Mulheres... outra vez...

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Vinicius Pimenta
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#16 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Jun 27, 2004 12:57 pm

César, até termos instrutoras nas AFA, você já vai ter se formado piloto há muito tempo. As primeiras cadetes ainda estão no 2º ano! Não rapaz, essa não vai dar pra você não! Você vai ter que se contentar com uma barba cerrada mesmo... ahahahahahahahahaha :lol: :lol: :lol:




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#17 Mensagem por César » Dom Jun 27, 2004 1:42 pm

Pô cara, não corta a onda! :P
Senão eu vou ter que viajar até Israel. hahaha

Abraço seu estraga prazeres :wink:

E o resto do pessoal também.

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#18 Mensagem por drakonwulf » Seg Jun 28, 2004 10:08 am

Guilherme escreveu:Não se animem muito, judias sionistas costumam não se interessar por gentios.


oo meu... nao corte a fantasia do coitado nao!!!

PS: depois dessas imagens, me fez refletir e dar vontade de ir pra israel...
tem vagas pra brasileiros la? sera q o pelotao fica perto de algum feminino? :lol:




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#19 Mensagem por SUNDAO » Ter Jun 29, 2004 4:52 pm

Com certeza os Don Juan de plantão iriam descobrir o efeito do que é "calor na bacurinha" - depois de 3 dias sem banho no deserto ...

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Clermont
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#20 Mensagem por Clermont » Dom Jul 18, 2004 10:13 am

Mais algumas fotinhos de soldados "sem bilau". Desta vez, de uma militar americana. A Soldado Senior (Senior Airman) Jennifer Donaldson, de 19 anos, da Guarda Nacional Aérea do Illinois. A primeira mulher a se formar numa escola para tocaieiros (National Guard Sniper School).

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#21 Mensagem por Naval » Dom Jul 18, 2004 2:54 pm

Aí Clermont, essa ameicana é esquisita mas assim mesmo morre hein...hehehe
Sou mais as israelenses, só "filé"!! loucura, loucura...

Vendo essas fotos me fez pensar, no tempo que fiquei na MB só tinha "canhão". Não tem mulher "fuzilete" no Brasil e as poucas que eu via da armada eram feias de doer. Pô, será que tem que ser feia toda mulher inteligente.
Pra não dizer que não tinha nenhuma filé, as doutoras do Hospital Marcílio Dias salvaram o Cisne Branco.




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#22 Mensagem por Sniper » Dom Jul 18, 2004 4:32 pm

Naval escreveu:Aí Clermont, essa ameicana é esquisita mas assim mesmo morre hein...hehehe
Sou mais as israelenses, só "filé"!! loucura, loucura...

Vendo essas fotos me fez pensar, no tempo que fiquei na MB só tinha "canhão". Não tem mulher "fuzilete" no Brasil e as poucas que eu via da armada eram feias de doer. Pô, será que tem que ser feia toda mulher inteligente.
Pra não dizer que não tinha nenhuma filé, as doutoras do Hospital Marcílio Dias salvaram o Cisne Branco.

Haua!haua! :D




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#23 Mensagem por Clermont » Dom Jul 18, 2004 11:00 pm

Aí Clermont, essa ameicana é esquisita mas assim mesmo morre hein...


Pô, Naval! Dá um desconto pra menina! Ela está em plena ação, coitada. Lá no alojamento, de banhinho tomado, com certeza ela deve ficar muito gata.

Não tem mulher "fuzilete" no Brasil e as poucas que eu via da armada eram feias de doer.


Olha, pra falar a verdade, eu já vi cada "avião" alí no Distrito Naval!

Uma que me chamou a atenção numa reportagem, é uma oficial de farmácia que serve à bordo do "São Paulo". A mulher tem rosto de modelo da "Playboy". Não deu pra ver o chassis dela, mas se for igual aquele rostinho, ela deve ser o sonho dos tripulantes do porta-aviões...




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#24 Mensagem por Spetsnaz » Ter Jul 20, 2004 5:30 am

Essas aqui dão pau em qualquer outra mulher de hoje em dia.. essas foram verdadeiras heroinas

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#25 Mensagem por Spetsnaz » Ter Jul 20, 2004 6:01 am

Snipers Russas na Batalha de Kursk

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#26 Mensagem por Naval » Ter Jul 20, 2004 7:45 pm

Essas aqui dão pau em qualquer outra mulher de hoje em dia.. essas foram verdadeiras heroinas


Concordo plenamente em 100%.

Mas Clermont tem que ver que as OM`s que eu servi eram na Ilha do Governador, no 1ºDN as possibilidades eram maiores de gatas.[/quote]




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#27 Mensagem por Clermont » Sáb Nov 26, 2005 9:21 am

UMA MULHER VAI À GUERRA NUM MUNDO DE HOMENS.

Kirsten Scharnberg, repórter do Tribuna de Chicago
18 de maio de 2003

Depois de saber que eu era a única mulher jornalista do Tribuna, incorporada às tropas, eu prometi a mim mesma nunca escrever uma história do tipo “mulher-na-linha-de-frente”. Simplesmente, isso não iria ser a questão. Eu ia achar um meio de me adequar. Eu não ia ser tratada diferente, porque não ia deixar ninguém me tratar diferente.

Errado. Eu experimentei o primeiro pressentimento disto na fria noite de março em que minha unidade – o I Batalhão do 187o Regimento de Infantaria (Batalhão "Leader") – chegou ao Campo New Jersey, uma das rudimentares cidades de tendas que se formaram no deserto do Kuwait, há apenas uma curta marcha de “Humvee” (uma espécie de jipe militar) do Iraque.

O 187o Regimento, parte da 3a Brigada da ilustre 101a Divisão Aeroterrestre, era uma tropa de combate, o que significava que não havia mulheres nas fileiras pois mulheres militares dos Estados Unidos não são permitidas nas linhas de frente. Assim, era eu e cerca de 800 homens, estabelecidos no escuro deserto nesta noite, escutando um rude primeiro-sargento berrando sobre os regulamentos. Estávamos viajando por vários dias, assim estava tonta de tanto sono, na maior parte nem conseguia entender o que era dito. Mas quando a conversa passou a tratar dos chuveiros – na verdade, umas poucas bicas dentro de um largo e sujo trailer – minhas orelhas se abriram.

“Nós iremos designar um tempo de chuveiro feminino, para a repórter”, disse o primeiro-sargento. “Vamos postar um guarda para que ela possa usar os chuveiros em particular, uma vez por dia. Vou informar a ela a hora que for escolhida.”

Eu não tomava banho há uns quatro dias. Esperei ansiosamente o anúncio de minha hora especial de chuveiro. Um dia se passou, sem nenhuma palavra. Dois dias. Uma semana. Finalmente, eu tomei a questão em minhas próprias mãos e caminhei um par de quilômetros até outro campo onde haviam mulheres soldados e, portanto, horas de chuveiro feminino. Foi uma coisa menor e, realmente, apreciei a solitária caminhada pelo deserto enevoado, às 5 da manhã. Mas isto me fez compreender como solitária eu estava, como as menores coisas seriam as que me atrapalhariam e me obrigariam a fazer aquilo que mais queria evitar: tornar-me diferente.

Uma vez que a guerra começou, esses momentos e circunstâncias ficaram mais comuns. Horas após minha unidade avançou para o Iraque, um alerta chegou através do rádio do meu “Humvee” que um míssil superfície-superfície havia caído próximo ao comboio. Se acreditava na possibilidade de um ataque químico,e a voz no rádio gritou para todo mundo entrar dentro dos seus trajes químicos.

Todo mundo saltou das viaturas e – porque esses trajes químicos são opressivamente quentes no deserto – primeiro se despiram de suas roupas antes de se enfiarem dentro dos trajes. Exceto por mim. Pelos próximos três dias, eu achei que ia morrer pelo meu erro de pôr o traje químico por cima de minhas roupas, tudo porque não queria ficar de calcinha na frente de todo um batalhão de infantaria em plena luz do dia.

A vergonha tinha de acabar. Não era fácil tentar achar um lugar para ir ao banheiro onde ninguém pudesse ver você no meio de um deserto plano, sem um arbusto por perto. Tenham em mente que eu finalmente usei a cobertura das sombras para tirar a roupa por baixo do traje químico, que era um volumoso conjunto de vestimentas que precisavam ser removidas para que eu pudesse fazer minhas necessidades.

Um dia – doente por ter de mijar na frente de homens que eu teria de entrevistar mais tarde, com elegância profissional – eu me alegrei por achar um pequeno muro para me ocultar. Enquanto eu apreciava o primeiro momento de privacidade que achava em semanas, dois helicópteros “Apache” voaram tão baixo, por cima de mim, que eu pude ver as expressões chocadas no rosto dos pilotos.

E esses eram pequenos dilemas. Eu tinha feito um pacto comigo mesma que, não importava o quanto estivesse cansada, ou como fisicamente extenuante se tornasse uma missão, eu nunca iria deixar um dos soldados carregar minha mochila ou equipamento para mim. Eu queria que eles vissem como eu era completamente capaz de carregar meu próprio peso, como uma companheira de viagem que não era uma responsabilidade, mas uma igual. Uma noite, me odiando, eu quebrei essa regra. Era uma noite negra como piche e estávamos recebendo constante fogo de morteiro, num “checkpoint” próximo a Najaf, a cidade-santa xiita no Iraque central. Eu tinha minha mochila, que pesava bem mais de 31 quilos, meu computador e o telefone para ligação via satélite, minha máscara de gás, vários cantis e alguma comida.

Eu estava pegando carona em viaturas militares por mais de um dia, para chegar a cidade cercada, e tanto meu computador como meu telefone estavam sem energia, assim eu adicionei a minha carga uma bateria tirada de um carro destruído, esperando que pudesse recarregar meu equipamento. Os soldados que encontrei disseram que eu poderia acompanhá-los para a cidade – uma caminhada de 6 Km. Eu não sabia se podia caminhar 6 metros com todo aquele equipamento, que dirá 6 Km, mas fomos em frente.

A cerca de 2 Km, estava a ponto de desistir. Estava pensando em dizer alguma coisa desnecessariamente melodramática, como, “Vão em frente, e salvem-se,” quando um soldado perguntou, “Madame, posso carregar essa bateria para a senhora?”

Toda minha força de vontade falhou. Entreguei a bateria para aquele rapaz – que já estava arrastando uma carga muito mais pesada do que a minha, incluindo uma carabina de assalto M-4, totalmente municiada, que ele teria de usar em caso de ataque.

Essa decisão me incomodou por dias. Não só fui incapaz de carregar meu próprio peso, como também eu tinha, potencialmente, posto em risco a vida daquele jovem soldado. E se ele não fosse capaz de mirar sua arma com eficiência, se tivéssemos sido emboscados naquele trecho arborizado de território nos arredores de Najaf? E se ele tivesse caído no terreno áspero e disparasse sua arma por acidente, ferindo alguém?

Ainda que sendo tão dura, como eu achava que era fora de lá, ainda que orgulhosa como sou por ter vivido mais de dois meses em condições que eu nunca achei possíveis, essas dúvidas ainda me perturbam. De volta à Chicago, recentemente, o Tribune realizou uma festa de boas-vindas para alguns de nós que cobrimos a guerra. Uma editora me perguntou se minha experiência havia me dado uma opinião sobre colocar mulheres soldados na infantaria nas linhas de frente. Eu contei a ela sobre a bateria de carro e também sobre as muitas vezes que observei soldados grandes, duros, corpulentos, quase desabarem após caminhadas de 10 quilômetros, com mochilas, munição, mísseis TOW, rádios e metralhadoras.

Não estou qualificada para dizer que nenhuma mulher pudesse fazer o serviço, mas eu suspeito que seria bem rara aquela que o conseguisse. Eu corri uma maratona, não muito antes da guerra. Eu cresci numa fazenda do Iowa, onde o trabalho manual era parte da vida. Mas eu fui vencida por uma bateria de carro, e quando entreguei minha carga para aquele soldado, eu admiti que nunca poderia me enquadrar na Infantaria.




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#28 Mensagem por jambockrs » Sáb Nov 26, 2005 8:52 pm

Prezado Clermont:

Realmente, a infantaria não é lugar para uma mulher.
Faz-me lembrar do filme "Recruta Benjamin" em que uma loirinha, excelente comediante, bem baixinha, Goldie Haw, vai ser paraquedista. Ela, desfilando ao lado dos caras de 1,90m e 110 kg de peso, é hilária.
Mas, para mostrar o valor das mulheres, em outras áreas que não a da infantaria e em homenagem às 13 remanescentes, das 20 pioneiras no curso de formação de oficiais-aviadores , da AFA, trago a história de uma jovem capitã, piloto de um A-10, no Afganistão..
https://ssl70.locaweb.com.br/pontodebol ... sp?codi=70
Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
jambock@brturbo.com.br




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#29 Mensagem por Clermont » Dom Nov 27, 2005 10:36 am

Salve, jambockrs.

Eu também vi esse filme da Goldie Hawn (na época ela era uma gracinha).

Infelizmente, não pude abrir o link sobre a piloto americana. De qualquer modo, como leigo, também me parece razoável a idéia de que mulheres possam se desempenhar tão bem como homens dentro de uma carlinga de avião.

Por outro lado, já li mensagens de gente da própria AFA que discorda dessa possibilidade. Falaram, até, em riscos como descolamento do útero (cruz credo!) à bordo de caças supersônicos.

Agora, quanto à infantaria (e, na verdade, qualquer outra arma de combate, incluindo artilharia) eu tenho as mais profundas reservas quando se trata de emprego de mulheres. Até mesmo em unidades logísticas que tenham de atuar próximo à linha de frente.

E, sempre lembrando que nas guerras insurrecionais - como a do Iraque - qualquer lugar deve ser considerado "linha de frente".




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#30 Mensagem por VICTOR » Dom Nov 27, 2005 10:58 am

Para aviação de caça, não há qualquer problema. Elas têm até algumas vantagens devido ao tamanho menor, que as protege de alguns dos efeitos das cargas G. Há alguma diferença (mas não desvantagem) em atenção periférica vs. concentração.

:arrow: Uma piloto de F-15E acaba de ser incorporada aos Thunderbirds (esquadrão de demonstração e acrobacias aéreas em F-16). Outra acaba de ser nomeada comandante de esquadrão. E essa aí do link trouxe um Thunderbolt II todo avariado de volta à base, sendo congratulada por todo o comando.

abraço,




Carlos Eduardo

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