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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Ter Mar 07, 2017 11:48 pm
por BrunoCP
BrunoCP escreveu:Pro Canada a oferta se da pela ''Odense Maritime Technology'' .. do grupo ''A. P. Moller-Maersk'' se o estaleiro faliu o grupo ainda existe ..meio confuso
isso em relação a Classe Iver Huitfeldt
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 12:11 am
por BrunoCP
Acho q o Apagão da MB e inevitável .. uma tapa buraco de ao menos 2 unidades poderia nos ser fornecida via PROSUPER pelo País vencedor .ai a MB escolhe.... na opção das F-125 ..poderia envolver um acordo com ao menos 2 F-124 ou um reforma nas F-123 da Alemanha ...se for de FREMM italiana existem as 2 Durand de la Penne...se for via Coreia do sua oferta via KDX-IIA ... quem sabe a opção de KDX-1 ....opção mais interessante seria uma acordo com os Ingleses e sua TYPE 26 ... poderia resultar em alguma ''Type 23'' (2) ate 2020 .. tb poderia envolver um acordo pelo HMS Ocean e as OPVs classe River ... ao meu ver ta tudo ligada a isso ..com quem a MB vai se associar pela classe tamandaré .. essa escolha vai definir o PROSUPER .. seria a logica
Existe a Opção dos EUA ... e sonho de verão pelas Arleigh Burke (alguma vai ser aposentada ?)
ou ate essa q sugeri .. das Classe Iver Huitfeldt (alguma variante ) .. quem sabe as proprias Absalon podeia ser envolvidas no negocio ( li por ai q a baixa delas poderim ocorrer em 2025 ) se isso fosse verdade , um acordo acho q seria possivel .. tb la pra 2020 ... veremos ne
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 8:05 am
por juarez castro
Luís Henrique escreveu:juarez castro escreveu:
Carvalho, me perdoe, você não entendeu o time do negócio, mesmo que em uma hipótese milagrosa, a MB consiga assinar o contrato em 2018, vão ser necessários pelo menos dois ou três anos de obras no AMRJ para torna-lo apto a construir os navios, mais uns três anos(otimismo total) para fazer a cabeça de série, um ano de testes de ma, rentão estamos em 2024 e 80% dos escoltas terão dado baixa, teremos apenas uma CV3 e a Barroso e aí "Jose"?????
Entendeu o tamanho da trolha que o Imperador deixou para trás??????
G abraço
Juarez. Concordo com sua preocupação.
Mas tem um ponto que talvez não tenha de atentado, ou esquecido.
A MB não vai produzir UMA cv-03, esperar ficar pronta, realizar testes de mar e SÓ DEPOIS iniciar a construção das outras 3.
O cronograma divulgado até em pdf seria assim:
A V-35 em março de 2023.
A V-36 em Setembro DO MESMO ANO.
A V-37 em Junho de 2024
E a V-38 em Dezembro de 2024.
Portanto. Caso de certo não teremos apenas 1, mas as 4. CV-03.
Caso a MB não consiga aprovar o PROSUPER até 2020.
Pode conseguir contratar mais 4 unidades da CV-03.
Iniciando a construção de 2 em 2021 e 2 em 2022, poderíamos ter 2 entregues em 2025 e 2 em 2026, totalizando 8 escoltas.
LH negativo, A MB não quer correr riscos, vai construir e fazer testes de mar para acertar possíveis problemas antes de ir adiante.
Outra coisa, quem vai construir e o AMRJ, porque não existem estaleiros no Brasil em condições de tocar a empreitada, e la mesmo depois dá reforma, dois em construção simultâneamente EA e olhe lá.
As datas q tu citaste tem tanta validade quanto uma nota de R$3,00, não tem saída, vaiv acontecer um apagão naval, a não ser q se tire um coelho dá cartola.
G abraco
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 8:05 am
por juarez castro
Luís Henrique escreveu:juarez castro escreveu:
Carvalho, me perdoe, você não entendeu o time do negócio, mesmo que em uma hipótese milagrosa, a MB consiga assinar o contrato em 2018, vão ser necessários pelo menos dois ou três anos de obras no AMRJ para torna-lo apto a construir os navios, mais uns três anos(otimismo total) para fazer a cabeça de série, um ano de testes de ma, rentão estamos em 2024 e 80% dos escoltas terão dado baixa, teremos apenas uma CV3 e a Barroso e aí "Jose"?????
Entendeu o tamanho da trolha que o Imperador deixou para trás??????
G abraço
Juarez. Concordo com sua preocupação.
Mas tem um ponto que talvez não tenha de atentado, ou esquecido.
A MB não vai produzir UMA cv-03, esperar ficar pronta, realizar testes de mar e SÓ DEPOIS iniciar a construção das outras 3.
O cronograma divulgado até em pdf seria assim:
A V-35 em março de 2023.
A V-36 em Setembro DO MESMO ANO.
A V-37 em Junho de 2024
E a V-38 em Dezembro de 2024.
Portanto. Caso de certo não teremos apenas 1, mas as 4. CV-03.
Caso a MB não consiga aprovar o PROSUPER até 2020.
Pode conseguir contratar mais 4 unidades da CV-03.
Iniciando a construção de 2 em 2021 e 2 em 2022, poderíamos ter 2 entregues em 2025 e 2 em 2026, totalizando 8 escoltas.
LH negativo, A MB não quer correr riscos, vai construir e fazer testes de mar para acertar possíveis problemas antes de ir adiante.
Outra coisa, quem vai construir e o AMRJ, porque não existem estaleiros no Brasil em condições de tocar a empreitada, e la mesmo depois dá reforma, dois em construção simultâneamente EA e olhe lá.
As datas q tu citaste tem tanta validade quanto uma nota de R$3,00, não tem saída, vaiv acontecer um apagão naval, a não ser q se tire um coelho dá cartola.
G abraco
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 9:38 am
por Penguin
Para se ter uma referência atual de preços praticados pelos russos para venda de 4 fragatas de 4K ton com ToT, sendo 2 fabricadas na Rússia e 2 na Índia:
Commercial Negotiations Gather Speed for $4 Billion Indo-Russia Frigate Deal
© AFP 2016/ SEBASTIAN D'SOUZA
MILITARY & INTELLIGENCE
10:12 07.03.2017(updated 10:16 07.03.2017) Get short URL12065172
http://www.defense-aerospace.com/articl ... speed.html
India's Defense Ministry has cleared Krivak class frigate deal which was signed when Russian President Vladimir Putin visited India in October 2016.
NEW DELHI (
Sputnik) — The Indian government has asked its shipyards to start working on the $4-billion Indo-Russia Krivak class project. Under this project, two state-of-the-art frigates will be constructed at an Indian shipyard, most likely to be the Goa Shipyard, and will be fitted with the BrahMos supersonic cruise missiles.
The Russian Navy's frigate Admiral Grigorovich sails in the Bosphorus on its way to the Mediterranean Sea, in Istanbul, Turkey, November 4, 2016
© REUTERS/ MURAD SEZER
Back to Syrian Shores: Why Russian Cutting Edge Frigate Returns to Mediterranean (VIDEO)
A Russian delegation comprising specialists from Yantar shipyard has expressed satisfaction at the Goa Shipyard on a March 3 visit. The team has been visiting Indian shipyards for the project and had been to Mazagon Dockyard, Cochin Shipyard, L&T shipyard and Reliance's Pipavav shipyard. But since the government-owned shipyards at Mazagon, GRSE and Cochin are engaged with various important projects of Indian Navy, the Goa Shipyard would get the frigate building deal. The Goa Shipyard had undergone modification for construction and integration of warships with stealth capabilities.
"Works to finalize the commercial note for the project will commence very soon. This is a very complex project which involves several vendors. Due to its complex structure, it may take time," defense sources told Sputnik.
The project is said to require final approval from the Indian Cabinet Committee on Security which comprises the Indian Prime Minister, the defense minister, the external affairs minister, the finance minister and the home minister.
Earlier, Indian Defense Minister Manohar Parrikar had said that a consensus had been reached with Ukraine for power plants to be fitted in the Russian-made frigates.
The basic structure of two frigates has already been completed in Russia, while the other two frigates will be constructed at Indian shipyards with associated technology transfer. "All Indian equipment will be fitted on the frigate. So, it is a stealth variety where we are involved in the design," Parrikar said last year.
Ongoing negotiation would be the follow-on warships of the Talwar class frigates (Modified Krivak III class) already operational in the Indian Navy since 2003. The Talwar class has a displacement of 4,000 tons and speed of 30 knots and is capable of accomplishing a wide variety of naval missions, primarily, finding and eliminating enemy submarines and large surface ships. Due to the use of stealth technologies and a special hull design, the resulting frigate features reduced radar cross section as well as electromagnetic, acoustic and infrared signatures.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 12:00 pm
por FCarvalho
juarez castro escreveu:FCarvalho escreveu:
Simples. Não faz. Não tem como, se levado em conta o nosso histórico.
A atual gestão está no desespero para tentar salvar o cronograma da CV-3 porque compreende muito bem a gravidade da situação. Não existem soluções mágicas. Ou a CV-3 sai no cronograma planejado originalmente, ou adeus esquadra na próxima década. Todo mundo que acompanha o tema já percebeu isso.
E comprar escoltas - usados ou novos - está fora de cogitação. Os próximos dois governos a partir de 2019 (2019-2028) estarão empenhados e comprometidos com o corte de gastos e a organização das contas públicas. Não vai haver Prosuper II ou coisa que o valha.
Se o grupo político que penso levar a próxima eleição ano que vem, as ffaa's podem preparar o bolso. E os crediários também.
abs.
Carvalho, me perdoe, você não entendeu o time do negócio, mesmo que em uma hipótese milagrosa, a MB consiga assinar o contrato em 2018, vão ser necessários pelo menos dois ou três anos de obras no AMRJ para torna-lo apto a construir os navios, mais uns três anos(otimismo total) para fazer a cabeça de série, um ano de testes de ma, rentão estamos em 2024 e 80% dos escoltas terão dado baixa, teremos apenas uma CV3 e a Barroso e aí "Jose"?????
Entendeu o tamanho da trolha que o Imperador deixou para trás??????
G abraço
Entender eu entendi, mas fato é que a MB vai correr atrás do cronograma elaborado. Se vai conseguir, eu duvido. Não haverá tempo hábil para isso.
A não ser que a construção de faça em um estaleiro estrangeiro, completa ou não. Sem grana para investir até mesmo nisso, a reforma do AMRJ vai demorar, e se chegar a começar, não tem prazo certo para terminar.
Não sei. Sem perspectivas reais de financiamento qualquer resposta ou opções que possam ser dadas acabam na mesma vala rasa das suposições mirabolantes dadas até aqui no PEAMB.
O tempo dirá o que de fato se vai poder fazer.
Na minha ignóbil opinião, se houver mesmo um apagão na MB, pouca gente, ou ninguém mesmo, em Brasília vai se importar com isso.
Anos obscuros é o que vem por aí.
abs.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 2:03 pm
por saullo
Penso que a MB poderia prospectar navios usados no Japão, mais especificamente as classes Hatakaze, Asagiri e Hatsuyuki.
Um mix de cerca de 8 a 10 unidades salvaria a MB até coisas novas ficarem prontas.
Abraços
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qua Mar 08, 2017 3:07 pm
por joao fernando
Sucata pra que? Sermos experts em tecnologia dos anos 80?
Ter sucataiada não significa saber operar coisa que valha a pena. Tem lugar melhor pra gastar essa verba
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 1:31 am
por Energys
saullo escreveu:Penso que a MB poderia prospectar navios usados no Japão, mais especificamente as classes Hatakaze, Asagiri e Hatsuyuki.
Um mix de cerca de 8 a 10 unidades salvaria a MB até coisas novas ficarem prontas.
Abraços
As 4 mais novas da classe Asagiri, comissionadas em 1990/1991, talvez compensem para desativar fragatas mais cansadas e possuem capacidade de operar SH-60, mas as outras classes mencionadas vão fazer a Marinha continuar passando dificuldade para manutenir as turbinas RR Olympus e Tyne.
Att.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 3:10 am
por knigh7
juarez castro escreveu:FCarvalho escreveu:
Simples. Não faz. Não tem como, se levado em conta o nosso histórico.
A atual gestão está no desespero para tentar salvar o cronograma da CV-3 porque compreende muito bem a gravidade da situação. Não existem soluções mágicas. Ou a CV-3 sai no cronograma planejado originalmente, ou adeus esquadra na próxima década. Todo mundo que acompanha o tema já percebeu isso.
E comprar escoltas - usados ou novos - está fora de cogitação. Os próximos dois governos a partir de 2019 (2019-2028) estarão empenhados e comprometidos com o corte de gastos e a organização das contas públicas. Não vai haver Prosuper II ou coisa que o valha.
Se o grupo político que penso levar a próxima eleição ano que vem, as ffaa's podem preparar o bolso. E os crediários também.
abs.
Carvalho, me perdoe, você não entendeu o time do negócio, mesmo que em uma hipótese milagrosa, a MB consiga assinar o contrato em 2018, vão ser necessários pelo menos dois ou três anos de obras no AMRJ para torna-lo apto a construir os navios, mais uns três anos(otimismo total) para fazer a cabeça de série, um ano de testes de ma, rentão estamos em 2024 e 80% dos escoltas terão dado baixa, teremos apenas uma CV3 e a Barroso e aí "Jose"?????
Entendeu o tamanho da trolha que o Imperador deixou para trás??????
G abraço
O PROSUB acresceu à força de submarinos. E o PROSUPER (de mesmo valor) era para substituir as escoltas que iriam ser descomissionadas a partir do fim dessa década.
O erro da MB em comprar o A-12 não é nada perto do que foi a inversão de prioridares, lançando o PROSUB primeiro em detrimento do PROSUPER. Na verdade não deram bola para a prioridade porque achavam que iriam ter grana para tocar os 2 grandes projetos simultaneamente (Quem acredita na viabilidade do PAEMB, tocar 2 projetos caríssimos como esses é mole). Moura Neto & Cia acreditou...o resultado está aí.
Era para termos escoltas velhas dando baixa sendo substituídas por novas de 6.000ton produzidas aqui. A substituição da classe Tupi se daria para a próxima década. Não era problema para essa década, onde a MB deveria estar concentradas nos OPVs e Escoltas, Navio de Apoio Logístico.
Essa decisão errada vai trazer problemas para a MB pelas próximas 2 décadas. A Força vai ter de sair comprando refugo para substituir 10 escoltas que inexoravelmente terão de serem retiradas até 2025.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 7:59 am
por vplemes
Energys escreveu:saullo escreveu:Penso que a MB poderia prospectar navios usados no Japão, mais especificamente as classes Hatakaze, Asagiri e Hatsuyuki.
Um mix de cerca de 8 a 10 unidades salvaria a MB até coisas novas ficarem prontas.
Abraços
As 4 mais novas da classe Asagiri, comissionadas em 1990/1991, talvez compensem para desativar fragatas mais cansadas e possuem capacidade de operar SH-60, mas as outras classes mencionadas vão fazer a Marinha continuar passando dificuldade para manutenir as turbinas RR Olympus e Tyne.
Att.
É impressão minha ou essa classe não possui hangar? Pelo menos é a impressão que fica pelas fotos.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 9:35 am
por Fab-Wan
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 12:12 pm
por pmicchi
Artigo interessante sobre o design dos navios dinamarqueses e sobre a Marinha do Canada.
http://www.jameshasik.com/weblog/2014/0 ... -navy.html
A parte inicial do artigo fala de como cada marinha tem que ser pensada com base na missoes que vai desempenhar. No caso do Brasil, podemos pensar no controle marítimo do Atlantico Sul e operações limitadas de projeção de forças (para os quais os nossos Fuzileiros Navais parecem superdimensionados). Em nada disso se encaixam as pequenas CV-03. Acredito que os sensores e armamentos previstos estão adequados mas deveriam ser instalados em um navio maior, de maior autonomia e capaz de operar independentemente à longas distancias, alem de ser flexivel para desempenhar missoes diferentes (como minagem e contraminagem, antipirataria, operaçoes anfibias limitadas, etc)
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 12:42 pm
por vplemes
Fab-Wan escreveu:
Obrigado!
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Qui Mar 09, 2017 3:23 pm
por saullo
Os Hatakaze são destinados a defesa antiaérea, usam mísseis Standard e não tem hangar.
Já os Asagiri e Hatsuyuki operavam Sea King e hoje recebem o Sea Hawk.
Os Asagiri são versão melhorada dos Hatsuyuki.
Quanto a ser ou não sucata, bem, é mais uma alternativa do que poderemos tentar comprar usados, já que se formos esperar coisas novas, e ainda por cima construídas por aqui, ficaremos no porto e no powerpoint.
Mas tem quem acredita.
Abraços