Fórum Defesa Brasil

BlInDaDo-BR escreveu:Creio também ser esse o espírito da coisa!!!Continuar no tratado sem levantar suspeitas e indo em segredo desenvolvendo as nukes....Isso sim uma boa estratégia!!!

Isto não existe. É quase impossível numa democracia como o Brasil construir uma bomba em segredo. Há centenas de pessoas envolvidas, de todas tendências políticas, e sempre vai acabar vazando. Além disto muitas fases do processos podem ser rastreadas pelos organismos internacionais de controle. O Brasil passaria a ser considerado um país vagabundo, tratante, safado e desonesto. Ninguém mais nos venderia um palito de fósforo. Caso tivermos a necessidade de construirmos um bomba devemos, primeiro, sair do tratado.

saudações

O mais importante é o domínio tecnológico ( produção e transporte do artefato) .Quando o mesmo for alcançado o caminho natural será o de denunciar o tratado. Não estou defendendo a produção em segredo, mas apenas o desenvolvimento das tecnologias necessárias .
Fazer isto antes da hora é realmente um tiro no pé; na hora certa é... bingo!

Mas sempre é bom lembra que, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, será que estamos preparados?

Assim como não percebemos ameaças dos nossos vizinhos, não vejo porque os mesmos tenham algum temor em relação ao Brasil.
Caso algum vizinhos busque a obtenção de NUKES. Isso deverá provir de uma decisão soberana do mesmo.

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delmar escreveu:

BlInDaDo-BR escreveu:Creio também ser esse o espírito da coisa!!!Continuar no tratado sem levantar suspeitas e indo em segredo desenvolvendo as nukes....Isso sim uma boa estratégia!!!

Isto não existe. É quase impossível numa democracia como o Brasil construir uma bomba em segredo. Há centenas de pessoas envolvidas, de todas tendências políticas, e sempre vai acabar vazando. Além disto muitas fases do processos podem ser rastreadas pelos organismos internacionais de controle. O Brasil passaria a ser considerado um país vagabundo, tratante, safado e desonesto. Ninguém mais nos venderia um palito de fósforo. Caso tivermos a necessidade de construirmos um bomba devemos, primeiro, sair do tratado.

saudações

A Índia, Israel, África do Sul cosntruíram em segredo. Não é impossível construir em segredo. Temos o urânio, temos a tecnologia das centrífugas, e temos os motivos pra tê-las.

delmar escreveu:

BlInDaDo-BR escreveu:Creio também ser esse o espírito da coisa!!!Continuar no tratado sem levantar suspeitas e indo em segredo desenvolvendo as nukes....Isso sim uma boa estratégia!!!

Isto não existe. É quase impossível numa democracia como o Brasil construir uma bomba em segredo. Há centenas de pessoas envolvidas, de todas tendências políticas, e sempre vai acabar vazando. Além disto muitas fases do processos podem ser rastreadas pelos organismos internacionais de controle. O Brasil passaria a ser considerado um país vagabundo, tratante, safado e desonesto. Ninguém mais nos venderia um palito de fósforo. Caso tivermos a necessidade de construirmos um bomba devemos, primeiro, sair do tratado.

saudações

Você tá considerando isso em situações normais né delmar???Em situações normais é outra história!!!Agora se for desencadeada uma crise, acordos vão para o espaço!!!E creio sim que há possibilidades de se desenvolver estudos preliminares visando desenvolver Nukes no futuro....Uma coisa é o trabalho de desenvolvimento......outro bem diferente é desenvolver e explodir......Por isso continuo com a convicção de que o Brasil deve sim continuar com os seus desenvolvimentos(pesquisas sobre o assunto)

Desenvolver e construir,são duas coisas diferentes!!!Acho que você não compreendeu meu post!!!...

Sds

nukesbr já, foda-se o tratado de submissão e subserviência nuclear. chega de regras pros outros!

TNP(Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares)

É um acordo, fechado no ano de 1968, que divide as nações em dois blocos: sendo um lado constituído pelos Estados Unidos, União Soviética (atualmente Federação Russa), China, Reino Unido e França; do outro lado às demais nações, que devem comprometer-se a não tentar obter armas nucleares.

Os cinco estão do lado dos que venceram a II Guerra Mundial. Pelo TNP, os cinco podem manter suas armas atômicas, mas não transferia-las, nem repassar a tecnologia para sua fabricação, a nenhuma outra nação.

No entanto o acordo permite que os demais países desenvolvam a tecnologia nuclear somente para a geração de energia e outros fins pacíficos, sujeitando-se às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Este tratado só veio entrar em vigor em 1970. Na esfera da TNP, as potências nucleares se comprometeram a avançar para o desarmamento nuclear, o que de fato não ocorreu.( ...tratantes,safados e desonestos... )

Três países que não aderiram ao tratado se capacitaram para produzir armas nucleares, são eles: Israel, Índia e Paquistão. Por esse motivo desenvolvem armas atômicas fora do controle internacional.

Se a AIEA contata que um Estado desrespeitou o tratado, encaminha o caso ao Conselho de Segurança da ONU, sendo o único habilitado a tomar as medidas cabíveis para enfrentar o problema.

Mas....Em 1995 a França signatária do tratado de não proliferação de armas nucleares desenvolveu e testou novas ogivas no Atol de Mururoa, num governo de Chirac....houve protestos,pressões e tudo,mas alguns anos depois, a França não foi considerada um país tratante,safado e nem desonesto...e o mundo não parou de comercializar com eles....nem palito de fósforos!!!

O protocolo adicional ao Tratado de não-proliferação nuclear

VIENA, 4 fev (AFP) - O protocolo adicional ao Tratado de não-proliferação nuclear (TNP) que o Irã decidiu suspender foi estabelecido em 1997 pela AIEA e assinado por Teerã no dia 18 de dezembro de 2003 em Viena. Ele constitui o principal instrumento internacional de controle nuclear.

Os 107 Estados que assinaram nesse dia o protocolo adicional -- apenas 73 o aplicaram -- se comprometeram a fornecer à Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA) informações mais detalhadas do que seriam obrigados a fazer se tivessem assinado apenas o TNP. Devem permitir, por exemplo, que a agência da ONU tenha uma visão de conjunto de seus programas nucleares.

O protocolo autoriza a AIEA a inspecionar não apenas as instalações em funcionamento, mas também os lugares não permitidos pelo TNP, como reatores parados, centros de pesquisa ou usinas que fabricam produtos passíveis de serem utilizados num programa nuclear.

O texto garante à AIEA um acesso "por um tempo breve", com um aviso prévio de duas a 24 horas, a todos os lugares declarados e eventualmente não declarados para que possa se assegurar da "ausência das atividades e dos materiais nucleares não-declarados".

Nesses locais, a AIEA pode realizar atividades de observação e colher amostras de água, terra e ar para detectar eventuais traços de atividades clandestinas.

Os Estados signatários do protocolo têm a obrigação de providenciar, num prazo de um mês, vistos válidos por um ano para os inspetores da AIEA e que permitam entradas e saídas múltiplas.

Com o TNP, a AIEA deve dar garantias à comunidade internacional de que não está havendo uma proliferação de material nuclear não declarado. Já o Protocolo Adicional, graças a seus controles mais rígidos, obriga a AIEA a assegurar à comunidade internacional a ausência de materiais e atividades nucleares não declarados.

Mas, segundo a própria AIEA, um protocolo adicional não garante de forma absoluta a prevenção ou a detecção de um eventual programa nuclear militar clandestino.

"Nunca há 100% de garantia em matéria de verificação, mas o protocolo adicional eleva o nível de segurança" dos acordos de garantias que completam o TNP ao autorizar os controles, segundo a sede da agência em Viena.

Esses "acordos de garantias" repousam essencialmente na análise da contabilidade dos materiais nucleares declarados. Trata-se de examinar os relatórios contábeis transmitidos pelos países signatários e verificar, nas inspeções locais, se esses relatórios correspondem aos materiais apresentados nas instalações declaradas. Dos 189 Estados que assinaram o TNP, cerca de 50 não assinaram os acordos de garantias, mas trata-se de países pouco desenvolvidos sem qualquer atividade nuclear.

Em vigor desde 1970, o TNP obriga os Estados signatários a declararem seu material nuclear e o colocarem sob o controle da AIEA, para assegurar o respeito a seu compromisso de não desenvolver armas nucleares.

O tratado foi ratificado pela maior parte dos países do mundo, entre eles as cinco potências nucleares reconhecidas (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China). Entre os países não signatários do TNP, figuram a Índia e o Paquistão, países que desenvolvem programas nucleares militares, Israel, que é suspeito de ter atividades nucleares militares, e a Coréia do Norte, que se retirou do TNP em janeiro de 2003.

Pelo que havia entendido. O governo de FHC assinou o TNP, mas neste processo o Itamaraty colocava ressalvas. Pois condicionava a ratificação do tratado a um programa de desarmamento gradual de todas as potências já nucleares(USA, Russia, China, UK e França).
Alguem sabe algo sobre estas condicionantes .
Caso esta condição acima esteja correta, as potencias nucleares não se empenharam na sua parte . Sendo assim, nós não temos motivo para ratificar este tratado e ele se torna inócuo.

Tupi escreveu:Pelo que havia entendido. O governo de FHC assinou o TNP, mas neste processo o Itamaraty colocava ressalvas. Pois condicionava a ratificação do tratado a um programa de desarmamento gradual de todas as potências já nucleares(USA, Russia, China, UK e França).
Alguem sabe algo sobre estas condicionantes .
Caso esta condição acima esteja correta, as potencias nucleares não se empenharam na sua parte . Sendo assim, nós não temos motivo para ratificar este tratado e ele se torna inócuo.

Claro que não, esse tratado cria regra pra quem não tem armas nucleares, quem já as possui continua desenvolvendo e modernizando seu arsenal, como EUA, Rússia, China, França, Índia, Paquistão. Até países como África do Sul e Holanda não permitem inspeções como as que são feitas aqui.

Possuimos ou não possuimos
Tratado, é superior a "Soberania"

Logo a verdade aparecerá ... Em quanto isso o povo ( especialmente aqui di DB)


"Um abraço radiativo"


"Creio em Jesus Cristo"

cabeça de martelo escreveu:SE o Brasil fizesse isso, estaria a dar um tiro no seu próprio pé. Para além de chamar sobre si uma atenção negativa dos países que já detêm a bomba, também seria o principio de um péssimo clima militar e politico entre o Brasil e o resto da América Latina.

O que vocês têm a ganhar com isso? Pouco ou nada.

O que têm a perder com isso? Muito, mesmo muito!

Se é para serem mais respeitados pelo mundo o Brasil deve:

- Ter umas Forças Armadas bem equipadas e treinadas (o que não acontece neste momento);
- Ter uma politica externa mais activa;
- Ter mais contigentes no exterior (no minimo umas duas brigadas de preferência em vários TO).

Concordo totalmente com o cabeça.

E acrescento mais, deveria aver um esforço supremo para o país se tornar um potencia Aéro-Espacial, desenvolver uma indústria bélica de ponta.

BlInDaDo-BR escreveu: Mas....Em 1995 a França signatária do tratado de não proliferação de armas nucleares desenvolveu e testou novas ogivas no Atol de Mururoa, num governo de Chirac....houve protestos,pressões e tudo,mas alguns anos depois, a França não foi considerada um país tratante,safado e nem desonesto...e o mundo não parou de comercializar com eles....nem palito de fósforos!!!

Existe uma grande diferença entre o Brasil e França:

A França é uma poderosa potência Militar e Econômica, dezenas de nações comem nas mãos deles, dependem da tecnologia e do dinheiro deles.

O Brasil é um país muito dependente dos outros em termos tecnológicos, militar e econômico, a influencia internacional do Brasil é minúscula se comparado com a frança.

Logo se o Brasil embarca-se em uma aventura como essa: seria estrangulado econômicamente, e teria que arcar com conseqüências muito graves.

Boa sorte.

esse negocio de nukes eh um cabaré de cego, a india não faz parte do tratado e tem ajuda publica e notoria dos EUA pra construir reator e o escambal, israel é outro exemplo, ta mais q logico q tudo eh politico, quem tem, so deixa quem ele quer ter agindo em seu interesse... se somos soberanos, faremos oq queremos, jah falei mais de uma vez, o mundo tem muito mais a perder do que a gente com qualquer tipo de boicote

veja em energia, somos auto suficientes, comida idem, tecnologia? nao, mas que algo melhor q boicote pra fazer essa joça de pais andar pra frente com educação e tudo mais? entao pronto...

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Claro que não, esse tratado cria regra pra quem não tem armas nucleares, quem já as possui continua desenvolvendo e modernizando seu arsenal, como EUA, Rússia, China, França, Índia, Paquistão. Até países como África do Sul e Holanda não permitem inspeções como as que são feitas aqui.[/quote]

Neste caso a situação é mais grave. Pois aceitamos um tratado discriminatório . Não temos motivos para continuar a submermo-nos a tal discriminação.
Minha posição neste caso é a retomada de um programa nuclear paralelo. Com a denuncia do tratado ao fim do processo de obtenção da tecnologia dos nukes e do sistema de lançamento.
Depois da denuncia do tratado. Ai sim, divulgar e efetuar testes demonstrando a real capacidade das forças nuke-estratégicas.