tanques e blindados

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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VICTOR
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#16 Mensagem por VICTOR » Sáb Set 20, 2003 9:03 am

Salve Clermont! :)
À propósito: sobre esse último ponto poderemos ter uma resposta, daqui há uns dois meses. Pois esse é o prazo esperado para que uma brigada de infantaria mecanizada americana, constituída inteirinha de LAV III “Stryker” (uma VBTP sobre rodas, 8x8) irá ser desdobrada no Iraque. Veremos como irá se sair contra os guerrilheiros iraquianos. Essa mesma viatura, dizem as más línguas, fracassou nas selvas do Timor Leste, sob as cores do Exército australiano...


Interessante você ter citado o Stryker. Saiu um relatório bem desfavorável sobre ele, comentado no link abaixo:
http://www.washtimes.com/national/20030 ... -7613r.htm

Alguns trechos:
The Army's new state-of-the art infantry vehicle slated to make its combat debut in Iraq in October is vulnerable to the kind of rocket-propelled grenades now being used by Saddam Hussein's guerrillas, a consultant's report charges.

"Poorly armored and entirely vulnerable to RPGs," states the glossy, 108-page report prepared July 18 by consultant Victor O'Reilly.

"Poorly armored and entirely vulnerable to RPGs."
"Wheels & wells extremely vulnerable to small arms."
"Bought to be C-130 deployable but too heavy."

Importante: Claro que essa é a visão de um dos lados, provavelmente aquilo que o Clermont falou (existem correntes, como as que defendem 7,62 ou 5,56). Pode muito bem ser alguém querendo defender alguma empresa produtora de veículos sobre lagartas, naquela PODRIDÃO toda do Congresso (o cara se traveste de patriota, "vejam só, nosso soldados morrendo", mas na verdade pode estar muito bem defendendo interesses econômicos próprios).




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#17 Mensagem por miliko » Sáb Set 20, 2003 11:41 am

Prezados companheiros,
Vcs estao com a razao qto a infantaria mecanizada, eu a citei somente para ilustrar que o termo VBTI nao e utilizado, e sim VBTP, porque o que ela transporta pessoal, independente da arma ou QM.
Estao tao certos, que ate onde eu saiba, essa ideia ja foi abandonada, pelos varios motivos que os Sr ja expuseram.
Qto ao aumento do efetivo dos GC, concordo plenamente, inclusive isso ja comecou na cavalaria, os GC dos Pel CMec foram acrescidos de 1 cabo a mais, assim, cada esquadra possui 1 cabo e pode ser desdobrada individualmente caso haja necessidade.
A proposito, alguem ai ficou sabendo que a Bda de Inf de Niteroi foi transferida para a selva...




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#18 Mensagem por miliko » Sáb Set 20, 2003 3:53 pm

como e que eu coloco fotos..tenho umas bem legais de Bld Sobre rodas[/url]




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#19 Mensagem por LEO » Sáb Set 20, 2003 4:01 pm

miliko escreveu:como e que eu coloco fotos..tenho umas bem legais de Bld Sobre rodas



Coloque o endereço da foto (URL) entre .

Para facilitar, selecione o endereço e clique no botão "Img" quando estiver postando uma mensagem.


Espero ter ajudado...



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#20 Mensagem por miliko » Sáb Set 20, 2003 4:20 pm

somente fotos da net podem ser baixadas...ou eu posso postar uma do meu PC[/list]




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#21 Mensagem por LEO » Sáb Set 20, 2003 4:28 pm

Só imagens com endereços na internet podem ser postados no forum.




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#22 Mensagem por miliko » Sáb Set 20, 2003 4:33 pm

que pena..




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#23 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Set 21, 2003 12:09 am

Manda pra mim que eu coloco na internet e te mando o link para você postar no fóum.




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#24 Mensagem por Clermont » Sáb Set 27, 2003 6:29 pm

BLINDADOS NA SELVA.

Autor: Jim Mesko

Nota do Autor: Este livro retrata um aspecto da Guerra do Vietnam. Ele não tenta glamourizar a guerra, pois há muito pouco glamour numa guerra. As viaturas aqui estudadas são instrumentos da morte. Elas eram parte de um vasto conjunto de armas que os Estados Unidos usaram para enfrentar um inimigo brutal e traiçoeiro. Os combatentes americanos as usaram para lutar com grande coragem e tenacidade. Muitos deles sacrificaram suas vidas pelo ideal da Liberdade. Mais de 50 mil militares dos Estados Unidos tombaram no Vietnam mas a vitória pela qual eles lutaram tão arduamente jamais foi obtida. Eles se sentiram traídos por líderes civis de vontade fraca, e por comandantes militares incompetentes. E por uma nação descompromissada. Eles se sentiram abandonados pelo país em nome do qual eles deram o que de mais valioso possuíam: suas vidas. Talvez, algum dia, o país possa apreciar o valor de tais homens. Este livro é um tributo a todos eles.

OS FUZILEIROS NAVAIS.

Não deixa de ser surpreendente que a primeira unidade blindada dos Estados Unidos a ser desdobrada no Vietnam não pertencesse ao Exército, mas sim ao Corpo de Fuzileiros Navais. Esta unidade, - o 3º Batalhão de Tanques – desembarcou no Vietnam em março de 1965, em Da Nang. Nesta época, o Comando de Assistência Militar dos Estados Unidos ao Vietnam (MACV, ou US Military Assistance Command Vietnam) não havia planejado utilizar blindados no país, por uma variedade de razões militares e políticas. Entretanto, quando os Fuzileiros receberam ordens de deslocamento para o Vietnam, levaram todo o seu equipamento pesado com eles, pois “Os Fuzileiros simplesmente não conhecem nenhum modo melhor de se enfrentar o inimigo”. Ao tomar conhecimento disto, muitos altos funcionários do governo ficaram irritados com esta “escalada”, mas os Fuzileiros pouco se importavam com isso. Como os tanques e outras viaturas blindadas já estavam no Vietnam, os Fuzileiros os utilizaram da forma que consideravam mais adequada. Pelo final do ano, a maior parte do 1º Batalhão de Tanques também desembarcou, mas estas foram as únicas unidades de tanques do Corpo de Fuzileiros Navais desdobradas no Vietnam, antes da retirada em 1969.

O grosso dos blindados empregados no Vietnam era constituído de três tipos de viaturas: o tanque M48 A3, com motor a diesel e armado com canhão de 90 mm e duas metralhadoras. Uma variante deste, o M-67 com um lança-chamas no lugar do canhão também fazia parte do batalhão de tanques. Para apoiar os tanques, os Fuzileiros trouxeram outras duas viaturas blindadas, os Ontos e os LVTP-5. O “Onto” era uma viatura sobre lagartas de blindagem leve, e carregava seis canhões sem-recuo 106 mm. Desenhado como arma anti-tanque, era guarnecido por três homens e tinha uma metralhadora .30 para defesa aproximada. Eles equipavam os 1º e 3º Batalhões Anti-Tanque. O LVTP-5 “Amtrac” era a viatura geral dos Fuzileiros Navais para assalto anfíbio, e transporte de pessoal e de carga. Diferentes versões desta viatura foram desenvolvidas para propósitos específicos. O LVTR foi utilizado como viatura-socorro, o LVTE foi desenhado para limpeza de campos de minas e obstáculos durante operações de combate, e o LVTH era uma viatura de apoio equipada com um obuseiro de 105 mm montado em torreta. Cada viatura também era dotada com uma ou duas metralhadoras .30 para autodefesa. Estas viaturas eram de dotação dos 1º e 3º Batalhões de Tratores Anfíbios.

Pelo fim de 1965, os blindados dos Fuzileiros totalizavam 65 M-48s, 12 M-67s, 65 Ontos, 157 LVTP-5s, e certo número de variantes do LVT. Esta era uma força considerável e a única força blindada dos Estados Unidos no Vietnam já que o Exército ainda sofria restrições para desdobrar suas unidades de tanques e mecanizadas.

A doutrina de emprego de blindados do Corpo de Fuzileiros Navais centrava-se numa única idéia, o apoio aproximado à infantaria. Embora eles pudessem ser utilizados para escolta de comboios ou segurança de bases, eles estavam lá, definitivamente, para dar apoio cerrado aos elementos de fuzileiros na linha de frente. Desta forma, eles foram parcelados pelos vários regimentos, batalhões, e companhias de fuzileiros navais em destacamentos que variavam de uma companhia de tanques até um único tanque. Apesar destas falhas óbvias na concentração de seus blindados, os Fuzileiros Navais parecem ter experimentado muito poucos problemas táticos enquanto empregavam seus blindados desta maneira.

Dentro de pouco tempo, após seu desdobramento, os tanques dos Fuzileiros travaram a primeira ação da guerra por uma formação blindada dos Estados Unidos. Durante a primeira parte do verão de 1965, os Fuzileiros levaram a cabo pequenas patrulhas e surtidas em volta de suas bases, mas nenhum combate em larga escala resultou disto. No início de agosto, entretanto, relatórios da Inteligência indicaram que o 1º Regimento do Viet Cong planejava atacar a base de Chu Lai. Para impedir isto, a Operação STARLITE, uma arremetida de vários batalhões de fuzileiros navais, foi desfechada contra as posições inimigas suspeitas. Ataques coordenados terrestres, anfíbios e de helicópteros, encurralaram o inimigo com as costas para o mar. Incapaz de atravessar o bloqueio, o Viet Cong foi forçado a lutar. Em uma semana de combate, os blindados dos Fuzileiros fornceram o muito necessário apoio de fogo e infligiram numerosas baixas ao inimigo, enquanto ajudaram a manter leves, as perdas americanas. Embora, em algumas ocasiões fossem obstruídos por arrozais lamacentos e pela densa selva, os tanques, “Ontos”, e “Amtracs” foram capazes de se manterem próximos aos navais, provando que blindados podiam operar efetivamente na maioria das áreas do Vietnam. Entretanto, outras lições também foram aprendidas. Uma coluna de suprimentos com três tanques e cinco “amtracs”, sem apoio de fuzileiros, caiu numa emboscada vietcong e foi paralisada. Embora capaz de se manter e infligir consideráveis baixas ao inimigo, esta ação sublinhou o fato de que na luta de selva, blindados precisam ter proteção cerrada de infantaria.

A Operação STARLITE determinou o papel para uso de blindados pelos Fuzileiros Navais até sua retirada. Os batalhões de M-48s e Ontos continuamente foram parcelados pelas unidades de fuzileiros provendo-as com o necessário apoio. Isto ocorreu, em menor grau, com os batalhões de “amtracs”, já que estes eram normalmente utilizados para movimentar tropas ou suprimentos para as operações ao nível de batalhão ou de regimento, que exigiam um grande número destas viaturas. Quando não estavam apoiando operações no campo, os blindados eram, freqüentemente, utilizados em posições defensivas estáticas, protegendo pontes, bases, bases de apoio ou como escoltas de comboios. Era uma prática normal designar a cada tanque ou “Onto” uma posição defensiva quando entravam num campo ou numa base de apoio de fogo. Seu armamento era integrado com o da base e utilizados para suplementar o armamento dela em caso de ataque inimigo. Em posições estáticas os M-48 e os Ontos eram utilizados como artilharia autopropulsada. Eles eram abrigados em bunkers e posicionados para dar apoio de fogo direto para os defensores da base.

Durante o cerco de Khe Sanh em 1968, haviam cinco tanques M-48 e dois pelotões de Ontos dos batalhões 3º de Tanques e 3º Anti-Tanque. Estes forneceram o necessário apoio móvel dentro da base e tivesse o inimigo tentado avassalar a guarnição, teriam se mostrado imprescindíveis. Já que muitos compararam o cerco de Khe Sanh com o de Dien Bien Phu, teria sido interessante ver o que ocorreria se o exército norte-vietnamita tivesse efetuado um ataque terrestre maciço. O único ataque terrestre, sério, contra a base, foi rechaçado com pesadas perdas. Tivessem mais assaltos sido efetuados, o cerco de Khe Sanh poderia ter sido uma das maiores vitórias dos Estados Unidos durante toda a guerra.

Enquanto o cerco de Khe Sanh ocorria, os blindados dos Fuzileiros foram chamados para desempenhar uma tarefa que ainda não haviam ainda experimentado no Vietnam. Como parte da Ofensiva do Tet, os norte-vietnamitas e os vietcongs lançaram o equivalente a uma divisão contra a cidade de Hue, que caiu rapidamente para os atacantes. Pegas desprevenidas, as forças americanas e sul-vietnamitas foram então confrontadas com a perspectiva de desentocar uma força inimiga pesadamente armada, entrincheirada em área urbana numa feroz luta de casa em casa. Devido ao caráter aproximado da luta de rua e as pobres condições de tempo, apoio de artilharia e aéreo era de pouca utilidade. Assim, os navais foram forçados a depender dos blindados para obter fogo de cobertura. Os M-48s e Ontos se mostraram valiosos nesta função, e embora o índice de baixas de fuzileiros navais fosse elevado, sem seus blindados teria sido ainda maior. Quando a poeira da batalha assentou, o inimigo estava dizimado. A maioria de suas tropas empenhadas na batalha foram perdidas, devido em não pouca medida as unidades blindadas do Corpo de Fuzileiros Navais.

Embora a Ofensiva do Tet provasse ser uma séria derrota militar para o Exército norte-vietnamita e a guerrilha Viet Cong, ela foi o ponto de virada política da guerra para os Estados Unidos. Seguindo-se à ela, a política de vietnamização começou a tomar vulto, e algumas das primeiras unidades a serem reconvocadas foram as dos Fuzileiros. Em meados de 1971, todas as forças de combate do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos haviam deixado o Vietnam ou estavam em processo de preparação para realocação no exterior.

EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDOS.

Em meados de 1965 foi tomada a decisão de empenhar tropas americanas no Vietnam. O emprego de unidades blindadas foi desconsiderado pelo General Westmoreland, seu estado-maior, e a embaixada americana em Saigon. Três fatores pesaram nessa decisão. Primeiro e mais importante, eles concluíram que o terreno e o tipo de guerra a ser travada não justificavam o uso de blindados. Apesar do fato de que conselheiros americanos serviam com unidades do Exército sul-vietnamita desde 1957, pouco foi realmente aprendido com a experiência destas no uso de blindados. Também, a visão comum do Vietnam era a de que seu terreno pantanoso, coberto de selvas era inadequado para tanques ou VBTP (Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal). Esta quase total carência de informação ou conhecimento das condições da área de operações e dos problemas e derrotas sofridas inicialmente pelos franceses, resultaram na pouca consideração dada ao possível uso de blindados.

Segundo, o envolvimento inicial dos americanos tinha limites políticos quanto ao número de soldados que poderiam ser trazidos. Westmoreland desejava ter no teatro de operações tantas tropas de combate quanto possível. Ele considerava que unidades de infantaria eram mais adequadas para esta função já que necessitavam de menos apoio logístico que as unidades de tanques ou mecanizadas. Já que Westmoreland contemplava as forças blindadas como de pouco valor em terreno de selva, ele não desejava desperdiçar seu limitado potencial humano com elas ou com seu apoio logístico. Ele e a maioria do seu estado-maior consideravam que apenas a infantaria seria de real valor na guerra de guerrilhas que eles iriam enfrentar.

Finalmente, neste estágio da guerra o governo dos Estados Unidos queria manter um baixo patamar de presença militar a fim de não dar a impressão de que soldados americanos estavam tomando para si a maior parte do esforço de guerra do Exército da República do Vietnam (ARVN, ou Army of the Republic of VietNam). Tal intenção seria difícil de ser cumprida se houvesse um grande número de tanques e viaturas blindadas americanos rolando por lá. Tal ponto de vista logo perdeu sua credibilidade tão logo mais e mais tropas americanas foram sendo empenhadas no Vietnam. Mas inicialmente isto foi um importante fator político contra o envio de forças blindadas ou mecanizadas para o Vietnam.

Como resultado de tudo isto, as unidades a serem enviadas sofreram severas restrições quanto ao tipo de equipamento que teriam permissão para levar com elas. Especificamente, isto levou a reorganização das unidades mecanizadas como infantaria à pé e a eliminação do batalhão de tanques orgânico das divisões de infantaria. Isto ocorreu com a 1ª Divisão de Infantaria quando foi desdobrada no verão de 1965, embora ela tenha tido permissão para trazer um único esquadrão de tanques M-48 e transportes M-113 para teste de campo. Entretanto, foram tamanhas as restrições colocadas ao emprego destas viaturas – restrições que limitaram severamente sua utilização em campanha – que poucos resultados úteis forram obtidos dos testes.

Apesar destas restrições as poucas unidades blindadas em campanha começaram a obter resultados. Durante novembro de 1965, M-113s do esquadrão de cavalaria da 1ª Divisão de Infantaria rechaçaram uma série de determinados ataques vietcongs sobre uma posição defensiva próxima à vila de Ap Bau Bang. O esquadrão foi atingido repetidamente por fogo de morteiros, canhões sem-recuo, e armas automáticas. Mesmo assim, a Cavalaria infligiu baixas substanciais ao inimigo. Cinco VBTP e porta-morteiros foram perdidos em combate, mas a unidade sofreu apenas baixas leves em pessoal.

Ações como esta resultaram num benefício duplo para a arma blindada. Mostraram aos oficiais de alto escalão que as formações blindadas podiam desempenhar um papel positivo na guerra. Avaliações negativas anteriores, baseadas em parte em más informações, foram reconsideradas, o que levou a uma atmosfera mais receptiva para o emprego de unidades blindadas adicionais. A experiência de campanha também demonstrou a necessidade de aperfeiçoar os M-113 para a luta na selva, modificações tais como metralhadoras adicionais e escudos blindados – as mesmas lições que unidades sul-vietnamitas haviam aprendido três anos atrás. Infelizmente esta informação ou não foi passada para as unidades americanas ou foi ignorada pelo estado-maior. Através de tentativa e erro, táticas eficientes evoluíram gradualmente. Com a rotação de oficiais, as experiências eram levadas por estes de volta aos centros de treinamento de guerra blindada. Pelo fim de 1966 muitas das reservas sobre a utilidade de blindados no Vietnam se mostraram inválidas.

Algumas das táticas que tornaram-se padrão durante o período inicial eram bem inovadoras. Por toda a guerra, os comboios de suprimento foram alvos primordiais para o inimigo. Unidades blindadas eram, com freqüência, destacadas para prover segurança para estes alvos vulneráveis. Para compensar a habilidade do inimigo em “bater e correr”, a seu bel-prazer, a formação “espinha-de-peixe” (“herringbone formation) foi desenvolvida. Esta permitia ao comboio sobrepujar o choque inicial e a confusão de uma emboscada. Ao irromper um ataque, as viaturas blindadas paravam e pivotavam para fora à esquerda ou à direita. Então, qualquer viatura não-blindada avançava para se abrigar atrás delas, enquanto fogo de supressão era desfechado contra os atacantes. Fogo de apoio e forças de reação eram trazidos para ajudar a derrotar o inimigo. Algumas vezes, comboios eram usados como isca para atrair os inimigos para fora de seus esconderijos e numa posição onde poderiam ser fixados e atingidos pelo superior poder de fogo americano. A chave para o sucesso repousava em reação instantânea ao ataque inimigo. Esta tática permitia ao comboio desfechar fogo pesado contra o assalto inicial. Os escassos primeiros minutos de uma emboscada eram os mais críticos para os defensores de um comboio, pois se estes ficassem confundidos e desorganizados a emboscada tinha uma boa chance de sucesso. Por toda a guerra estas táticas ajudaram comboio após comboio a sobreviver às tocaias cuidadosamente armadas.

Outra tática envolvia pequenas patrulhas noturnas ao longo das estradas para destruir preparativos de emboscada ou minagem pelos vietcongs ou norte-vietnamitas. Conhecidas como "Thunder Runs", unidades blindadas moviam-se através das estradas disparando contra possíveis posições de emboscada. Isto negava ao inimigo acesso livre às vitais artérias de trânsito durante a noite. Uma tipo similar de operação, apelidada "Roadrunner", envolvia unidades maiores que saíam “à procura de encrenca” ao longo das estradas, dia e noite. Este tipo de operação podia durar vários dias. Se uma posição de emboscada fosse detectada, os blindados, deliberadamente, avançavam para revelar a armadilha. Quando o inimigo atacava, era confrontado por um fogo esmagador. Após algumas perdas muito pesadas, os vietcongs e norte-vietnamitas tornaram-se extremamente cauteloso ao atacar qualquer formação blindada de tamanho considerável.

O REGIMENTO "CAVALO NEGRO".

Enquanto os sucessos cresciam e as táticas eram aperfeiçoadas o Exército decidiu empregar o 11º Regimento de Cavalaria Blindada (Regimento "Cavalo Negro") no Vietnam. Ele chegou em setembro de 1966 e foi a única verdadeira formação blindada desdobrada no terreno. As outras unidades blindadas eram elementos orgânicos de divisões ou brigadas de infantaria, mas o 11º Regimento [equivalente à uma brigada brasileira] era uma formação totalmente equipada e treinada para a guerra blindada. Ele já havia sido considerado para desdobramento um ano antes, mas as incompreensões de oficiais de estado-maior e tentativas de se alterar sua organização impediram o envio do regimento. Após a chegada ao Vietnam, ele foi designado para o III Corpo e utilizado extensivamente para operações de limpeza de estrada. Ainda assim, esta unidade sofreu com a intromissão de oficiais antagonistas dos blindados. Com freqüência, suas subunidades eram destacadas e empregadas isoladamente o que negava ao regimento a chance de concentrar-se e agir como uma efetiva força de batalha blindada. Isto era particularmente frustrante para seus altamente treinados oficiais que eram forçados a tal parcelamento por ordens de oficiais superiores de outras armas, que possuiam escassa compreensão de como empregar eficientemente, até o seu pleno potencial, os blindados. Estes mesmos oficiais que tão flagrantemente empregavam os tanques aos bocados nunca considerariam fazer tal coisa com unidades de infantaria ou de artilharia. Problemas desta natureza continuariam a atormentar os comandantes de blindados americanos pela maior parte da guerra.

Os anos de 1965-66 foram os anos de formação para a força blindada no Vietnam. O ano de 1967 viu sua maturidade. As unidades mecanizadas que foram desdobradas originalmente sem seus M-113 foram reequipadas no terreno durante a parte inicial do ano. Tanques e VBTP começaram a apoiar operações de busca-e-destruição em conjunto com outras unidades ou como forças-tarefas independentes. Em particular sua participação nas operações CEDAR FALLS e JUNCTION CITY durante janeiro de 1967 se mostrou inestimável. Nestas missões unidades americanas e aliadas moveram-se para o interior da Zona de Guerra C e o Triângulo de Ferro quer eram notórias áreas controladas pelo inimigo próximas à Saigon. Em ambas as ações unidades de tanques e mecanizadas desempenharam uma tarefa vital. Elas foram usadas para isolar áreas e encurralar elementos suspeitos de serem inimigos. Uma vez que uma área fosse isolada, unidades blindadas lideravam varreduras através delas em busca de vietcongs. Numerosos acampamentos e base de suprimentos foram descobertas durante CEDAR FALLS mas os combates foram leves.

A história foi muito diferente em JUNCTION CITY. Esta operação cobriu uma área muito maior que CEDAR FALLS e resultou em algumas das ações mais ferozes de toda a guerra. Durante a primeira parte desta operação a resistência foi leve, pois o Viet Cong tentava evitar contato. Gradualmente, a medida que ele perdia espaço para evadir-se às unidades americanas, a luta se intensificou. As bases de apoio de fogo americanas eram alvos particularmente tentadores, pois o inimigo podia atacá-las nos seus próprios termos.

Nas bases Prek Klok II e Ap Bau Bang II, unidades blindadas ajudaram a rechaçar ataques feitos por mais de um batalhão do Viet Cong contra suas posições. Ao anoitecer de 10 de março de 1967, o Viet Cong começou a canhonear Prek Klok que era defendida por um batalhão de M-113 da 1ª Divisão de Infantaria. Seguiu-se um assalto terrestre que foi apoiado por fogo anti-tanque de canhões sem-recuo e lança-foguetes (RPG). Ocorreram dois assaltos principais mas ambos foram rechaçados. Ao alvorecer, 197 cadáveres vietcongs foram encontrados, três defensores foram mortos. O pesado fogo dos M-113 causou muitas das mortes do Viet Cong e foi decisivo para impedir que o assalto ganhasse impulso. Em Ap Bau Bang, tanques M-48 e viaturas M-113 pertencentes ao 5º Regimento de Cavalaria rechaçaram um ataque desesperado na noite de 19 de março. Durante a batalha, guerrilheiros inimigos penetraram o perímetro externo e lançaram-se por cima dos M-113. Os tanques mataram a maioria destes com fogo à queima-roupa com cartuchos de lanterneta (canister, projéteis com milhares de flechetes, ou pequenos dardos de aço, uma espécie de munição de escopeta para tanques.) Algumas das viaturas foram destruídas e os blindados recuaram para encurtar o perímetro. Enquanto o Viet Cong reagrupava, elementos de reforço americanos moviam-se de duas direções rumo a posição. Eles abriram caminho à bala até a base de fogo e reforçaram o perímetro. Outro assalto vietcong foi rechaçado e uma tropa de cavalaria contra-atacou forçando o Viet Cong a recuar quase um quilômetro. Esta foi a última ação da noite pois o inimigo nunca recuperou a iniciativa. Quando o sol nasceu sobre o campo de batalha, 227 vietcongs jaziam espalhados em volta do perímetro. Alguns VBTPs foram destruídos e três soldados americanos morreram em seis horas de luta.

Infelizmente nem todas as bases de fogo possuíam unidades blindadas para protegê-las. Na Base de Fogo Gold apenas elementos de infantaria estavam disponíveis para dar proteção à artilharia. Num ataque à luz do dia, sem precedentes, cinco batalhões do 272º Regimento do Viet Cong atingiu a base em 21 de março. Numa série de assaltos determinados, o inimigo ultrapassou o perímetro em três lugares. Os infantes e os artilheiros recuaram para encurtar o perímetro enquanto o Viet Cong pressionava. A munição dos americanos começou a escassear. Porém, quando os guerrilheiros vietcongs chegaram ao alcance de granada-de-mão, tanques e VBTP irromperam de dentro da selva, pegando-os pela retaguarda, de surpresa. Unidades do 22º Regimento de Infantaria (M-113) e do 34º Regimento Blindado (M-48) escutaram os pedidos de socorro da base de fogo. Seus comandantes, imediatamente, ordenaram a suas unidades que socorressem a posição cercada. Mandando a precaução às favas, a força havia avançado através da selva densa e chegou no justo instante quando o Viet Cong estava à beira da vitória. Enquanto os tanques e VBTP se aproximavam, os guerrilheiros inimigos se lançavam por cima deles. Muitos foram esmagados sob as lagartas das viaturas ou derrubados pelo fogo de metralhadora. Os poucos vietcongs que treparam nas viaturas foram mortos pelas armas individuais das guarnições. Quando a fumaça clareou, os restos de mais de seiscentos vietcongs foram contados no campo de batalha. Mas ela havia saído caro aos defensores também. Trinta e um soldados americanos foram mortos e mais de cem saíram feridos. Se os blindados não tivessem chegados para virar a maré da batalha, as perdas teriam sido maiores e a posição poderia ter sido perdida. Os tanques e VBTPs desempenharam um papel vital na derrota deste incomum ataque diurno. Esta força inimiga era uma das melhores unidades regulares do Viet Cong no Vietnam do Sul. Era uma das poucas que possuíam força e equipamento para engajar uma unidade americana à luz do dia. Na Base de Fogo Gold ela quase conseguiu uma vitória impressionante mas a coragem e determinação das tropas dos Estados Unidos negaram ao inimigo o doce sabor da vitória até que a ajuda chegasse. Este foi o último engajamento significativo da JUNCTION CITY.

Porém, mesmo com tais sucessos, as unidades blindadas tinham de estar em alerta. O Viet Cong nunca perdeu sua habilidade para infligir sérias baixas quando a chance se apresentava. Uma unidade do 11º de Cavalaria Blindada sofreu um golpe assim durante uma missão de rotina de segurança de comboio. Numa emboscada bem-armada ela sofreu 100% de baixas das quais mais da metade foram mortes. A área da emboscada havia sido limpa no início do dia, mas o Viet Cong foi rápido em rearmar a arapuca e, assim, pegou o comboio desprevenido. Em outra ocasião, um esquadrão da 9ª Divisão de Infantaria estava rumando de Saigon para o sul, rumo a Vung Tau, ao anoitecer, para juntar-se a um comboio. No caminho foi pego numa bem preparada armadilha e perdeu nove de suas onze viaturas para a emboscada inimiga. Em ambos os casos o inimigo pôs em ação a armadilha quando era menos esperado. Seguindo-se ao ataque inicial, a confusão e a desordem se instalaram já que nenhuma das unidades tinha um plano de batalha. O inimigo explorou tal desordem e infligiu perdas substanciais à ambas as unidades. Embora desastres deste tipo não fossem ocorrências normais, complacência e pobre planejamento eram um convite aberto ao Viet Cong. Qualquer unidade que fracassasse em se manter alerta incorria no risco de dar ao inimigo uma oportunidade de ouro para uma vitória.

1968 – A OFENSIVA DO TET.

Em 1968, a Arma Blindada presenciou sua aceitação por todos, exceto os mais obstinados dos incrédulos. Sua habilidade para desempenhar um papel vital em combate foi comprovada, dramaticamente, durante a ofensiva de surpresa do Tet, no início de 1968. Esta ataque pegou os comandos americano e sul-vietnamitas completamente desprevenidos. Os alvos do Viet Cong foram, em sua maioria, cidades sul-vietnamitas e bases de retaguarda que eram levemente defendidas por umas poucas unidades de infantaria e de polícia militar. No período anterior à ofensiva a maior parte da ação se desenvolvia longe destas cidades e bases. Assim, a maioria das unidades de combate aliadas estavam fora de posição para reagir rapidamente ao assalto de supresa do Viet Cong. Apenas as unidades blindadas e mecanizadas eram móveis o bastante para montar um imediato contra-ataque contra o inimigo. Em Saigon, Long Vinh, Bien Hoa, Hue e na base aérea Tan Son Nhut, os blindados foram fundamentais para rechaçar os ataques vietcongs. Nas áreas confinadas das cidades os M-48s e M-113s forneceram o necessário poder de fogo para desentocar o inimigo entrincheirado. Sem seu apoio, as unidades de infantaria e de polícia militar teriam sofrido baixas muito maiores na amarga luta de casa-em-casa. O preço pago em viaturas foi alto. Muitos tanques e VBTPs receberam múltiplos impactos de RPGs nos combates aproximados nas ruas. Enquanto as perdas cresciam, substituições se tornavam difíceis de obter. Em particular para os tanques M-48 A3, movidos à diesel. Tantos destes foram danificados que os M-48 A1, movidos à gasolina, os substituíram em algumas unidades. Esta versão era muito impopular com as tripulações, devido a seu alcance mais limitado e ao maior risco de incêndio. Apesar destas altas perdas em viaturas, o Viet Cong apenas infligiu baixas mínimas entre as tripulações de tanques e viaturas blindadas. Gradualmente a ofensiva inimiga esmaeceu e, embora houvessem futuros ataques, nenhum destes se aproximou da ferocidade da Ofensiva do Tet.

Com as forças inimigas seriamente desfalcadas pelo Tet, os aliados moveram-se, rapidamente, para contra-atacar. Os blindados forneceram a ponta-de-lança para muitas destas ações. Os ataques empurraram os inimigos para a fronteira, e os isolaram do povo e das cidades. Os contra-ataques foram tão efetivos que obrigaram o Viet Cong e o Exército norte-vietnamita a transferir suas bases para santuários no interior do Camboja. A partir destas bases, o inimigo efetuava ataques ocasionais ao Vietnam, quando a situação de seus suprimentos o permitia. Quanto estes ocorriam, forças de reação continham o assalto inicial enquanto unidades aeromóveis e mecanizadas cortavam a linha de retirada dos incursores. Por todo o restante de 1968 e 1969 este tipo de ação, juntamente com freqüentes varreduras no terreno e ações de segurança de estradas, foram as principais missões das unidades blindadas e mecanizadas. O Viet Cong e o Exército norte-vietnamita nunca iriam ser totalmente bem-sucedidos com estas ações de “bater-e-correr” em pequena escala, mas enquanto os santuários no Camboja permanecessem inviolados, a guerra iria se arrastar. Porém, a crescente pressão política sobre o governo dos Estados Unidos para trazer os soldados de volta para casa, levou a criação de planos para atingir estes santuários.

CAMBOJA.

Com os sucessos militares de 1968 e 1969, as unidades americanas começaram a serem deslocadas para casa e o processo de “vietnamização” começou. Mas era necessário tempo para transformar o Exército sul-vietnamita numa força de combate viável. Para ganhar este tempo, foram desenvolvidos planos para invadir os santuários no Camboja oriental. A esperança era de que estes ataques desorganizassem as forças vietcongs e norte-vietnamitas. Isto visava impedir que alguma grande ofensiva fosse desfechada antes que as tropas sul-vietnamitas estivessem totalmente treinadas e providas com mais equipamento moderno. Os ataques foram dirigidos contra posições no “Bico do Papagaio”, uma curvada projeção do território cambojano que se projetava dentro do Vietnam do Sul, e no “Anzol”, outro estreito saliente a oeste de Quan Lao. Nestas operações, as unidades mecanizadas e blindadas foram inestimáveis já que a maior perte do terreno era excelente para viaturas sobre lagartas. Em 1º de maio de 1970, o Regimento "Cavalo Negro" em conjunto com tropas sul-vietnamitas liderou um dos ataques ao “Anzol”. Seu objetivo era efetuar ligação com a 1ª Divisão de Cavalaria (Aeromóvel) que havia sido helitransportada como força de bloqueio. Outras unidades mecanizadas lideraram os ataques de pinças à seção ocidental do “Anzol”. Através de toda esta área, o inimigo não pôde resistir ao poder de fogo das forças móveis. Em ferozes combates, numerosos batalhões inimigos foram dizimados. À medida que as unidades aliadas expandiam suas varreduras, enormes quantidades de suprimentos eram apreendidas, e muitas bases inimigas, reveladas. Pelo fim de junho, todas as unidades americanas haviam sido retiradas, mas algumas tropas sul-vietnamitas continuaram a operar nestas áreas. As unidades blindadas desempenharam um papel vital nesta operação. Sua velocidade, mobilidade, e poder de fogo pegaram os inimigos despreparados e lhes custaram quase 20 mil baixas e enormes quantidades de suprimentos. Estas operações também foram as últimas ações em larga escala das formações blindadas dos Estados Unidos contra o Viet Cong e o Exército norte-vietnamita. A partir daí, o esforço americano foi reduzido, gradualmente, enquanto as tropas do Exército sul-vietnamita assumiam a conduta da guerra.

Embora esta operação tenha causado vastas repercussões nos Estados Unidos, ela foi considerada um sucesso militar pelos comandantes de campanha. A desorganização de suas áreas de base assegurou que iria se passar algum tempo, antes que o Viet Cong e os norte-vietnamitas voltassem a ser capazes de efetuar qualquer ataque em larga escala ao Vietnam do Sul. Infelizmente, também expôs a incapacidade do governo cambojano em controlar seu próprio território. Oponentes da Guerra do Vietnam, constantemente, clamavam que os Estados Unidos haviam “invadido” um país neutro. Só que esses mesmos críticos nunca tentaram explicar por que a guerrilha Viet Cong e as forças norte-vietnamitas estavam operando de dentro do Camboja. Os cambojanos não os queriam em seu país, mas eram militarmente incapazes de fazer qualquer coisa em relação a isto. O inimigo usava um país neutro como base para desfechar ataques que matavam e feriam soldados dos Estados Unidos e de seus aliados. O ataque ao Camboja era a única resposta lógica ao problema dos santuários. 1

OS DIAS FINAIS.

Enquanto a “vietnamização” era levada à cabo, o maciço deslocamento de tropas americanas para casa aumentava de velocidade. Entre 1970 e 1971, cerca de 300 mil homens deixaram o Vietnam. Como parte das forças residuais, unidades blindadas estiveram entre as últimas a entrarem na lista de repatriamento. Formações blindadas constituíam-se em mais da metade das tropas de combate que permaneciam no Vietnam em 1971. Foi considerado que elas seriam mais adequadas para desempenhar as ações limitadas que os americanos imaginavam ter de realizar, durante a retirada. A única grande ação na qual estas tropas desempenharam um papel significativo foi em apoio ao ataque sul-vietnamita ao Laos, Operação LAM SON 719, na primavera de 1971. De outro modo, as unidades americanas foram, gradualmente, recuadas para bases de retaguarda, enquanto as tropas sul-vietnamitas assumiam o combate. Enquanto isto, as tropas americanas restringiam-se a ações de segurança local e missões de reconhecimento. As últimas unidades blindadas foram retiradas em abril de 1971. A participação da arma blindada dos Estados Unidos estava encerrada.

FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS.

Devido as constantes ameaças à suas bases e instalações, a Força Aérea dos Estados Unidos empregou destacamentos de segurança no início de 1965 para aperfeiçoar as inadequadas defesas ao redor destas instalações vitais. No começo, nenhuma viatura estava disponível, mas como a necessidade exigia, caminhões utilitários padrão foram modificados para tarefas de segurança. A experiência em breve mostrou que estas viaturas nunca estavam próximas quando necessário e, em setembro de 1965, jipes M-151 foram providenciados para os destacamentos de segurança. Estes foram armados com uma metralhadora M-60 na traseira, mais tarde, alguns jipes foram modificados para carregar outra M-60 adicional na frente da viatura no lado do passageiro. Também, o caminhão padrão 1 ½ tonelada da Força Aérea foi modificado para cumprir a missão de reação.

A maciça ofensiva inimiga, durante o Tet, levou a Força Aérea a reavaliar a situação de suas viaturas blindadas. Os jipes e caminhões provaram ser totalmente inadequados para proteger suas guarnições do fogo hostil ou para uso como viaturas de reação. Como não havia tempo para desenvolver uma nova viatura para satisfazer seus requerimentos, a Força Aérea americana decidiu utilizar as VBTP M-113 e o carro blindado “Commando” V-100 (XM-706). Estes foram recebidos em meados do ano, de estoques sobressalentes do Exército. Embora não existisse nenhum procedimento padronizado para sua utilização, o pessoal dos destacamentos de segurança, gradualmente, integrou estas viaturas nos planos de defesa das bases. Embora não fossem os equipamentos ideais para esta função eram, de longe, melhores que as antigas viaturas. Utilizados em patrulha de perímetro, como viaturas de reação, ou de posições enterradas, eles deram as forças de segurança as necessárias mobilidade e poder de fogo. Felizmente, nunca mais houve a necessidade de repelir outro ataque como o do Tet. Embora ocorressem freqüentes combates ao longo do perímetro contra pequenas forças de infiltradores vietcongs, para tais ocasiões as viaturas se mostraram suficientes. Estes foram os últimos blindados usados por forças americanas no Vietnam e quando a retirada final ocorreu, as poucas viaturas remanescentes foram entregues aos sul-vietnamitas.

BLINDADOS ALIADOS.

Vários aliados dos Estados Unidos forneceram apoio militar durante a Guerra do Vietnam. Com uma exceção, nenhum deles utilizou grandes quantidades de blindados, embora todos tenham utilizado VBTPs em várias tarefas. Ambos, sul-coreanos e tailandeses utilizaram M-113 em campanha e receberam apoio de tanques M-41 do Exército sul-vietnamita quando necessário. O destacamento de segurança filipino utilizou seus VBTPs para patrulha, mas nunca em operações de campo.

Entretanto, os australianos utilizaram blindados extensivamente. Eles empregaram certo número de esquadrões de M-113 e tanques "Centurion" Mark 5 modificados, para apoiar a 1ª Força-Tarefa australiana e as tropas neozelandesas anexadas, de 1967 até 1971. Alguns dos M-113 australianos foram modificados com uma torreta da Cadillac Gage, com metralhadoras duplas calibre .30, ou torretas de carro blindado “Saladin”, com canhão de 76 mm. Os "Centurions" foram adaptados com holofotes e modificados para receber um tanque de combustível de 100 galões na traseira. Estas forças operavam a sudeste de Saigon, próximas da costa e participaram de numerosas operações de busca-e-destruição. Seu emprego era similar ao das unidades blindadas dos Estados Unidos, embora elas não tenham sido parceladas em pequenos números como suas contrapartes americanas. Os tanques "Centurion", apesar de alguns problemas de manutenção, prestaram um serviço inestimável. Eles eram, especialmente eficientes, quando utilizavam munição de lanterneta. Esta era similar a munição americana “beehive”, exceto pela utilização de balins em vez de flechetes (pequenos dardos de aço). Logo se descobriu que as placas laterais anti-rojão ficavam cheias de lama e vegetação, e elas logo foram descartadas. Durante a permanência dos australianos no Vietnam, seus "Centurions" e M-113s ajudaram a negar ao Viet Cong livre movimento e reduziram numerosas posições inimigas em suas operações. O poder de fogo de seus blindados infligiu pesadas perdas aos vietcongs enquanto mantinha reduzidas aquelas dos australianos.

Com freqüência, as VBTP agiam como força de bloqueio, enquanto os tanques empurravam o inimigo contra elas em operações do tipo “martelo-e-bigorna”. Nestas ações, os M-113 e a infantaria bloqueavam a provável rota de fuga de uma força inimiga que estava sendo atacada pelos "Centurions". O inimigo era, então, encurralado contra a força de bloqueio e aniquilado. O Viet Cong descobriu que era extremamente difícil, colocar um "Centurion" fora de ação. Várias vezes, eles disparavam seus RPGs contra as folhagens acima de um tanque, na esperança de que os estilhaços matassem ou ferissem as guarnições, que estivessem com as escotilhas abertas. Esta tática causava baixas mas, normalmente, fracassava em deter os tanques australianos.

Por volta de 1971, o inimigo, na zona australiana, havia sido quase que eliminado. Assim que se iniciou a redução do número de tropas, as unidades blindadas estavam entre as primeiras a serem retiradas. As últimas forças australianas deixaram o Vietnam em setembro de 1971.


______________________________

1 Nota do Clermont: aqui temos uma interessante amostra da defasagem do pensamento militar em relação a questão política da condução das guerras. Embora a lógica desta análise profissional seja irretocável, se considerarmos que – ao menos nos países ocidentais – a condução da guerra deve estar subordinada à diretriz política do governo e esta, por sua vez, precisa do respaldo da sociedade, tal ponto de vista perde a sua significação. Veja-se a opinião da historiadora Bárbara Tuchman sobre este mesmo fato, a invasão do Camboja, em 1970: “As operações secretas de Nixon estavam ainda à sombra, mas em abril de 1970 o furor irrompeu quando forças terrestres americanas juntamente com o Exército sul-vietnamita, invadiram o Camboja. Expandir a guerra a outro país, nominalmente neutro, quando o brado na América era no sentido de reduzir e não aumentar a beligerância, foi – a exemplo do que fez Roboão chamando o feitor do trabalho forçado para submeter os israelitas – a escolha mais provocadora nas circunstâncias. Um ato perfeitamente delineado para trazer problemas a seu perpetrador representa a insensatez típica a que os governos parecem irresistivelmente atraídos, como se provocados por um destino traiçoeiro a fazer os deuses gargalharem. (...) A reação na América à invasão foi explosiva, antagonizando ambos os extremos políticos, tornando o debate passional, atiçando o ódio dos opositores ao governo e vice-versa. Embora as pesquisas freqüentemente revelassem surtos de apoio às mais agressivas ações de Nixon, o sentimento antiguerra bradava e os jornais porejavam hostilidade. O New York Times denominava as razões de Nixon para a invasão ‘alucinação militar – novamente’ e afirmava que ‘o tempo, juntamente com amarga experiência, exauriram a credulidade do povo americano’. - TUCHMAN, Bárbara W. - A MARCHA DA INSENSATEZ, José Olympio Editora, 1984, pps. 370-371[/i])

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Extraído de MESKO, Jim.- Armor in Vietnam, A pictorial history. Squadron Signal publications, Texas, 1982




Editado pela última vez por Clermont em Seg Abr 23, 2007 10:20 am, em um total de 1 vez.
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#25 Mensagem por miliko » Sáb Set 27, 2003 8:09 pm

Excelelnte....
Eu li uma vez um relato de americanos reclamando q enquanto eles estavam a pe os australianos tinham blinfdados..
Esta ideia de dividir a força bld entre as unidades de infantaria e uma tendencia quase universal..e, puxa, como e dificil convencer um infante que concentradas elas sao melhores aproveitadas..
A primeira reação do infante ao receber uma tropa Bld e quere dividir e distribuir 1 bld p cada pel ou gc..isso, taticamente , e horrivel..
Mas com a nova mentalidade de estudos interarmas no Eb hj em dia isso esta mudando




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#26 Mensagem por alex » Dom Set 28, 2003 1:57 am

Clermont,

Concordo com voce na aquisição de viaturas de lagartas, principalmente para o Região Sul.
Sugiro um estudo no russo BMP-3, anfibio, que serviria para a infantaria com o canhão de 30 mm e com o canhão de 100m serviria para a cavalaria. dois em um.
Se não me engano foi vendido para o Irã por u$ 200 mil/unidade. não me pergunte em que quantidade....

Bye




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#27 Mensagem por miliko » Dom Set 28, 2003 2:18 am

Tenho alguns fatores a considerar sobre o emprego de Vtr sobre lagartas.
O debate sobre vtr sobre rodas x sobre lagartas, no seu emprego em atividades de reconhecimento e segurança e basteante extenso, mas ai vao alguns pontos.
O primeiro e qto a manutenção. A mnt de vtr sobre lagartas e mais cara do q a de vtr sobre rodas. O outro e qto a mobilidade atraves estradas pavimentadas. No caso de um combate regular, devemos lembrar q estradas pavimentadas serao vias de acesso a serem utilizadas tanto em ações de reconhecimento, caso estajamos com a iniciativa das ações, qto em ações retardadoras. Como essas operações envolvem diversos deslocamentos em estradas, a ação dos Bld sobre lagarta ficam seriamente prejudicadas, pq as lagartas se desgastam rapidamente nessas condições. Isso prejudicaria seriamente tbm a questao logistica do transporte, caso se tivesse necessidade de se deslocar esses efetivos sobre lagartas para outras regioes do teatro de operações, para o q necessitaria-se de pranchas. Ou seja, caso se escolha utilizar vtr sobre lagartas para as missoes tipicas das tropas mecanizadas, eu elevariua meus custos.
Apessar da maior mobilidade das Vtr sobre lagartas atraves campo, hj em dia existem vtr sobre rodas q devido aos avanços tecnologicos oferecem uma consideravel melhoria nessa mobilidsade.
Sendo assim, continuo favoravel a aadoção( e o EB parece ter essa posição) no uso de Vtr sobre rodas para esse fim, sendo apoiadas em sua organizaçao com alguma qtdade de vtr sobre lagartas para eventuais necessidades ofensivas, de contra ataques e similares, conforme ocorre atualmente nas organzações de nodssas brigadas Cmec( 2 RCmec e 1 RCB).




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#28 Mensagem por Clermont » Seg Abr 23, 2007 10:26 am

A ÚNICA ESCALADA AFEGÃ ESTÁ NA RETÓRICA.

Por Mike Capstick – Especial para “THE GLOBE AND THE MAIL – ON LINE” – 20 de abril de 2007.

Oito soldados canadenses morreram em uma semana nas mãos de fabricantes de bombas inimigos, renovando os apelos para a retirada do Afeganistão. Enquanto isso, a decisão do governo de modernizar a frota de tanques do Exército tem levado a críticas de que o Canadá está escalando o conflito.

Mas, de fato, a única escalada está na retórica dos críticos na política e na mídia.

Primeiramente, deixem-me por minhas cartas na mesa. Recentemente, me reformei depois de 32 anos nas Forças Canadenses, incluindo o comando de tropas em Chipre, Bósnia e Afeganistão. Eu passei um ano em Cabul como o líder da primeira Equipe de Aconselhamento Estratégico do Canadá no Afeganistão. Minha equipe trabalhou por todo o espectro da sociedade afegã, de ministros de governo à trabalhadores de construção. Nós também trabalhamos proximamente com a Força de Assistência de Segurança Internacional, doadores multilaterais, agências de desenvolvimento oficiais e ONGs.

E, mais importante, nós trabalhamos muito proximamente com os bravos e impressionantes afegãos formulando a estratégia para desenvolvimento nacional do país deles e fornecendo assistência de reconstrução rural. Em resumo, nós tivemos uma oportunidade para ganhar uma visão íntima que é negada a muitos observadores.

Durante a parte inicial dessa década, eu fui um dos proponentes de ponta da conversão do exército para uma organização inteiramente sobre rodas, de peso-médio. Antes das intensas operações de combate do último verão, no Afeganistão, eu teria sustentado o ponto de vista de que tanques não eram necessários lá, e provavelmente contraproducentes. Entretanto, um bom exército é um exército que aprende, e o nosso aprendeu algumas duras lições em Kandahar:

A) Proteção blindada é essencial. Embora não haja nenhuma salvaguarda perfeita contra bombas de estrada, minas e homens-bomba, um tanque pode lidar com tudo, exceto as maiores das explosões.

B) Há lugares no Afeganistão rural nos quais viaturas sobre rodas, simplesmente, não podem transitar. Fossos de irrigação e muros baixos feitos de lama endurecida ao sol são obstáculos efetivos para viaturas sobre rodas. Tanques “Leopard” podem atravessar isso e resistir ao fogo de armas leves e de rojões antitanque RPG que cobrem tais posições.

C) O tanque fornece poder de fogo preciso e consistente. Uma guarnição bem-treinada pode, consistentemente, obter impactos ao primeiro tiro sobre alvos tão pequenos quanto um metro quadrado, até dois quilômetros de distância. Ao fazer isso, o tanque pode destruir um alvo de precisão sem matar civis ou causar os extensivos danos que são características até mesmo dos mais precisos ataques aéreos. Isso, somente, deveria convencer os críticos de que o Canadá está fazendo a coisa certa ao empregar tanques.

Os fatos são claros – no sul do Afeganistão, os tanques fornecem aos soldados canadenses a mobilidade, proteção e, o mais importante, a habilidade para destruir alvos e matar insurgentes sem ferir inocentes. É difícil não concluir que os críticos ou estão mal informados ou estão motivados por ideologia e política.

(...)


_________________________________________

O coronel Mike Capstick, reformou-se das Forças Armadas Canadenses no final de 2006 e agora é um associado do Centro para Estudos Estratégicos e Militares na Universidade de Calgary.




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#29 Mensagem por Clermont » Qui Jan 31, 2008 8:20 pm

CANADÁ: PRIMEIRO CLIENTE DA VIATURA DE COMBATE DE FUZILEIROS “PUMA”?

ARES Homepage

O Canadá pode se tornar o primeiro cliente de exportação para a nova em folha viatura de combate de fuzileiros (IFV, ou Infantry Fighting Vehicle) “Puma” – pelo menos, é no que acreditam os fabricantes do “Puma”.

“Estamos presenciando interesse de alto-nível dentro do Departamento de Defesa Nacional Canadense (DND) numa possível futura aquisição do “Puma”, diz um executivo superior na Rheinmetall Defence.

Os militares alemães encomendaram 410 “Puma” IFV (incluindo cinco viaturas de teste pré-produção e 405 viaturas de produção em série). O “Puma” está armado com um canhão de 30 mm – planos anteriores para instalar um canhão mais pesado de 35 mm foram abandonados pois isso iria elevar o peso da viatura, comprometendo um requerimento para ser aerotransportado à bordo da proposta aeronave de transporte Airbus A400M da qual a Alemanha espera obter 60.

Juntamente com a Krauss-Maffei Wegmann (KMW), a Rheinmetall desenvolveu o “Puma” e está indo em frente com a produção em série de 405 “Pumas”, no valor de 3 bilhões de euros ($ 4,5 bilhões) para as forças armadas alemãs.

“O Canadá quase passou a ter uma força totalmente de viaturas blindadas sobre rodas. Mas a experiência operacional no Afeganistão tem demonstrado que viaturas sobre lagartas são indispensáveis,” diz Duncan Hills, diretor de relações e benefícios industriais para a Rheinmetall Canadá.

De acordo com Hills, viaturas sobre rodas tais como o LAV III do Canadá (uma viatura blindada sobre rodas 8x8) tem experimentado problemas de mobilidade no Afeganistão, particularmente quando tendo de lidar com terreno difícil fora-de-estrada ou quando tendo de ultrapassar fossos de irrigação.

A proteção, também, tem se mostrado um problema, com vários ataques de bombas de estrada contra LAVs resultando em pesadas baixas.

O “Puma”, com seu casco moldado e blindagem modular add-on, irá fornecer proteção aumentada para até nove ocupantes, diz Hill.

O “Puma” é apenas um dos vários produtos de sistemas terrestres que a Rheinmetall está promovendo no Canadá. Outros são o obuseiro auto-propulsado PzH 2000 calibre 155mm/52, a viatura sobre rodas de proteção modular “Gefas”, o “Buffalo” e o “Kodiak”, viaturas blindadas de engenharia, e o C-Ram, sistema de defesa aérea de exército.

O Canadá já alugou ao governo alemão vinte carros de batalha principais “Leopard” 2A6M construídos pela KMW, e está assumindo mais de cem “Leopard 2” dos Países-Baixos.

No entanto, esse último projeto está sofrendo de atrasos associados com a instalação de rádios do exército canadense nos antigos tanques holandeses, fontes próximas informaram ARES.




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#30 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Fev 19, 2008 5:34 am

Blindados da Guarda Republicana que defendiam Bagdá foram dizimados por bombas CBU-105 lançadas de bombardeiros B-52. Cada bomba produz quarenta projéteis que localizam pelo calor o motor dos tanques inimigos, cobrindo de destruição uma área equivalente a sete campos de futebol colocados lado a lado.

Essa bomba CBU-105 destrói qualquer tipo de blindado ?
:shock:




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