Fórum Defesa Brasil

O comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, reconheceu ontem que não tem como garantir total segurança às plataformas marítimas da Petrobras. “Não estamos suficientemente preparados para tomar conta das nossas águas jurisdicionais”, disse o almirante, atribuindo a fraqueza à falta de investimentos na Marinha nos últimos anos.

Moura Neto aproveitou o exercício de autocrítica para reforçar sua tentativa de convencer o governo a desbloquear recursos orçamentários. Cabem à Marinha, conforme a Lei do Petróleo, 15% dos sobre a produção de petróleo no mar. Segundo o comandante, só em 2008 estão sendo contingenciados R$ 700 milhões em royalties que pertenceriam à Força. Desde 1997, ano de promulgação da lei, foram mais de R$ 3 bilhões. É em parte devido a essas retenções que os projetos de reaparelhamento engatinham e o programa nuclear ficou em “estado vegetativo” até o fim de 2007, afirmou Moura.

Para uma necessidade mínima de R$ 1,842 bilhão - em despesas que vão de manutenção dos quartéis a pagamento de salários, além de reposição dos armamentos gastos -, o orçamento da Marinha caiu para R$ 1,521 bilhão com o contingenciamento anunciado após o fim da CPMF.

O comandante informou ter encaminhado ao Ministério da Defesa uma lista com oito prioridades de reaparelhamento, que incluem submarinos convencionais, torpedos, navios-patrulha e helicópteros. Os gastos estimados para atender essas prioridades alcançam R$ 5,8 bilhões no período que vai de 2008 a 2014.

Em penúria financeira, a Marinha tem se empenhado na área diplomática para defender os interesses do país no novo cenário mundial do petróleo. Os grandes campos de Tupi e Júpiter se localizam a menos de 200 milhas náuticas (cerca de 350 quilômetros) da costa brasileira, limite da zona econômica exclusiva (ZEE), mas nada impede que as jazidas petrolíferas da camada pré-sal ultrapassem essa distância. Por isso, pediu às Nações Unidas o reconhecimento de mais 950 mil km2 de plataformas continentais, até 350 milhas náuticas do litoral. Moura revelou que a ONU já indicou “tacitamente” aceitar um pedido de acrescentar 750 mil km2 de jurisdição brasileira.

Fonte: Valor Econômico

Seria interessante a ONU condicionar que, para ter este aumento de limite de jurisdição brasileira, fosse antes preciso demonstrar condições efetivas de controle e exploração desta nova ZEE .Assim finalmente teríamos os tão sonhados recursos para nossa MB.

Tigershark escreveu:Seria interessante a ONU condicionar que, para ter este aumento de limite de jurisdição brasileira, fosse antes preciso demonstrar condições efetivas de controle e exploração desta nova ZEE .Assim finalmente teríamos os tão sonhados recursos para nossa MB.

A idéia não é ruim não. Mas já existe um dispositivo semelhante a este proposto por você. Só esqueceram de ler isso lá nos ar-condicionados de Brasília.

Aí o MU manda construir 50 NP e diz que a MB tem capacidade de sobra. A coisa não é tão simples, enquanto mantiverem pessoal civil que não conhece nada do ramo militar, não adianta, a situação continuará a mesma porcaria de sempre.



[ ]s

US : Israel May Buy 4 Lockheed Littoral Combat Ships For $1.9 Billion

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WASHINGTON (AFP)--The Pentagon said Wednesday it has notified Congress of a possible sale to Israel of four littoral combat ships (LCS) valued at up to $1.9 billion.

The LCS is a new generation of fast, maneuverable vessel designed for coastal waters.

The U.S. Navy has bought two of the vessels, but canceled contracts for two more because of cost overruns.

The Defense Security Cooperation Agency said Israel "has requested a possible sale of up to four Littoral Combat ships (LCS-1 variant)," which is built by Lockheed Martin Corp (LMT).

"The total value, if all options are exercised, could be as high as $1.9 billion," the agency said.

It said the proposed sale would not affect the basic military balance in the region.

http://money.cnn.com/news/newsfeeds/art ... RTUNE5.htm

Tigershark escreveu:Seria interessante a ONU condicionar que, para ter este aumento de limite de jurisdição brasileira, fosse antes preciso demonstrar condições efetivas de controle e exploração desta nova ZEE .Assim finalmente teríamos os tão sonhados recursos para nossa MB.

Embora eu entenda seu ponto de vista, isso seria perigosíssimo. Veja o caso do mexicano comprado citado aqui pelo Marino e que já nos atrapalha atualmente na expansão da ZEE. Imagine depender de demonstrar "condições efetivas de controle e exploração" em tempos de escassez energética para aqueles que mais precisam de energia atualmente. Ocorreria o mesmo lenga-lenga que estão fazendo sobre nossa capacidade de cuidar da amazônia sendo q dessa vez teriamos um vazio jurídico que nos garanta a posse da área.

No mar não tem brincadeira: ou segura a posse na bala ou perde.

Israel - Littoral Combat Ships
WASHINGTON, July 15, 2008 – The Defense Security Cooperation Agency notified Congress of a possible Foreign Military Sale to Israel of Littoral Combat Ships as well as associated equipment and services. The total value, if all options are exercised, could be as high as $1.9 billion.
The Government of the Israel has requested a possible sale of up to 4 Littoral Combat Ships (LCS-I variant): Hull, and all mechanical and electrical functions. Each ship will be equipped with: 2 MK-41 Vertical Launch Systems, 8 cells for each system; 1 Close-In-Weapon System, Block 1A, 1 Enhanced HARPOON Launching System with launchers; 2 MK-32 Surface Vessel Torpedo Tubes; Communications and Sensors; Link 16; COMBATSS-21 with SPY-1F(V) and MK-99 Fire Control System; or Ship Self-Defense System. Also includes design and integration services, hardware and software, spare and repair parts, test and tool sets, personnel training and equipment, publications, U.S. Government and contractor engineering and logistics personnel services, and other related elements of logistics support. The estimated cost is $1.9 billion.
Israel’s strategic position makes it vital to the United States’ interests throughout the Middle East. It is the policy of the United States to promote Middle East peace, support Israel’s commitment to peace with other regional Arab countries, enhance regional stability and promote Israeli readiness and self-sufficiency. It is vital to the U.S. national interest to assist Israel to develop and maintain a strong and ready self-defense capability. This proposed sale is consistent with those objectives.
The Israeli Navy will have no difficulty integrating the capabilities of these ships into its Naval forces. The proposed sale will not affect the basic military balance in the region.
The principal contractors will be:
Lockheed Martin Maritime Systems and Sensors, Moorestown, NJ
Lockheed Martin Maritime Systems and Sensors, Eagan, MN
General Dynamics, Armament Systems, Burlington, VT
Raytheon Company, Equipment Division, Andover, MA
Raytheon Integrated Defense Systems, Waltham, MA
There are no known offset agreements proposed in connection with this potential sale.
Implementation of this proposed sale will not require the assignment of any U.S. Government or contractor representatives to the Israel.
There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale.
This notice of a potential sale is required by law; it does not mean that the sale has been concluded.

Sempre foi meio confuso para mim entender o pq da Marinha Israelense não incluir um canhão naval médio (4,5pol para cima) em suas corvetas. seria confiança excessiva em sua cobertura aérea?

E se o mal tempo impedir a atuação da aviação baseada em terra? como é que fica?

Quiron escreveu:

Tigershark escreveu:Seria interessante a ONU condicionar que, para ter este aumento de limite de jurisdição brasileira, fosse antes preciso demonstrar condições efetivas de controle e exploração desta nova ZEE .Assim finalmente teríamos os tão sonhados recursos para nossa MB.

Embora eu entenda seu ponto de vista, isso seria perigosíssimo. Veja o caso do mexicano comprado citado aqui pelo Marino e que já nos atrapalha atualmente na expansão da ZEE. Imagine depender de demonstrar "condições efetivas de controle e exploração" em tempos de escassez energética para aqueles que mais precisam de energia atualmente. Ocorreria o mesmo lenga-lenga que estão fazendo sobre nossa capacidade de cuidar da amazônia sendo q dessa vez teriamos um vazio jurídico que nos garanta a posse da área.

No mar não tem brincadeira: ou segura a posse na bala ou perde.

Concordo contigo que o perigo é grande,mas a verdade é que ainda não está definida a aceitação dos novos limites da ZEE.Podemos receber uma resposta negativa ao nosso pleito e ficarmos a ver navios(desculpem o trocadilho) da mesma forma,e sem a tão sonhada reformulação da nossa MB.Ou seja,ainda podemos perder dos dois lados.

cicloneprojekt escreveu:

E se o mal tempo impedir a atuação da aviação baseada em terra? como é que fica?

Caro Walter. Sem o Egipto como inimigo naval, só restam a Síria e o Líbano(Hesbolah).
A IAF pode operar com qualquer tempo, e acima da tempestade. A parte de marinha é só para boicotar e bombardear Tiro e Sidon no Líbano.

Eu queria uns tantos deste para a MB......sem tirar nem por.

luis F. Silva escreveu:cicloneprojekt escreveu:

E se o mal tempo impedir a atuação da aviação baseada em terra? como é que fica?

Caro Walter. Sem o Egipto como inimigo naval, só restam a Síria e o Líbano(Hesbolah).
A IAF pode operar com qualquer tempo, e acima da tempestade. A parte de marinha é só para boicotar e bombardear Tiro e Sidon no Líbano.

De fato a defesa aérea da IN é feita por conta da IAF..., e pelo visto a projeção de poder sobre terra tb.

Operação mexicana apreende submarino colombiano com cocaína
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da Ansa, no México

Um mini-submarino colombiano carregado com cocaína e detectado na costa do Pacífico, ao sul do México, chegou nesta sexta-feira ao porto de Salina Cruz rebocado por um barco da Marinha, em meio a fortes medidas de segurança.

Na base naval, especialistas da Procuradoria Geral da República começaram a fazer a inspeção do carregamento --ainda não foi divulgada a quantidade de droga encontrada.

Informes da inteligência mencionam "alvos navais suspeitos" na área onde foi encontrado o submarino, com cerca de 10 metros de largura.

Quatro colombianos que viajavam dentro da pequena embarcação disseram que haviam partido do porto colombiano de Buenaventura havia oito dias e se dirigiam ao Estado de Sinaloa, perto da fronteira com os Estados Unidos.

O submarino foi localizado na quarta-feira (16) e, quando subiu à superfície, foi abordado por um helicóptero naval e forças especiais da Infantaria da Marinha.

Foi realizada uma "operação de inserção vertical via corda rápida, surpreendendo a totalidade da tripulação", diz um informe oficial.

logo vão aumentar o tamanho dos sub cocaleiros

Chávez entre a paz e a guerra


Viviane Vaz
Da equipe do Correio

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, começa uma intensa turnê pela Europa e pela Ásia. Ele visita hoje e amanhã a Rússia e a Bielorrússia, segue para Portugal e prevê terminar a viagem na sexta-feira, na Espanha. O encontro com o rei Juan Carlos foi confirmado ontem pela chancelaria espanhola. Nada como uma ilha para mostrar ao mundo a paz entre os dois chefes de Estado: Chávez encontrará o rei em Palma de Mallorca, onde o monarca passa férias.

Na Cúpula Ibero-Americana realizada no ano passado, no Chile, Chávez interrompeu o discurso do premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero. “Por que não se cala?”, reagiu, naquela ocasião, um incomodado Juan Carlos. Durante seu programa de rádio dominical Alô, presidente, Chávez relembrou o episódio com bom humor. “Terei prazer em dar um abraço no rei, mas você sabe, Juan Carlos, que eu não vou me calar. Nos abraçaremos, mas continuaremos falando por nós”, disse o venezuelano.

Segundo Chávez, o convite partiu de Juan Carlos e de Zapatero. A assessoria de imprensa da Casa Real espanhola explicou ao Correio que normalmente há apenas uma foto de cumprimento entre os dois chefes de Estado, sem declarações à imprensa. O rei receberá o presidente da Venezuela na manhã de sexta-feira, no Palácio de Marivent, em Mallorca. Depois, Chávez almoçará com Zapatero em Madri, no Palácio de Moncloa.

Cooperação militar
Em Moscou, ele vai se encontrar com o colega russo, Dmitri Medvedev, para promover a cooperação econômica e militar. Segundo o jornal Gazeta, os venezuelanos devem comprar apenas um submarino como teste, negociar sistemas de defesa aérea TOR-M1 e fechar a compra de aviões de transporte militar An-74, assim como aparelhos de transporte regional de passageiros Il-114. As autoridades russas também querem negociar a construção de uma fábrica de fuzis de assalto Kalashnikov e de um centro de treinamento para pilotos de helicóptero na Venezuela. Já a agência de notícias Interfax informou que a Venezuela pretende comprar 20 sistemas de defesa aérea TOR-M1 e três submarinos por um valor de US$ 1 bilhão. O porta-voz do monopólio de exportação de armas russas (Rosoboronexport), Viacheslav Davidenko, não quis comentar as afirmações e declarou: “Esperemos até que os contratos sejam assinados. São os presidentes quem decidem”.

Alexander Fomin, chefe da delegação oficial russa da feira internacional de aviões — a Farnborough International Airshow —, disse ao jornal Pravda que a Rússia já tem contratos prontos para embarcar seus equipamentos militares para a Venezuela. “Temos diversos contratos com aquele país e planejamos assinar mais deles no futuro”, declarou.

Venezuela compra mais armas





O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, visita a Rússia esta semana para fechar contratos de compra de sistemas russos de defesa aérea, submarinos e outros materiais de defesa. O valor dos contratos, segundo um jornal russo, deve chegar a US$ 2 bilhões. A agência estatal de notícias russa disse que Chávez poderá desembolsar US$ 1 bilhão.

Valor Econômico