LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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#1486 Mensagem por Morcego » Sáb Nov 10, 2007 2:26 pm

LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu:
soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

[[]]'s


Novamente.....


Olá Soutrain,

A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Já temos mais de uma fábrica no Brasil produzindo peças de turbinas de vários tipos, inclusive algumas das mais complexas. O que não temos é capacidade de projeto de novas turbinas. Por isto neste caso seria necessário licenciar a fabricação de alguma turbina já existente.

Quanto ao resto dos componentes de algum eventual caça brasileiro acho que você já sabe que temos ou podemos fazer tudo por aqui, incluindo um radar que não é nenhuma maravilha último tipo que mas dá para o gasto, se o objetivo for simplesmente substituir com vantagem os F-5M e os A-1M nas missões que eles já executam hoje.

Abraços,

Leandro G. Card


A embraer vai se dar bem vai ter transferência não se PREOCUPEM com isso.


AHHHH consegui, HEAHEAHE fiz o POST da PAG 100

[018] [018] [018] [018] [018] [018] [018]




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#1487 Mensagem por Tigershark » Sáb Nov 10, 2007 2:28 pm

morcego escreveu:
Tigershark escreveu:
LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu:
soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

[[]]'s


Novamente.....





Olá Soutrain,

A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Já temos mais de uma fábrica no Brasil produzindo peças de turbinas de vários tipos, inclusive algumas das mais complexas. O que não temos é capacidade de projeto de novas turbinas. Por isto neste caso seria necessário licenciar a fabricação de alguma turbina já existente.

Quanto ao resto dos componentes de algum eventual caça brasileiro acho que você já sabe que temos ou podemos fazer tudo por aqui, incluindo um radar que não é nenhuma maravilha último tipo que mas dá para o gasto, se o objetivo for simplesmente substituir com vantagem os F-5M e os A-1M nas missões que eles já executam hoje.

Abraços,

Leandro G. Card



Leandro,

Na sua opinião porque até agora então não partimos para buscar uma licença/projeto de turbina que se encaixe nos nossos planos,ou pelo menos nos dê o básico para um desenvolvimento próprio?

Abs,

Tigershark


TIGER que diabo de AVATAR É ESSE?



Amigo Quiróptero,

Este é a segunda etapa do FX2 - PAK-FA!

Abs,

Tigershark :D




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#1488 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Nov 10, 2007 2:29 pm

Tigershark escreveu:
Leandro,

Na sua opinião porque até agora então não partimos para buscar uma licença/projeto de turbina que se encaixe nos nossos planos,ou pelo menos nos dê o básico para um desenvolvimento próprio?

Abs,

Tigershark


E enfiar esta turbina aonde, amigo Tigershark?!?!

O caso é que não temos planos, portanto não existem turbinas que se encaixem neles!

As coisas no Brasil são sempre assim, primeiro não se leva nada a sério, discute-se durante milênios e na hora não se gasta o dinheiro por um motivo ou outro qualquer (vide a construção da Barroso e o FX-1). depois aparece uma emergência (a saída de operação dos Mirage-III e o fator Chaves por exemplo), e aí corre-se para tapar o buraco "para ontem", e então não dá para planejar mais nada e tudo é decidido de supetão em função dos prazos extremamento curtos e das "amizades" das autoridades de plantão.

Se neste momento a situação estiver melhorzinha de grana aparecem uns projetos megalomaníacos (SNA, programa espacial, etc...), que mesmo quando tecnicamente viáveis tem pouca ou nenhuma sustentação em conceitos estratégicos de longo prazo, e aí na troca das autoridades de plantão ou da situação econômica (e um destes dois fatores sempre acontecem) estes programas murcham e viram zumbis que nunca morrem mas também não estão realmente vivos.

Então, podemos realmente colocar em pouco tempo uma turbina moderna em produção no Brasil. Infra-estrutura industrial para isto existe, melhor até que a da China ou da Índia (não podemos contudo projetar nossas próprias turbinas, isto sim demandaria pelo menos uma década de esforço concentrado na criação de uma massa crítica de conhecimentos muito específicos). Mas que turbina, para que avião? Do jeito que se desenha a FAB nos próximos 20 anos, com F-5M + A-1M + M-2000Br + Rafale, teríamos pelo menos quatro turbinas não intercambiáveis (até se poderia pensar em colocar a turbina do Rafale no A1-M, mas isto teria um custo absurdo e as vantagens seriam marginais), de três fabricantes diferentes, cada uma utilizada por uma parcela considerável de nossos aviões de primeira linha. Nenhuma delas porém utilizada em quantidade que permita a produção local de forma econômica.

(Uma opção seria padronizarmos todos os aviões da FAB para o Rafale nos próximos anos, mas aí ele é muito caro (embora em teoria muito capaz), e teríamos no máximo uns 60 aviões para substituir todo o resto. Talvez, sendo ele bimotor, valha a pena a produção local do motor, mas fecha-se a janela para o desenvolvimento de um caça nacional, pois não vejo como haveria espaço para ele ao lado do Rafale.)

E assim, nesta toada, continuaremos para sempre com a importante restrição de não fabricarmos aqui um motor de caça que possa ser utilizado em um projeto nacional. E isto vale para diversos outros ítens dos aviões de combate, e portanto projetos realmente nacionais são inviáveis.

É triste mais assim é o Brasil.

Leandro G. Card




Editado pela última vez por LeandroGCard em Sáb Nov 10, 2007 2:38 pm, em um total de 2 vezes.
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#1489 Mensagem por Morcego » Sáb Nov 10, 2007 2:30 pm

Tigershark escreveu:
morcego escreveu:
Tigershark escreveu:
LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu:
soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

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Olá Soutrain,

A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Já temos mais de uma fábrica no Brasil produzindo peças de turbinas de vários tipos, inclusive algumas das mais complexas. O que não temos é capacidade de projeto de novas turbinas. Por isto neste caso seria necessário licenciar a fabricação de alguma turbina já existente.

Quanto ao resto dos componentes de algum eventual caça brasileiro acho que você já sabe que temos ou podemos fazer tudo por aqui, incluindo um radar que não é nenhuma maravilha último tipo que mas dá para o gasto, se o objetivo for simplesmente substituir com vantagem os F-5M e os A-1M nas missões que eles já executam hoje.

Abraços,

Leandro G. Card



Leandro,

Na sua opinião porque até agora então não partimos para buscar uma licença/projeto de turbina que se encaixe nos nossos planos,ou pelo menos nos dê o básico para um desenvolvimento próprio?

Abs,

Tigershark


TIGER que diabo de AVATAR É ESSE?



Amigo Quiróptero,

Este é a segunda etapa do FX2 - PAK-FA!

Abs,

Tigershark :D


desculpe a sinceridade mas EHAEHAHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAH
AHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAH
AHEAHEAHEHAEHAHEAH

ele não era BI turbina? pq não compram logo só a parte de traz de uns f-35 e colam a frende de uns SU´s27?

AHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAH
AHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAH
AHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAH
AHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAHAHEAHEAHEHAEHAHEAH




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#1490 Mensagem por Tigershark » Sáb Nov 10, 2007 2:33 pm

LeandroGCard escreveu:
Tigershark escreveu:
Leandro,

Na sua opinião porque até agora então não partimos para buscar uma licença/projeto de turbina que se encaixe nos nossos planos,ou pelo menos nos dê o básico para um desenvolvimento próprio?

Abs,

Tigershark


E enfiar esta turbina aonde, amigo Tigershark?!?!

O caso é que não temos planos, portanto não existem turbinas que se encaixem neles!

As coisas no Brasil são sempre assim, primeiro não se leva nada a sério, discute-se durante milênios e na hora não se gasta o dinheiro por um motivo ou outro qualquer (vide a construção da Barroso e o FX-1). depois aparece uma emergência (a saída de operação dos Mirage-III e o fator Chaves por exemplo), e aí corre-se para tapar o buraco "para ontem", e então não dá para planejar mais nada e tudo é decidido de supetão em função dos prazos extremamento curtos e das "amizades" das autoridades de plantão.

Se neste momento a situação estiver melhorzinha de grana aparecem uns projetos megalomaníacos (SNA, programa espacial, etc...), que mesmo quando tecnicamente viáveis tem pouca ou nenhuma sustentação em conceitos estratégicos de longo prazo, e aí na troca das autoridades de plantão ou da situação econômica (e um destes dois fatores sempre acontecem) estes programas murcham e viram zumbis que nunca morrem mas também não estão realmente vivos.

Então, podemos realmente colocar em pouco tempo uma turbina moderna em produção no Brasil. Infra-estrutura industrial para isto existe, melhor até que a da China ou da Índia (não podemos contudo projetar nossas próprias turbinas, isto sim demandaria pelo menos uma década de esforço concentrado na criação de uma massa crítica de conhecimentos muito específicos). Mas que turbina, para que avião? Do jeito que se desenha a FAB nos próximos 20 anos, com F-5M + A-1M + M-2000Br + Rafale, teríamos pelo menos quatro turbinas não intercambiáveis (até se poderia pensar em colocar a turbina do Rafale no A1-M, mas isto teria um custo absurdo e as vantagens seriam marginais), de três fabricantes diferentes, cada uma utilizada por uma parcela considerável de nossos aviões de primeira linha. Nenhuma delas porém utilizada em quantidade que permita a produção local de forma econômica.

E assim, nesta toada, continuaremos para sempre com importante restrição de não fabricarmos aqui um motor de caça que possa ser utilizado em um projeto nacional. E isto vale para diversos outros ítens dos aviões de combate, e portanto projetos realmente nacionais são inviáveis.

É triste mais assim é o Brasil.

Leandro G. Card


Perfeita Análise,amigo Leandro! [009]




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#1491 Mensagem por Sniper » Sáb Nov 10, 2007 2:38 pm

morcego escreveu:O povo russófilo aqui vai me odiar, estou providênciando a sua resposta viu CM.

e SNIPER que papo é esse de eu ser CARTA BRANCA?


Estou ENCOSTANDO POR TRAZZZZZ BAT, ABRE O oLHO! [022] :twisted:




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#1492 Mensagem por AlbertoRJ » Sáb Nov 10, 2007 2:39 pm

Uma análise dos mais cotados concorrentes do FX-2:

Dassault Rafale: Unusually, it has a lot of advantages in this competition. It can play the carrier-compatible card, since the Sao Paolo was once FNS Foch. Experience with the Mirage 2000 offers a common technological and training base, and France is seen as a good supplier for avoiding political interference and making good on technology transfers. The one real negative is the Rafale's narrow range of integrated weapons – but offers of partnerships in some of those areas might serve to hit 2 targets at once by playing the tech transfer card more strongly. Plus, Dassault really, really needs this deal, and should be very motivated on price. If they can't make it here, they probably can't make it anywhere.

Sukhoi SU-35: This was the aircraft Russia offered before. Russian tech transfer is trusted, lack of political interference is trusted absolutely, and the aircraft offers an option that's slightly better than the SU-30MK but looks like an equivalency move. The price will be good, and it has some support in the air force – but the service and parts issues will be bad, and that gives the FAB real pause.

One wonders if the Russians have considered a partnership with India to offer the even better SU-30MKI, which is partly produced in India and already has all kinds of obvious slots for tech transfer because India insisted upon that, too. A 3-way deal that set up an engine plant in Brazil would offer India and other SU-30 customers a welcome second option, Brazil's aerospace industry a critical additional puzzle piece, and the FAB removal of the biggest historical problem with Russian planes. Add an avionics hub from Elbit/IAI, whose products already equip a several Brazilian types and can be found in some parts of the SU-30MKI already, and the offer would have most bases covered, commonalities with the rest of the force, and new industrial links to the Indian tech sector. The question is whether the Russians are good enough at partnering to pull something like that off, or even willing to try.


http://www.defenseindustrydaily.com/brazil-embarking-upon-f-x2-fighter-program-04179/

Detalhes que destaco:

1) A necessidade da Dassault de vender o Rafale pode nos favorecer e muito.

2) O pós-venda é ponto para os franceses.

3) Hipótese de oferecimento do Su-30 como alternativa e com maior transferência tecnológica.

[]'s




Editado pela última vez por AlbertoRJ em Sáb Nov 10, 2007 2:49 pm, em um total de 1 vez.
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#1493 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 10, 2007 2:39 pm

LeandroGCard escreveu:
A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no Brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Abraços,

Leandro G. Card



A meu ver, incorreto, amigo Leandro. A Elbit comprou 60% da Aeroeletrônica, parte do Grupo Aeromot, daqui de Porto Alegre, para ganhar as concorrências para o ALX, F5M e AMX-M. Limita-se a MONTAR aviônicos Israelenses com peças Israelenses - vá lá, talvez com alguma kôza daqui, mas SEM confirmação dessa parte. Aliás, sigas o link abaixo e, bem no rodapé da página que vai abrir, leias o que diz:

AEL: subsidiária da Elbit Sistems.

http://www.aeroeletronica.com.br/index.php?item=2

E então?

Helibrás dos aviônicos? :?

Ou desse mato sai mesmo algum coelho? Alguém tem fuentes melhores?




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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#1494 Mensagem por Penguin » Sáb Nov 10, 2007 2:40 pm

Carlos Mathias escreveu:
Based at Bareilly air base, 24 Sqn's Su-30MKIs have meanwhile been tasked with filling a reconnaissance capability gap caused by the retirement of India's RSK MiG-25Rs last year, with India planning to acquire sensors and ground station equipment from Israel Aerospace Industries' Elta Systems subsidiary. The Indian air force ultimately plans to acquire a fleet of around 212 Su-30s.


Como é que a Índia pode? E olha que eles tem todas as opções do mundo ofertadas à eles!


La nao existe previdencia social como aqui para os militares aposentados....simples! Olha quanto isso representa nas nossas despesas com as FAs...

Para ser justo, nao existe tb nada parecido no setor publico civil indiano (e nem na China).




Editado pela última vez por Penguin em Sáb Nov 10, 2007 2:44 pm, em um total de 1 vez.
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#1495 Mensagem por rcolistete » Sáb Nov 10, 2007 2:43 pm

Olá pessoal,

Não vou citar casos específicos, mas nas últimas 30 páginas desse tópico tem tido muita parcialidade, desqualificação exagerada do que não se gosta. De vários "lados" :

- Su-30 é fraco ! Resposta : uau, depende de qual modelo do Su-30 (MKI, etc ?) em relação a que (F-22, Mirage 2000-5F, etc ?). O melhor Su-30 (MKI ou MKM ?) aparenta ser muito bom hoje, segundo o que se divulga;

- Su-35 não existe ! Resposta : existe, é protótipo, talvez tenha voado já, voará oficialmente nesses mês, tem sistemas que são topo-de-linha na Rússia e em quase todos os países (radar Irbis-E de 20 kW, etc), fora os EUA. Se a promessa do Su-35 for cumprida (o que não é fácil em qualquer projeto de caça devido à prazos e custos que são estourados, etc), será garantidamente um dos 5 melhores caças em 2012, talvez o 2o melhor (atrás do F-22);

- Rafale está atrás do Gripen e Eurofighter ! Resposta : a lógica de maturidade desses 3 euro-canards é segundo a entrada em operação nas suas forças aéreas : Gripen (1996), depois Rafale (2001 com operacionalidade reduzida na Marine Nationale, para valer em 2004 na Marine Nationale e em 2006 na Armée de l'Air) e depois Eurofighter (operacionalidade reduzida em final de 2005 e início de 2006 nos esquadrões dos países-sócios). Por causa disso o Rafale tem armas já integradas e operacionais antes do Eurofighter (MICA antes do AMRAAM, Scalp em 2006 antes do Storm Shadow em 2010/11 no Eurofighter, Exocet e AASM quase operacionais, em 2007-8, etc). Ninguém faz mágica;

Acho que beira a adjetivos que não quero colocar aqui as várias desqualificações sem fundamento a esses aviões citados acima. Todos eles são equivalentes a 3 a 6 F-5EM e AMX-M juntos (vide carga de 9,5 ton. do Rafale, etc) ! Ou equivalentes a 3-6 Mirage 2000C... Tem muita gente aqui parecendo que é piloto da USAF menosprezando caças que não são F-22 e F-35...

[]s, Roberto




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#1496 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 10, 2007 2:57 pm

rcolistete escreveu:Olá pessoal,

Não vou citar casos específicos, mas nas últimas 30 páginas desse tópico tem tido muita parcialidade, desqualificação exagerada do que não se gosta. De vários "lados" :

- Su-30 é fraco ! Resposta : uau, depende de qual modelo do Su-30 (MKI, etc ?) em relação a que (F-22, Mirage 2000-5F, etc ?). O melhor Su-30 (MKI ou MKM ?) aparenta ser muito bom hoje, segundo o que se divulga;

- Su-35 não existe ! Resposta : existe, é protótipo, talvez tenha voado já, voará oficialmente nesses mês, tem sistemas que são topo-de-linha na Rússia e em quase todos os países (radar Irbis-E de 20 kW, etc), fora os EUA. Se a promessa do Su-35 for cumprida (o que não é fácil em qualquer projeto de caça devido à prazos e custos que são estourados, etc), será garantidamente um dos 5 melhores caças em 2012, talvez o 2o melhor (atrás do F-22);

- Rafale está atrás do Gripen e Eurofighter ! Resposta : a lógica de maturidade desses 3 euro-canards é segundo a entrada em operação nas suas forças aéreas : Gripen (1996), depois Rafale (2001 com operacionalidade reduzida na Marine Nationale, para valer em 2004 na Marine Nationale e em 2006 na Armée de l'Air) e depois Eurofighter (operacionalidade reduzida em final de 2005 e início de 2006 nos esquadrões dos países-sócios). Por causa disso o Rafale tem armas já integradas e operacionais antes do Eurofighter (MICA antes do AMRAAM, Scalp em 2006 antes do Storm Shadow em 2010/11 no Eurofighter, Exocet e AASM quase operacionais, em 2007-8, etc). Ninguém faz mágica;

Acho que beira a adjetivos que não quero colocar aqui as várias desqualificações sem fundamento a esses aviões citados acima. Todos eles são equivalentes a 3 a 6 F-5EM e AMX-M juntos (vide carga de 9,5 ton. do Rafale, etc) ! Ou equivalentes a 3-6 Mirage 2000C... Tem muita gente aqui parecendo que é piloto da USAF menosprezando caças que não são F-22 e F-35...

[]s, Roberto



UAU, este post merece ser citado em negrito por sua lucidez. Ademais, tenho várias vezes reiterado que sou Flankeiro desde sempre, quando deprecio, refiro-me apenas a 'alguns', ao norte.

Congratz!!!




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#1497 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Nov 10, 2007 3:11 pm

Túlio escreveu:
LeandroGCard escreveu:
A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no Brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Abraços,

Leandro G. Card



A meu ver, incorreto, amigo Leandro. A Elbit comprou 60% da Aeroeletrônica, parte do Grupo Aeromot, daqui de Porto Alegre, para ganhar as concorrências para o ALX, F5M e AMX-M. Limita-se a MONTAR aviônicos Israelenses com peças Israelenses - vá lá, talvez com alguma kôza daqui, mas SEM confirmação dessa parte. Aliás, sigas o link abaixo e, bem no rodapé da página que vai abrir, leias o que diz:

AEL: subsidiária da Elbit Sistems.

http://www.aeroeletronica.com.br/index.php?item=2

E então?

Helibrás dos aviônicos? :?

Ou desse mato sai mesmo algum coelho? Alguém tem fuentes melhores?


Olá Túlio,

É verdade que a Aeroeletrônica é hoje uma filial da Elbit, e é no geral uma montadora dos aviônicos projetados por aquela empresa, em princípio sem a capacidade de projeto local.

Mas estamos falando de sistemas eletrônicos, com a sua maior parte formada por componentes de prateleira (telas, computadores, relés, etc..., que mesmo em Israel são comprados no mercado e a maior parte é produzida no oriente (made in taiwan). O importante é que são ítens fáceis de obter no mercado mundial, não poderiam facilmente ser bloqueados em uma crise, nem sua revenda seria proibida pelo fabricante estrangeiro baseado em restrições políticas.

Alguns ítens mais complexos realmente são produzidos em Israel, mas não é difícil simplesmente manter uma reserva estratégica apenas destes ítens no país para o caso de necessidade, digamos umas 100 unidades de cada, e em caso de necessidade real (aí já estamos falando de uma guerra) os engenheiros brasileiros (não só os da AEL, veja bem, em caso de guerra estas restrições de que é da empresa e quem não é desaparecem) teriam tempo para adaptar componentes de outros fornecedores, ou mesmo desenvolver a produção local.

O importante é que a eventual produção de um caça no Brasil (de projeto nosso ou não) não poderia ser facilmente interrompida se os aviônicos utilizados fossem da AEL. Era este ponto que estava em discursão.


Um grande abraço,


Leandro G. Cardoso




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#1498 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 10, 2007 3:34 pm

Amigo Leandro, aí posso concordar integralmente contigo, inté porque me é mais fácil imaginar Israelenses FURANDO do que RESPEITANDO bloqueio em caso de guerra que nada tem a haver com eles, tipo uma aqui na AS... :wink:

É como diz o Mestre Bat: 'bRIMA, gueremoz vazer NEGOCIO...'

[022]




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#1499 Mensagem por orestespf » Sáb Nov 10, 2007 3:38 pm

Sniper escreveu:
orestespf escreveu:
Túlio escreveu:Ah, outro detalhezitcho: os Hindus pararam de fabricar Flanker porque saía mais barato comprar da Rússia, taí a tale de 'fabricação local' do cupincha aquele que soprou no zuvido do Cabôco...HUAHAUAHAUAHAUAAHAUAHAUAHAU


O problema do Flanker hindu é a parte francesa. Os hindus têm uma mão de obra mais barata do que os russos, por isso fizeram esta escolha. Por outro lado, personalizaram tanto o SU que a coisa perdeu o controle. A parte complicada é mesmo com os franceses, mesmo tipo de problemas que estão enfrentando os Gregos com seus "R-99" com eletrônica e software franceses.

Os motivos para comprarem SU fabricados na Rússia são outros, que não são pelos custos. Não é difícil confirmar isso.

Abraços,

Orestes


:shock: :shock: :shock:

Desconhecia completamente estes "problemas".

Podería ser mais claro Orestes?

Abraço!


Olá Sniper!

Fala sério mesmo? Não sabia que os vetores gregos estão na França para serem "ajustados". Os mesmos não estão operacionais, só ficarão lá para fevereiro ou março próximos. O problema com a integração da eletrônica francesa deixou os grepos p. da vida, nada funcionava (até agora).

Algumas revistas informaram isto abertamente, mas não tenho agora comigo, talvez algum colega tenha lido e possa postar algo mais específico.

O problema com os caças Su-30 da Índia são bem parecidos, usaram eletrônica russa, israelense e francesa. Até onde eu sei, o software (parte principal) ficou por conta dos franceses. Deu um pau geral (também não é novidade). Técnicos franceses foram levados pra Índia, mas os problemas continuaram, os valores unitários dos SU aumentaram e muito, pois estavam agregando a famosa "mão de obra" francesa. Os indianos tentaram botar a culpa nos russos, pois de lá seria mais "fácil" diminuir os custos. Os russos disseram o seguinte, manda pra cá de volta que nós damos um jeito, mas sem os franceses. Toparam.

Observação importante: não se trata de informação privilegiada, estas coisas foram divulgadas pelas mídias "especializadas". Comentei em linhas gerais, não lembro dos detalhes. Talvez eu tenha errado em alguma coisa ou omitido outras. Seria bom que a turma mais especializada do DB pudesse contar melhor estes dois casos.

Outro ponto: eu não responsabilizo os franceses em nada, nestes dois casos, não estava lá. Não sei detalhes dos problemas. Não vejo ligação alguma com o Rafale (talvez tenha, mas acho prematuro). Não citei isso para menosprezar os franceses e suas capacidades.


Abs,

Orestes




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#1500 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 10, 2007 3:50 pm

E eu acrescento uma questão:

:arrow: Se os aviônicos que os Russos se dispunham a botar nos Flankers eram tão buenos, para quê integrar Franceses, Israelenses & quetales, sabendo que subiria o preço? Que CERTAMENTE adviriam problemas de integração?




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
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