Infelizmente formamos alunos no ensino médio para passar no vestibular, fracos na maioria das vezes, e olhe lá. Na medida em q alguém passa por 8 anos do ensino fundamental e 3 do médio e se forma sem ser um leitor é bem provável q esse "cidadão" haja como um autômato, com senso crítico bem limitado, frente aos estímulos parciais e condicionantes a visões de mundo específicas de agentes externos, sejam da mídia, da política ou de manifestações ditas "culturais".
Amigo,
a historia do Brasil é totalmente vaga nas escolas, não se aprende quase nada OU NADA na escola, tanto em escola municipal quanto estadual(RJ) e lhe digo isso com a maior certeza do mundo porque sou estudante. Eu nunca ouvi falar da FEB, só uma vez que um professor a citou em um trabalho na 7° serie pra nunca mais. Esse ano é que venho acompanhado mais um pouco sobre a historia do Brasil e nas materias foi citado a Guerra dos Canudos, O Contestado, A Revolta da chibata entre outros. Pesquise mais pelo assunto que você irá gostar e ficara à parte do assunto, é de grande valor historico e cultural além de fazer parte da historia do nosso país.
Como sou professor de futuros professores, posso dar uma opinião um tanto abalizada sobre o assunto.
A universidade pública brasileira, desde há muitos anos, dominada ideologicamente por movimentos de esquerda, em seus quadros funionais, depois da tal redemocratização abomina e denigre qualquer mensão ou representatividade histórica sobre quaisquer feitos que envolvam as fa's deste pais, ou que representem de alguma forma a assim alcunhada "direita" nacional.
Posso estar até errado, mas na maioria das universidades públicas, de 1985 para cá, houve uma velada "caça às bruxas" contra qualquer um que exprimisse opinião própria quanto a historicidade do Brasil sobre um prisma que não fosse o "politicamente correto".
E os cursos de história, infelizmente foi um dos mais afetados por esse velo do "politicamente correto", no sentido de que não só autores passaram a escrever, como muitos professores foram formados, dentro desta perpectiva monocular da história do Brasil, simplesmente ignorando-se a cientificidade e a imparcialidade que qualquer historiador deveria ter. Saimos de uma visão da história ditada pelas "classes dominantes" para uma análise comprometida com a "visão social" das "classes trabalhadoras".
Mas, como nem tudo são mágoas, a coisa parece estar mudando neste último decênio, com a profissionalização d cada vez maior do quadros docentes universitários, já que a maioria dos detratores ou foram aposentados, ou foram dar aula pra burguesia...
Resta ainda uma certa "herança maldita" dentro de algumas universidades, do diálogo e do ranço idelógico dessa gente, calcadas que estão nos alunos que formaram e hora atuam hoje no magistério superior.
Mas, de resto, ainda temos tempo para, longe das velhas mágoas e ranços ideológico-politicos, deixar para trás toda essa tralha mesquinha e deturpada pela "luta politica" dos 60/70 que ainda insistem - e resistem - em outorgar como "missão" da universidade a "
produção da resistência ao modelo burguês de dominação" social.
A história que se constroe agora é outra.
Ainda bem.
abs.
