Apoio brasileiro ao Chile

[joao fernando]

Marino (e demais amigos) nunca li sobre esse assunto, gostaria de saber mais relatos...por caridade...postem mais!

[Marino]

Aos poucos.

[Marino]

Pelo que é apresentado no mapa acima, aparentemente, nós escapamos de uma imensa e descomunal encrenca no final do século vinte, que acho, poderia ter alterado não só a geografia da região, mas o mapa geo-estratégico e político com consequências até nossos dias.

Parece-me que evitou-se um mal maior com a invasão das Malvinas do que a invasão do território chileno. Me atreveria até mesmo a dizer, se o mapa acima é fidedigno à realidade e/ou aos planos argentinos à época, uma miserável repetição da carnificina de uma segunda Guerra do Paraguai.

Ainda bem que os hermanos optaram pela via "mais fácil".

abs.

Amigos

Durante as pesquisas que realizamos para escrever esta matéria na "Tecnologia & Defesa" constatamos que o Brasil tinha um ótimo relacionamento com o governo Pinochet.
Devido ao embargo anglo,franco estadunidense ao Chile, um dos grandes fornecedores de material bélico foi justamente o Brasil: Temos Neiva Universal, Engesa EE-9 e EE-11, Caminhões ENGESA, EMBRAER Bandeirante, EMBRAER Bandeirante Patrulha, assim como sobressalentes de navios.
A nau capitânea do Chile era o cruzador "Prat", além do navio da mesma classe "O'Higgins". Estes cruzadores da classe Brooklin eram da mesma classe do "Belgrano" argentino e "Barroso" da MB.
O "Barroso" já estava em processo de descarga na época , e o Brasil tratou de vender peças e sobressalentes do Barroso para manter os cruzadores chilenos em ação. Devo esclarecer que nos termos do MAP- Military Assistance Program, todos estes paises que receberam estes cruzadores sabiam da clausula "end-user". Isto é, não poderiam ser revendidos sem uma aprovação dos EUA. A venda das peças se fez sem o conhecimento dos EUA.

Como vêem, apesar de ter ocorrido há 34 anos, é um tema rico e atual.
A materia que escrevemos, apesar de não ter eclodido a guerra, modestia a parte, contem muitos fatos importantes. Conseguimos levantar muitos fatos legais, como a pintura negra adotada em todos os narizes dos A-4C Skyawk para dar a impressão que TODOS estavam equipados com radar, a pintura de matriculas falsas nos P-2 Neptune para dar a impressão de maior disponibilidade, da pintura de uma matricula falsa no Pucará exibido em Farnbourough de 1978 para dar a falsa impressão de maior numero produzido, de missões dos A-4 e P-2 que invadiram o espaço aéreo chileno, etc....

Permita-me recomendar a leitura

Um abraço

Hélio

[Marino]

O texto acima se refere a T&D nr 128.
Se alguém tiver disponibilidade para postar o mesmo aqui, eu agradeço.

[Paisano]

Essa história ouvi durante um programa de debate sobre futebol, nos anos 80, na Rádio Globo do Rio, narrada pelo saudoso jornalista Luiz Mendes.

Disse ele, que durante na Guerra do Pacífico, a Argentina ameaçou invadir o Chile, em apoio ao Peru e a Bolívia, e que tal ato acabou não acontecendo, porque o Brasil avisou que invadiria a Argentina em resposta a invasão hermana.

Se é verdadeira ou lorota essa história, eu não tenho como afirmar, mas em sendo verdadeira, o Chile deveria pensar duas, três ou até por mais vezes antes de ir atrás de "cantos de sereias".

[Túlio]

Pois eu acho que se fizemos o Mercosul - ARGH! - sem perguntar a opinião do Chile, então eles têm o mesmo direito de fazerem o bloco que quiserem, oras...

[suntsé]

Pois eu acho que se fizemos o Mercosul - ARGH! - sem perguntar a opinião do Chile, então eles têm o mesmo direito de fazerem o bloco que quiserem, oras...

Sei lá, mas eu acho que o Chile só não fez parte do Mercodul porque não teve interesse. Ja que eu acho que dificilmente o Brasil deixaria um país importante como o Chile por fora.

[Marino]

Pois eu acho que se fizemos o Mercosul - ARGH! - sem perguntar a opinião do Chile, então eles têm o mesmo direito de fazerem o bloco que quiserem, oras...

Mas não é esta a questão aqui.
Eles podem juntar-se ao bloco que quiserem, problema deles.

[Marino]

Pois eu acho que se fizemos o Mercosul - ARGH! - sem perguntar a opinião do Chile, então eles têm o mesmo direito de fazerem o bloco que quiserem, oras...

Sei lá, mas eu acho que o Chile só não fez parte do Mercodul porque não teve interesse. Ja que eu acho que dificilmente o Brasil deixaria um país importante como o Chile por fora.

O Chile não é membro pleno por praticar taxas arancelárias menores as praticadas pelo Mercosul.
O plano era ficar como membro associado até as referidas taxas baixarem, o que era idéia inicial do bloco, quando então se tornaria membro pleno.

[Túlio]

Pois eu acho que se fizemos o Mercosul - ARGH! - sem perguntar a opinião do Chile, então eles têm o mesmo direito de fazerem o bloco que quiserem, oras...

Mas não é esta a questão aqui.
Eles podem juntar-se ao bloco que quiserem, problema deles.

Então me adescurpes mas, dado ter charlado tanto com o saudoso Cabôco, vejo entrelinhas em quase tudo...

[Marino]

Não é para desculpas.
Estou "materializando" o que já escrevi anteriormente, que o Brasil apoiou o Chile em sua hora mais negra.
Antes era o que ouvi, agora são documentos.

[Marino]

Figura da T&D 128.
Interessante a afirmação argentina de que o Brasil não interviria, mas foi necessário colocar todo um Corpo de Exército, comandado pelo Galtieri, na fronteira conosco.

[Túlio]

O GALTIÉRI estava no comando? Ia ser uma barbada...

[Marino]

Escolheram ele pq odiava o Brasil.

[SUT]

Sobre os sobressalentes para os F-5 e Hunters, foi o Alte Tavra que me relatou o assunto. Me disse que os pilotos de Hunter voavam sem os pirotécnicos dos assentos ejetores, que foram fornecidos pela FAB.

Probablemente Alex estaba conversando de memoria, pero ahi hay una confusion. os Hunters no tenian sistemas equivalentes en servicio en Brasil; uds no nos podian proveer componentes de motores Avon o asientos Martine Baker. Estos venian desde India ( que producia la red completa de spares de Hunter) y desde Rhodesia ( que desarrollo una serie de mejoras especificas y se entregaban via Sudafrica)

Que os "repuestos" de F-5 também foram enviados por nós.

Me temo que no, pues EEUU amenazo a Brasil que si lo hacia se suspendian los spares para uds. Generando un problema serio

De hecho, cuando eso paso, lo que se planifico fue otra cosa,pues ante dicha negativa, el CG de la Fach, Gral Matthei, amenazo con descartar los F5 y adquirir cazas chinos F7MG y vender los F5 a mejor postor. Ahi aparecio Iran en la escena y para evitarlo los EEUU ofrcieron una "via alternativa" a traves de Taiwan ( que producia el F5) triangulando las piezas via Thailandia.

De esa forma, los F5 tuvieron problemas solo entre 1985 y 1987

Los que no tenian cartuchos de eyeccion viables eran los F5, los Huter tuvieron problemas de motor inmediatamente despues del 11 de septiembre cuando motores en overhau en Rolls Royce fueron "capturados" por el sindicato de Rolls Royce. Como te contaba, se extrajeron via Indi.

Há um artigo em um post meu aqui no DB que mostra que os sobressalentes brasileiros permitiram a que um dos cruzadores chilenos que estava em reparos em ASMAR suspendesse para o sul. Claro que TODA a munição destes navios foi para o Chile.

La documentacion historica muestra la entrega de 9600 granadas SAP de 6"/47. No hay detalle de cargas de proyeccion. Se pregunto por ammo de 5", pero era compatible con las piezas de los destructores en servicio en la MB. Por ese motivo, Famae comenzo a producir municion de 5"/38, 4"/62 y de 4,5" para cañon MkV. entiendo que los primeros lotes se entregaron en 1978 precisamente.

Quanto aos Cascaveis e Urutus, não só os mesmos, mas caminhões e ônibus foram impedidos de seguirem pelo território argentino, cuja fronteira foi fechada para estas exportações ao Chile, pois diziam que o Brasil estava aumentando a capacidade de "despliegue estratégico" do exército chileno.

Entendia que "un lote" , del que no he encontrado dimensionamiento especifico, habria sido detenido In Extremis por presion Argentina y que por eso solo llegaron 89 carros Cascavel ademas de los Urutu. Eso se refuerza con el hecho de que solo 9 carros que llegaron a Chile tuvieron la torre Engesa con cañon Cockerill, todos los demas tenian torre Panhard con pieza Francesa.

Não esqueçamos os bandeirulhas, que mantiveram a esquadra argentina trecada todo o tempo.

Los P111 fueron valiosisimos y se los quiere muchisimo aun , como que de los seis, cinco de ellos siguen en servicio y se ha invertido muchisimo dinero en equipos electronicos para ellos.

Ellos llegan ya en Noviembre de 78, a pocas semanas del show down final, antes los Emb 95, CASA 212 y demases fueron los que llevaron la pega.

E você vai se lembrar de como fui recebido no PeruDefensa, com um forista acusando o Brasil de ter ameaçado o Peru caso o Gen. Alvarado atacasse o Chile.

Marino, en Peru Defensa viven un mundo paralelo..y hace rato!!!

Viven entre paranoia y terror de una invasion chileno marciana que destruya su forma de ida y leseras asociadas

Ademas, como extra, Brasil actuo como intermediario de un paquete importante de equipo portugues, como fusiles G3, LMG HK21 , etc fueran entregados al Ejercito. Muchos aca siguen hablando de los "HK brasileros", cuando estos fusiles estaban estampados con el sello ylogo "FMP" ( fabricacoes militares portuguesas). Tengo fotos de ellos.

Finalmente, sobre las intervenciones de MAG, tu ya me habias contado eso, pero aca hay gente que cree a pies juntillas que el es un "asesor especial" de la Pdta Roussef, ya que el se presenta asi. Para bien o para mal, se le cree lo que dice. Y no dice cosas amables.

Saludos,

Sut