Fórum Defesa Brasil

capsantanna escreveu:Depois do que li, acho o A-12 um elefante branco. Como desenvolvedor de doutrinas, até que serve, mas como navio de guerra, fica devendo.

Para que estivesse em condições operacionais para combate, seriam necessários varios bilhões em investimentos e muitos anos de pura dedicação.

Não será com A-1M que teremos um PA operacional.

Antes de 2020-2030, não teremos nada com valor bélico real, em termos de PA.

Marino escreveu:Contra quem vc quer usá-lo?

Marino escreveu:Quando ele pertencia a Marinha francesa, era um elefante branco, com SUE?

Marino escreveu:O que de melhor tem um SUE em relação a um A-4M?

Marino escreveu:Compare o Alizé AEW com o S-2 AEW.

Marino escreveu:Calma com o andor que a análise tem que ser feita com equilíbrio.

capsantanna escreveu:Depois do que li, acho o A-12 um elefante branco. Como desenvolvedor de doutrinas, até que serve, mas como navio de guerra, fica devendo.

Para que estivesse em condições operacionais para combate, seriam necessários varios bilhões em investimentos e muitos anos de pura dedicação.

Não será com A-1M que teremos um PA operacional.

Antes de 2020-2030, não teremos nada com valor bélico real, em termos de PA.

Bolovo escreveu:

Marino escreveu:Contra quem vc quer usá-lo?

Essa é uma boa pergunta.
E que não vai ser respondida por mim. Mas para o uso que imaginamos, ele serve?

Marino escreveu:Quando ele pertencia a Marinha francesa, era um elefante branco, com SUE?

Não, não era. Mas isso era no século passado, mas tinham boas escoltas, uma boa ala aérea, inclusive sendo dez deles F-8E para defesa aérea.
Bolovo, o CDG usa os mesmo SUE hoje, mesmo com a incorporação dos Rafale. Eles serão eventualmente substituídos, mas mostra que mesmo para um ambiente operacional europeu a solução adotada aqui, que é temporária (espere o FX), é válida.

Marino escreveu:O que de melhor tem um SUE em relação a um A-4M?

Acho que são equivalentes. Mas o SUE foi modernizado século passado e está em vias de substituição pelos Rafale e o nosso A-4M ainda é um projeto que nem protótipo ainda tem.
A primeira frase responde. Mas CREIO que é melhor, pois terá capacidade BVR com os Derby. Para nossas necessidades, o A-4M é válido?
Repito o que escrevi anteriormente: para combater um Nimitz, usar o SP seria a decisão mais burra do mundo.

Marino escreveu:Compare o Alizé AEW com o S-2 AEW.

O nosso SERÁ melhor que o Alizé. Mas, como eu disse, a classe Clemenceau operou com os franceses no século passado. Hoje é o CdG com E-2, uma plataforma 300 vezes melhor e isso porque eles já os tem há alguns anos e o S-2AEW ainda é um projeto.
Sim, mas a marinha francesa usava os Alize com o Foch, atual SP. E ninguém dizia que era uma banheira sem valor militar.
Os S-2, caso se confirme a compra, serão entregues e colocados operacionais em pouco tempo. E serão plenamente válidos, com eletrônica usada hoje pela RN. Mesmo a plataforma, totalmente refitada pela Marsh, com garantia de 20 anos (de novo escrevo isto, e o pessoal não lê), é uma plataforma "nova".

Marino escreveu:Calma com o andor que a análise tem que ser feita com equilíbrio.

Marino, acredite, eu não torço contra, nem teria o porque fazer isso, mas é que HOJE, a realidade é um A-12 vulnerável, com caças antigos e mal armados, com escoltas antigas. É verdade, estão pensando em melhorar tudo isso, não há dúvidas, mas para tudo isso se realizar, vai um bom tempo. Sou o pragmatico pra caramba, daí o motivo do Alexandre Lemos pegar no meu pé e chamar de vinagrento (huahuahua), e assim fica dificil...
Mas não era o que cobrávamos da MB? Que ela tivesse uma ala aérea compatível com o SP, que tivesse AEW, helis decentes para substituir os SH-3 caindo de velhos?
É o que a MB pode fazer, hoje.
Rui Barbosa já dizia no século 18: "Uma Esquadra não se improvisa", e o Brasil deixou a sua se desmantelar. Agora, está reconstruindo buscando uma nova capacidade, e é isto que não está sendo entendido.
O REM de um novo PA já está em estudo, nosso atual PA operará como operava a Marinha francesa (melhor), nossos escoltas serão substituídos por outros muito mais capazes, nossos subs serão modernizados e outros construídos, e o nuclear agora é sem volta.
Mesmo com as dificuldades, que são sobejamente conhecidas por todos nós, volto a perguntar: qual país, que não seja uma potência naval de primeira ordem, vai encarar?
Mesmo uma potência de primeira ordem, vai pensar 2 vezes quando 9 SSK (por enquanto) estiverem disponíveis. Imagina com o(s) nuc(s).
POR ENQUANTO, é o que se pode fazer.
Acredite, o SP é VITAL para o Brasil. Não vamos nos desfazer dele, nem da capacidade duramente readquirida.
Forte abraço

Carlos Mathias escreveu:Só um pequeno detalhe. No caso do PA russo, o ataque contra os PAs americanos seria um salva de Granit guiados até por satélites, mais outras salvas dos submarinos portadores de mísseis cruise. Se não me falhe a memória, seriam mais de 100 mísseis chegando ao mesmo tempo, uns alto, outros baixo, todos manobrando, com capacidade ECCM e a mach 2.5 .