O Blindado Guará da Avibrás

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceram: 644 vezes

#16 Mensagem por Clermont » Dom Dez 19, 2004 12:57 pm

Excelentes fotos e arquivos Fox. Seria bom colar nos alemães: já que não temos "Ogum", quem sabe, algum dia, não possamos ter "Wiesel"? Mesmo que de segunda mão?

O pessoal entendido (no bom sentido) diz que os M-60 do Brasil são superiores aos "Leopard". Embora eu não saiba, até que ponto. Se não for uma diferença escandalosa (tipo o Santos comparado com o Flamengo) ainda acho que o Brasil devia se agarrar com os alemães em matéria de tanques.

À propósito, até que alguns "Marder" fariam um bom par com os "Leopard", em lugar dos leves M-113. Né não?

Algumas comparações entre o EE-T 4 "Ogum" e o "Wiesel":

a) EE-T 4 "Ogum":

Peso: 4,9 ton

Altura: 1,31 m

Comprimento: 3,63 m

Largura: 2,22 m

Autonomia: 350 Km

Pressão sobre o solo: 0,32 kg/cm 2 (menor do que do carro blindado leve "Scorpion" britânico. Que foi tão eficiente nas Malvinas.)

b) Wiesel 1:

Peso: 2,7 ton

Altura: 1,82 m

Comprimento: 3,54 m

Largura: 1,82 m

Autonomia: 200 Km

Pressão sobre o solo: 3,6 N/cm 2 (espero que a rapaziada boa em física faça a comparação com a medida do EE-T 4)


Também algumas comparações entre o finado EE-3 "Jararaca" e o novo "Guará":

c) Engesa EE-3 "Jararaca":

Peso: 5,8 ton

Altura: 1,56 m

Comprimento: 4,1 m

Largura: 2,23 m

Autonomia: 700 Km

d) Avibrás AV-VB4 RE "Guará":

Peso: 7,6 ton

Altura: 2,2 m

Comprimento: 5,5 m

Largura: 2,3 m

Autonomia: 600 Km

Brasileiro escreveu: Uma informação que eu gostaria de saber é a sua capacidade de passar sobre rios. Qual a profundidade máxima da água.

"Essa é a chamada "Passagem de vau". No caso do "Guará" é dita ser de 1,2 m de água. O "Jararaca" e o "Ogum", por serem mais baixos, só atravessavam 80 cm de água.




Avatar do usuário
Fox
Sênior
Sênior
Mensagens: 1405
Registrado em: Qui Mai 01, 2003 11:44 pm
Localização: São Paulo

#17 Mensagem por Fox » Dom Dez 19, 2004 11:34 pm

Clermont escreveu:Excelentes fotos e arquivos Fox. Seria bom colar nos alemães: já que não temos "Ogum", quem sabe, algum dia, não possamos ter "Wiesel"? Mesmo que de segunda mão?

O pessoal entendido (no bom sentido) diz que os M-60 do Brasil são superiores aos "Leopard". Embora eu não saiba, até que ponto. Se não for uma diferença escandalosa (tipo o Santos comparado com o Flamengo) ainda acho que o Brasil devia se agarrar com os alemães em matéria de tanques.

À propósito, até que alguns "Marder" fariam um bom par com os "Leopard", em lugar dos leves M-113. Né não?


Cara, eu tenho uma grande duvida! Será que não seria possível reviver alguns daqueles projetados que deveriam ter entrado em serviço no inicio da década de 90?! O projeto do Sucuri II não poderia ser aperfeiçoado (sensores, aumento das dimensões do veículo, mudança da tração para 8x8, etc),?! O charrua também não poderia sofrer melhores em seu projeto (menos que o Sucuri)?

Eu fico pensando o seguinte: Se somarmos o Cascavel, Urutu e M-113 o EB tem algo em torno de 1.000 veículos, portanto essa seria a demanda futura para “novos” veículos. Por sinal uma boa demanda, o que justificaria um investimento, cobrindo o custo fixo (produção, re-projeto, instalação etc).

Imaginado que o EB só comprará veículos novos para substituir os M-113, Urutu e Cascavel, será que não seria possível utilizar os projetos já existentes (engavetados) que estão em posse do EB? Na minha opinião seria possível, mesmo que esses veículos tenham desempenho inferior se comparado aos seus concorrentes intencionais (Pátria, por exemplo)! Hoje poderá ser inferior, porem quem sabe no futuro não será igual ou até mesmo superior!

Se o EB não tiver condições de adquirir 1.000 veículos, não tem problema algum, vamos comprar 600, 700, 800, 900 veículos, mais pelo menos são veículos todos novos, com um bom grau de nacionalidade, proporcionando conhecimento tecnológico, serviço para algumas empresas (Avibrás, por exemplo) e conseqüentemente geração de empregos. Será que o custo para o re-projeto (em alguns caso, uma modernização), instalações, etc não poderia ser diluído suavemente em cada unidade produzida?! Vamos supor um valor de US$ 100 milhões, que seria utilizado para cobrir os custos dos aperfeiçoamentos dos projetos do Charrua e Sucuri (que vamos chamar de custo fixo), então o EB compraria 600 veículos (300 Sucuri + 300 Charrua) a um custo unitário médio de US$ 2 milhões. Dividindo o custo fixo por 600, cada veiculo do EB sairia por US$ 2,17 milhão. Será que não seria possível, ou isso é só um sonho meu? Será que é melhor gastar o nosso orçamento em projetos de outros países e abandonar os projetos recente que não foram aproveitados, e com isso no futuro teríamos que renascer do zero, se quisemos projetar uma família de blindado nacional (inclusive um CC)?

Reviver o Osório para mim é sonho distante, pois é um veiculo que teria um custo de aquisição (+ re-projeto) caro, portanto o EB não terá condição de comprar mais que 100 veículos. Vale lembrar que um Leopard novo custa algo em torno de US$10 milhões (daí pra +). Isso para um veículo que já tem varias unidade construída em diversas versões. Imagine o custo inicial do nosso Osório! :shock:

Agora com o Sucuri e Charrua são outros quinhentos, pois são veículos de baixo custo de aquisição, que seria comprado em boa quantidade (pelo menos 300 de cada projeto), é até mesmo com alguma chance de exportação (isso já seria um pouco difícil para o Osório com a grande concorrência do setor). Sem contar que o Charrua tem a disponibilidade de ser utilizado em outros modelos, pois em seu projeto inicial estava previsto três versões em tamanho e peso diferente (18, 21 e 24 toneladas). Essas versões seriam utilizadas como obuseiro (155 mm), antiaéreo, carro de combate leve, socorro, transporte, etc. Portanto poderíamos ainda substituir outros veículos como, por exemplo, os M-108, M-109, M-578, etc. Ou seja, seria uma demanda total de pelo menos 800 veículos! Sinceramente, eu não aceito a possibilidade da compra total de blindados de outros paises, principalmente quando eu lembro que o Brasil foi capaz de produzir duas famílias de blindados (Cascavel, Urutu, Jararaca e Tamoio; Sucuri, Charrua, Ogum e Osório). :x :evil: :twisted: Isso seria uma derrota! :cry:

EE-18 Sucuri II

Imagem

Charrua

Imagem

EE-T 4 Ogum

Imagem

Bom acabei fugindo um pouco do assunto! :oops:

Sobre os alemães, concordo com você! Na minha opinião deveríamos executar uma modernização dos nossos Leopard, semelhante aos da Bélgica que foram elevados ao padrão Leopard 1A5. Um segundo lote de Leopard também seria bem vindo, substituindo os M-41. Já ouvir falar que existem Leopard 2 e Wiesel 1 disponível para venda na Europa Os Wiesel 1, por exemplo, estão sendo substituídos na Alemanha pelo Wiesel 2.

Sobre a conversão das unidades de pressão, ficariam assim:

EE-T 4 Ogum = 3,136 N/cm2
Wiesel 1 = 3,6 N/cm 2

Falou!!! :wink:




Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!


Guilherme de Almeida
Avatar do usuário
Fox
Sênior
Sênior
Mensagens: 1405
Registrado em: Qui Mai 01, 2003 11:44 pm
Localização: São Paulo

#18 Mensagem por Fox » Dom Dez 19, 2004 11:39 pm

Algumas fotos do EE-3 Jararaca

Imagem

Imagem

Imagem




Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!


Guilherme de Almeida
Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceram: 644 vezes

#19 Mensagem por Clermont » Ter Jan 04, 2005 6:32 pm

Cara, eu tenho uma grande duvida! Será que não seria possível reviver alguns daqueles projetados que deveriam ter entrado em serviço no inicio da década de 90?! O projeto do Sucuri II não poderia ser aperfeiçoado (sensores, aumento das dimensões do veículo, mudança da tração para 8x8, etc),?! O charrua também não poderia sofrer melhores em seu projeto (menos que o Sucuri)?



Olha, essa discussão pode assumir dois aspectos. Um deles técnico e o outro econômico.

Do primeiro só posso arranhar algumas questões.

Vejamos o caso do EE-3 "Jararaca". Partindo do pressuposto - talvez falso - de que o "Guará" da Avibrás é inferior a ele, por que então essa empresa, ao invés de começar um projeto, inteiramente novo, simplesmente não obteve o projeto do "Jararaca" e não o implementou?

Suponho que, um projeto de vinte - ou trinta - anos atrás, precisaria de uma porção de "upgrades", mas talvez ainda ficasse mais barato. Claro que, se o novo "Guará" for muito superior então nada a discutir.

Sobre o "Ogum", não há similar nacional moderno - nem na prancheta, eu acho. Então, talvez fosse plausível imaginar que alguma empresa tivesse interesse em produzi-lo. E como se faria isso? Imagino que, os planos do "Ogum", depois da falência da Engesa não tenham ido parar em algum templo perdido na Floresta Amazônica, guardado por um tribo de canibais.

Do mesmo modo, imagina-se que o projeto original, do final dos anos 70 precise de uma porção de reajustes. Mas, se alguém achasse compensador, em teoria não deveria haver dificuldades para construí-lo. Deve ser menos difícil do que extrair o código genético de dinossauros dentro de mosquitos mumificados.

No caso do "Sucuri-2", ele era ligeiramente menor do que o atual "Centauro" italiano - o similar mais próximo que me ocorre no momento. Era bem mais leve (18 ton contra 25 ton), mas, provavelmente, menos blindado. Já li que ele fracassou devido à concorrência com o "Kürassier" sobre lagartas. Mas, sendo anterior ao "Centauro", talvez pudesse ter obtido algum sucesso nesse campo dos caça-tanques sobre rodas, se tivesse sido possível sua aquisição pelo Exército brasileiro.

Agora, saindo das questões técnicas e indo para a econômica (e de organização interna do Exército): valeria a pena? Será que, nesse começo de século XXI é razoável imaginarmos que o "espírito Engesa" poderia reencarnar?

Dificilmente, alguma empresa brasileira que desejasse fabricar o "Sucuri-2" iria ter resultados lucrativos. Ainda que modernizado de acordo com os padrões de hoje em dia - sai o toca-discos de vinil embutido, com o LP da Eliana Pitmann de brinde, e entra um DVD-Player com um dvd da Avril Lavigne - é improvável que ele possa competir com o "Centauro" ou com o "Stryker" (ou com os similares franceses). E, dessa forma, sem exportações, ele teria de se basear, somente no mercado interno. Ou seja, o Exército brasileiro. Isso não lembra nada?

E o mesmo deve valer para os outros dois produtos: o "Jararaca" e o "Ogum". Dificilmente o Exército brasileiro poderia conseguir comprá-los em grandes quantidades, que permitissem lucro a um fabricante. E não são prováveis as possibilidades de exportação, em grande escala, como na década de 70 e 80.

Além do mais, para se adotar em larga escala uma viatura porta-armas como o "Ogum", talvez o Exército tivesse de alterar a organização de suas unidades de infantaria motorizada. Fazendo-as semelhantes aos batalhões britânicos da Segunda Guerra Mundial, que possuíam grande número de "Bren Carriers" (o ancestral direto do "Wiesel" e do "Ogum") em sua dotação. Em suma, eu queria ver uma porção de "Oguns" rolando por aí, com as cores do Exército, mas isso não depende de mim. Depende das necessidades do próprio Exército. Em algum momento, os chefões do Exército visualizaram o uso do "Ogum" como de importância? Algum comandante importante do Exército terá feito alguma sugestão de que se deva obter "Wiesel 1" alemães de segunda mão?

Sobre a fabricação de material bélico, um dos mais prestigiosos estrategistas brasileiros, o Almirante Mário César Flores, em um livro de 1992, duvidava da viabilidade de qualquer indústria brasileira, exclusivamente, bélica. Ele achava o episódio da década dos 70, uma utopia que não poderia se repetir. Em sua opinião, somente indústrias nas quais a linha de produtos de defesa fosse, complementar poderiam sobreviver.

Por isso que, em teoria, esse "Guará" da Avibrás talvez tenha mais chances de sucesso do que o EE-3 jamais teve. Todos aqui observaram que essa nova viatura tem uma carinha danada de carro-forte. E foi sugerido que ele não só fosse utilizado como viatura essencialmente militar, mas como viatura de segurança à serviço das forças policiais.

Numa impressão de leigo, o "Jararaca" parece mais indicado como viatura de patrulha de combate do que o "Guará", devido a seu tamanho e peso menores. Porém, talvez por causa disso, o "Jararaca" não teria sido indicado para essa função de servir dentro das tropas especiais da polícia, subindo vielas de morros dominados por traficantes. Portanto, para o "Guará" isso poderia significar compradores de todas as polícias militares do Brasil; do Exército e, talvez, do exterior. Um campo de mercado mais amplo do que uma viatura, essencialmente militar.

Portanto, é mais provável que - estando correta a minha observação - a Avibrás tenha mais sucesso com a sua nova viatura, do que a Engesa teria tido com a dela.

Quanto ao "Charrua", parece-me que, ao contrário do "Sucuri 2", ele carecia de qualidades para ser um sucesso. Já li algumas opiniões que o consideravam grande demais - isto é, um alvo fácil - para ser um substituto do M-113. Ao passo que era muito leve e pouco blindado para servir como uma viatura de combate de fuzileiros.

lembro que o Brasil foi capaz de produzir duas famílias de blindados (Cascavel, Urutu, Jararaca e Tamoio; Sucuri, Charrua, Ogum e Osório).


Produzir o Brasil só produziu mesmo os "Cascavél", "Urutu" e alguns "Jararaca" para exportação. Todos os outros ficararm só em protótipos.




Avatar do usuário
Fox
Sênior
Sênior
Mensagens: 1405
Registrado em: Qui Mai 01, 2003 11:44 pm
Localização: São Paulo

#20 Mensagem por Fox » Ter Jan 04, 2005 9:16 pm

Muito boa a sua explicação Clermont! Parece que vamos ter que nos contentar mesmo com veículos como o Pátria, Centauro, etc. :oops:

Produzir o Brasil só produziu mesmo os "Cascavél", "Urutu" e alguns "Jararaca" para exportação. Todos os outros ficararm só em protótipos.


Pô cara, na correria de fim de ano (provas finais), pensei em uma coisa e acabei escrevendo outra! Troca o produziu por projetou! Ehehhe! :lol:

Falou!!! :wink:




Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!


Guilherme de Almeida
Avatar do usuário
Renato Grilo
Avançado
Avançado
Mensagens: 661
Registrado em: Qui Ago 28, 2003 3:03 pm
Agradeceram: 8 vezes

#21 Mensagem por Renato Grilo » Qua Jan 05, 2005 8:43 am

Muito boa análise Clermont, olhando de forma macro você tem toda a razão.

O Patria não seria montado no Brasil em parceria?

Não seria de todo mal não é.




Brasil Acima de Tudo
Avatar do usuário
Fox
Sênior
Sênior
Mensagens: 1405
Registrado em: Qui Mai 01, 2003 11:44 pm
Localização: São Paulo

#22 Mensagem por Fox » Qua Jan 05, 2005 1:00 pm

Renato Grilo escreveu:Muito boa análise Clermont, olhando de forma macro você tem toda a razão.

O Patria não seria montado no Brasil em parceria?

Não seria de todo mal não é.


O Pátria pode servir de consolo (ou vergonha) para um país que um dia projetou/produziu veiculo similar! :cry:




Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!


Guilherme de Almeida
stellato771
Novato
Novato
Mensagens: 1
Registrado em: Qui Abr 30, 2015 10:44 am

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#23 Mensagem por stellato771 » Qui Abr 30, 2015 11:34 am

eu acho o guará muito bonito... muito mais do que o tupi!!!




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 36498
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceram: 3156 vezes

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#24 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 30, 2015 5:13 pm

Este tópico é o mais antigo que alguém já conseguiu resgatar. DEZ ANOS! :lol:
Mas continua sendo um tema tão ou mais atual quanto a discussão do VBMT-LR.
O povo aqui, agora está na torcida para que o Gladiador II não seja, um novo "Guará" da vida. E que não por acaso, continua sendo oferecido no site da Avibrás para venda.
O que mudou nele nestes últimos 10 anos é que fica difícil de se saber.

abs.




AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO

(pode ser substituído sem problemas)
Avatar do usuário
gabriel219
Sênior
Sênior
Mensagens: 13547
Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
Agradeceram: 2311 vezes

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#25 Mensagem por gabriel219 » Qui Abr 30, 2015 5:24 pm

Na minha opinião deveriam voltar com o projeto do Guará, mais pesado, blindado e atualizado, com fins para um MRAP ou nosso Dingo II.

Ele pode atuar junto com o VBMT-LR.

Abs.




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 36498
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceram: 3156 vezes

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#26 Mensagem por FCarvalho » Sex Mai 01, 2015 12:44 am

o problema Gabriel, é onde colocar um veículo como este na OM mecanizadas do EB. Se não couber no protocolo da burocracia organizacional, não tem função e nem posição para o EB.
O VBM-LR, mais ou menos vai ter que servir, ao fim e ao cabo, como MRAP ou Dingo II por aqui.
É o famoso cada um se vira como pode.

abs




AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO

(pode ser substituído sem problemas)
Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#27 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sáb Mai 02, 2015 12:39 pm

Avibrás Guará...
Um projeto promissor...

Imagem




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 36498
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceram: 3156 vezes

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#28 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 04, 2015 1:49 pm

tinha futuro, não fosse o nosso infortúnio... :roll:

abs




AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO

(pode ser substituído sem problemas)
Avatar do usuário
Wingate
Sênior
Sênior
Mensagens: 5130
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
Localização: Crato/CE
Agradeceram: 239 vezes

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#29 Mensagem por Wingate » Seg Mai 04, 2015 6:27 pm

É incrível o número de projetos, idéias, iniciativas que foram inexoravelmente parar na lata do lixo da triste história de nossa indústria de defesa.

Somos um hamster na eterna roda sem fim, que gira, gira, para lugar nenhum.

Imagem


Wingate




Avatar do usuário
Hermes
Sênior
Sênior
Mensagens: 890
Registrado em: Qui Mar 20, 2008 9:18 pm
Localização: Barra Mansa/RJ
Agradeceram: 132 vezes

Re: O Blindado Guará da Avibrás

#30 Mensagem por Hermes » Qui Jul 09, 2015 2:22 pm

Guará voltando do Haiti. O que farão dele agora?
http://www.defesaaereanaval.com.br/ba-a ... vio-da-mb/




...
Responder