Tchelo escreveu:Cada um tem o direito de gostar ou não do que quiser. Porém, deve ser minimamente maduro e inteligente a ponto de saber medir suas palavras. Certas coisas podem soar ofensivas a outras pessoas e palavras ditas irresponsavelmente podem iniciar uma verdadeira batalha. Claro que sempre devemos ser sinceros. Porém, sinceridade não é vc falar o que vc pensa, mas pensar naquilo que fala.
Batalha aqui tem o tempo todo.
Há quem provoque, tenha sempre a verdade ao lado e nada acontece.
E sejamos aqui, então, sinceros:
Fazer-se chocado, por um comentário evidentemente jocoso, revela um espírito hipócrita ou insidioso, da parte que se levanta, indignado. Bem típico, diga-se, da gênese servil do pensamento cristão, nascido antes, é bom que se diga, na perversa dialética do porco de Atenas, levada ao mundo pelo seu medíocre, mas surpreendentemente afamado, discípulo. A junção do servilismo contextual judaico, com a decadente dialética grega, só poderia mesmo gerar um pensamento doentio...
Dá-se que coloco no mesmo balaio e desconsidero tanto aqueles que se "ofendem", como aqueles que de forma velada ou não, pretendem censurar-me. Pois o domínio do abstrato não aceita, nem da mais leve forma, contestação. Quando isto se dá, tenta-se calar ou desacreditar o outro. Traço comum ao religioso, afinal, quando se é dono do abstrato, só você pode traduzi-lo.
Por isso, fico a sorrir com tudo que estão a escrever, pois compreendo o que se quer por trás de cada palavra. O discurso cristão, o de convivência e qualquer outro.
Posso ilustrar isto, de maneira tácita, com um exemplo pueril: A morte propugnada a um sacerdote causa polêmica, mas... E as mesmas palavras que foram por várias vezes dirigidas contra meliantes, guerrilheiros e qualquer outro que por ventura não atenda a ideologia reinante do espaço?
Fato é que a pequenina celeuma se deu porque atingi um ponto nevrálgico.
Ótimo.