Enviado: Qua Mar 05, 2008 11:42 am
Imagina os moradores de Santa Cruz, e nunca vi uma reclamação, dureza né.
Eu sou militar, só que da reserva remunerada. Coronel de Material Bélico.Beronha escreveu:Dandolo , longe de mim duvidar de vc , poderia nos responder para o crescimento do fourum db como um todo: Tu já foi militar mesmo ??????
Tudo isso era previsto, mas nunca saiu por falta de $$$.Dandolo Bagetti escreveu:- Esse avião poderia transportar um míssil Exocet até atingir um navio, tal como os argentinos fizeram ?
- A que altura da água poderia voar no oceano ?
No ínicio dos 90 a FAB queria integrar o míssil Kormoran (usado pelos Tornados alemães) nos A-1 de Santa Cruz, mas a falta de $$$ fez tudo acabar. O Exocet foi cogitado também, mas necas: faltou $$$.vilmarmoccelin escreveu:Se não me engano uma das previsões do A-1M é exatamente adicionar essa capacidade anti-navio no A-1, que nasceu para, entre outras missões, cumprir o ataque a navios, mas por falta de grana nunca houve a integração "A-1 - Míssel". Coisas de Brasil pós 88...
O desenvolvimento de uma versão embarcada do A-1M chegou a ser cogitado pela MB, porém os custos só de projeto na época estavam em cerca de 250 milhões de dólares, fora depois o custo unitário das aeronaves em si. Ou seja, nada de AMX naval. Dandolo, não basta saber, tem que poder fazer. Sem dinheiro você não faz nada.Dandolo Bagetti escreveu:É uma pena hem pessoal. E não aterrisa nem em porta-aviões ?
Ué, vamos adaptar ... Pra que temos engenheiros do ITA e da Embraer ?
Será que vai ser eu que terei que adaptar ?
Por que não pode ... Altura da aeronave é baixa ? Falta de um suporte ?
Estrutura da aeronave é frágil ? Altera a aerodinâmica ?
Eu creio que já passou da hora de você parar de fumar este baseado em seu avatar! Já está duvidando das pessoas!Beronha escreveu:Dandolo , longe de mim duvidar de vc , poderia nos responder para o crescimento do fourum db como um todo: Tu já foi militar mesmo ??????
Vinicius Pimenta escreveu:O desenvolvimento de uma versão embarcada do A-1M chegou a ser cogitado pela MB, porém os custos só de projeto na época estavam em cerca de 250 milhões de dólares, fora depois o custo unitário das aeronaves em si. Ou seja, nada de AMX naval. Dandolo, não basta saber, tem que poder fazer. Sem dinheiro você não faz nada.Dandolo Bagetti escreveu:É uma pena hem pessoal. E não aterrisa nem em porta-aviões ?
Ué, vamos adaptar ... Pra que temos engenheiros do ITA e da Embraer ?
Será que vai ser eu que terei que adaptar ?
Por que não pode ... Altura da aeronave é baixa ? Falta de um suporte ?
Estrutura da aeronave é frágil ? Altera a aerodinâmica ?
Tudo que escreveu aí é... ahm, esquece. AMX interceptador com BVR? O cara de brincadeira, né?Dandolo Bagetti escreveu:Agora entendi ... O Brasil foi boicotado.
Sem equipamento moderno esse avião só atira ferro ...
... os Estados Unidos não permitiram a colocação do canhão Vulcan na versão brasileira.
Então vamos comprar os aviões russos.
http://www.mirage2000.hpg.ig.com.br/index2.htm
... Em missões anti-navio, o AMX também pode lançar mísseis como o alemão MBB Kormoran 1 e o Aérospatiale AM39 Exocet.
http://members.tripod.com/~ZIPrpg/guerra/amx.htm
...
Parte 3 : Hoje e Amanhã - a realidade brasileira
Para um país na posição do Brasil, o AMX se posiciona como uma aeronave de ataque versátil que deveria desempenhar uma ampla gama de missões, desde apoio aproximado até missões de longo alcance contra objetivos razoavelmente bem defendidos (aeroportos, navios de guerra). Apesar de pequeno, dispõe de espaço interno e carga útil para receber toda a aviônica de apoio necessária para essas missões em qualquer condição atmosférica.
A realidade nos mostra, porém, que as aeronaves das FAB não dispõe nem ao menos de radar, quanto menos de armamento inteligente, casulos de interferência eletrônica ou equipamentos de visão noturna - o que reduz o AMX a um mero carregador de bombas de ferro!
O momento atual coloca a oportunidade de um programa de upgrade com o objetivo de ampliar a capacidade operacional do AMX. A vida útil restante torna esse programa muito mais interessante do que o programa que está sendo proposto para o F-5, podendo inclusive torná-lo desnecessário.
O "Mid-Life-Upgrade" do AMX brasileiro estaria baseado nos seguintes pontos:
Armamento inteligente: aquisição de um número mínimo de bombas guiadas a laser/infravermelho, mísseis anti-radar e anti-navio, munição anti-pista.
Sistemas eletrônicos de aquisição de alvo: designandores laser, alerta de radar e FLIR para navegação noturna. Uma variante especial de guerra eletrônica pode ser criada a partir da conversão algumas unidades biplaces.
Radar Multifuncional: opções interessantes seriam o Grifo italiano (já oferecido em AMXs novos), ou similares, como o Fazotron Kopyo russo sugerido para reequipar o Su-25 e o Mig-21. Um radar multifuncional além de auxiliar nas funções de ataque, permite a busca e rastreio de alvos aéreos e o uso de misseis BVR (beyond-visual-range) como o R-27 Alamo russo ou o Matra MICA francês. Isso daria uma capacidade diferenciada de auto-defesa ao AMX, especialmente com o MICA - um míssel leve e que pode ser facilmente combinado com a carga de ataque. O único problema nesses casos é a remoção de um ou dos dois canhões para receber toda a aviônica necessária.
Conforme já colocado antes, pouco pode ser esperado em relação à capacidade de manobra de uma aeronave de ataque - e o AMX é um bom exemplo disso - e toda a capacidade de auto-defesa deve ser baseada em misseis de longo alcance, ou menos, em misséis infravermelho com capacidade "off-boresight", como o R-73 Archer usado no Mig-29 e que reduzem a necessidade da aeronave manobrar para engajar seu alvo.
Todavia, radares mais baratos e menos capazes, como o Super Skyranger da GEC Marconi que equipa o F-7MG chinês, representariam uma significativa economia. Com um alcance de detecção de pouco menos de 20km, e modos básicos ar-ar e de acompanhamento de terreno, permite o uso de mísseis de curto alcance "off-boresight" - o que por si só já garante um grande aumento na capacidade de combate aéreo.
Autodefesa: equipamento de ECM, além de mísseis ar-ar modernos (indicados acima) que dariam inclusive a possibilidade de utilizar o AMX em tarefas secundárias de interceptação de longo alcance (com misseis BVR) e combate aéreo (com misseis IR com capacidade "off-boresight). Essa medida reduziria em muito a necessidade de aeronaves de caça na FAB, especialmente na função de escolta. Deveríamos, então, repensar o programa FX e principalmente o upgrade dos F-5, pois um número menor de aeronaves, especializadas em missões de interceptação e superioridade aérea, seria suficiente.
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/AER.aspx?nn=11
...
Ao mesmo tempo os Estados Unidos não permitiram a colocação do canhão Vulcan na versão brasileira, ficando portanto o avião brasileiro limitado a dois canhões DEFA/Bernardini.