O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Sniper
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#16 Mensagem por Sniper » Qua Jan 23, 2008 11:18 am

Não sei se tería toda essa calma que vocês tiveram CM e Túlio.

Já fui assaltado a mão armada umas 3 vezes, algumas até contei aqui para os colegas. No momento do ato o ódio e o instinto de reação/vingança tomaram conta de mim mas como não sou burro nem tenho peito de aço, sempre fiquei na quieto e passivo. Se tivesse com um .38 na mão descarregava os 6 tiros nos bandidos sem dó nem piedade e muito menos remorço. :evil:




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#17 Mensagem por Túlio » Qua Jan 23, 2008 11:23 am

Sniper escreveu:Não sei se tería toda essa calma que vocês tiveram CM e Túlio.

Já fui assaltado a mão armada umas 3 vezes, algumas até contei aqui para os colegas. No momento do ato o ódio e o instinto de reação/vingança tomaram conta de mim mas como não sou burro nem tenho peito de aço, sempre fiquei na quieto e passivo. Se tivesse com um .38 na mão descarregava os 6 tiros nos bandidos sem dó nem piedade e muito menos remorço. :evil:



Casos diversos, Sniper véio: o Mr. Flanker, ao atirar, estaria denunciando seu endereço e expondo sua Família, enquanto responderia a um processo dos brabos por 'ter executado friamente duas pobres vítimas sociais', condenação CERTA! No meu caso, a questão é que, como nos encontros entre caças, VI antes de SER VISTO, o que fez toda a diferença do mundo, tive tempo para PENSAR, além de ser treinado para situações assim... :wink:




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#18 Mensagem por Kratos » Qua Jan 23, 2008 12:10 pm

Amigo do meu pai, esse amigo já idoso, matou um assaltante com um tiro de espingarda na cabeça, o assaltante estava estrangulando sua esposa.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#19 Mensagem por zela » Qua Jan 23, 2008 2:18 pm

Não fez mais do que o obrigatório.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#20 Mensagem por Clermont » Sáb Jun 07, 2008 9:43 am

MAQUIAVEL ESTAVA CERTO.

Charley Reese – 7 de junho de 2008.

Nicolau Maquiavel, que era uma espécie de Karl Rove de sua época, embora, com mais integridade, disse dos suíços que estes eram “o povo mais livre e mais armado” da Europa. Captou? A conexão entre armas e liberdade?

Esse enunciado ainda é verdadeiro dos suíços. Muitas pessoas sabem que eles praticam a neutralidade, mas não muitos sabem que eles praticam neutralidade armada. Se as afirmativas dos controladores de armas de que a mera presença destas leva ao desastre fossem verdadeiras, os suíços já teriam exterminado uns aos outros, anos atrás. Há armas e raias de tiro por toda a parte. Você terá de procurar um bocado para encontrar uma casa suíça sem uma arma de fogo e munição. Mesmo assim, os suíços tem um índice de crimes muito baixo.

Se você fosse um ladrão ou um estuprador, quem você escolheria como vítima? Alguém que está armado, ou alguém que está indefeso? Mesmo o mais estúpido criminoso conhece a resposta para esta questão.

Se a polícia pode nos proteger – que é outra afirmação que a turma do controle de armas faz – então por quê tantas pessoas são assassinadas, estupradas e roubadas? Até mesmo as histórias ficcionais da televisão contam para você a resposta para isto. Os tiras chegam depois que o crime foi cometido. De outro modo, não seria um cenário de crime. Quase todos as séries policiais começam com a polícia inspecionando um cadáver desarmado.

Você, realmente, acredita que os homens que tinham acabado de travar uma longa e sanguinolenta guerra contra os britânicos e estavam escrevendo o que nós chamamos a Carta dos Direitos, tiveram esta conversação:

“Bem, vamos ver. Garantimos a liberdade de reunião, de religião, de discurso e de imprensa. Oh, minha nossa, esquecemos os caçadores de patos. Eles vão fazer um escândalo se os deixarmos de fora, portanto é melhor escrevermos uma emenda para eles.”

A Segunda Emenda não tem nada que seja a ver com caça. Ela declara: “Sendo necessária uma milícia bem-organizada para a segurança de um estado livre, o direito do povo de manter e portar armas não deverá ser infringido”. (A well-regulated militia being necessary to the security of a free state, the right of the people to keep and bear arms shall not be infringed.)

Os homens que escreveram estas emendas eram extremamente fluentes em inglês. Se eles pretendessem que o direito de manter e portar armas fosse aplicado, apenas, à milícia, eles teriam dito isto. Eles teriam escrito: “Sendo necessária uma milícia bem-organizada para a segurança do estado, o direito dos estados de armar suas respectivas milícias não deverá ser infringido.” (A well-regulated militia being necessary to the security of a free state, the right of the states to arm their respective militias shall not be infringed.)

Eles não disseram isto. A sentença principal diz “o direito do povo de manter e portar armas não deverá ser infringido.” “Povo” quer dizer todo mundo, não apenas os membros da milícia. A cláusula subordinada, “Sendo necessária uma milícia bem-organizada sendo necessária para a segurança de um estado livre,” apenas dá uma, mas não a única, razão pela qual todas as pessoas tem o direito de manter e portar armas. A milícia, afinal de contas, é tirada do povo. Ela não era o Exército. O primeiro significado de “portar”, à propósito, é de carregar, levar ou trazer. Os americanos tem o direito de manter armas e portá-las.

A palavra “organizada” (regulated) naqueles dias, significava treinada, e você observou, de novo, a conexão entre armas e liberdade? A cláusula subordinada refere-se a um “estado livre”. Obviamente, um estado não-livre não irá permitir ao povo se armar.

Os Patriarcas Fundadores não eram neuróticos urbanos como tantos dos políticos de hoje. Eles eram, quase todos, gente que vivia ao ar livre. Armas eram para eles, apenas ferramentas, como seus machados ou arados. Você não podia viver no sertão sem armas de fogo, e na época de nossa Revolução, havia apenas 3 milhões de pessoas do Maine à Geórgia.

Nem existiam quaisquer forças policiais. Não existia nenhum Serviço Secreto, FBI ou qualquer dessas outras “sopas-de-letras” de agências de imposição da lei. Se você resolvesse viajar, viajava por sua conta e risco, e pode apostar que as pessoas viajavam armadas. Quando eu estive, da última vez, em Williamsburg, Virgínia, eles tinham um quarto numa das casas históricas, arrumado como se um viajante tivesse acabado de chegar e desfazer a mochila. E em cima da mesa estava um revólver.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#21 Mensagem por Skyway » Sáb Jun 07, 2008 1:47 pm

Eu morava em uma casa numa ilha daqui do Rio...e certa noite estava no quintal com amigos jogando conversa fora depois de uma tarde de churrasco.

Só tinha luz onde nós estavamos, em um momento de silêncio ouvi um barulho no muro dos fundos do quintal. O quintal era grande pacas. Mas foi o tempo de pegar a arma que mais estava a mão, infelizmente era só uma Beretta 950b cal.22( :oops: :mrgreen: ), tendo dentro de casa um fuzil mauser convertido para espingarda calibre 28.

corri na direção com arma em punho, olhei pro muro e vi um movimento, quando acertei a visada vi algo que parecia uma cabeça olhando pra mim, pensei: se o puto tiver armado, vai atirar em mim". Dei 5 tiros no que vi....acertei 3.

O problema é que não era uma cabeça olhando pra mim, era uma flor de um cacho de bananas que tinham colocado em cima do muro sei lá quando.... :lol:


Foi o mais próximo que cheguei de usar minha arma para defender minha casa e família, graças a deus.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#22 Mensagem por Clermont » Qua Jul 09, 2008 7:24 am

DEITA, ROLA, IMPLORA.

Por Fred Reed – 9 de julho de 1008.

Oh, Deus. Não há esperança.

Dia desses, dei uma olhada no website da Lake Chapala Society, um clube social do tipo para expatriados, próximo ao Lago Chapala do México, uma hora ao sul de Guadalajara (onde eu resido). Clicando em “Segurança”, achei uma longa lista de razões pelas quais você nunca, jamais, deve utilizar uma arma de fogo para proteger sua casa e sua família. Não. Veja, você pode errar, ficar assustado ou os intrusos podem tomar sua arma e atirar com ela em você, e eles podem ficar danados da vida e machucarem você, quando tudo que eles queriam era sua televisão. Não, a melhor coisa é deixá-los fazer o que quiser e, talvez, eles não façam nada ruim com você.

Isso foi escrito, supostamente, por um tira aposentado, mesmo se ele (ou talvez, ela, julgando pelo tom) não pareça com qualquer tira que eu já tenha conhecido, e foi uma porção. De qualquer jeito, o conselho dele, ou dela, é “Deixem as armas para as pessoas que são treinados e preparados para utilizá-las.” O que ele afirma ser.

Besteira. Para começar, tiras, normalmente, conhecem pouco sobre armas. Eles tem um pouco de treinamento na academia de polícia, e então, uma ou duas vezes por ano, vão à raia de tiro, disparar um para de carregadores. Realmente, ser bom com uma pistola exige queimar dezenas de milhares de cartuchos numa raia. Tiro de rua, aquilo que os tiras fazem, no improvável evento de que eles tenham de atirar, afinal de contas, exige treinamento do tipo oferecido por IPSC, ou anos atrás, por Jeff Cooper e Chuck Taylor.

Uns poucos tiras aprendem por sua própria conta. Quando ia disparar na raia de tiro da NRA, em Waples Mills Roads, no norte da Virgínia, eu via um ocasional tira dedicado. Mas os departamentos de polícia não se engajam em treinamento, porque custa um bocado, toma um tempão, e, simplesmente, não vale a pena. O tira mediano nunca dispara sua arma na linha de dever. Ela serve, principalmente, como insígnia de autoridade.

O que Smith (vou chamar a ele, ou a ela, desse modo), implica é que ninguém, que não seja um tira, sabe como utilizar uma pistola. Ele precisa aprender mais. Na pequena cidade do Sul na minha infância, todo mundo conhecia armas. Nós a utilizávamos para caça, para atirar em pragas urbanas, e para tiro ao alvo recreativo (plinking). Meu pai deu-me o primeiro fuzil quando eu tinha onze anos, em Athens, Alabama. No segundo-grau, na Virgínia, o primeiro dia da temporada de caça, era feriado escolar, porque os professores sabiam que os garotos iriam estar, todos, nos bosques. Quando eu tinha quinze, meus amigos e eu, íamos, com freqüência, ao lixão de Colonial Beach, para tocaiar ratos.

Mais tarde, eu fui para uma escola de armas federal, em Parris Island, na Carolina do Sul. Você já deve ter ouvido falar nela. E, do mesmo modo, centenas de milhares de outros garotos. A ênfase era em força mortal. Em Camp Lejeune, nós praticávamos fogo-e-manobra com munição real. (E, também, com lança-chamas e lança-rojões de 3,5 pol, embora eu não os recomende para defesa doméstica.) Se Smith fosse examinar o número de homens que passaram pelo Exército ou Fuzileiros Navais, ele descobriria que um número muito grande de pessoas já tiveram treinamento no uso de armas de fogo.

Mas, o que mais me contraria no conselho de Smith, é sua defesa da indefesa passividade. Isto incorpora uma profunda mudança nas atitudes americanas, que, antigamente, favoreciam a auto-confiança. Agora, a confiança é no grupo. Não assuma responsabilidade primordial por sua defesa. Não, isso seria violento, ou assustador, ou machista, e tudo mais. Não, deixe os criminosos fazerem o que quiserem com você, confie na natureza misericordiosa deles, e chame o 190, se você sobreviver.

Isso é, exatamente, o que Smith defende. Se eu fosse criminoso, iria amar este sujeito.

Seu conselho é ruim. Ele diz, corretamente o bastante, que a maioria dos intrusos querem, principalmente, roubar coisas. Pense um pouquinho. Às duas da manhã, você escuta um barulho e acende a luz. Você encontra dois sujeitos com facas. Agora, você pode identificá-los. Eles tem facas. Foco neste ponto. Facas, e você pode identificá-los. Vê onde isto leva?

Se eles o deixarem vivo, você poderá chamar o tiras, imediatamente após eles saírem. Eles sabem disso. Se eles amarrarem você, bem, você estará amarrado na presença de dois criminosos profissionais, com facas. Isso pode dar certo para Smith, mas eu passo. Simplesmente, não é bom. Se eles o deixarem, consciente e amarrado, você poderá gritar pelos vizinhos, tão logo eles saírem. Os vizinhos irão chamar os tiras – e você pode identificar os intrusos.

No mundo real, os criminosos não estão, sempre, interessados apenas na sua televisão. Eles irão aceitar quaisquer benefícios colaterais que se oferecerem. Isto engendra situações fascinantes. Eles descobrem sua filha de dezesseis anos, no quarto dela. “Aí, gatinha, você é uma gracinha. Tira logo esse pijama.” E você vai ter de assistir. Eles podem, ou não, decidir se vão deixar testemunhas.

Se você pensa que estas coisas não acontecem, com regularidade, é porque você nunca foi policial numa cidade grande. Um amigo meu, um tira de Chicago, conta de ter chegado ao cenário de uma invasão. Os intrusos tinham espancado e deixado inconsciente, o homem, e, entre outras coisas que fizeram com ela, arrancaram, à dentadas, os mamilos da mulher. Literalmente.

Eu me lembro de ter ido, certa noite, a um hospital, com um tira da capital federal, para entrevistar uma vítima de estupro, de quinze anos. Ela estava gritando, chorando, engasgando, os médicos tentando sedá-la. Arruinada para o resto da vida. Smith está certo: não possua uma arma de fogo em casa. Ela pode deixá-los danados da vida. Eles só querem a sua TV, estou vendo.

Na Virgínia, para obter uma autorização para porte de arma oculta, você tem de participar de um curso obrigatório de utilização de pistola. Um dos instrutores, quando eu participei, era um agente feminino do FBI. Ela conversou com a classe, alguns dos alunos, sendo mulheres, sobre o estupro. Ela deixou óbvio que, muito poucas mulheres tem a menor chance de defesa, na mão, contra um anormal, talvez armado com faca. Entretando, um pequeno revólver de cão mocho, disparado, talvez, através do bolso, pode, com facilidade, ser manejado por uma mulher pequena. Estudos tem demonstrado que um estuprador que tenha sido baleado, alguma vezes, perde o tesão. E não tem Viagra que dê jeito.

O que é verdadeiro sobre intrusos, é que eles não querem uma troca de tiros. Quando você alimenta com um cartucho, a câmara de uma semi-automática, o som é inconfundível, e significa, apenas uma coisa: alguém está se preparando para lutar. É preciso amar muito uma televisão para enfrentar alguém que você pode ouvir estar planejando matá-lo e que você pode ouvir ter os meios.

Você pode agir como Smith quer – deixe-os fazer isso, o que quer que seja e, então, chame um profissional qualificado. Ou você pode atirar nos filhas da puta. A escolha é sua. Eu não me importo.




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Re:

#23 Mensagem por Guerra » Qua Jul 09, 2008 8:37 am

Kratos escreveu: Armas na mão de um povo primitivo e mal-educado (o nosso, majoritariamente) é perigo puro.
Se eu concordar com você, é mais um motivo para eu ter uma arma em casa, porque todo mundo sabe que o estado não tem condições de tirar todas as armas da rua.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#24 Mensagem por Clermont » Qui Jul 10, 2008 9:24 am

ATITUDE DE EX-FUZILEIRO NAVAL QUESTIONADA – Família de suspeito de roubo no metrô diz que o cliente não devia ter puxado o gatilho.

Local 10.com – 29 de junho de 2008 - http://www.local10.com/news/13594353/detail.html

PLANTATION – FLÓRIDA – A família de um dos homens que foram baleados por um fuzileiro naval reformado, enquanto tentavam assaltar uma lanchonete no metrô, disseram que o cliente não devia ter puxado o gatilho.

De acordo com a polícia de Plantation, dois homens armados, entraram no metrô, na avenida Pine Island 1949, às 23:00 h, quarta-feira, exigindo dinheiro do empregado atrás do guichê. Quando tentaram obrigar John Lovell a entrar no banheiro, ele sacou de uma arma e baleou ambos os homens, segundo a polícia.

Donício Arrindel, 22 anos, foi alvejado na cabeça e morreu mais tarde, no hospital. Fredrick Gadson, 21 anos, foi atingido no peito e correu do metrô, mas a polícia o achou, se escondendo num matagal, na propriedade do BankAtlantic próximo.

Lowell, 71 anos, era o único cliente no momento. A polícia informou que ele tinha uma licença para porte de arma oculta.

Os avós de Gadson disseram ao LOCAL 10, na quinta-feira, que Lowell estava errado ao puxar o gatilho.

“Ele não devia ter tomado a lei em suas mãos,” disse Rosa Jones, avó de Gadson.

O marido dela, Ivory Jones, também condenou a imprensa por sua apresentação das ações de Lovell.

“Eu não justifico o que eles fizeram, mas, definitivamente, não justifico também as reportagens que as pessoas estão fazendo, como se estivessem querendo transformar esse homem em herói, porque ele atirou em alguém,” disse.

Mas, um vizinho de Lovell disse que ele tomou a decisão certa.

“Ele fez a coisa certa,” disse Wendi Hill. “Quero dizer, estou contente que foram os outros que levaram bala, e não ele.”

A polícia informou que Lovell, um fuzileiro naval reformado, não irá ser indiciado.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#25 Mensagem por A-29 » Sex Jul 11, 2008 5:27 pm

A polícia informou que Lovell, um fuzileiro naval reformado, não irá ser indiciado.
Sorte dele não morar no Brasil, senão o Viva Rio ia fazer uma passeata passifista (artistas da Globo no pelotão da frente)conclamando a sociedade a linxá-lo.

Ah sim, também iria gastar o que tinha e o que não tinha com advogados tentando não ser condenado por assassinato.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#26 Mensagem por Kratos » Sex Jul 11, 2008 11:02 pm

Ele devia mirado pra cabeça. Ou pras bolas.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#27 Mensagem por Clermont » Ter Nov 04, 2008 1:23 am

MULHER ATIRA E MATA ESTUPRADOR EM SUA CASA.

Por Bridget DiCosmo - Southeast Missourian – 1º de novembro de 2008.

Antes de atirar e matar seu estuprador, no início de sexta-feira, uma mulher de Cape Girardeau, nunca tinha disparado uma espingarda na sua vida.

Embora a mulher, cujo nome foi mantido em segredo, vivesse sozinha, ela sempre sentiu-se segura em sua vizinhança, onde morou nos últimos quatro anos.

Quando Ronnie W. Preyer, um molestador sexual registrado, que estava para ser indiciado por atacá-la uma semana antes, irrompeu em sua casa, logo após as 2 da madrugada de sexta-feira, ela disse que estava calma quando o alvejou no peito, antes de correr para o vizinho, em busca de ajuda.

Preyer, de 47 anos, de Cape Girardeau foi declarado morto, poucas horas depois, no Centro Médico Saint Francis.

Uma mancha escura ainda marcando o lado de seu rosto, a vítima de estupro descreveu o assalto anterior. Ela tinha estado assistindo TV, por volta de meia-noite de 25 de outubro, quando ouviu um ruído. Ela sabia que a porta dos fundos, levando à cozinha, estava destrancada, e o barulho veio de lá.

Compreendendo que um intruso tinha invadido a casa, ela tentou sair, mas Preyer estava aguardando por ela.

“Você luta, tenta imaginar todas as coisas que você pode fazer, mas tudo acontece tão rápido,” disse ela.

Embora lutando, Preyer a socou – duas vezes, ela acha. No começo, ela não podia acreditar que aquilo estava, realmente, acontecendo e achava que alguém estava fazendo uma brincadeira sem graça.

Ele disse a ela, “Não fala pra ninguém. Eu sei onde tu vive,” disse ela.

A mulher sentou, silenciosamente, por várias horas, antes de decidir que precisava avisar a polícia.

“Eu não ia contar, mas, quanto mais eu pensava, pior me sentia,” disse.

O senhorio comprou uma arma.

Ela contou a sua filha e a seu senhorio, o que aconteceu, e este reparou a janela, colocou dispositivos de segurança nas portas e, num gesto que pode ter salvo sua vida, comprou uma espingarda para ela.

“Eu nunca disparei uma espingarda, antes,” disse ela.

Seu senhorio a instruiu como carregar a arma de fogo, e ela a manteve perto de si, por uma semana.

Enquanto isso, a polícia de Cape Girardeau começou a investigar o estupro e realizar freqüentes batidas próximo a sua residência, para checar as coisas.

Na manhã de sexta-feira, cerca de duas horas após um oficial tê-la checado, ela ainda estava acordada.

“Você não consegue dormir. Não consegue fazer mais nada. Você fica só escutando,” ela disse.

Quando as luzes apagaram, seu primeiro pensamento foi de lembrar ter pago sua conta de luz.

“Eu sabia que algo não estava certo,” disse.

Ela agarrou sua arma.

Cada vez mais nervosa, ela abriu as cortinas, sentou-se numa cadeira e aguardou.

Ela se assegurou de ter rezado.

Quando ouviu um estalo por trás da porta dos fundos, sabia o que ia acontecer.

De pé, vários metros distante da pequena cozinha, ela assestou a arma, enquanto Preyer irrompia através da porta, para dentro do aposento. Ela atirou. Embora as pessoas a tivessem prevenido de que a arma iria dar um coice e tanto, na primeira vez que atirasse, ela disse que não sentiu coisa alguma.

“Eu, apenas, vi umas fagulhas saindo da arma,” disse.

Preyer tombou, e ela fugiu para a casa de um vizinho, utilizando a porta mais afastada dele, para fugir. Ela gritou por socorro, seu vizinho tomou-lhe a arma e eles chamaram a polícia.

“Este foi meu momento de histeria,” disse.

A polícia chegou em menos de um minuto, pelo que ela ficou grata.

Os policiais disseram que ela fez a coisa certa, pois acreditavam que ele tinha a intenção de matá-la. “Isso dá náuseas, pensar que alguém queria matar você”, ela disse.

A mulher foi para a delegacia e identificou Preyer, que tinha sido transportado para o hospital, como o homem que a havia estuprado, em 25 de outubro, e que havia invadido sua casa, na sexta-feira.

Sobre indiciamentos.

O promotor do Condado de Cape Girardeau, Morley Swingle, estava no processo de indiciar Preyer por tentativa de estupro, estupro, roubo, e tentativa de roubo, quando soube que Preyer tinha falecido no hospital, por volta das 9:30 da manhã.

“Está claro que, sob a lei de auto-defesa do Missouri, que a mulher estava justificada em utilizar força letal contra o intruso, em sua cada, pois ele estava no processo de atacá-la quando ela o baleou,” escreveu Swingle, numa carta para o chefe de polícia, Carl Kinnison.

A mulher disse que continua vendo a imagem de Preyer arrombando a porta dos fundos.

“Estou feliz por ter tido alguma coisa para me proteger. Quando sua vida está em perigo, você somente faz o que tem de fazer, você não pensa,” disse ela. “É você ou eles.”

O registro criminal de Preyer está marcado por invasões de residência e agressões, e ele foi condenado por deixar de informar o condado de sua mudança de endereço, de acordo com as leis de molestadores sexuais registrados.

Preyer foi condenado, em 1989, por estuprar e roubar uma mulher em New Madrid County. Ele cumpriu quinze anos na prisão, por ambos os crimes.

Caso em dezembro.

Ele, também, foi detido, dezembro último, e indiciado por tentativa de estupro e agressão em segundo grau. Swingle disse que seu escritório desconsiderou a acusação de estupro, pois imaginou que não iria obter uma condenação. Preyer foi condenado pela acusação de agressão, e cumpriu 128 dias na cadeia.

A vítima no caso, uma mulher de cerca de 30 anos, que sabia da condição dele de molestador sexual, alegadamente, saiu de carro com Preyer. Ele a atacou, enquanto estavam no carro. Ela reagiu, e ele começou a socá-la na cabeça e no rosto, ela contou a polícia de Jackson.

Depois de conversar com a vítima deste caso, Swingle decidiu desconsiderar as acusações, pois a mulher não utilizou um telefone próximo para pedir por ajuda e porque ela saiu com Preyer “para alguma coisa”, mesmo embora ele fosse um molestador sexual, disse ele.

Ela, também, admitiu ter bebido grande quantidade de cerveja, antes da agressão, disse Swingle.

“Nós sabemos que, em pelo menos um caso, ele fez um bom trabalho ao escolher sua vítima. Desta vez, ele não fez um bom trabalho, disse Swingle.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#28 Mensagem por DDNN » Qua Nov 05, 2008 4:47 pm

Se fosse no Brasil...... coitada mulher.




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Re:

#29 Mensagem por Bolovo » Qua Nov 05, 2008 6:05 pm

Kratos escreveu:Amigo do meu pai, esse amigo já idoso, matou um assaltante com um tiro de espingarda na cabeça, o assaltante estava estrangulando sua esposa.
Eu conheço cada história dessas.

Tem uma, que veio um moleque assaltar o cara no carro para roubar o relogio. Ok, na hora de entregar o relogio, o cara pegou o braço do moleque que estava com a arma e acelerou o carro e foi raspando o carro pela parede a uns 60km/h, esfarelando o assaltante igual carne moida.

Coisa linda, né? Será que o marginal esperava por isso? Aconteceu de verdade. Amigo de trabalho do meu pai.




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Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#30 Mensagem por bruno mt » Qua Nov 05, 2008 8:43 pm

deu alguma coisa pra ele?




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