Mirage III versus Sea Harrier
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a velocidade dos mirage III argentinos não podiam ajudar muito em caso de dogfight com os sea harrier, pois eles são equipados com vetoradores de empuxo que possibilitam o pouso como um helicoptero, creio eu que o vetor pode ser usado para desacelerar e ganhar altitude, sendo assim impossivel abatelo, mesmo fazendo uma curva fechada, pois os misseis argentinos eram de 2ª geração............
sempre em busca da batida perfeita
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Uma opinião sobre o assunto, ao de leve...
As ilhas ficam a grande distância das bases da Argentina
Um Mirage-III em velocidade supersonica gasta imenso combustível.
Se os pilotos argentinos utilizassem velocidades supersónicas, o combustível que gastaríam, seria tantp, que pura e simplesmente não poderiam voltar e acabariam caindo no mar.
Esta é uma das razões para a vitória dos Harrier. A vantagem táctica da velocidade supersónica, não podia ser utilizada pelos argentinos, sob pena de não terem combustível para voltar à base.
Cumprimentos
As ilhas ficam a grande distância das bases da Argentina
Um Mirage-III em velocidade supersonica gasta imenso combustível.
Se os pilotos argentinos utilizassem velocidades supersónicas, o combustível que gastaríam, seria tantp, que pura e simplesmente não poderiam voltar e acabariam caindo no mar.
Esta é uma das razões para a vitória dos Harrier. A vantagem táctica da velocidade supersónica, não podia ser utilizada pelos argentinos, sob pena de não terem combustível para voltar à base.
Cumprimentos
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Olá pessoal
Comentando alguns dos posts e dando mais umas pistas. Mais uma vez agradeço as vossas contribuições. Vejo que vão apanhando os aspectos mais importantes deste combate.
Victor, boa análise. Realmente os factores que apontas também tiveram influência. Já agora bem vista a questão da descolagem vertical e da relação empuxo/peso. Na verdade, o Sea Harrier podia usar o VIFFing (Vectoring in Foward Flight, que é a capacidade de vectorizar o voo para a frente), embora este sistema não tenha sido usado nos combates, pois o Sea Harrier pode enfrentar os Mirages usando apenas manobras convencionais.
Já agora uma pedrinha na discussão. Os Sea Harrier levavam para o combate dois tanques de 455 litros, ou seja, também tinham arrasto provocado por esta carga. Ora isto limitava a sua agilidade. Não era um factor contra eles???
Já agora sobre a altitude do combate, o combate travou-se a cerca de 3 400 metros de altitude. Ora isto é obviamente uma altitude vantajosa para os Sea Harrier e pouco vantajosa para os Mirage, que gostariam de apanhar os Sea Harrier a 10 mil metros de altitude, onde teriam vantagens devido à sua velocidade supersónica.
Outras pistas. Que tipo de formação de combate adoptaram os dois Sea Harrier e os dois Mirage?? Posso dizer-vos que logo aqui os Mirages puseram-se a jeito. E mais não digo, eh, eh.
Um abraço
Zé
Comentando alguns dos posts e dando mais umas pistas. Mais uma vez agradeço as vossas contribuições. Vejo que vão apanhando os aspectos mais importantes deste combate.
Victor, boa análise. Realmente os factores que apontas também tiveram influência. Já agora bem vista a questão da descolagem vertical e da relação empuxo/peso. Na verdade, o Sea Harrier podia usar o VIFFing (Vectoring in Foward Flight, que é a capacidade de vectorizar o voo para a frente), embora este sistema não tenha sido usado nos combates, pois o Sea Harrier pode enfrentar os Mirages usando apenas manobras convencionais.
Já agora uma pedrinha na discussão. Os Sea Harrier levavam para o combate dois tanques de 455 litros, ou seja, também tinham arrasto provocado por esta carga. Ora isto limitava a sua agilidade. Não era um factor contra eles???
Já agora sobre a altitude do combate, o combate travou-se a cerca de 3 400 metros de altitude. Ora isto é obviamente uma altitude vantajosa para os Sea Harrier e pouco vantajosa para os Mirage, que gostariam de apanhar os Sea Harrier a 10 mil metros de altitude, onde teriam vantagens devido à sua velocidade supersónica.
Outras pistas. Que tipo de formação de combate adoptaram os dois Sea Harrier e os dois Mirage?? Posso dizer-vos que logo aqui os Mirages puseram-se a jeito. E mais não digo, eh, eh.
Um abraço
Zé
- Luís Henrique
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Além do que já foi falado vale lembrar que o Mirage foi projetado para manobrar melhor em velocidade supersônica. A asa em delta ajuda nisso, mas na realidade é um ferro de passar roupa. Ou seja, em baixa altitude e em baixas velocidades acredito que era menos manobrável que os Harrier....
Além disto os tanques de combustível dos Harrier causavam arrasto, mas isto na verdade ajuda porque conseguem diminuir ainda mais a velocidade para manobrar....tanto para engajar como para sair de um engajamento.
Além disto os tanques de combustível dos Harrier causavam arrasto, mas isto na verdade ajuda porque conseguem diminuir ainda mais a velocidade para manobrar....tanto para engajar como para sair de um engajamento.
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Jose Matos
voce escreveu
Hélio, neste combate em concreto que estamos a falar o Mirage não levava o Shafir, mas sim o Matra 550 sob as asas. Mas concordo que o Shafir não seria grande coisa.
Meu comentário
Os mirages e dagger utilizaram sim os Shafir, e todos falharam em acertar os alvos. Está no livro sobre os Mirage e finger argentino escrito por Horacio Claria( autor argentino)
Um Abraço
Hélio
voce escreveu
Hélio, neste combate em concreto que estamos a falar o Mirage não levava o Shafir, mas sim o Matra 550 sob as asas. Mas concordo que o Shafir não seria grande coisa.
Meu comentário
Os mirages e dagger utilizaram sim os Shafir, e todos falharam em acertar os alvos. Está no livro sobre os Mirage e finger argentino escrito por Horacio Claria( autor argentino)
Um Abraço
Hélio
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Olá Hélio
Os dois Mirage envolvidos neste combate com o Sea Harrier levavam mesmo Matra. Pode ser que noutras situações tenham levado o Shafir. Mas neste combate em concreto levavam mesmo o Matra. Bem, além disso, se não me falha a memória, não houve mais nenhum combate envolvendo os Mirage III com os Sea Harrier.
Atenção que os tanques de 455 litros nos Sea Harrier diminuem também a agilidade do avião. O arrasto é inevitável em termos de velocidade e agilidade. Só que neste combate isso pouco afectou. E porquê? Bem, pensem no que levava o Mirage III e encontram logo a resposta.
Um abraço
Zé
Os dois Mirage envolvidos neste combate com o Sea Harrier levavam mesmo Matra. Pode ser que noutras situações tenham levado o Shafir. Mas neste combate em concreto levavam mesmo o Matra. Bem, além disso, se não me falha a memória, não houve mais nenhum combate envolvendo os Mirage III com os Sea Harrier.
Atenção que os tanques de 455 litros nos Sea Harrier diminuem também a agilidade do avião. O arrasto é inevitável em termos de velocidade e agilidade. Só que neste combate isso pouco afectou. E porquê? Bem, pensem no que levava o Mirage III e encontram logo a resposta.
Um abraço
Zé
- Fábio Nascimento
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- VICTOR
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Jose Matos escreveu:Victor, boa análise. Realmente os factores que apontas também tiveram influência. Já agora bem vista a questão da descolagem vertical e da relação empuxo/peso. Na verdade, o Sea Harrier podia usar o VIFFing (Vectoring in Foward Flight, que é a capacidade de vectorizar o voo para a frente), embora este sistema não tenha sido usado nos combates, pois o Sea Harrier pode enfrentar os Mirages usando apenas manobras convencionais.
Um abraço
Zé
Exatamente! Apesar de alguns rumores, o VIFFing nunca chegou a ser usado nos combates.
Este debate me faz lembrar de um livro que faz parte da minha "lista de desejos", mas ainda não adquiri:
'Sea Harrier Over the Falklands' de Nigel Ward (que tinha o apelido de Sharkey - um dos melhores pilotos de Sea Harrier do conflito).
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Olá Victor
Por acaso, não tenho esse livro dos Sea Harrier, mas aposto que deve ser muito interessante. Mas tenho outras coisas preciosas que me permitem ter acesso a tudo o que se passou naquele dia 1 de Maio.
Já agora o Mirage não levava o exocet não senhor, isso era o Super Entardard. O Mirage levava era tanques de combustível, eh, eh.
Um abraço
Zé
Por acaso, não tenho esse livro dos Sea Harrier, mas aposto que deve ser muito interessante. Mas tenho outras coisas preciosas que me permitem ter acesso a tudo o que se passou naquele dia 1 de Maio.
Já agora o Mirage não levava o exocet não senhor, isso era o Super Entardard. O Mirage levava era tanques de combustível, eh, eh.
Um abraço
Zé
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José Matos
Estou em casa agora e conferindo junto a minha biblioteca, estou lendo o livro "Dagger y Finger en Argentina 1978-2004" de autoria de Horacio Claria e Javier Mosquera editada em novembro de 2004 pela Avialatina-Buenos Aires-Argentina
O livro confirma que os Finger e Dagger que lutaram na Argentina somente utilizaram Mísseis Shafir II nas Malvinas e num de seus trechos diz: "Para as missões de cobertura aérea se utilizaram os mísseis Shafir II os quais se mostraram ineficientes frente aos seus oponentes" (pag. 25)
Outra revelação importante no livro: "... Esta renuncia inicial ao combate demonstrada pelos caças britânicos, fez pensar aos pilotos argentinos, que os Estados Unidos ainda não haviam entregues os mísseis AIM-9L Sydewinders, e os Sea Harrier continuavam a operar a versão anterior AIM-9G de prestações notadamente inferiores.
Embora não é claro o momento exato que receberam o AIM-9L, está comprovado que nos treinamentos realizados pela Task Force durante a viagem até o Atlantico Sul foram feitos com o AIM-9G o qual a presunção inicial estava bem fundamentada...."
Dá para se concluir que os AIM-9L foram utilizados pela primeira vez pelos britânicos e sequer estavam adestrados com este míssil.
É importante esclarecer que esta monografia é bem tecnica e sem as patriotadas usuais que vemos em muitas publicações militares latino-americanas( principalmente as brasileiras)
Enfim recomendo este livro.
Um abraço
Hélio
Estou em casa agora e conferindo junto a minha biblioteca, estou lendo o livro "Dagger y Finger en Argentina 1978-2004" de autoria de Horacio Claria e Javier Mosquera editada em novembro de 2004 pela Avialatina-Buenos Aires-Argentina
O livro confirma que os Finger e Dagger que lutaram na Argentina somente utilizaram Mísseis Shafir II nas Malvinas e num de seus trechos diz: "Para as missões de cobertura aérea se utilizaram os mísseis Shafir II os quais se mostraram ineficientes frente aos seus oponentes" (pag. 25)
Outra revelação importante no livro: "... Esta renuncia inicial ao combate demonstrada pelos caças britânicos, fez pensar aos pilotos argentinos, que os Estados Unidos ainda não haviam entregues os mísseis AIM-9L Sydewinders, e os Sea Harrier continuavam a operar a versão anterior AIM-9G de prestações notadamente inferiores.
Embora não é claro o momento exato que receberam o AIM-9L, está comprovado que nos treinamentos realizados pela Task Force durante a viagem até o Atlantico Sul foram feitos com o AIM-9G o qual a presunção inicial estava bem fundamentada...."
Dá para se concluir que os AIM-9L foram utilizados pela primeira vez pelos britânicos e sequer estavam adestrados com este míssil.
É importante esclarecer que esta monografia é bem tecnica e sem as patriotadas usuais que vemos em muitas publicações militares latino-americanas( principalmente as brasileiras)
Enfim recomendo este livro.
Um abraço
Hélio
- YOHAM
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Mas me digam uma coisa;
Hipoteticamente imaginando...Se a Argentina dispusesse de Su-27, com os armamentos disponíveis pra época, as possibildades de baixas seriam maiores dos ingleses, não?! Haveria chance do curso da guerra mudar se a Argentina tivesse a mesma quantidade de Su-27 com a dos Mirage?
Hipoteticamente imaginando...Se a Argentina dispusesse de Su-27, com os armamentos disponíveis pra época, as possibildades de baixas seriam maiores dos ingleses, não?! Haveria chance do curso da guerra mudar se a Argentina tivesse a mesma quantidade de Su-27 com a dos Mirage?