Concordo com o Soultrain,soultrain escreveu:Meu caro,gaitero escreveu:Bom minha contribuiação inicial...
Divisão do Globo.
1- Aliados dos EUA.
2- Aliados dos EUA, mas que se contrapõem ao sistema de submissão.
3- China.
4- Neutros.
Os aliados dos EUA, são os mesmos.
Os aliados dos EUA, mas que de certa forma serão independentes das tencologias lá produzidas. Eu diria que serão 4, os BRIF ( Brasil, Russia, India e França ).
A China será indepentente e será a principal responsável pela queda da UE. ( concorrência desleal, que já hoje esta a fechar industrias por toda a europa. A UE se manterá, mas perderá força ).
E os neutros. Que são os países ''rebeldes'' e ''pobres'', os rebeldes são o que hoje representam, Irã, Venezuela, Bolívia. E os pobres, são os países da Africa, com ecessão de alguns aliados dos EUA e aliados dos BRIF.
My Two Centes...
Acho que não está correcto, a China já acabou com o tecido industrial Americano, se nada for feito será catastrófico mesmo, como um Americano CEO de uma major me disse esta semana, "o tecido industrial está destruído, os valores morais também, pouco nos resta". A Europa ainda se debate, mas debate-se sozinha, é necessário que haja mais justiça no Comércio Mundial, o Brasil vai ter um papel muito importante nessa luta.
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A Europa sempre foi bem mais fechada que os EUA com relação ao comércio internacional, e se por um lado isto a levou a uma taxa de crescimento médio inferior na última década, ajudou a preservar sua capacidade produtiva, principalmente industrial. Já os EUA aproveitaram a disponibilidade de produtos baratos feitos na China para conter a inflação que seria causada pelo crescimento do consumo de sua população acima da sua própria capacidade de produção (crescimento este alimentado pelo crédito e pela especulação financeira, e não pelo aumento da renda), e o resultado é que sua capacidade industrial está realmente muito mais combalida que a européia.
Não é facil percebermos isto porque quando pensamos em produtos industriais americanos o que nos vem à mente são aqueles que desejamos comprar aqui, como aviões, equipamentos tecnologicamente avançados, brinquedos altamente sofisticados, etc..., mas temos que lembrar que este tipo de produto representa uma fatia bastante pequena do total da industria do país. O "grosso" da produção é de ítens mais prosaicos, como vestuário, eletrodomésticos, automóveis do dia-à-dia (não os super-esportivos, onde de qualquer forma os europeus são dominantes), "inutilidades domésticas", etc..., e nestas áreas os produtos chineses e de outros países asiáticos inundaram o mercado americano mais até que o brasileiro, colocando a produção local em cheque.
A queda do dólar deveria ajudar a reverter a situação, tornando os produtos americanos novamente competitivos, mas como o cambio chinês é controlado pelo governo e fixo com relação ao dólar, quanto mais o dólar cair mais os chineses aumentarão sua competitividade no mercado americano em detrimento dos demais países que possuem moedas flutuantes, mas sem que a indústria americana possa reagir. A tendência, pelo menos no curto prazo é que o impacto negativo dos produtos chineses sobre a economia americana continue, ou mesmo se acentue.
Com esta perspectiva não consigo ver os EUA por muito mais tempo como o principal foco de convergência da geopolítica internacional, e acho mais provável a tendência para a multipolaridade, onde os EUA seriam um ator importante mas não mais o dominante. O conceito americano de "comércio internacional o mais livre possível" está acabando com a economia dos países que o seguiram, inclusive a americana, e não deve durar muito mais tempo. O conceito europeu e asiático de livre-comércio com restrições (eu vendo livremente, mas para comprar já tenho restrições) deve se tornar a prática mais comum daqui para a frente. Isto vai obviamente reduzir o fluxo de comércio mundial, provavelmente reduzir a taxa global de crescimento e tornar um pouco mais difícil a vida nos países que não tenham muita auto-suficiência, mas também vai limitar os estragos que a integração comercial sem a correspondente integração jurídica e social vinham causando. Não deverá ser uma era de guerras protecionistas, mas sim uma em que os acordos comerciais não visarão mais apenas a liberalização máxima do fluxo de comércio, e sim serão pensados com muito mais cuidado, de forma a maximizar seus efeitos positivos e minimizar os negativos, dadas as peculiaridades de cada país envolvido. Um tipo de negociação ao qual os americanos e seus seguidores não estão acostumados.
Leandro G. Card