Astronomia

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Re: Astronomia

#16 Mensagem por Skyway » Sáb Dez 26, 2009 12:54 pm

Super Flanker, o combustível do nosso sol, estima-se que seja o suficiente para durar cerca de 9/10 bilhões de anos. Ele já gastou metade desse combustível, ou seja, em cerca de 5 bilhões ele vai começar a morrer, e a morte de uma estrela como o sol não é nada legal de se ver de perto.... :lol:

Quanto a Lua não piscar, bom...ela não é a única. O Sol não pisca, e nem planetas próximos a terra piscam, pelo simples motivos de que, diferente deles, a luz de uma estrela é pontual, ou seja, não tem dimensões. Sendo só um ponto de luz, ela fica suscetível a essa interferência atmosférica. A Lua, o Sol e os Planetas próximos já possuem uma luz maior, dimensionada, e por isso não piscam.

Um abraço!




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Re: Astronomia

#17 Mensagem por Super Flanker » Sáb Dez 26, 2009 6:15 pm

Mas o que acontecerá quando acabar o combustível do Sol, simplismente apagará?

E se o Sol e a Lua fosse simplesmente um ponto luminoso por causa da distância, ocorreia esse piscar?




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Re: Astronomia

#18 Mensagem por Enlil » Sáb Dez 26, 2009 9:12 pm

Mais ou menos, tudo depende da massa da estrela. O tempo util de uma estrela depende da quantidade de energia nela armazenada e sua taxa de queima de combustivel nuclear. O nosso sol virara uma Gigante Vermelha -

I - Estrelas do tipo Solar

Com os processos de fusão nuclear, a composição do interior estelar muda
gradualmente, com um aumento da abundância de hélio e a conseqüente diminuição do
hidrogênio. No centro da estrela, onde a temperatura é mais alta, a quantidade de hélio
aumenta mais rapidamente. A taxa de fusão nuclear é mais lenta nas bordas do núcleo
central. Com o passar do tempo, a região mais interna do núcleo estelar se torna cada vez
mais rica em He e mais deficiente em H, até o ponto em que todo hidrogênio do centro foi
consumido, tornando a região um núcleo de He puro. Nesse núcleo a produção de energia
nuclear termina e os processos de fusão se iniciam nas camadas mais acima. E assim, o
núcleo mais interno de He puro, onde não ocorre queima, torna-se cada vez maior.
Sem a produção de radiação a pressão do gás diminui nesse núcleo mais interno,
mas a força da gravidade não, e isso faz com que mudanças na estrutura se tornem
inevitáveis. Cerca de 10 bilhões de anos depois que a estrela chegou na seqüência
principal, quando a diminuição do hidrogênio é substancial, o núcleo de hélio começa a
contrair.
Uma nova situação de equilíbrio pode ser atingida nos casos em que ocorre a fusão
do hélio em elementos mais pesados. Mais energia seria gerada com a queima de He e a
pressão de radiação seria restabelecida, voltando a sustentar o núcleo contra o colapso
gravitacional. No entanto, devemos lembrar que para ocorrer fusão nuclear são requeridas
altas temperaturas, que forneçam energia cinética suficiente para suplantar a força de
repulsão eletromagnética entre partículas de mesma carga elétrica (positiva no caso dos
núcleos atômicos). Para a fusão do H, temperaturas da ordem de 10`7K devem ser
atingidas. No caso do He (dois prótons no núcleo) a força de repulsão é maior ainda, sendo
necessárias temperaturas de pelo menos 10`8K. Os processos de fusão de He não ocorrem
em núcleos estelares enquanto não se atinge esse nível de temperatura.
Com o fim da fusão nuclear no interior estelar, a pressão diminui nessa região mais
interna, causando um aumento de temperatura (10`7K < T < 10`8
K). Isso faz com que a queima de hidrogênio seja mais intensa, gerando energia mais rapidamente do que era
produzido na fase da seqüência principal. Apesar da queima de combustível no núcleo mais
interno da estrela ter terminado, ela agora passa a brilhar mais.

Fase de Gigantes Vermelhas

Com o desequilíbrio de forças atuando no núcleo estelar composto de He, ocorre
também um desbalanço no restante da região central da estrela. A rápida queima de H
causa uma pressão de radiação que impele as camadas mais externas a aumentarem em
raio, de forma que nem mesmo a gravidade pode evitar. Com a expansão, ocorre uma
diminuição da temperatura superficial da estrela e ela começa a se transformar numa
gigante vermelha, um processo que ocorre num período de 100 milhões de anos.
Colocando no Diagrama H-R os diferentes pares de luminosidade e temperatura pelos
quais a estrela passa nos estágios finais de sua vida, podemos traçar seu caminho
evolutivo, como é indicado na Figura 1, onde o ponto (a) marca a chegada na seqüência
principal. Com a diminuição da temperatura, a trajetória caminha para a direita no
diagrama, e suavemente para cima, indicando um pequeno aumento na luminosidade, enquanto a estrela
passa pelo ramo das sub-gigantes.
Nesse estágio o raio estelar atingiu cerca de 3 R , enormes quantidades de energia são levadas do centro
para a superfície da estrela por convecção, causando um rápido aumento da luminosidade, mas sem
variação da temperatura. Durante essa fase, entre os pontos (b) e (c) a estrela se encontra no chamado
ramo das gigantes vermelhas.

http://74.125.93.132/search?q=cache:Qkc ... =firefox-a

>

Estrelas com massas de no minimo 10 vezes a do Sol colapsam em Supernovas.




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Re: Astronomia

#19 Mensagem por Skyway » Sáb Dez 26, 2009 10:01 pm

Resumidamente:

O Sol fica sem hidrogênio no seu núcleo, e então passa a queimar o hidrogênio nas camadas mais distantes, aumentando muito de tamanho e conseqüentemente esfriando a camada mais externa que fica longe do núcleo e da queima atual de hidrogênio. Nessa fase a terra já corre o risco de ser engolida pelo Sol que passara a ser um Gigante Vermelha.

Então o hidrogênio que restava mais próximo do núcleo acaba também, e o sol passará a queimar hélio.
Queimar hélio é complicado e o Sol vai acabar mudando toda hora de tamanho e temperatura. A medida que o hélio vai acabando, as camadas externas do Sol vão se afastando do núcleo, e o Sol vira uma Nebulosa.

Nessa fase o núcleo do sol é chamado de Anã Branca, porque ainda tem algo pra queimar....e ai teoricamente duas coisas podem acontecer:

O combustível acaba e a Anã Branca se apaga e vira uma Anã Negra, o que é uma massa vagando apagada pelo espaço e fim de papo.

Ou a Anã Branca pode queimar todo o hélio, e ai em um processo complicado de explicar ela acaba queimando carbono, que é o resultado da queima do hélio. E ai ela pode explodir, encolher, brilhar mais ainda ou até virar um buraco negro.

Mas acredita-se que o sol vai virar uma Anã Negra por conta da sua massa relativamente pequena.

Resumindo mais ainda: O Sol vai crescer muito, depois encolher um pouco, depois ficar doido sem saber se encolhe ou aumenta, e depois encolhe até se apagar.

Isso em um tempo de bilhões de anos....e a raça humana, vivendo na terra, já teria morrido no início da primeira fase quando o sol começou a aumentar.

Um abraço!




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Re: Astronomia

#20 Mensagem por Gandalf » Sáb Dez 26, 2009 11:06 pm

Astronomia amadora é um dos meus hobbies...apesar de que sou estagiario de aprendiz de astronomo amador.....rsrsrsrsrsrrsrs
Isso em um tempo de bilhões de anos....e a raça humana, vivendo na terra, já teria morrido no início da primeira fase quando o sol começou a aumentar.
Em bilhões de anos três são as hipoteses em minha opinião:
A humanidade desenvolveu tecnologia suficietne para "pegar o beco"....
A humanidade se autodestruiu...
Os religiosos estão certos e Deus vai vir com tudo antes disso (essa particulamente é a minha favorita)...

depois eu indico uns liks com materiais super interessantes pro pessoal do forum.....




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Re: Astronomia

#21 Mensagem por Francoorp » Seg Dez 28, 2009 4:09 pm

Super Flanker escreveu:Olá...
tenho duas perguntas que devem ser idiotas, mas vou perguntá-las assim mesmo:
Porque o Sol não para de queimar?
Porque as estrelas "piscam"?

Obrigado. :D

Da uma olhada Super Flanker!!!


Vou pegar uns videos do meu canal do YT. francoorp2.


Valeu e espero que seja de ajuda.











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Re: Astronomia

#22 Mensagem por Francoorp » Seg Dez 28, 2009 4:31 pm

Isso em um tempo de bilhões de anos....e a raça humana, vivendo na terra, já teria morrido no início da primeira fase quando o sol começou a aumentar.


Bem antes disso dentro de uns 2 ou 3 Bilhões de anos o brilho solar aumentará de mais ou manos 3%(là na superfície solar), e a nossa camada de ozônio não resistirá ao aumento da intensidade dos raios ultra-violeta e ao aumento desproporcionado da temperatura em alta cota, fazendo assim que a camada de ozônio acabe e os raios solares entram com força dentro a atmosfera, atingindo a superfície terrestre.

Assim a umidade sobe devido a evaporação, sò que mais rapidamente que o normal, e subindo as moléculas de água encontram menor resistência dos gases atmosféricos, pois estes gases estão excitados pela maior temperatura em alta cota, e continuam subindo as moléculas de água, sempre a mais alta cota, até que estas moléculas de água que sobem até a atmosfera não encontrão mais resistência alguma a alta cota, e assim, recebem todo o efeito direto dos raios solares e ainda a causa de maior radiação solar é possível que as moléculas de O e H se dividam e so o oxigênio retorne ao ciclo atmosférico do planeta, mas o H retorna ao espaço...

Sim senhores, isso mesmo...o fim da água!!!!Isso jà seria o bastante para matar todas as formas de vida evolutiva em nosso planeta, plantas incluídas.

Depois deste brilho anormal da nossa estrela so sobreviverão alguns bactérias, de cor rosada, fazendo o nosso planeta ser cor de rosa!!!

Mas mesmo assim depois de mais 2 bilhões de anos e o aumento do diâmetro de nossa estrela, transformará o nosso planeta em uma unica bola de lava magmatica, rocha fusa...fogo né?????

Obs. Não me lembro mais no que se transformará o Ozônio devido à combinação de raios ultra-violetas e calor intenso sem umidade relativa. Como diz o Willian Bonner: -Desculpem a nossa falha!!! [000]




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Re: Astronomia

#23 Mensagem por Enlil » Sáb Jan 02, 2010 1:24 am

Atualizado em 14 de abril, 2009 - 08:22 (Brasília) 11:22 GMT

Nova teoria tenta explicar surgimento de supernovas rápidas

Pesquisadores chineses elaboraram uma nova teoria sobre como algumas estrelas podem se transformar em supernovas em um período muito menor do que o normal.


A teoria existente explicava porque supernovas se formam em 100 milhões de anos, mas não esclarecia porque algumas supernovas - as do tipo 1a - surgem muito mais rápido.

O segredo, segundo os pesquisadores, é que as estrelas anãs brancas sugam massa de "estrelas de hélio" até possuírem massa o suficiente para virarem uma supernova.

A pesquisa foi publicada no periódico Monthly Notices da Royal Astronomical Society.

Teoria anterior

As estrelas anãs brancas são "sobras" de estrelas como o Sol, em que o hidrogênio se transforma em hélio e depois o hélio vira carbono e oxigênio.

A teoria anterior afirmava que as estrelas anãs brancas feitas a partir de carbono e oxigênio conseguiam acumular a massa de uma outra estrela na sua proximidade, chamada de "estrela companheira".

Ao atingir um determinado tamanho (cerca de 40% do Sol), as duas estrelas - a anã branca e a companheira - passam por uma fusão. Em poucos segundos, o carbono das estrelas se transforma em elementos mais pesados, em um processo que libera quantidades gigantescas de energia. Esse processo é chamado de supernova.

Como esse processo acontece com uma quantidade constante de claridade, os astrônomos usam supernovas para determinar distâncias no espaço.

Teoria nova

A teoria anterior estabelecia que esse processo de acumulação de massa duraria até 100 milhões de anos. No entanto, ela não servia para explicar as supernovas do tipo 1a, que podem acontecer em até metade deste tempo.

O astrônomo chinês Bo Wang, do Observatório Nacional da Academia Chinesa de Ciências, investigou o fenômeno com cálculos que envolveram cerca de 2,6 mil pares de estrelas anãs brancas e estrelas companheiras.

A equipe de Wang descobriu que se a estrela companheira é uma "estrela de hélio", a estrela anã consegue sugar sua massa mais rapidamente, criando uma supernova em menos de 100 milhões de anos.

"Antes desta investigação, não havia modelo para explicar o surgimento de uma população tão jovem de supernovas do tipo 1a, e nenhum conhecimento de como isso acontecia em tantos números", disse um dos autores do estudo, Xuefei Chen, à BBC.

Chen disse que a sugação de massa de estrelas de hélio produz a maioria das supernovas do tipo 1a observadas, mas não todas. Mas ele diz que a descoberta pode ter impacto nos estudos sobre evolução química das galáxias e sobre distâncias cosmológicas.

A equipe pretende estudar agora o surgimento em "alta velocidade" de estrelas de hélio, que seriam sobras das supernovas do tipo 1a.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_dg.shtml




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Re: Astronomia

#24 Mensagem por Enlil » Sáb Jan 02, 2010 1:27 am

Atualizado em 26 de novembro, 2009 - 06:20 (Brasília) 08:20 GMT

Buracos negros gigantes nasceram em 'casulos estelares', diz estudo

Um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma nova teoria para a formação de buracos negros “supermassivos” – com massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol –, sugerindo que eles se formaram em “casulos” de gás dentro de estrelas.


O estudo, da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, apresenta uma alternativa à teoria mais aceita hoje em dia sobre a formação desses eventos cósmicos, a de que eles surgiram a partir da união de um grande número de buracos negros pequenos.

O astrônomo que liderou o estudo, Mitchell Begelman, analisou os buracos negros surgidos a partir de estrelas supermassivas surgidas nos primórdios do universo.

Segundo ele, em alguns casos, o núcleo dessas estrelas entra em colapso, formando buracos negros – que, devido ao tamanho dessas estrelas, já nascem maiores que buracos negros comuns.

Em um segundo estágio de formação, esses buracos negros passam a engolir a matéria ao redor, dentro da estrela, formando um “casulo” e inchando até engolir o que restou do material que formava a estrela.

"O que é novo aqui é que acreditamos ter encontrado um novo mecanismo relativamente rápido de formação desses gigantes", disse Begelman.

Os buracos negros são objetos cósmicos extremamente densos formados, acredita-se, pelo colapso de estrelas, e com um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, é capaz de escapar da sua atração.

Esses eventos não podem ser detectados diretamente pelos astrônomos, mas sim por sinais como movimento de matéria estelar girando em torno deles.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia ... s_pu.shtml




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Re: Astronomia

#25 Mensagem por Enlil » Qui Jan 07, 2010 11:29 pm

Atualizado em 7 de janeiro, 2010 - 08:46 (Brasília) 10:46 GMT

Explosão no espaço pode ameaçar vida na Terra

Cientistas identificaram uma estrela a 3.260 anos luz da Terra que pode se transformar em uma supernova e, nesse caso, ameaçar a camada de ozônio do planeta tornando-o inabitável.


Os astrônomos americanos que identificaram a “bomba relógio” a partir de imagens do telescópio Hubble anunciaram a descoberta na reunião da Sociedade Americana Astronômica (AAS, na sigla em inglês), nesta semana, em Washington DC.

De acordo com o astrônomo Edward Sion, da Villanova University, na Filadélfia, a estrela T Pyxidis parece destinada a explodir com força para se transformar em uma supernova – corpos celestes que surgem depois de explosões de estrelas com mais de 10 massas solares.

A esta distância, dizem os astrônomos, a explosão com força estimada de 20 bilhões de bilhões de bilhões de megatons de TNT poderia destruir a camada de ozônio da Terra, deixando o planeta vulnerável a radiações.

A estrela já apresentou explosões menores no passado, em intervalos constantes de aproximadamente 20 anos, em 1890, 1902, 1920, 1944 e 1967. Mas a estrela não apresenta explosões há 44 anos, e os astrônomos não sabem a explicação.

Um novo estudo usando informações do satélite International Ultraviolet Explorer mostrou que a T Pyxidis está muito mais próxima da Terra do que se imaginava e que se trata, na verdade, de um sistema com duas estrelas em que uma delas atua como sol, e a outra, menor e mais densa, como anã branca.

A anã branca está ganhando massa com o gás vindo da estrela vizinha. Se sua massa ultrapassar 1,4 vezes a massa do sol – o chamado Limite de Chandresekhar – ela está destinada à sofrer uma poderosa explosão termonuclear que a destruiria e que poderia afetar também a Terra.

O evento, chamado supernova Tipo Ia, liberaria 10 milhões de vezes mais energia do que a explosão de uma nova (quando estrelas comuns chegam ao fim de sua vida útil), que dá origem às anãs brancas.

As explosões que originam novas são muito mais comuns no universo do que as que originam as supernovas.

Segundo os astrônomos responsáveis pelo estudo, as imagens do Hubble mostram que a T Pyxidis parece destinada a virar uma supernova.

Mas apesar do risco, os astrônomos afirmam que não motivo para pânico, já que a estrela só deve chegar ao limite de Chandresekhar – provocando a massiva explosão – em 10 milhões de anos.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia ... a_ba.shtml




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Re: Astronomia

#26 Mensagem por Super Flanker » Sex Jan 08, 2010 6:44 pm

Pessoal, obrigado pelas respostas, ando meio sem tempo de ver mas, qualque dúvida eu volto a pegunta :D




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Re: Astronomia

#27 Mensagem por Rodrigoiano » Qua Jan 13, 2010 9:31 am

Mystery object on course to whiz past Earth

http://www.msnbc.msn.com/id/34826596/ns ... nce-space/




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Re: Astronomia

#28 Mensagem por Enlil » Qua Jan 13, 2010 11:33 pm

Atualizado em 13 de janeiro, 2010 - 10:42 (Brasília) 12:42 GMT

Misterioso objeto espacial passará perto da Terra nesta quinta

Um objeto espacial com diâmetro entre 10 e 15 metros, não identificado, deve passar perto da Terra nas próximas horas.


O misterioso objeto, descoberto há apenas dois dias, deve passar a 150 mil quilômetros de distância da Terra – um terço da distância entre a Terra e a Lua - e não deve se chocar contra o planeta.

Segundo um porta-voz da Nasa, a agência espacial americana, acredita-se que o objeto seja um asteroide minúsculo. Ele estaria orbitando em volta do Sol, o que torna pouco provável que seja um pedaço de lixo espacial.

Astrônomos batizaram o objeto como Asteroide 2010 AL 30.

O objeto deverá chegar ao ponto mais próximo do planeta por volta das 17h24, hora de Brasília.

Ao fim desta semana, outro asteroide maior deverá passar “perto” da Terra, mas desta vez a uma distância mais segura, de aproximadamente 1 milhão de quilômetros.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_ba.shtml




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Re: Astronomia

#29 Mensagem por Skyway » Qui Jan 14, 2010 10:14 am

Pois é, ha uma confusão na mídia sobre isso.

O 2010 AL 30 já passou ontem, a uma distancia de cerca de 130 mil km. Foi constatado que se trata de um pequeno asteróide em uma órbita incomum em torno do sol.

Hoje deve passar o 2010 AG30, tambem pequeno, mas bem mais distante, a 1 milhão de km.

Um abraço!




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Re: Astronomia

#30 Mensagem por Enlil » Seg Jan 18, 2010 10:42 pm

CARL SAGAN - Átomos e o GOOGLE





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