Tenho que discordar do colega. O Brasil é responsável por 1,7 % de toda a produção científica do mundo (17° lugar em 1999-2008). Esse número provavelmente aumentou, acompanhando a expansão das universidades e dos programas de pós-graduação (Se preferir, posso comentar essa parte depois). Os EUA dominam com 31,8 % (1° lugar) e por sua vez o Japão, 2° lugar, produz 8,5%. Estamos próximos a países como Suécia, Holanda, Coréia do Sul, Taiwan.Marechal-do-ar escreveu: A questão é, para muitas coisas, simplesmente não existe uma palavra em português, a produção científica e tecnológica dos países que falam português é praticamente zero, depois de alguns séculos nessa condição o resultado é que precisamos importar palavras para falar sobre as novas coisas que eles criaram.
A questão são que os artigos das revistas com Qualis e fatores de impacto alto são todas em inglês pelo motivo que o Bourne falou. Tanto o Qualis quanto os fatores de impacto são diretamente ligados a uma série de avaliações como plataforma lattes, plataforma sucupira, caderno de indicadores, classificação CNPq de pesquisadores, conceito CAPES, avaliação trienal, SNPG, etc. Ou seja, se for publicar e ter relevância, vai ter que ser em inglês.