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Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Sex Abr 29, 2016 1:49 pm
por ABULDOG74
Olá camaradas, perdoem a ignorância nessa área, mas qual a diferença da participação do governo na EMBRAER e na IMBEL?Pois vejo a EMBRAER muito acima da IMBEL , inclusive com nome consolidado internacionalmente.

http://www.embraer.com.br/pt-BR/Paginas/home.aspx

http://www.imbel.gov.br/

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Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Sex Abr 29, 2016 2:28 pm
por LeandroGCard
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, perdoem a ignorância nessa área, mas qual a diferença da participação do governo na EMBRAER e na IMBEL?Pois vejo a EMBRAER muito acima da IMBEL , inclusive com nome consolidado internacionalmente.

http://www.embraer.com.br/pt-BR/Paginas/home.aspx

http://www.imbel.gov.br/

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A diferença não está na participação do governo, mas no foco das empresas.

A Embraer é focada no mercado mundial, desenvolvendo e produzindo produtos para competir em qualquer lugar do planeta e adotando como principais estratégias identificar nichos de mercado ainda disponíveis e manter excelência no desenvolvimento de produto específicos para atender a estes nichos. Ela já fazia isso quando era uma estatal, os projetos das aeronaves T-27, EMB-120, AMX , CBA-123 e EMB-145 foram todos iniciados e a maioria completada antes da privatização da companhia em 1994.

Já a IMBEL é uma empresa do ministério do EXÉRCITO, que é focada no atendimento das necessidades do mercado brasileiro de armamento leve, munições e equipamentos de uso policial e militar, principalmente para as forças armadas e policiais. Há muito pouco esforço em vender os produtos da empresa fora do país (geralmente por encomenda de uma empresa americana, que vende os produtos nos EUA sob sua própria marca), e a estratégia básica é fabricar sob licença ou copiar produtos já desenvolvidos e em uso lá fora, como o FAL e a pistola M1911. Os poucos desenvolvimentos originais são em geral feitos para atender apenas as especificações colocadas pelo próprio EB.


Leandro G. Card

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Sex Abr 29, 2016 3:07 pm
por ABULDOG74
LeandroGCard escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, perdoem a ignorância nessa área, mas qual a diferença da participação do governo na EMBRAER e na IMBEL?Pois vejo a EMBRAER muito acima da IMBEL , inclusive com nome consolidado internacionalmente.

http://www.embraer.com.br/pt-BR/Paginas/home.aspx

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A diferença não está na participação do governo, mas no foco das empresas.

A Embraer é focada no mercado mundial, desenvolvendo e produzindo produtos para competir em qualquer lugar do planeta e adotando como principais estratégias identificar nichos de mercado ainda disponíveis e manter excelência no desenvolvimento de produto específicos para atender a estes nichos. Ela já fazia isso quando era uma estatal, os projetos das aeronaves T-27, EMB-120, AMX , CBA-123 e EMB-145 foram todos iniciados e a maioria completada antes da privatização da companhia em 1994.

Já a IMBEL é uma empresa do ministério do EXÉRCITO, que é focada no atendimento das necessidades do mercado brasileiro de armamento leve, munições e equipamentos de uso policial e militar, principalmente para as forças armadas e policiais. Há muito pouco esforço em vender os produtos da empresa fora do país (geralmente por encomenda de uma empresa americana, que vende os produtos nos EUA sob sua própria marca), e a estratégia básica é fabricar sob licença ou copiar produtos já desenvolvidos e em uso lá fora, como o FAL e a pistola M1911. Os poucos desenvolvimentos originais são em geral feitos para atender apenas as especificações colocadas pelo próprio EB.


Leandro G. Card
Olá camarada e amigo, grato pelo esclarecimento!

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Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Seg Mai 02, 2016 11:43 pm
por prp
LeandroGCard escreveu:
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, perdoem a ignorância nessa área, mas qual a diferença da participação do governo na EMBRAER e na IMBEL?Pois vejo a EMBRAER muito acima da IMBEL , inclusive com nome consolidado internacionalmente.

http://www.embraer.com.br/pt-BR/Paginas/home.aspx

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A diferença não está na participação do governo, mas no foco das empresas.

A Embraer é focada no mercado mundial, desenvolvendo e produzindo produtos para competir em qualquer lugar do planeta e adotando como principais estratégias identificar nichos de mercado ainda disponíveis e manter excelência no desenvolvimento de produto específicos para atender a estes nichos. Ela já fazia isso quando era uma estatal, os projetos das aeronaves T-27, EMB-120, AMX , CBA-123 e EMB-145 foram todos iniciados e a maioria completada antes da privatização da companhia em 1994.

Já a IMBEL é uma empresa do ministério do EXÉRCITO, que é focada no atendimento das necessidades do mercado brasileiro de armamento leve, munições e equipamentos de uso policial e militar, principalmente para as forças armadas e policiais. Há muito pouco esforço em vender os produtos da empresa fora do país (geralmente por encomenda de uma empresa americana, que vende os produtos nos EUA sob sua própria marca), e a estratégia básica é fabricar sob licença ou copiar produtos já desenvolvidos e em uso lá fora, como o FAL e a pistola M1911. Os poucos desenvolvimentos originais são em geral feitos para atender apenas as especificações colocadas pelo próprio EB.


Leandro G. Card
A Imbel praticamente existe para ser deficitária, no próprio site tinha a explicação, mas mudaram...
No institucional informava que o intuito dela era produzir tudo o que era estratégico enão era produzido por falta de interesse comercial pela indústria nacional, assim nasceu a Imbel e continua até hoje.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Seg Mai 02, 2016 11:58 pm
por Túlio
prp escreveu: A Imbel praticamente existe para ser deficitária, no próprio site tinha a explicação, mas mudaram...
No institucional informava que o intuito dela era produzir tudo o que era estratégico enão era produzido por falta de interesse comercial pela indústria nacional, assim nasceu a Imbel e continua até hoje.
Caso parecido com o da EMBRAER, quase falida por ocasião da privatização. Vendida ao grupo Bozzano-Simonsen, entrou dinheiro novo e a empresa deslanchou, se tornando o que é hoje, uma das maiores do mundo. Antes não faziam quase nada sem o OK da FAB...

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Mai 03, 2016 7:23 am
por Marechal-do-ar
prp escreveu:A Imbel praticamente existe para ser deficitária, no próprio site tinha a explicação, mas mudaram...
No institucional informava que o intuito dela era produzir tudo o que era estratégico enão era produzido por falta de interesse comercial pela indústria nacional, assim nasceu a Imbel e continua até hoje.
Segundo essa descrição a Imbel deveria ter absorvido a produção do Guarani...

Pensando bem, pobre Bacchi, se ele já acha que o Guarani é criticado demais, imagina se fosse produzido pela Imbel...

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Mai 03, 2016 8:27 am
por LeandroGCard
Túlio escreveu:Caso parecido com o da EMBRAER, quase falida por ocasião da privatização. Vendida ao grupo Bozzano-Simonsen, entrou dinheiro novo e a empresa deslanchou, se tornando o que é hoje, uma das maiores do mundo. Antes não faziam quase nada sem o OK da FAB...
Túlio, esta história da Embraer não é NADA assim. Eu já contei a verdade aqui, mas conto de novo, não tem problema.

Eu estava estagiando lá justamente antes da época da privatização, e a empresa estava muito bem, de vento em popa com a venda de Tucanos e Brasílias para meio mundo, ainda entregando alguns Bandeirantes para a África, preparando o AMX para a entrada em produção e finalizando o protótipo do EMB-145, que seria o avião que iniciaria a grande ascensão dela no mercado mundial.

Aí entrou o Collor e cortou os financiamentos do BNDES. E sem financiamento estatal é impossível para qualquer empresa brasileira de bens de alto valor colocar seus produtos no mercado mundial. Aí os clientes desapareceram, as vendas despencaram, eu não fui efetivado e a mão de obra da empresa em 6 meses caiu de 4.500 para menos de 2.000 pessoas, com tendência de baixar ainda mais. Quando a Embraer estava quase indo à falência é que foi vendida por uma bagatela, e no mês seguinte o governo Collor liberou novamente os financiamentos do BNDES e a empresa voltou ao mercado e a continuar seu crescimento, que já estava assegurado antes de todo o imbróglio.

A quase "falência" da Embraer não passou de um golpe sujo para justificar a privatização a preço aviltado. Coisas do nosso Brasil.


Leandro G. Card

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Mai 03, 2016 8:31 am
por Lucas Lasota
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, perdoem a ignorância nessa área, mas qual a diferença da participação do governo na EMBRAER e na IMBEL?Pois vejo a EMBRAER muito acima da IMBEL , inclusive com nome consolidado internacionalmente.

http://www.embraer.com.br/pt-BR/Paginas/home.aspx

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Juridicamente falando, a diferença entre elas é fundamental.

A Imbel é propriedade do Estado Brasileiro, criada e dissolvida por lei. Ela é uma Empresa Pública, com personalidade jurídica de direito privado, vinculada ao Ministério da Defesa, por intermédio do Comando do Exército. Por ser empresa pública (uma instituição jurídica determinada) é administrada exclusivamente pelo poder público, com a finalidade prevista em lei e sendo de propriedade única da União. Dessa forma, é integrante da Administração Indireta, ao lado das autarquias e outros entes públicos. Seu capital é formado unicamente por recursos públicos e provém tanto da receita própria quanto do orçamento federal.

Já a Embraer, após o processo de privatização, é uma empresa privada, de capital aberto com seu corpo de acionistas composto tanto por investidores públicos quanto privados. Diferentemente da Imbel, ela nunca foi totalmente pública, mas nasceu em 1969 como uma Sociedade de Economia Mista. Até 1994 a Embraer era de propriedade público-privada, todavia administrada pelo Estado brasileiro. Com o processo de privatização, em 1996 o controle passou ao grupo Bozzano, como relatado pelo Túlio. Hoje, a Embraer é uma empresa privada com ações listadas na Bovespa e Dow Jones. Qualquer investidor, seja público ou privado, pode comprar as ações da empresa.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Ter Mai 03, 2016 1:49 pm
por delmar
Túlio escreveu:
prp escreveu: A Imbel praticamente existe para ser deficitária, no próprio site tinha a explicação, mas mudaram...
No institucional informava que o intuito dela era produzir tudo o que era estratégico enão era produzido por falta de interesse comercial pela indústria nacional, assim nasceu a Imbel e continua até hoje.
Caso parecido com o da EMBRAER, quase falida por ocasião da privatização. Vendida ao grupo Bozzano-Simonsen, entrou dinheiro novo e a empresa deslanchou, se tornando o que é hoje, uma das maiores do mundo. Antes não faziam quase nada sem o OK da FAB...
Uma pequena correção. Quando da privatização a Embraer foi vendida para três grande investidores, cada um ficou com 20% das ações, que passaram a controlar a empresa com a maioria do capital votante (60%). Os compradores foram o fundo de investimento da Bozzano-Simonsen (20%) e o fundos de pensão PREVI (20%) e SISTEL (20%). Minha esposa é funcionária do Banco do Brasil (agora aposentada). Na época da privatização houve muita reclamação dos empregados do banco, de que a PREVI estava comprando papel podre, por pressão do governo. Ninguém levava fé de que a EMBRAER poderia deslanchar.
Uma curiosidade, na época o principal líder dos empregados do BB, também funcionário da Agência Central de Porto Alegre e um dos fundadores do PT, era o atual prefeito da cidade de Porto Alegre. Algum tempo depois ele entrou em conflito com o partido e acabou saindo do PT.

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Mai 04, 2016 11:51 am
por Ziba
LeandroGCard escreveu:
Túlio escreveu:Caso parecido com o da EMBRAER, quase falida por ocasião da privatização. Vendida ao grupo Bozzano-Simonsen, entrou dinheiro novo e a empresa deslanchou, se tornando o que é hoje, uma das maiores do mundo. Antes não faziam quase nada sem o OK da FAB...
Túlio, esta história da Embraer não é NADA assim. Eu já contei a verdade aqui, mas conto de novo, não tem problema.

Eu estava estagiando lá justamente antes da época da privatização, e a empresa estava muito bem, de vento em popa com a venda de Tucanos e Brasílias para meio mundo, ainda entregando alguns Bandeirantes para a África, preparando o AMX para a entrada em produção e finalizando o protótipo do EMB-145, que seria o avião que iniciaria a grande ascensão dela no mercado mundial.

Aí entrou o Collor e cortou os financiamentos do BNDES. E sem financiamento estatal é impossível para qualquer empresa brasileira de bens de alto valor colocar seus produtos no mercado mundial. Aí os clientes desapareceram, as vendas despencaram, eu não fui efetivado e a mão de obra da empresa em 6 meses caiu de 4.500 para menos de 2.000 pessoas, com tendência de baixar ainda mais. Quando a Embraer estava quase indo à falência é que foi vendida por uma bagatela, e no mês seguinte o governo Collor liberou novamente os financiamentos do BNDES e a empresa voltou ao mercado e a continuar seu crescimento, que já estava assegurado antes de todo o imbróglio.

A quase "falência" da Embraer não passou de um golpe sujo para justificar a privatização a preço aviltado. Coisas do nosso Brasil.


Leandro G. Card
Muito legal essa visão, principalmente para debate entre Privatização x Estatais. Na época em que ia de vento em popa a Embraer dava lucro, especificamente?

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Mai 04, 2016 12:54 pm
por LeandroGCard
Ziba escreveu:Muito legal essa visão, principalmente para debate entre Privatização x Estatais. Na época em que ia de vento em popa a Embraer dava lucro, especificamente?
Eu trabalhei lá no setor de engenharia de projetos, então não posso afirmar nada sobre as finanças da empresa com conhecimento de causa. Mas pelas notícias que saíam na época pela imprensa e pelo que se ouvia da "rádio peão", até o início do governo Collor os programas civis (Brasília, EMB-145 e CBA-123) eram tocados com capital próprio da empresa, o Tucano foi financiado pela FAB mas dava um bom lucro em vendas internacionais e o AMX era também bancado pela FAB. Segundo meu chefe direto enquanto estive lá, os Bandeirantes que eu vi construindo na época (após o encerramento oficial da linha) também estavam sendo vendidos com um lucro muito grande.

A empresa não era focada em maximização dos lucros como talvez seja agora, e sim no reinvestimento para o desenvolvimento de novos produtos, criando uma cultura empresarial focada no mercado internacional e na inovação. Mas pelo que sei prejuízo ela também não dava até os financiamentos do BNDES serem proibidos pelo governo. E este foco em novos desenvolvimentos é o "segredo" que a levou a ser o que é hoje, e a mantém em posição de destaque em seu mercado.


Leandro G. Card

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Mai 04, 2016 1:40 pm
por Wingate
A Imbel praticamente existe para ser deficitária, no próprio site tinha a explicação, mas mudaram...
No institucional informava que o intuito dela era produzir tudo o que era estratégico enão era produzido por falta de interesse comercial pela indústria nacional, assim nasceu a Imbel e continua até hoje.
Aí vem a velha questão: Vale mesmo a pena manter uma empresa estatal conforme o descrito acima?

Uma empresa privada, se fracassar, pode falir, fechar as portas, mas tal estatal joga então tudo a "fundo perdido", sendo que nós, o povo, é que vamos sempre pagar no fim, visto que "dinheiro não leva desaforo para casa".

Um ponto a se ponderar.

Wingate

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Mai 04, 2016 1:53 pm
por Ckrauslo
Sobre imbel, tinha corrido um boato sobre a imbel produzir uma pistola em outro design sem ser o 1911
Alguém sabe algo sobre isso?

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Mai 04, 2016 2:14 pm
por LeandroGCard
Wingate escreveu:Aí vem a velha questão: Vale mesmo a pena manter uma empresa estatal conforme o descrito acima?

Uma empresa privada, se fracassar, pode falir, fechar as portas, mas tal estatal joga então tudo a "fundo perdido", sendo que nós, o povo, é que vamos sempre pagar no fim, visto que "dinheiro não leva desaforo para casa".

Um ponto a se ponderar.

Wingate
Depende do objetivo.

No caso específico da Imbel, a função dela é manter uma capacidade pelo menos mínima de desenvolvimento e produção local de armamento leve para uso das FA's, o que pode se mostrar vital caso entremos em algum conflito e soframos embargos por parte de países estrangeiros. Isso pode ser a diferença entre conseguir se manter no conflito e ao final vencê-lo, ou ter que simplesmente desistir.

Como somos um país pacífico, que não pode apontar inimigos e que tem um orçamento disponível para a aquisição de equipamentos que chega às raias do ridículo, a ideia de manter empresas privadas nacionais para esta função é inviável, bem como estar constantemente adquirindo armamento dos melhores e mais atualizados fornecedores mundiais também. O que resta é manter uma estatal, que no pior dos casos possa sobreviver com ajuda governamental direta de forma a que se algum dia a necessidade aparecer o conhecimento e capacidade necessários estarão disponíveis aqui mesmo no país. Basicamente é o mesmo tipo de gasto que nós, o povo, fazemos com qualquer outro aspecto de nossas FA's, sem se esperar retorno imediato do $$$ despendido.

O que pode ser discutido é a forma como a empresa é administrada. Será que a melhor solução é mesmo ficar seguindo de forma a mais estreita possível os requisitos e especificações de nossas próprias FA's (principalmente do EB), mesmo que isso leve à simples produção sob licença, à criação de jabuticabas que não interessam a mais ninguém e ao descaso com características que poderiam facilitar as vendas no mercado internacional? Ou seria melhor focar neste mercado mundial como faz a Embraer, tentando angariar assim os recursos para manter seus próprios desenvolvimentos mesmo que isso implicasse em características (e custos) nos seus produtos que não fossem exatamente os que nossos próprios militares considerariam o ideal (e os militares depois que se virassem com o que quer que tivesse sido desenvolvido)?


Leandro G. Card

Re: Novo Fuzil para o EB

Enviado: Qua Mai 04, 2016 2:44 pm
por FCarvalho
Uma solução que talvez pudesse ajudar seria transformar a empresa em capital misto, público e privado. Vai que alguém se interesse e veja as coisas por outro prisma que não aquele apenas estatal?

abs.