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Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sex Jul 25, 2008 6:05 pm
por Clermont
morcego escreveu:Deve ter algum bisneto ou membro do PT ou do PCdoB querendo alguma indenização pode apostar.
O fato desta senadora, "a Campeã do Meio-Ambiente Desta e de Todas As Outras Galáxias" de tentar saquear os cofres-públicos, em nome de mais uma "Santa Causa", não é pra surpreender ninguém. Sendo, tão somente, mais um exemplo da visão estatizante, esquerdista e irresponsável, de lidar com as finanças públicas. Como se dinheiro do estado fosse alguma coisa, obtida por meios mágicos, não pelo suor do contribuinte. Portanto, é só "mandar pagar", e, se o dinheiro em caixa não der, mandar o Congresso Nacional aprovar alguma "CPMF" da vida.

Afinal, o novo imposto "sempre será por uma nobre causa". Ainda bem que, desta vez, o governo Inácio da Silva "segurou a onda". Talvez, devido a crise atual.

Por falar nisso - nada a ver com o tópico - mas não é uma gracinha que os ex-funcionários, demitidos nos tempos do Collor de Mello estejam sendo reintegrados ao serviço público?

Ah, esqueci, não é pra ficar com raiva. É mais uma nobre causa...

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sex Jul 25, 2008 6:15 pm
por Paisano
Marino escreveu:Bom, com a leitura reforcei minha posição.
Motim, assassinato, bombardeio da cidade...
Podiam estar cobertos de razão, mas... minha visão de Heróis é outra.
Prezado Marino,

Numa boa e sem querer entrar em polêmica, mesmo porque eu sempre fui e continuo sendo "Marinha do Brasil Futebol Clube".

Contudo, temos que levar em consideração o estado de desespero que se encontrava essa marujada.

Será possível alguém aqui no Fórum consegue imaginar o que é um ser humano levar 250 (EU DISSE: 250) chibatas? :shock: Eu não consigo. :?

E uma pessoa desesperada comente sim atos de puro desespero, como, por exemplo, ameaçar bombardear a cidade do Rio.

Enfim, o Governo e o Comando da MB da época abusaram do direito de abusar e o resultado não poderia ter sido outro.

Um abraço.

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sex Jul 25, 2008 6:27 pm
por Marino
Não há dúvida que a causa era correta, deixo isto bem claro, sem questionamentos caro Paisano.
O que questionei foram os dados escritos pelos autores:
- os navios não manobraram;
- o Comandante aplicando pessoalmente castigos físicos;
- o próprio nº de 250 chibatadas, pois é impossível um ser humano sobreviver a isto.
Também questionei serem chamados de heróis, pois estes, os verdadeiros HERÓIS, não:
- se amotinam;
- não assassinam;
- não bombardeiam uma cidade indefesa;
- não chantageiam o Presidente de um país e sua população.
Mais uma vez: inquestionável a justeza do pleito. Os métodos foram bárbaros, da mesma maneira que os castigos.
Abração

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sex Jul 25, 2008 6:44 pm
por Guerra
É bom lembra que nessa epoca as crianças apanhavam na escola, o que é um absurdo, mas era uma realidade. O castigo fisico fazia parte da nossa sociedade.

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sex Jul 25, 2008 8:27 pm
por delmar
SGT GUERRA escreveu:É bom lembra que nessa epoca as crianças apanhavam na escola, o que é um absurdo, mas era uma realidade. O castigo fisico fazia parte da nossa sociedade.
Na época o Brasil ainda era uma sociedade com profunda tradição escravocrata. A marinha era mais conservadora que o exército, mas a disciplina em ambas as forças, assim como nas policias militares dos estados, baseava-se muito na força bruta. Penso que as mudanças principais só vieram após a segunda guerra mundial.

saudações

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sex Jul 25, 2008 10:39 pm
por Clermont
E o curioso é que o comandante do Minas Geraes, morto no motim, era, pessoalmente, contra a chibata. Mandou suspendê-la, quando da incorporação da belonave à Marinha brasileira. Porém, a incidência de crimes à bordo subiu tanto, que ele se viu forçado a restabelecer a penalidade.

_________________

(...) Para reprimir condutas indesejadas, os oficiais possuíam um leque de instrumentos legais que poderia ser aplicdo quando uma falta disciplinar comprometesse as fainas diárias. Como se fosse o juiz num tribunal do convés, o comandante decidia qual a punição aos infratores, podendo enviá-los a um conselho de guerra (grupo de oficiais que julgava crimes como homicídio, roubo, lesão corporal, insubordinação etc.) ou tentar “corrigir” o indivíduo ali mesmo na embarcação através de castigos físicos.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo (25 de novembro de 1910), o marinheiro Eurico Fogo explicou em detalhes como era aplicado esse terrível castigo no encouraçado Minas Gerais. Segundo ele,

a guarnição formava e vinha o marinheiro faltoso algemado. O comandante depois do toque de silêncio lia uma proclamação. Tiravam as algemas das mãos do infeliz e o suspendiam nu da cintura para cima no pé de carneiro (...). E, então, (...) começava a aplicar os golpes. O sangue escorria. O paciente gemia, suplicava (...). Os tambores batidos com furor sufocavam os gritos. Muitos oficiais voltavam o rosto para o lado. Todos estavam em segundo uniforme, luvas e armados de suas espadas.


Eurico Fogo mencionou as etapas básicas do cerimonial que envolvia o castigo de chibata. Em primeiro lugar, toda a guarnição devia estar formada no convés para assistir ao trágico cerimonial. Tendo os pés atados por um “par de machos”, o faltoso caminhava com dificuldade até o local do castigo. Logo após, o comandante lia o artigo do código disciplinar relativo à falta cometida pelo marinheiro, e iniciava-se a aplicação dos açoites. Era um castigo em que todos deviam presenciar o constrangimento e a dor do faltoso. Seus passos cambaleantes, o próprio castigo e os artigos do código demonstravam que qualquer marinheiro poderia ser a estrela do próximo espetáculo (bastaria para isso cometer faltas que atentassem contra a ordem e a disciplina militares).

O código possuía artigos que regulavam o suplício, como por exemplo castigar com no máximo 25 pancadas por dia. Assim o comandante teria poderes garantidos, desde que respeitasse e ministrasse corretamente as punições. Mas a maioria desses oficiais não respeitava o previsto no código, pois acreditava que o castigo só seria exemplar para a guarnição e correcional para o faltoso caso este último desse provas sobejas de sofrimento, dor e arrependimento.

Essa era uma prática da Marinha antiga, e na de Guerra pode ser vista nos vários processos criminais da época. Um dos mais curiosos é do oficial imediato José Cândido Guillobel. Este, em 1874, ordenou o castigo de 500 (quinhentas) chibatadas no marinheiro Laurentino por ter-se envolvido numa briga com seu camarada e, no decorrer da mesma, tentado feriar a sentinela com um canivete. Segundo Guillobel,

Resolvi pois castigar o marinheiro Laurentino (...) severamente, isto é, proporcionalmente ao delito cometido; formada pois a guarnição em ato de amostra, foi a praça examinada, encontrando-se uma camisa de meia e outra de algodão (...) vendo porém o pouco efeito que no delinqüente fazia o castigo fui forçado a fazê-lo continuar até chegar ao número de 500 pancadas de chibata


(...)

__________________________

“Entre o convés e as ruas: vida de marinheiro e trabalho na Marinha de Guerra (1870-1910)”, por Álvaro Pereira do Nascimento em Nova História Militar Brasileira, Fundação Getúlio Vargas.

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sáb Jul 26, 2008 8:49 pm
por Guerra
delmar escreveu:
Na época o Brasil ainda era uma sociedade com profunda tradição escravocrata. A marinha era mais conservadora que o exército, mas a disciplina em ambas as forças, assim como nas policias militares dos estados, baseava-se muito na força bruta. Penso que as mudanças principais só vieram após a segunda guerra mundial.

saudações
Isso memso, Delmar. Os militares não gostam muito de mudanças nessa area. As mudanças da constituição de 88 chegram nos quarteis com 10 anos de atraso.

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Sáb Jul 26, 2008 9:16 pm
por brisa
Voces acreditam no nome do Joao Candido para um navio da MB?

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Dom Jul 27, 2008 1:02 am
por Paisano
Nunca haverá um navio da MB com o nome de "João Cândido". :?

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Dom Jul 27, 2008 5:25 am
por Clermont
brisa escreveu:Voces acreditam no nome do Joao Candido para um navio da MB?
Mas é preciso compreender que, por mais que se possa ter repúdio às práticas em vigor na Marinha, que levaram ao motim, este, nem por isso, deixou de ser um motim.

Se a Marinha atual fosse obrigada a tratar João Cândido como herói, pelo fato de ter sido um dos cabeças de um motim que resultou no assassinato de oficiais da força, então, o Exército poderia se ver obrigado a considerar Lamarca, também como herói.

Ah, mas alguém poderia dizer: "Clermont, que comparação absurda! João Cândido e Lamarca!"

Bem, eu lembraria que um número enorme de pessoas, visto, inclusive, neste fórum de assuntos militares, considera Carlos Lamarca, como um grande herói altruísta, que lutou e morreu pela mais nobre das causas. Para o Exército, no entanto, ele é, tão somente, um desertor e um amotinado. Assim, como do ponto de vista da Marinha, João Cândido continua a ser um amotinado, e cúmplice no assassinato de seus oficiais comandantes.

E, como apontou Marino, se a gente estivesse vivo, na época, usando chapéuzinho e bengala e morando no Rio de Janeiro, estaríamos dispostos a ganhar uma granada naval de 305 mm pela goela abaixo, só para sermos solidários com a revolta dos marinheiros contra a chibata?

Portanto, melhor deixar João Cândido, lá no passado, junto com a música do Aldir Blanc e Elis Regina. E, desse episódio lamentável, de 1910, tirar, somente, aquilo que for útil para o futuro. Na minha opinião, a lição de que o comando militar das Forças Armadas deve prestar muita atenção em eventuais situações de insatisfação em suas fileiras. E, caso estes comandos militares fracassem, devem ser suplantados por ações de seus comandantes civis.

Infelizmente, dado os motins que se seguiram, nas décadas seguintes, chegando ao motim dos controladores de vôo da FAB, ano passado, forçoso é concluir que algumas lições não foram aprendidas, em sua plenitude.

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Dom Jul 27, 2008 11:40 am
por Marino
Pimeira manifestação de um Oficial da MB. Sempre há dois lados para serem ouvidos.
Foi publicada no Blog do Poder Naval.
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Vice-almirante dá sua versão sobre a Revolta da Chibata
Diretor de Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha contesta artigo sobre João Cândido

Armando de Senna Bittencourt*

A Revista de História da Biblioteca Nacional publicou, em seu número de maio de 2008 (ano 3, nº. 32), um artigo, “Salve o Almirante Negro!”, com o subtítulo: “Marinha libera documentação sobre João Cândido, só falta anistiá-lo”. Devo esclarecer que durante os quatro anos e cinco meses em que exerço o cargo de Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha, nunca impedi o acesso aos documentos disponíveis no Arquivo da Marinha. Simplesmente não houve consulta sobre o assunto, em certos tipos de documentos, por pessoa devidamente autorizada pela família, como determina a lei, para preservar a privacidade.

Esse artigo também inclui diversas conclusões que, em minha opinião, não se basearam em uma análise isenta dos fatos. O motim dos marinheiros de 1910, que é mais conhecido como a “Revolta da Chibata”, foi, para a Marinha e para o País, um acontecimento deplorável. Foi um motim planejado e premeditado, que causou mortes e sofrimento a pessoas que não eram criminosas, principalmente no Encouraçado Minas Gerais – onde o líder era o Marinheiro João Candido –, que foi o único dos navios em que o líder escolhido pelos revoltosos perdeu completamente o controle da situação a bordo.

No Minas Gerais, no momento da eclosão do motim, o futuro Almirante Álvaro Alberto – que mais tarde tanto fez como cientista para o Brasil, principalmente na área de energia nuclear –, então tenente e o oficial de serviço desse navio, foi atacado por um marinheiro armado, covardemente pelas costas, e bastante ferido. O Comandante do navio foi massacrado e seu corpo, em seguida, desrespeitado, inclusive tendo um dos marinheiros urinado sobre o cadáver. Os revoltosos mataram, também, alguns de seus companheiros, marinheiros e sargento; fato em geral omitido por muitos. Alguns deles apenas queriam fugir da barbárie que se instalara a bordo do Minas Gerais, em uma embarcação.

Nos relatos favoráveis à Revolta ocorrem, em geral, graves distorções dos fatos, ofensivas às vítimas e suas famílias, como a de dar a impressão de que se tratou de uma reação imediata, justa e apaixonada. No caso, à aplicação da pena de chibata a um marinheiro que havia ferido com navalhadas um companheiro que, anteriormente, quando estava de serviço, o havia apanhado trazendo bebida alcoólica para bordo do Minas Gerais. A Marinha, lamentavelmente, havia se acomodado a esse tipo ultrapassado de punição, quando deveria ter processado, por crime militar, e possivelmente expulsado esse marinheiro. A revolta foi premeditada e aguardava uma oportunidade favorável para eclodir.

O âmago do problema foi o não acompanhamento do progresso tecnológico e social das décadas finais do século XIX e inicial do século XX, pela Marinha. As pessoas, em sua maioria, não estavam preparadas para as mudanças que ocorreram nesse período. De navios mistos com propulsão a vela e a vapor, em que se navegava principalmente ao sabor do vento, passara-se para navios de guerra semelhantes aos do início da Segunda Guerra Mundial, os encouraçados do tipo “Dreadnought”. Esses navios precisavam de muitos técnicos a bordo: telegrafistas, eletricistas, mecânicos, entre outros. O perfil desses novos marinheiros deveria ser muito diferente do das pessoas que o processo de recrutamento de então obtinha, que era bom para navios veleiros, em que bastava ser forte e corajoso para enfrentar as agruras da vida no mar e das manobras com as velas, no alto dos mastros, algumas vezes durante tempestades. A brutalidade do ambiente a bordo dos grandes veleiros não era adequada para esses técnicos. A chibata que era mantida, de forma equivocada, como tradição do passado, para manter a ordem nesse ambiente de brutos e até tolerada por muitos deles, que às vezes se tratavam com igual rigor, era inaceitável para os técnicos. Muitos oficiais eram contra a chibata, mas tinham seus argumentos vencidos pelos que não viam outra forma de manter a disciplina, diante do que ocorria a bordo dos navios. A Marinha custou a perceber que não podia mais aceitar recrutas com o perfil que era adequado para os tempos que haviam ficado para trás. Havia, inclusive, o habito de receber malfeitores enviados pela polícia e algumas famílias até alistavam na Marinha os filhos que julgavam incorrigíveis.

Foram os técnicos que sentiram a necessidade de rejeitar a chibata, mas, como eram novos, foram buscar líderes para o motim na “velha guarda”. A revolta foi planejada, principalmente, em reuniões que fizeram fora dos navios. Tudo indica que o principal líder foi o Marinheiro Francisco Dias Martins, do Cruzador Bahia. Foi o Bahia que içou primeiro o sinal da revolta, na noite de 22 de novembro de 1910, dando início a ela. Foi, provavelmente, dele a autoria da carta anônima assinada como “Mão Negra”, anterior aos acontecimentos de novembro de 1910, e é possível que a carta anônima de 1949 também seja dele. Nesta carta, seu nome é exaltado como o líder e é evidente a inveja do autor com relação à fama que João Cândido obtivera da imprensa.

A importância de João Cândido na revolta se limitou aos poucos dias em que lhe coube negociar a anistia. Nesse período, a imprensa lhe imputou a liderança global da revolta. Não foi dele o sinal que deu início ao motim; ele não manteve o controle da situação a bordo durante a barbárie da noite de 22 de novembro; e, depois do regresso dos oficiais para o navio, perdeu a liderança para alguns radicais que foram chamados de “faixas preta”. Ele passou a cooperar com os oficiais, pediu para que desembarcassem “faixas preta” e solicitou permissão para atirar no quartel da Ilha das Cobras quando ele se revoltou, na segunda revolta, de dezembro. Esse segundo motim parece que nada teve a ver com o primeiro e, até hoje, desconhece-se sua motivação, além de pura desordem. Sem motivos evidentes, no entanto, as autoridades aproveitaram a segunda revolta para prender os envolvidos na primeira, apesar de anistiados, e imputar-lhes novas acusações referentes ao período posterior à anistia. O Conselho de Guerra, instalado em de 25 de junho de 1912, porém, os absolveu.

Os inquéritos abertos após a revolta de dezembro, a segunda, permitem que os historiadores tenham mais documentação disponível para suas pesquisas. Na de novembro, a primeira, devido à rápida anistia que foi concedida aos revoltosos, não houve inquéritos, o que exige pesquisar em Livros de Quarto e relatos.

O episódio da morte dos presos na prisão da Ilha das Cobras é horrível. A cela é suficientemente grande – existe ainda hoje –, mas era pessimamente ventilada. A limpeza com cal virgem, que era costume na época, provavelmente não tinha a intenção de matar os prisioneiros. João Candido foi um dos dois sobreviventes.

Não consta dos arquivos da Marinha que ele foi condenado por algum crime. Foi excluído do Serviço da Armada, “por ser inconveniente à disciplina, de acordo com o Decreto nº. 8.400 de 23 de novembro de 1910”. A perseguição que sofreu posteriormente, não obtendo permissão para exercer tarefas para as quais estava habilitado, foi, no entanto, desnecessária. Existe, no entanto, uma diferença entre reconhecer um erro e aceitar um heroísmo infundado.

* Armando de Senna Bittencourt é Vice-Almirante (EM-RM1), diretor da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha.

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Dom Jul 27, 2008 9:31 pm
por douglas
Selve Marino e Clermont por sua analises sem comentarios!

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Seg Jul 28, 2008 9:52 pm
por Marino
Para os que quiserem pesquisar e saber a história como ela realmente se deu:

https://www.mar.mil.br/diversos/Joao_Ca ... andido.htm

Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Seg Jul 28, 2008 10:57 pm
por Paisano
Marino escreveu:Para os que quiserem pesquisar e saber a história como ela realmente se deu:

https://www.mar.mil.br/diversos/Joao_Ca ... andido.htm
Nota 10 essa documentação. :shock:

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Re: A Revolta da Chibata

Enviado: Ter Jul 29, 2008 8:05 am
por Guerra
brisa escreveu:Voces acreditam no nome do Joao Candido para um navio da MB?
Isso eu não sei, mas conhecendo o processo para denominação de OM do Eb eu posso dizer que jamais vai ter uma OM chamada Lamarca.