Fórum Defesa Brasil

Sinceramente? Acho que essa história de CV-3 vai ficar só na vontade. A área econômica não vai liberar mais de dois bilhões de dólares para a MB construir quatro corvetas com um programa multibilionário (PROSUB) em pleno andamento. Os burocratas do ministério da fazenda e planejamento vão olhar o orçamento do MD e falar que já há muitos programas com orçamentos bilionários (PROSUB, GUARANI, GRIPEN, KC-390, SISFRON, ETC) e mandar a MB procurar nos anúncios de usados. Não adianta espernear, se os almirantes não quiserem ficar com uma esquadra composta apenas por três ou quatro corvetas e alguns OPVs, vão ter que se virar e começar a conversar com os colegas das marinhas mais ricas para ver se conseguem alguma coisa que pelo menos quebre o galho.

O problema real q n existem bons navios usados no mercado .. unica alternativa hj seria via acordo comercial .. ou seja .. o PROSUPER precisa sair... se a MB quiser alguma escolta útil ..uma corveta custando 400 mi de dolares n bate e cara e n tem futuro no mercado .. n a esse preço e loucura ...n da pra ''bancar'' esse tipo de aventura agora .... temos 5 ''Amazonas'' (e va pegar classe river ) pra construir e a ''classe Macae'' pra se finalizada ...investindo nisso ja pode gerar um base pra uma industria naval militar especializada e quem sabe mais a frente .. baratear a própria corveta .. ainda temos condições de construir ao menos 2 navios tanque ''medios'' ao meu ver ja estaria bom tamanho .. . o próprio PROSUB e mt mais impostante q as ditas corvetas .... vamos la MB .. faz um esforço .. va buscar infos sobre a Classe ''IVER'' .. seria solução pro PROSUPER ...

a Marinha japona . n vai se livrar de nenhum navio ... a coisa anda quente por la ... China .. Coreia do Norte .. vão usar ate n poder mais

Ativaram este ano um forte programa de construção de novas fragatas de 3000 Ton, duas ao ano, num primeiro lote de oito, além de um contratorpedeiro de 5000 Ton por ano. Creio que vão dar baixa em navios mais antigos.

http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN15W1H1

Tudo é uma questão de negociar. Não é impossível. E os japoneses estão há muitos anos sem fornecer nada à Marinha que já foi sua cliente e teve boas experiências. Fabricam bons navios.

Att.

Mudando totalmente de assunto, em algum topico falamos da aquisição de novos navios de patrulha oceanicos.

Me ocorreu que as Inhauma poderiam ser convertidas para essa função. Retirando a turbina a gas, aumentando a capacidade de combustivel e autonomia, eventualmente tambem retirando a peça de 4,5 pol e instalando um 76mm. Os sensores desnecessários poderiam ser desativados e/ou removidos.

Me parece que esses navios estão sendo desativados mais cedo que o previsto mais por falta de recursos para modernizá-los do que pela "idade do casco", digamos assim.

Faz sentido?

O jeito, talvez seja produzir uma versão da CV 3 mais barata inicialmente, deixando espaço para acrescer futuramente os sistemas mas caros, por exemplo iniciar o navio como uma espécie de OPV com casco militar. Se o navio não receber o Sea Ceptor, se a diretora de tiro for uma alça optrônica inicialmente, se ele não receber o radar principal e outras coisas que possam ser cortadas, talvez se possa cortar de cara uns 100 milhões de dólares. No futuro quando a crise passar se reequipa o navio com sistemas no estado da arte.

JL escreveu:O jeito, talvez seja produzir uma versão da CV 3 mais barata inicialmente, deixando espaço para acrescer futuramente os sistemas mas caros, por exemplo iniciar o navio como uma espécie de OPV com casco militar. Se o navio não receber o Sea Ceptor, se a diretora de tiro for uma alça optrônica inicialmente, se ele não receber o radar principal e outras coisas que possam ser cortadas, talvez se possa cortar de cara uns 100 milhões de dólares. No futuro quando a crise passar se reequipa o navio com sistemas no estado da arte.

Isso faz muito sentido (de verdade) e não prejudica a parcela nacional no projeto.

pmicchi escreveu:

JL escreveu:O jeito, talvez seja produzir uma versão da CV 3 mais barata inicialmente, deixando espaço para acrescer futuramente os sistemas mas caros, por exemplo iniciar o navio como uma espécie de OPV com casco militar. Se o navio não receber o Sea Ceptor, se a diretora de tiro for uma alça optrônica inicialmente, se ele não receber o radar principal e outras coisas que possam ser cortadas, talvez se possa cortar de cara uns 100 milhões de dólares. No futuro quando a crise passar se reequipa o navio com sistemas no estado da arte.

Isso faz muito sentido (de verdade) e não prejudica a parcela nacional no projeto. Eu preferiria que isso fosse adotado num navio de deslocamento maior, que nesse conceito, geraria um gasto adicional pequeno.

Não é muito diferente do que os dinamarqueses fizeram, conforme eu e outros já postaram. Ele inclusive não tiveram problema nenhum em aproveitar peças antigas de 76mm, tubos de torpedo e misseis Harpoon de navios desativados para equipar navios novos.

pmicchi escreveu:

pmicchi escreveu:

Isso faz muito sentido (de verdade) e não prejudica a parcela nacional no projeto. Eu preferiria que isso fosse adotado num navio de deslocamento maior, que nesse conceito, geraria um gasto adicional pequeno.

Não é muito diferente do que os dinamarqueses fizeram, conforme eu e outros já postaram. Ele inclusive não tiveram problema nenhum em aproveitar peças antigas de 76mm, tubos de torpedo e misseis Harpoon de navios desativados para equipar navios novos.

Penso nesta ideia, considerando:

1-) Precisamos urgentemente de navios, se não não teremos marinha e os marinheiros ficarão em terra;
2-) Precisamos de OPV's e de escoltas também;
3-) Que, não temos dinheiro hoje, mas esperamos que a economia vai melhorar no futuro;
4-) Que, a tecnologia avança rapidamente e que adiar certos sistemas significar que no futuro possamos receber sistemas melhores;
5-) Que, os itens que não seriam instalados são os mais caros e importados;

Claro que, o navio deve ter a previsão para os sistemas futuros.

juarez castro escreveu:

Luís Henrique escreveu: Juarez. Concordo com sua preocupação.
Mas tem um ponto que talvez não tenha de atentado, ou esquecido.

A MB não vai produzir UMA cv-03, esperar ficar pronta, realizar testes de mar e SÓ DEPOIS iniciar a construção das outras 3.

O cronograma divulgado até em pdf seria assim:
A V-35 em março de 2023.
A V-36 em Setembro DO MESMO ANO.
A V-37 em Junho de 2024
E a V-38 em Dezembro de 2024.

Portanto. Caso de certo não teremos apenas 1, mas as 4. CV-03.

Caso a MB não consiga aprovar o PROSUPER até 2020.
Pode conseguir contratar mais 4 unidades da CV-03.
Iniciando a construção de 2 em 2021 e 2 em 2022, poderíamos ter 2 entregues em 2025 e 2 em 2026, totalizando 8 escoltas.

LH negativo, A MB não quer correr riscos, vai construir e fazer testes de mar para acertar possíveis problemas antes de ir adiante.
Outra coisa, quem vai construir e o AMRJ, porque não existem estaleiros no Brasil em condições de tocar a empreitada, e la mesmo depois dá reforma, dois em construção simultâneamente EA e olhe lá.
As datas q tu citaste tem tanta validade quanto uma nota de R$3,00, não tem saída, vaiv acontecer um apagão naval, a não ser q se tire um coelho dá cartola.

G abraco

Juarez, no começo era o que o pessoal estava divulgando.
A cabeça de série, testes de mar, e após conclusões dos testes iniciaria a construção das outras 3.

Mas a MB divulgou ano passado, em maio (acredito que devido à esta realidade que você bem lembrou de 80% da frota dar baixa até 2025), que o cronograma previsto seria a construção SIMULTÂNEA de 2 CV-03 e logo em seguida de outras 2 (em diferentes estágios, obviamente), com as entregas das 4 unidades entre março de 2023 e dezembro de 2024.
Ou seja, em um período de 1 ano e 8 meses a entrega das 4 unidades.

Você conversou recentemente com alguém e eles mudaram os planos???

Se o PRAZO for adiado para 2024 como você disse, mas a intenção da construção SIMULTÂNEA permanecer válida, teremos as 4 CV-03 entre 2024-2025.

Veja, não sou eu que falo isso, tem PDF da MB de maio de 2016 OFICIAL, mostrando o cronograma desta forma.

Ainda que o contrato demore para ser assinado, se a MB voltar atrás e construir APENAS UMA para poder testá-la antes de iniciar a construção das demais, sem dúvidas o cenário será MUITO pior.
Mas se a MB permanecer com a ideia de construí-las de forma SIMULTÂNEA, como divulgado oficialmente, a situação ainda é critica, porém mais aceitável.

Veja o PDF que confirma o cronograma de construção simultânea das 4 CV-03: http://www.defesaaereanaval.com.br/wp-c ... /VC-03.pdf

knigh7 escreveu:

juarez castro escreveu: Carvalho, me perdoe, você não entendeu o time do negócio, mesmo que em uma hipótese milagrosa, a MB consiga assinar o contrato em 2018, vão ser necessários pelo menos dois ou três anos de obras no AMRJ para torna-lo apto a construir os navios, mais uns três anos(otimismo total) para fazer a cabeça de série, um ano de testes de ma, rentão estamos em 2024 e 80% dos escoltas terão dado baixa, teremos apenas uma CV3 e a Barroso e aí "Jose"?????

Entendeu o tamanho da trolha que o Imperador deixou para trás??????

G abraço

O PROSUB acresceu à força de submarinos. E o PROSUPER (de mesmo valor) era para substituir as escoltas que iriam ser descomissionadas a partir do fim dessa década.

O erro da MB em comprar o A-12 não é nada perto do que foi a inversão de prioridares, lançando o PROSUB primeiro em detrimento do PROSUPER. Na verdade não deram bola para a prioridade porque achavam que iriam ter grana para tocar os 2 grandes projetos simultaneamente (Quem acredita na viabilidade do PAEMB, tocar 2 projetos caríssimos como esses é mole). Moura Neto & Cia acreditou...o resultado está aí.

Era para termos escoltas velhas dando baixa sendo substituídas por novas de 6.000ton produzidas aqui. A substituição da classe Tupi se daria para a próxima década. Não era problema para essa década, onde a MB deveria estar concentradas nos OPVs e Escoltas, Navio de Apoio Logístico.

Essa decisão errada vai trazer problemas para a MB pelas próximas 2 décadas. A Força vai ter de sair comprando refugo para substituir 10 escoltas que inexoravelmente terão de serem retiradas até 2025.

Manuel, lembre-se de uma coisa:
Para um país que investe MUITO POUCO em defesa, possuir submarinos modernos é uma capacidade e necessidade MUITO MAIOR que possuir navios de superfície.
Não vejo erro na decisão.
Caso sua ideia fosse seguida, receberíamos escoltas modernas nos próximos anos, NÃO teríamos os submarinos convencionais novos, NÃO teríamos o submarino nuclear, NÃO teríamos o estaleiro de submarinos, NÃO teríamos a base de submarinos.


É verdade que a força de submarinos está melhor que a esquadra.
Mas lembre-se, o Tupi tem baixa prevista para 2020. O Tamoio para 2026.
Com o atraso no PROSUB, e a entrega ao setor operativo do primeiro S-BR para 2020, a situação também estaria PREOCUPANTE caso o PROSUB não tivesse saído do papel.

Entre 2020 e 2026, durante as entregas dos S-BR a MB deverá assinar um novo contrato para pelo menos mais 4 S-BR ou de uma nova classe, para manter o pessoal QUALIFICADO e para SUBSTITUIR os submarinos da classe Tupi, até o ano de 2030.

Submarino nuclear? Nem esquadra vamos ter! Esqueçam esse elefante branco dos mares! Isso só serve para sorver recursos e inflar o ego de meia dúzia de almirantes.

vplemes escreveu:Sinceramente? Acho que essa história de CV-3 vai ficar só na vontade. A área econômica não vai liberar mais de dois bilhões de dólares para a MB construir quatro corvetas com um programa multibilionário (PROSUB) em pleno andamento. Os burocratas do ministério da fazenda e planejamento vão olhar o orçamento do MD e falar que já há muitos programas com orçamentos bilionários (PROSUB, GUARANI, GRIPEN, KC-390, SISFRON, ETC) e mandar a MB procurar nos anúncios de usados. Não adianta espernear, se os almirantes não quiserem ficar com uma esquadra composta apenas por três ou quatro corvetas e alguns OPVs, vão ter que se virar e começar a conversar com os colegas das marinhas mais ricas para ver se conseguem alguma coisa que pelo menos quebre o galho.

Tem que ter um pouquinho de otimismo.
Em 2017 o orçamento da defesa teve um aumento de 12,5%. Ainda que a MAIOR parte seja para aumentos no gasto com pessoal (ativo e inativo).
Aumento de R$ 11 bi, sendo R$ 8 bi de aumento nos gastos com pessoal e R$ 3 bi para custeio e aquisições.

É muito pouco, mas se continuar assim, creio que as CV-03 saiam sim.
Afinal, não é tão caro como Fragatas europeias e tem o fator contribuinte da geração de empregos no Brasil, etc.

vplemes escreveu:Submarino nuclear? Nem esquadra vamos ter! Esqueçam esse elefante branco dos mares! Isso só serve para sorver recursos e inflar o ego de meia dúzia de almirantes.

O dia que tivermos um presidente honesto e patriota, as tecnologias conquistadas à duras penas pela MB terão GRANDE utilidade.

O programa esta atrasado, mas ainda está previsto a construção do primeiro SNA para 2025-2030.

Até lá vamos torcer para que bons políticos assumam e ampliem a frota para 6 ou mais SNA.
Ai não serão elefantes brancos, serão um poder dissuasório maravilhoso para o Brasil.

Para quem interessar:

https://www.bmtdsl.co.uk/media/6098065/ ... 0Brief.pdf

http://www.defesaaereanaval.com.br/saab ... olombiana/