Interferidores

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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xandov
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#16 Mensagem por xandov » Dom Nov 13, 2005 10:56 pm

FinkenHeinle escreveu:Primeiro que Bombas Guiadas pouco tem à ver com Wild Weasel.

O que tem à ver com Wild Weasel é a capacidade do pacote de anular a defesa aérea de solo do inimigo. Se o portador do POD ECM não possui míssil ar-terra anti-radar, deverá fazê-lo bloqueando os radares para se aproximar e executar o bombardeio convencional ou guiado. De qualquer forma, a capacidade de portar bombas guiadas jé é um forte indicativo da presença de tecnologia na tal Força Aérea. Ademais, a propriedade de um POD de ECM deverá ser mantida em segredo... :cry:




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#17 Mensagem por FinkenHeinle » Dom Nov 13, 2005 11:02 pm

xandov escreveu:
Na realidade, seriam Pods de Designação e Reconhecimento Israelenses, e não Pods ECMs!

Finken, você sabe de alguma matéria a respeito? E como vc tem certeza de que não é um POD ECM?

Olá Xandov!


Não tenho à mão alguma matéria sobre isso!

Os Pods em questão são os Litening e Reccelite, acho que são produtos da Rafael.

Clique Aqui, e digite "Reccelite" ou "Litening", para achar alguma matéria ou tópico sobre isso!

E entre também nesses links:

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/amx/amx13recon.html

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/amx/amx03casulo.html




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#18 Mensagem por xandov » Dom Nov 13, 2005 11:09 pm

César escreveu:bem vindo ao DB Xandov! :wink:

Legal alguém que goste de Guerra Eletrônica aqui no DB.

Obrigado pela recepção, César! Estamos numa época em que falar sobre aviação sem falar em Guerra Eletrônica é falar sobre a metade do assunto. Qualquer defesa aéra consciente da realidade bélica contemporânea, se prepara eletronicamente para neutralizar ataques aéreos. Qualquer força aérea atacante, também consciente, se prepara eletronicamente para vencer as Medidas de Proteção Eletronica do inimigo. As técnicas de Guerra Eletrônica são pouco divulgadas e debatidas devido ao seu caráter sigiloso. Mas, nós, brasileiros, devemos estar atentos a este assunto. :shock:




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rodrigo
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#19 Mensagem por rodrigo » Seg Nov 14, 2005 12:30 am

rodrigo escreveu:
Entendo a capacidade desse países de realizar ataques convencionais, mas não creio que exista uma real capacidade WILD WEASEL na América do Sul.

Não podemos nos enganar a respeito. A Venezuela já pode lançar bombas guiadas. Além do mais, um ataque Wild Weasel não é tão complexo assim. Basta uma aeronave de "strike" equipada com um POD de interferência para bloquear radares de alarme antecipado e artilharia antiaéra. O restante do pacote vem no cone (atrás do Wild Weasel) ou rente ao solo...
Mas isso é convencional, como eu já havia dito. O WILD WEASEL puro sangue vai usar mísseis anti-radar. Os alvos brasileiros que a Venezuela pode alcançar podem ser atacados até com tucano, já que naquela região a anti-aérea é urubu voando baixo.




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#20 Mensagem por xandov » Seg Nov 14, 2005 6:55 pm

rodrigo escreveu:
O WILD WEASEL puro sangue vai usar mísseis anti-radar. Os alvos brasileiros que a Venezuela pode alcançar podem ser atacados até com tucano, já que naquela região a anti-aérea é urubu voando baixo.

Me desculpe por contestá-lo Rodrigo, mas o Wild Weasel ó nome da missão de destruir defesa aérea de solo, limpando o caminho para os bombardeiros. Quando esse conceito nasceu, na guerra do Vietnã, as aeronaves para esse fim tinha que ser altamente manobráveis, pois eles encaravam a artilharia anti-áerea simplesmente escapando dos mísseis terra-ar com manobras. O ataque às artilharias era feito com foguetes LAU68 ou bombas. O importante para as Doninhas Selvagens era eliminar a artilharia anti-aérea, seja do jeito que for. Hoje em dia, mísseis anti-radar não estão disponíveis a todos, como sabemos, mas um POD de interferência é bem mais acessível. Com esse POD pode-se bloquear o radar da anti-aérea e atacá-lo com qualquer arma, até com canhão. Em resumo: quem tem um POD ECM, tem uma missão Wild Weasel à disposição.

Quando me refiro à Venezuela, uso como exemplo, mas me parecem muito mais ameaçadores a Argentina e o Paraguai (com auxílio dos americanos, é claro!). Daí, os alvos não serão na Amazônia...




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#21 Mensagem por rodrigo » Seg Nov 14, 2005 11:38 pm

Me desculpe por contestá-lo Rodrigo
Não se preocupe, o bom aqui é isso, a discordância.

Quando esse conceito nasceu, na guerra do Vietnã, as aeronaves para esse fim tinha que ser altamente manobráveis, pois eles encaravam a artilharia anti-áerea simplesmente escapando dos mísseis terra-ar com manobras. O ataque às artilharias era feito com foguetes LAU68 ou bombas.
O problema é que na América do Sul continua sendo assim, mas contra canhões anti-aéreos muito mais modernos e mísseis portáteis, que seriam muito mais fatais do que a antiga anti-aérea do Vietnã do Norte, que já havia sido altamente mortífera. Podemos citar ainda o exemplo das Malvinas, onde os ingleses não efetuaram esse tipo de ataque com os Harriers, e tentaram com os VULCAN armados de SHRIKE sem sucesso, e o radar argentino operou até o fim das hostilidades, sempre fornecendo informações importantes.

Hoje em dia, mísseis anti-radar não estão disponíveis a todos, como sabemos, mas um POD de interferência é bem mais acessível. Com esse POD pode-se bloquear o radar da anti-aérea e atacá-lo com qualquer arma, até com canhão. Em resumo: quem tem um POD ECM, tem uma missão Wild Weasel à disposição.
Continuo achando suicídio, já que teríamos o armamento anti-aéreo disparado de forma visual e os pequenos SAM guiados por calor. Isso é uma adaptação, tendo em vista a improvisação geral que reina nessas bandas. Além disso nenhum país da AS possui PODs de primeira linha, o que tornaria altamente duvidosa a sua eficiência. Existe um ovo na cloaca da galinha: o míssel MAR-1.




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#22 Mensagem por Bolovo » Seg Nov 14, 2005 11:41 pm

rodrigo escreveu:Existe um ovo na cloaca da galinha: o míssel MAR-1.

Que vai nos botar na frente de qualquer pais da AL no assunto de Wild Weasel. 8-]

Alias, os F-16 do Chile vão vir com o AGM-88 Harm?! :?




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#23 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Nov 15, 2005 8:43 am

Um detalhe, não é só ligar um POD ECM que todos os radares param de funcionar, radares não são tão sucetíveis como radios (e o data-link), eles possuem uma característica muito especial, eles só lêem as ondas de rádio que vieram da direção que ele esta apontando, por isso é bem dificil eliminar completamente a ação de um radar com interferência.




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#24 Mensagem por xandov » Ter Nov 15, 2005 1:26 pm

Marechal-do-ar escreveu: por isso é bem dificil eliminar completamente a ação de um radar com interferência.

Prezado Marechal, nesse caso posso afirmar com certeza que não é tão difícil assim. Radares tridimensionais, com agilidade e diversidade de frequência, banda larga e com modos especiais para redução da "burn trought", ao sofrerem interferência de ruído do tipo "barragem de banda completa" ficam totalmente sem visibilidade naquele setor azimutal/elevação. Claro que os incursores terão que navegar num cone estreito, escondendo apenas sua distância e altitude precisas, já que os setores azimutal/elevação são revelados pela própria interferência. O que auxilia nesses casos é uma rede de radares onde dois ou mais podem interceptar o mesmo alvo, levando em conta que o interferidor é direcional e não poderá interferir com a mesma potência em ambos os radares. Além disso, uma aeronave EW seria um excelente suprimento de informações. Felizmente temos todos esses recursos, exceto uma artilharia anti-aérea confiável. :cry:

E sobre o fato do radar ler apenas no azimute que a antena aponta: relação entre lóbulos principal e secundário da antena, já não é mais vantagem com o advento do interferidor de ganho inverso, que explora os lóbulos secundários a fim criar pistas de despistamento em azimutes diversos. :(




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#25 Mensagem por xandov » Ter Nov 15, 2005 1:40 pm

rodrigo escreveu:
Continuo achando suicídio, já que teríamos o armamento anti-aéreo disparado de forma visual e os pequenos SAM guiados por calor.

De fato, Rodrigão, a missão Wild Weasel é por natureza suicida. Encarar defesa aérea e sair ileso é para poucos. No vietnã apenas 2 pilotos do grupo de voluntários para Wild Weasel, sobreviram até o final da guerra. Os melhores, inclusive, foram para o saco. Se analisarmos bem, que chance uma força atacante teria de cumprir sua missão contra uma defesa aérea SAM e contra radares de alarme antecipado tridimensionais? Se não tiverem uma missão de Wild Weasel tentando alguma coisa antes... é melhor desistir da guerra. :D [/i]




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#26 Mensagem por rodrigo » Ter Nov 15, 2005 11:48 pm

a missão Wild Weasel é por natureza suicida.
Realmente, a aeronave está indo para a boca do lobo, mas existe uma grande diferençe entre um avião devidamente equipado e uma adaptação, como é o caso do Brasil e seus vizinhos na América do Sul.
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#27 Mensagem por VICTOR » Ter Nov 15, 2005 11:52 pm

O Wild Weasel de hoje é o F-16CJ (notar o pod HTS)

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#28 Mensagem por juarez castro » Qua Nov 16, 2005 2:31 pm

Boa tarde! O Cayman está fora de operação na FAb a 2 anos aprox. e estava obsoleto, apesar dos esforços do CTA para melhora-lo, coisa que os amigos do talharim(franceses)não ajudaram muito...

Grande abraço




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#29 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Nov 17, 2005 3:31 pm

juarez castro escreveu:Boa tarde! O Cayman está fora de operação na FAb a 2 anos aprox. e estava obsoleto, apesar dos esforços do CTA para melhora-lo, coisa que os amigos do talharim(franceses)não ajudaram muito...

Grande abraço

Não sei porque os franceses deveriam ajudar o CTA...


Só não entendo porque a FAB, se fosse o caso, não colaborou com a MB, que já tem capacitação em EW!




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#30 Mensagem por juarez castro » Qui Nov 17, 2005 4:56 pm

FinkenHeinle escreveu:
juarez castro escreveu:Boa tarde! O Cayman está fora de operação na FAb a 2 anos aprox. e estava obsoleto, apesar dos esforços do CTA para melhora-lo, coisa que os amigos do talharim(franceses)não ajudaram muito...

Grande abraço

Não sei porque os franceses deveriam ajudar o CTA...
Boa tarde Finken! Os Franceses nunca foram muito prestativos na pós venda do cayman, ele nunca funcionou muito bem(O 14 que o diga), foi com esforço do CTA e ajuda da Thonson que se conseguiu uma operação razoável.


Só não entendo porque a FAB, se fosse o caso, não colaborou com a MB, que já tem capacitação em EW!

Boa pergunta.....talvez a resposta esteja justamente no abismo de visão que separa as 2 forças.
Grande Abraço




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