Boa noite camaradovsks
Aqui estou eu acabadinho de chegar da Base de Murmansk, onde estive a preparar a Tempestade Anti-Laranja.
O que querem que o mestre
diga sobre as Horizon? Espero que saibam que as Forbin francesas e as Andrea Doria italianas são as célebres fragatas do tipo Horizon.
As 2 + 2 Forbin (na realidade, embora sejam chamadas de fregatas, são na realidade destroyers anti-aéreos, ou DDG), são uma classe de 4 fragatas destinadas a substituirem as 2 Suffren e mais tarde as 2 Cassard. As italianas destinam-se a substituirem os 2 DDG da classe Ardito. É provável que venham a construir mais 2 unidades.
Pelo seu porte e armamento são na realidade destroyers. Senão vejamos :
D : 5.500 t, 6.700 tcp V : 29 nós.
Dim : 153 (141,7 pp) x 20,3 (17,6 flut.) x 5,4.
A : 2/76 OTO-Melara (I x 2) – 2/30 OTO-Melara AA (I x 2) - SSM : 8/MM 40 Exocet block 3 (IV x 2) – SAM : sistema PAAMS com o VLS Sylver A50 com 48 células (VIII x 6 ; 32/Aster 30, 16/Aster 15) – 2/sistemas Sadral (VI x 2, 12/Mistral) – ASW : 4 T/533 (II x 2, torpedos Eurotorp MU 90) – 1 helicóptero NH 90.
EE : Radares : 1/SPY-760 EMPAR – 1/S-1850L – 2/Racal-Decca 1226 – 1/ARBR 17 – 1/ARBB 33 – 1/VAMPIR IRIS – Sonares : 1/UMS 4110 CL de casco – CM : sistema SLAT – 4/Dagaie – IFF : SIR-R/S.
M : CODLAG : 2 turbinas a gás GE LM 2500 + 2 diesels SEMT Pielstick + 2 MEP – 2 hélices – 50.000 cv.
DT : 7.000/18 Autonomia : 45 dias Trip : 190 h.
Quanto às peças de 76, não devemos esquecer que a principal missão destas fragatas é a luta anti-aérea (AAW), portanto as 2 peças de 76 (3 nas italianas) são perfeitamente adequadas. As peças de maior calibre usam-se essencialmente para apoio de fogo contra alvos terrestres e quer os franceses, quer os italianos vão construir fragatas especialmente para ataque contra alvos terrestres, as FREMM, equipadas com o novo míssil ce cruzeiro Scalp-N e provavelmente peças de 155 ou na falta destas, equipadas com peças de 127.
Isto significa o abandono por parte dos franceses, das peças de 100.
Quanto ao desenho, e isto é a minha opinião, não o considero muito feliz, pouco limpo e pouco armada para o seu tamanho. Julgo no entanto que, a exemplo dos Daring ingleses (tipo 45), podem futuramente ser armadas com mais células do VLS. Os Daring ingleses, por exemplo, embora só tenham 48 células de lançamento vertical, podem futuramente comportar um total de 72 células.
Em relação às Cassard, tenho que discordar dos meus amigos. As Cassard já são tão ultrapassadas como as OHP, embora mais recentes. Têm o mesmo lançador Mk 13 para 40 mísseis SM-1 MR, 2/sist. Sadral em vez do Phalanx e 8/MM 40 Exocet em vez dos 8/Harpoon. A única vantagem é que seriam mais recentes. Não tenham ilusões, quando as VdG forem desarmadas, não existirão no mercado de 2ª mão, fragatas em condições de as substituirem, a não ser que espanhóis ou noruegueses decidam vender, por questões orçamentais, algumas F-100 ou F-310. Caso contrário, teremos que comprar 3 fragatas novas. Atenção, estou a partir do pressuposto que iríamos substituir as VdG por fragatas polivalentes com capacidade anti-aérea. Mas mesmo fragatas anti-submarinas, não vejo fragatas que possamos comprar futuramente, excepto as tipo 23 inglesas.
Cumprimentos
PS : Esqueci-me de dizer, embora esteja implicito, que estes navios são muito maiores que as LCF/F-100/F-124.