o objetivo do encontro foi manifestar a posição dos parlamentares brasileiros e reafirmar o pedido de clemência feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Nós não temos pena de morte na legislação brasileira. O que queremos é que o governo da Indonésia mude a pena de morte para um outro tipo de punição", explicou.

Entre outros parlamentares, acompanharam Nilson Mourão os deputados Vadinho Baião (PT-MG), Luiza Erundina (PSB-SP) e Vanessa Graziottin (PCdoB-AM).
http://noticias.correioweb.com.br/mater ... &sub=Mundo

Enviado: Qua Fev 15, 2006 9:54 am
por Arthur
Vinicius Pimenta escreveu:E se eu fosse presidente, não ia pedir clemência coisa nenhuma!


O Brasil é um país onde não há pena de morte e que portanto não aprova esse tipo de prática. Sendo assim, é mais que normal que o presidente peça clemência para um cidadão do país condenado a pena capital em outro país, independente do crime por ele cometido.

Arthur

Enviado: Qua Fev 15, 2006 10:05 am
por Arthur
FinkenHeinle escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:Fogo nele! Está arrependido porque foi preso. Se não, não estaria. Na próxima vida ele tenta ser melhor. Quem dera que aqui fosse assim... E se eu fosse presidente, não ia pedir clemência coisa nenhuma!

A reencarnação vai demorar...


Ele vai passar uns bons anos no Purgatório...

Agora, fazem sentiumentalismo com esse escroto da humanidade...

Mas ninguém pensa nas Famílias destruídas por ele, nas vidas que ele ajudou à pôr termo...

Hoje, pensam nesse babaca... Uma pena que receberá uma pena tão misericordiosa... Gostaria que deixassem ele nas mãos dos pais dos usuários que ele provia com drogas.

E que esse sim transmitissem ao vivo, em cadeia nacional, no horário nobre.


É muito fácil culpar o traficante pela existência do usuário. Mas de fato a relação não é assim. As pessoas usam drogas porque querem e não porque tem um cara lá pra vender cocaína. Matar o traficante não vai adiantar em nada. Você mata um mas vão aparecer 100 para fazer o mesmo serviço. A repressão duríssima das autoridades americanas ao tráfico de nada ajudou o país a diminuir o consumo. A Indonésia pode matar quantos traficantes ela quiser que isso não vai diminuir o consumo de drogas, esp. pelos turistas em Bali. Já na Holanda, a política liberal quanto as drogas e a discriminalização da maconha não aumentou o consumo, desarticulou o tráfico e reduziu o consumo de drogas mais pesadas.

Se você quer uma solução pra o problema do tráfico eu tenho uma sugestão: discriminalização da droga.

Já a solução pro problema do consumo é mais dificil....O uso de drogas (alcool, cigarro, maconha, etc) é intríseco a nossa sociedade. Talvez mais educação e conscientização ajude, mas nada garante isso.

Arthur

Enviado: Qua Fev 15, 2006 10:09 am
por Rui Elias Maltez
Em Portugal esse debate sobre a liberalização das drogas leves já esteve mais vivo que agora.

Os partidos mais conservadores são absolutamente contra.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 12:29 pm
por Vinicius Pimenta
Arthur escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:E se eu fosse presidente, não ia pedir clemência coisa nenhuma!


O Brasil é um país onde não há pena de morte e que portanto não aprova esse tipo de prática. Sendo assim, é mais que normal que o presidente peça clemência para um cidadão do país condenado a pena capital em outro país, independente do crime por ele cometido.

Arthur


O BRASIL não tem. Eles têm. Não devemos nos intrometer nos assuntos internos de outros países. Não estamos falando de um refém, de um brasileiro em dificuldades. Estamos falando de um criminoso. Portanto, fogo nele sim. Essa teoria do paz e amor foi o que fez a gente chegar ao ponto que chegou, violência aos extremos.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 12:44 pm
por Guilherme
Concordo com o Vinicius.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 12:46 pm
por Rui Elias Maltez
Vinícius:

Mas isso faz parte do papel de qualquer governo, mesmo que as esperaças sejam poucas:

Zelar pela integridade dos seus cidadãos, mesmo que sejam criminosos.

Portugal também intercedeu pela jovem que foi condenada à morte em Singapura há uns anos.

Até o Papa pediu clemência.

Por exemplo, na nossa constituição, se um foragido se refugiar em Portugal, e houver pedido de extradição do seu país de origem, Portugal só o pode exraditar se houver garantias de que ele não será condenado à morte nem prisão perpétua.

Porque são penas contráriaos aos princípios da integridade da vida humana.

Ainda recentemente tivemos cá um suspeito indiano de ter participado num atentado à bomba na Índia.

E após anos de negociações, ele e a namorada (uma antiga actriz de filmes indfianos) só acabaram por ser extraditados para a Índia após garantias da justiça e do Gov. indianos de que os 2 não seriam condenados à morte nem a prisão perpétua.

Outro exemplo:

No Brasil, a vossa constituição proibe que se extradite um nacional brasileiro para o país onde o crime terá sido cometido.

Ainda recentemente um luso-brasileiro, dono de um arsenal de armas ilegais matou 2 polícias nos arredores de Lisboa.

Acabou por ser capturado dias depois, mas se ele tivesse escapado para o Brasil, Portugal nunca teria êxito no pedido de extradição, e nós nem temos por cá a pena perpétua nem a capital.

O nosso máximo vai até ao 25 anos.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 12:59 pm
por Vinicius Pimenta
Tudo bem. Estou dizendo que EU, se fosse Presidente, não pediria coisa nenhuma. E digo mais EU, se fosse presidente, iria instituir a pena de morte no país. Isto é, tentaria. A maioria da população é a favor. Democracia, a maioria manda.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 1:16 pm
por Rui Elias Maltez
Tudo bem. Estou dizendo que EU, se fosse Presidente, não pediria coisa nenhuma. E digo mais EU, se fosse presidente, iria instituir a pena de morte no país. Isto é, tentaria. A maioria da população é a favor. Democracia, a maioria manda.


:shock:

tudo bem, Vinícius... :oops:

Como sabe, eu sou contra a pena de morte.

Mas isso já foi debatido no tópico sobre o Saddam.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 2:04 pm
por Vinicius Pimenta
É da opinião de cada um. Sou a favor da pena de morte e da prisão perpétua. Instituiria as duas penas se pudesse.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 2:07 pm
por Rui Elias Maltez
No meu caso, e para casos extremamente graves, crueis e desumanos, com dolo, poderia admitir que houvesse prisão perpétua (embora com possiblidade de libertação a partir de uma certa idade (não faz sentido manter um velhinho de 80 anos na cadeia).

Mas pena de morte, acho que não.

Enviado: Qua Fev 15, 2006 8:10 pm
por Clermont
Rui Elias Maltez escreveu:Vinícius:

Por exemplo, na nossa constituição, se um foragido se refugiar em Portugal, e houver pedido de extradição do seu país de origem, Portugal só o pode exraditar se houver garantias de que ele não será condenado à morte nem prisão perpétua.

Porque são penas contráriaos aos princípios da integridade da vida humana.

No Brasil, a vossa constituição proibe que se extradite um nacional brasileiro para o país onde o crime terá sido cometido.

O nosso máximo vai até ao 25 anos.


No Brasil, o máximo são 30 anos. E eu que pensava que leis estúpidas eram um privilégio verde-amarelo. Meus pêsames a Portugal e ao Brasil.

Eu sou totalmente contrário a tais dispositivos na constituição. Só os aceitaria, talvez, nas hipóteses de crime político. E dependendo do que seria um "crime político" (jamais aceitaria dar asilo aos bandidos comunistas das Brigadas Vermelhas que assassinaram Aldo Moro).

Inclusive, uma tal legislação é boa para se lidar com países sem poder de pressão econômico-militar. Agora, imagine só, o que significaria para Portugal (ou o Brasil) a negativa de se extraditar um chefe importante da al-Qaeda para os EUA, só porque nós, os luso-brasileiros não temos pena de morte ou prisão perpétua.

É inacreditável que se ponha em risco o bem-estar de todo um povo, expondo-o a represálias estrangeiras, apenas para satisfazer um punhado de juristas que vivem no mundo do faz-de-conta.

Eu estou rezando pela derrota de Lula em outubro. Mas rezo mais ainda por uma derrota total da esquerda brasileira e por um enfraquecimento decisivo do PT. Se isso ocorrer, talvez possamos jogar na lata de lixo essa "Constituição-Cidadã" do Dr. Ulisses, e criar uma nova.

E, nessa nova Carta-Magna, eu quero o fim de todas as frescalhadas jurídicas que constituem o que muita gente gosta de babar, "as tradições jurídicas brasileiras de Rui Barbosa".

Eu sou contra a pena de morte (embora, se dependesse de uma cuspida minha, no vaso sanitário, para salvar a vida desse traficante sujo, o mundo teria um praticante de asa-delta a menos...). Mas, ao contrário de muitos juristas "democráticos", se for a vontade da maioria do povo brasileiro, então, que haja a pena capital. Embora, repita, eu a ache um erro para o Brasil.

Por outro lado, eu quero a prisão perpétua. E eu quero a pena de confinamento em cela forte, pelo tempo que for necessário, até o fim da vida se for possível. Veremos se animais como o bandido Beira-Mar irão continuar a utilizar celulares depois de um ano de cela-forte: sem sol e sem visitas.

Também quero a volta dos trabalhos forçados. E nunca mais quero ver porcos e porcas como a bandida Richthofen, ré confessa, tomando banho na praia, com as mãos sujas do sangue dos próprios pais. Tudo graças às "avançadíssimas leis penais" do Brasil, com sua infindável galeria de atenuantes e dispositivos de apelação.

E quero que nunca mais se inclua a pena de morte na categoria de "cláusulas pétreas". Um dia, por alguma grande infelicidade, o Brasil pode se ver forçado a impor execuções para a manutenção da lei e da ordem. Se isso acontecer, o país não pode se ver tolhido por artimanhas jurídicas.