Enviado: Ter Jul 12, 2005 3:48 pm
Valeu Rodrigo!
Um abraço e t+
Um abraço e t+
Guilherme escreveu:Entre os funcionários públicos civis (categoria na qual me incluo), os que ganham muito são os funcionários do Legislativo, Judiciário e aqueles que têm uma função essencial para o governo (se eles resolvem fazer greve, o transtorno é enorme), como fiscais da Alfândega, policiais federais, etc.
Eu, no meu cargo que exige curso superior, ganho metade de um funcionário de nível médio do TRE-SC.
Defesanet 13 Julho 2005
Le Figaro 13 Julho 2005
Anne Cheyvialle
Rio de Janeiro
As tropas brasileiras que se preparam para desfilar amanhã nos Champs-Elysées, ou a bordo de um magnífico porta-aviões na Baía da Guanabara, a são as mesmas que tiveram 70% da sua Força Aérea, no governo passado, presos no solo, mais de 80% de seu orçamento é destinado ao pagamento de pessoal e reservistas e seus salários estão congelados há cinco anos. Em um país que tem como prioridade a erradicação da fome e da miséria, a melhoria da educação, as forças armadas tornaram-se o parente pobre. Não é por falta de ambição. O Brasil, com um contingente 350.000 homens, é a primeira potência militar da America Latina. Seus soldados estão presentes em várias missões de paz da ONU, e comandam os Capacetes Azuis(Casques bleus), no Haïti.
Com a chegada, em 2000, do porta-aviões francês Foch, rebatizado de São Paulo, o Brasil adquiriu uma nova dimensão estratégica. Único país latino-americano que opera um porta-aviões, e assim um dos três no mundo, com a França e os Estados Unidos, que possuem a tecnologia de catapultagem, permitindo lançar um avião de caça embarcado. Mas, a Marinha Brasileira não tem condições de dar manutenção à belonave. «O São Paulo está em bom estado de funcionamento, mas realiza poucas saídas, os exercícios todos dentro da zona econômica brasileira, raramente com mais de três de semanas de duração, e jamais operações de envergadura», comenta um militar francês.
As Forças Armadas estão sem recursos há muitos anos. Elas estão sub-equipadas e sem recursos financeiros para equipamentos e tecnologia»,alerta Alcides Costa Vaz, Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília. Elas carecem de estratégia e organização», segundo Clóvis Brigagão, especialista do setor na Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro. O Ministério de Defesa é uma instituição recente. Criado em 1999, tenta afirmar sua autoridade e definir planos orçamentários, assim como as ameaças às quais deve preparar-se. O qu epode fazer um porta-aviões para lutar contra o contrabando de animais na Amazônia ou o tráfico de drogas com a Colômbia ? Brasil não tem uma política de defesa clara (Le Brésil n'a pas de politique de défense claire), resume Clóvis Brigagão. Na ausência de um agressor externo, as ameaças são de outra natureza: crime organizado, trafico de armas, insegurança... As Forças Armadas brasileiras podem desempenhar um outro papel além de logística para resolver os problemas de insegurança? Deve reciclar-se em missões de interêsse econômico e social, como o faz na Amazônia, atuando em zonas, onde o Estado está pouco presente, para levar a cabo ações sanitárias? Tantas perguntas às quais o Estado ainda deve responder
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COLUNA DO SERVIDOR
Teresa Cristina Fayal
Militares levam bolo
Não houve o encontro marcado pelo vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, para o anúncio do reajuste dos militares. Os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica ficaram de prontidão o dia inteiro, e nada. Sem querer afrontar o Governo e desgastar ainda mais a intensa negociação, os comandantes das Três Forças não se pronunciaram. Aguardam a hora de nova convocação. Sem o anúncio, fica cada vez mais difícil que os soldos reajustados façam parte do contracheque já no próximo pagamento – dia 2 de agosto. A proposta de reajuste defendida por José Alencar é de 13% de aumento a partir de 1º de julho e mais 10%, em janeiro. A segunda parcela é o ponto mais emperrado da negociação. A equipe econômica não estaria disposta a se comprometer para 2006.
Alencar viajou no dia do anúncio
No dia 8, após três horas de reunião com ministros e comandantes militares, José Alencar revelou à imprensa os avanços da negociação e prometeu que, no dia 18 (ontem), haveria um novo encontro, desta vez decisivo. Disse ainda que o dia da reunião tinha sido escolhido em função da volta do presidente Lula da viagem à França. Apesar da declaração de Alencar, a reunião não constava na agenda de Lula. Ontem, Alencar estava em Minas Gerais.
talharim escreveu:COLUNA DO SERVIDOR
Teresa Cristina Fayal
Militares levam bolo
Pois é,parece que as FAs estão órfãs de padrinhos políticos.........
POLÍTICA
Ministro do STF tem reajuste
Sandro Lima
Da equipe do Correio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o aumento salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República. Com a medida, o salário dos ministros do STF e do procurador-geral sobe para R$ 21.500. A lei ainda determina que o salário das duas categorias passará para R$ 24.500 em janeiro de 2006. Até agora, um ministro do STF recebia R$ 19,1 mil por mês e o procurador-geral R$ 12,8 mil. O reajuste é retroativo a janeiro deste ano.
A estimativa do impacto do aumento no orçamento do Judiciário é R$ 484,16 milhões. Em 2006, deve subir para R$ 710,099 milhões. A justificativa do STF, no projeto de lei, é que a despesa cumpre os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal referentes aos gastos com pessoal e encargos sociais do Poder Judiciário. O valor do subsídio de ministro do STF, estipulado por lei, é uma exigência constitucional introduzida pela reforma da Previdência de 2003 e serve de teto, valor máximo, para os salários do funcionalismo público. Ainda segundo a lei, as despesas com os aumentos “correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas” ao Poder Judiciário e ao Ministério Público da União.
Ao sancionar o aumento para os ministros do STF, o presidente Lula aumentou o mal-estar com as Forças Armadas, que receberam no ano passado, promessa de aumento salarial, que até agora não foi cumprida. Em novembro do ano passado, o ex- ministro da Defesa José Viegas garantiu aos militares um reajuste de 23%. Após aguardar vários meses pelo cumprimento da promessa, há três meses os militares aumentaram a pressão sobre o governo. Desde então, houve uma série de reuniões, mas ainda não houve acordo.
Na terça-feira, Lula se reuniu com a equipe econômica para buscar uma solução que atenda aos interesses dos militares. A área econômica apresentou duas alternativas a Lula. A primeira seria conceder 5% de reajuste agora e outros 5% em 2006. A segunda proposta previa 6% de aumento este ano e mais 5% no ano que vem.
talharim escreveu:Esse bando de vagabundos [Admin Edit] da equipe economica do governo fica dizendo que não tem dinheiro para aumento,em compensação todo o resto do funcionalismo federal,legislativo e judiciário ganham aumentos pomposos................