LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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orestespf
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#1456 Mensagem por orestespf » Sáb Nov 10, 2007 1:06 pm

PRick:
O que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos, em face as mais diversas variáveis que este fato envolve, quando estamos falando em comprar um vetor, com transferência de tecnologia, integração de sistemas e armamento nacionais e construção ou fabricação sob licença. E ainde juntar tudo isto com integração das 03 FA`s, seu armamento, procedimento, etc..

E depois ainda fazer tudo isto dentro de uma determinada conjuntura geopolítica, e que tudo isto faça sentido para o futuro.

Parece que estou assistindo de novo o F-X1, aí me desculpe caro Orestes, isto me cheira a dar o passo maior que as pernas, ou simplesmente, incompetência ou falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas. Algo que a MB tem desde a compra da Classe Niterói. O problema é que isto ficou restrito a MB, não alcançando os outros ramos de nossas FA´s.


Olá PRick,

os seus argumentos estariam totalmente corretos se uma frase dita por você estiver correta: "o que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos".

De onde o amigo tirou esta informação ou por que concluiu isto? Total falta de capacidade para gerar um requisito???? Tem certeza???

O fato da coisa não ser pública ou conhecida, não significa que não exista de fato. Isto é, nada até agora permite concluir que não existe um planejamento ou critérios ou ainda requisitos claros.

E vou além, requisitos só fazem sentido se você pensa em licitação e não em compra específica de um produto escolhido por você. A FAB sabe o que deseja, analisou qual ou quais caças cumpririam o desejado. Agora procura, junto com o governo, uma forma de comprar exatamente o que escolheu. (Não estou entrando na discussão "escolhido" X "vencendor", falo em generalidade).

Como disse antes, sua conclusão está correta, mas partindo da hipótese levantada por você. Mas como partiu de uma hipótese (aparentemente) sem sentido, temos que ignorar a conclusão, ou seja, nada do que se viu até agora nos permite concluir que a FAB está dando um passo maior que as pernas.


Sua hipótese: "falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas". Um grande erro, na minha opinião. Não existe nada que confirme isso, rigorosamente falando, nem o contrário (ainda!!!).


Abraços,

Orestes




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LeandroGCard
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#1457 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Nov 10, 2007 1:08 pm

orestespf escreveu:
Túlio escreveu:
orestespf escreveu:
Túlio escreveu:
orestespf escreveu:
projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.

[]'s


Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.

Sds,

Orestes



Projeto: Flanker Hindu é pros Hindus, nem te enchas de esperança... :wink:

Cabôco: que queres dizer com 'fabricado aqui'? Um caça não é só a carcaça, tem os aviônicos, computadores, radar, turbinas, ECM, ECCM, trem de pouso, IRST, armamentos & quetales...

E esse governo aí vai fazer isso? A quanto? Os Russos nos deixam fazer um Flanker INTEIRINHO, com armas, radares e tudo? E a linha de montagem para tudo isso, quem vai bancar? Quanto vai custar? Se, para desenvolver um simples AAM WVR tá como tá... :cry:

Pois, se for para fazer só a carcaça, estaremos sujeitos aos mesmos problemas que mencionaste, pifou um radar, estamos sem radar; acabaram os R77, estamos sem BVRs; pifou o IRST, estamos sem IRST...

Para mim, recomeçaste com a desinformação, mas o véio Pai Diná tá bem aqui, firme na paçoca... heheheheheheheeheh


Não Túlio, não é desinformação desta vez, fui infeliz mesmo, deveria ter escrito "montagem".

E vou além em minha opinião sobre fabricação: mesmo que tivéssemos todos os materiais que você citou, eu ainda classificaria como montagem, semelhante ao que as "montadoras de automóveis" fazem. Pra mim, o termo fabricação deveria ser usado de forma mais estrita. Eu entendo que fabricação seja a capacidade de fazer o projeto de um produto em todas as suas fases de produção, ou seja, desde o desenho na "prancheta" até a entrega do mesmo.

Dentro do meu ponto de vista, nenhum caça comentado seria fabricado no Brasil, no máximo montado.

O tal boato não se refere a um caça específico, vale para qualquer um. Tempos atrás os russos aceitavam montagem total no Brasil se comprássemos no mínimo 40 SU. Já os franceses exigiam no mínimo 60 Rafale. Atualmente eu não sei, perguntei mas não obtive os números como respostas, apenas generalidades.


Abração,

Orestes


Amigo Cabôco, coloquei em negrito o teu texto inicial, e te apregunto: em quê, precisamente, a MONTAGEM dos aviões no Brasil interferiria com o recompletamento da frota? Se o vendedor resolver não vender mais, ficamos só com uma linha de montagem vazia e aviões sem reposições, fim.

Quanto ao termo 'fabricação', até pelo que expus acima, concordo integralmente. :wink:


Grande amigo Pai Diná, aí eu não concordo. Não faz sentido partimos da premissa: "o vendedor não querer vender mais". Aí não faz diferença alguma onde a encrenca é produzida, o resultado é o mesmo.

Mas percebi onde quer chegar: em caso de guerra, o vendedor poder "desautorizar" a produção de seu caça para o Brasil, mesmo que este esteja sendo produzido localmente. Correto, mas não pensei neste caso específico. A única forma de se conseguir isso é através de um projeto totalmente brasileiro, com tudo sendo fabricado aqui. Se dependermos de parafusos de fora, o caça não decola.

O ponto abordado por mim é outro, se o caça for montado aqui a FAB consegue assinar um contrato para um maior número de caças e estes poderão substituir os F-5 e A-1 no futuro. Fica muito difícil um governo contingenciar parte desta contratação, pois implicará no desenvolvimento da empresa montadora, em empregos, etc. Isso só faria sentido se a economia estivesse caótica.

Por outro lado, se você assina um contrato para 24 caças e negocia a produção/montagem de novos vetores para futuro, você terá no mínimo dois contratos distintos. E os novos contratos podem depender do humor do governante na ocasião.

Isto é visão estratégica da força, programação futura. Entendeu a idéia do texto inicial?


Saravá,

Caboclo Bate-Estaca.


A parte grifada no texto do Orestes é o que define minha prefência pelo SU-30 (ou melhor ainda 35). Se a FAB optar pelo Ralafe, devido ao seu tamanho relativamente pequeno ele se enquadraria melhor em um programa futuro de vetor único para a FAB, substituindo tanto os M-2000 quanto os F-5M e A-1M. Mas ficaria algo meio estranho, um Rafale é meio que demais para as missões que são realmente adequadas para os F-5 e os A-1.

O ideal aí é pensarmos em um Hi-Lo mix, mas com o máxima padronização entre os dois aviões para reduzir os custos de operação e manutenção. E aí fica difícil imaginar o Rafale nesta combinação, pois qualquer outro avião seria quase tão grande e sofisticado quanto ele (gripen, F-16, M-2000), ou apenas um pouco maior e com a mesma sofisticação (SU-30/35, EFA, F-15, etc...). E nenhum deles teria absolutamente nenhuma padronização com o Rafale.

Já com o SU-30/35, inclusive pela sua já comprovada capacidade de aceitar equipamentos de todas as procedências, teríamos a possibilidade de desenvolver localmente um avião menor, de projeto brasileiro, que complementaria prefeitamente o mix com o máximo de comunalidade e que, dependendo das capacidades desejadas, poderia perfeitamente ser totalmente fabricado no país, mesmo que muitos dos sistemas sistemas fossem produzidos apenas sob licença (sem domínio total da capacidade de projeto).

Poderíamos ter assim em prazo relativamente curto uns 36 SU-30/35 com grande parte da aviônica derivada da que já é produzida para os F-5M e A1-M (e que parece ser muito boa, pelo menos só vejo comentários elogiosos a respeito), facilitando a logística da FAB. Detalhes mais importantes como o melhor radar disponível e os sistemas IRST deveriam é claro ser mantidos.

E daqui a uns 15 anos estaríamos começando a substituir os F-5M e A-1M por um avião monomotor produzido pela Embraer com apoio russo (a parte da tão falada "transferência de tecnologia") e propulsado pela mesma turbina do SU-30/35. Ele seria menor mas pelo menos tão avançado quanto o Rafale (provavelmente até lá ainda mais avançado, a Embraer não é fraca não) e bem mais barato, já que não teria que ter todas as capacidades do Rafale por fazer parte de um mix com um avião maior e mais capaz. Poderia por exemplo levar uma versão atualizada (para 2025) do radar SCP-1, e por aí vai.

Como o número de aviões deste modelo seria relativamente alto (para substituir 45 F-5M e 56 A-1M seriam algo como uns 100 aviões pelo menos, fora mais alguns para a MB), já valeria à pena produzir no Brasil sob licença componentes mais sofisticados, como as turbinas e talvez os sistemas IRST). Somando tudo, poderíamos ter um avião totalmente fabricado no Brasil sim, algo que a Suécia por exemplo já faz (e portanto não é tão impossível assim, como alguns parecem preferir acreditar).

E em uns 20 ou 25 anos provavelmente estaríamos começando a planejar a substituição dos próprios SU-30/35 pelo PAK-FA ou algo equivalente.

Um programa assim é que me enche os olhos, pena que a visão das autoridades deste país seja tão curta. Algumas até querem, mas não visualizam este tipo de coisa, pois isto exige visão de longo prazo, o que é muito raro por estas bandas do sul.

Leandro G. Card




PRick

#1458 Mensagem por PRick » Sáb Nov 10, 2007 1:09 pm

orestespf escreveu:PRick:
O que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos, em face as mais diversas variáveis que este fato envolve, quando estamos falando em comprar um vetor, com transferência de tecnologia, integração de sistemas e armamento nacionais e construção ou fabricação sob licença. E ainde juntar tudo isto com integração das 03 FA`s, seu armamento, procedimento, etc..

E depois ainda fazer tudo isto dentro de uma determinada conjuntura geopolítica, e que tudo isto faça sentido para o futuro.

Parece que estou assistindo de novo o F-X1, aí me desculpe caro Orestes, isto me cheira a dar o passo maior que as pernas, ou simplesmente, incompetência ou falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas. Algo que a MB tem desde a compra da Classe Niterói. O problema é que isto ficou restrito a MB, não alcançando os outros ramos de nossas FA´s.


Olá PRick,

os seus argumentos estariam totalmente corretos se uma frase dita por você estiver correta: "o que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos".

De onde o amigo tirou esta informação ou por que concluiu isto? Total falta de capacidade para gerar um requisito???? Tem certeza???

O fato da coisa não ser pública ou conhecida, não significa que não exista de fato. Isto é, nada até agora permite concluir que não existe um planejamento ou critérios ou ainda requisitos claros.

E vou além, requisitos só fazem sentido se você pensa em licitação e não em compra específica de um produto escolhido por você. A FAB sabe o que deseja, analisou qual ou quais caças cumpririam o desejado. Agora procura, junto com o governo, uma forma de comprar exatamente o que escolheu. (Não estou entrando na discussão "escolhido" X "vencendor", falo em generalidade).

Como disse antes, sua conclusão está correta, mas partindo da hipótese levantada por você. Mas como partiu de uma hipótese (aparentemente) sem sentido, temos que ignorar a conclusão, ou seja, nada do que se viu até agora nos permite concluir que a FAB está dando um passo maior que as pernas.


Sua hipótese: "falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas". Um grande erro, na minha opinião. Não existe nada que confirme isso, rigorosamente falando, nem o contrário (ainda!!!).


Abraços,

Orestes


Sem dúvida, minha assertiva está baseada no que está sendo falado aqui, e noticiado pela mídia, afinal são os dados e os fatos que disponho, se eles não são reais, aí não existe a conclusão. :wink:

[]´s




orestespf
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#1459 Mensagem por orestespf » Sáb Nov 10, 2007 1:10 pm

Túlio escreveu:
orestespf escreveu: Façam um exercício de abstração, suponha por absurdo que o Rafale não venha para o Brasil. O que acontecerá com este vetor? Procurem na imprensa francesa o que se anda comentando.


Abraços,

Orestes


Adorei essa, Cabôco véio... [009]

Esplêndida razão para que a Dassault 'amacie' ao máximo conosco...heheheheheheeheh

Ou abrem as caixas-pretas ou encerram suas atividades como fabricantes de caças... :twisted:


Este nego-véio é mesmo do mau!!! rsrsrs Saca rapidinho as coisas. Maquiavelicamente, coloco as coisas com sentido duplo (sem trocadilhos), e deixo a conclusão pra cada um. Aquilo que escrevi serve como munição para os dois lados. Mas a que você usou é a mais correta e pertinente. E é justamente isso que está fazendo o Rafale "decolar" por estas bandas, visto que o brasileiro sabe negociar bem, claro, quando quer.

Então brindemos com o vinho de bolinhas! rsrss


Saravá,

Orestes




Carlos Mathias

#1460 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Nov 10, 2007 1:14 pm

Prick, pelo amor do bom Deus meu caro, um SU-30MKI não tem FBW? Como é que o piloto controla asas, profundor, leme TVC e canards? Faz curso no Chile? O Su-27, os primeiros, já tinha FBW de dois canais. Quem não tinha FBW era o MIG-29A, e voa melhor que qualquer Matusa. Mas os mais modernos tem FBW digital de quatro canais.

Num fala essas coisas não meu querido amigo, num fala não.

Um MKI tem muito material composto amigo. Um Su-30MKBr pode ter muito mais, depende do que se quer pagar, assim como o radar, que o Chávez quis pé-de-boi(tomara), o nosso poderá depender do que se quer gastar. Pode vir de cara com o IRBIS-E.

Mas num fala de tecnologia não. A Snecma tá apanhando prá fazer um motorzinho de 8ton sem TVC. A Thales tá catando um AESA e fez um PESA fraquíssimo. O melhor MAA que eles tem é o MICA, um míssil caro e já descartado pelos próprios franceses em favor do METEOR.

Depois que o Rafale conseguir jogar umas bombas sem bengala, a gente volta a falar de tecnologia.

E prá quem anda falando de Scalp, podemos ter CLUB-N, KH-65S, KH-59M e etc, etc, etc.




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#1461 Mensagem por soultrain » Sáb Nov 10, 2007 1:14 pm

soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

[[]]'s


Novamente.....




Sniper
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#1462 Mensagem por Sniper » Sáb Nov 10, 2007 1:20 pm

orestespf escreveu:
projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.

[]'s


Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.

Sds,

Orestes


Creio que o amigo esteja um pouco desatualizado, pelo menos uns 6 anos.

Desde o RFP do FX1 em 2001 a FAB já divulgava que o futuro vencedor devería a longo praso ser o substituto de todas as aeronaves de caça da FAB, daí o requisito de um caça Multirole.

Abraços!




Editado pela última vez por Sniper em Sáb Nov 10, 2007 1:22 pm, em um total de 1 vez.
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#1463 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 10, 2007 1:20 pm

Beronha escreveu:
Túlio escreveu:
Beronha escreveu:
:twisted: O caça pode até vir , mas o que virão nas asas alem dos tanques ? mica ? :twisted:



Peraí, deixa ver se eu lembro...

O quê mesmo veio debaixo das asas dos Flankers Venusianos? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


Comentarios de membros aqui do DB , dizem que já tem coisa escondida...


Incorreto, meu cupincha: perguntei o quê VEIO com os Flankers Venusianos, do mesmo modo que perguntaste o quê VIRIA com os Rafales...

E a ÚNICA kôza que li aqui no DB foi sobre miles de mísseis e inté umas tales de 600.000 bombas. A matéria era do Godoy... :lol: :lol: :lol: :lol:

Fui agora, tenho que buscar minha guitarra no Luthier (de tanto trocar corda e fuçar na alavanca (esticar nota só de sarro), empenei o braço, kôza de loki...heheheheheheh




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
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#1464 Mensagem por orestespf » Sáb Nov 10, 2007 1:21 pm

PRick escreveu:
orestespf escreveu:PRick:
O que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos, em face as mais diversas variáveis que este fato envolve, quando estamos falando em comprar um vetor, com transferência de tecnologia, integração de sistemas e armamento nacionais e construção ou fabricação sob licença. E ainde juntar tudo isto com integração das 03 FA`s, seu armamento, procedimento, etc..

E depois ainda fazer tudo isto dentro de uma determinada conjuntura geopolítica, e que tudo isto faça sentido para o futuro.

Parece que estou assistindo de novo o F-X1, aí me desculpe caro Orestes, isto me cheira a dar o passo maior que as pernas, ou simplesmente, incompetência ou falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas. Algo que a MB tem desde a compra da Classe Niterói. O problema é que isto ficou restrito a MB, não alcançando os outros ramos de nossas FA´s.


Olá PRick,

os seus argumentos estariam totalmente corretos se uma frase dita por você estiver correta: "o que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos".

De onde o amigo tirou esta informação ou por que concluiu isto? Total falta de capacidade para gerar um requisito???? Tem certeza???

O fato da coisa não ser pública ou conhecida, não significa que não exista de fato. Isto é, nada até agora permite concluir que não existe um planejamento ou critérios ou ainda requisitos claros.

E vou além, requisitos só fazem sentido se você pensa em licitação e não em compra específica de um produto escolhido por você. A FAB sabe o que deseja, analisou qual ou quais caças cumpririam o desejado. Agora procura, junto com o governo, uma forma de comprar exatamente o que escolheu. (Não estou entrando na discussão "escolhido" X "vencendor", falo em generalidade).

Como disse antes, sua conclusão está correta, mas partindo da hipótese levantada por você. Mas como partiu de uma hipótese (aparentemente) sem sentido, temos que ignorar a conclusão, ou seja, nada do que se viu até agora nos permite concluir que a FAB está dando um passo maior que as pernas.


Sua hipótese: "falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas". Um grande erro, na minha opinião. Não existe nada que confirme isso, rigorosamente falando, nem o contrário (ainda!!!).


Abraços,

Orestes


Sem dúvida, minha assertiva está baseada no que está sendo falado aqui, e noticiado pela mídia, afinal são os dados e os fatos que disponho, se eles não são reais, aí não existe a conclusão. :wink:

[]´s


[009]


Porém eu acho que você faz análises ótimas, neste caso eu sugiro que a faça de forma completa, analisando todas as possibilidades, testando todas as hipóteses, mesmo as mas absurdas. Isso o torna mais imparcial. Se você usar as hipóteses que o favoreça em alguma situação, levará o interlocutor a uma conclusão equivocada, mas dando munição a este, pois é mais fácil destruir uma análise quando se percebe o uso de hipóteses não provadas.

Explico: uma estrutura de pensamento, um teorema, um raciocínio lógico, etc., leva em consderação duas coisas: hipóteses e a tese (conclusão).

No que diz respeito as hipótese, cabe ao elaborador do "resultado" a ser apresentado, deixar claro que elas procedem. Isto é, que as hipóteses são consistentes e que existe pelo menos um exemplo que atenda a todas as exigências, caso contrário estaremos abstraindo sobre o conjunto vazio. E dentro do universo vazio é possível se chegar a qualquer conclusão (tese).

No caso especifíco, abordado por você, é praticamente impossível comprovar as coisas (exemplo concreto) apenas com as vagas informações disponíveis. Assim sendo, uma análise para ser completa deve levar em consideração todas a possibilidades possíveis. Caso contrário, as conclusões são absurdas, por mais coerentes que possam parecer.

Outra possibilidade, quando se faz mal uso das hipóteses e premissas, é ser acusado de puxar braza para sua sardinha (ser tendencioso ou oportunista), o que não é o seu caso.


Grande abraço,

Orestes




orestespf
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#1465 Mensagem por orestespf » Sáb Nov 10, 2007 1:25 pm

Sniper escreveu:
orestespf escreveu:
projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.

[]'s


Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.

Sds,

Orestes


Creio que o amigo esteja um pouco desatualizado, pelo menos uns 6 anos.

Desde o RFP do FX1 em 2001 a FAB já divulgava que o futuro vencedor devería a longo praso ser o substituto de todas as aeronaves de caça da FAB, daí o requisito de um caça Multirole.

Abraços!


Ledo engano, Sniper. Isto fez parte do projeto FX. Depois morreu de vez. Na gestão do Bueno já não se falava mais nisto. Recentemente com o Saito, idem. Porém, com este papo de reativar a indústria militar, o governo se viu obrigado a rever seus conceitos de compra pura, só faz sentido falar em montagem/produção/fabricação de equipamentos (caças inclusive) se houver quantidade em jogo. Por isso este assunto voltou a tona novamente. Esqueça o que foi dito no FX, aquilo está morto e enterrado, mas algumas idéias serão aproveitadas, mas com um viés.

Abraços,

Orestes




Carlos Mathias

#1466 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Nov 10, 2007 1:28 pm

Based at Bareilly air base, 24 Sqn's Su-30MKIs have meanwhile been tasked with filling a reconnaissance capability gap caused by the retirement of India's RSK MiG-25Rs last year, with India planning to acquire sensors and ground station equipment from Israel Aerospace Industries' Elta Systems subsidiary. The Indian air force ultimately plans to acquire a fleet of around 212 Su-30s.


Como é que a Índia pode? E olha que eles tem todas as opções do mundo ofertadas à eles!




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#1467 Mensagem por Sniper » Sáb Nov 10, 2007 1:32 pm

Luís Henrique escreveu:Pessoal, eu ja coloquei em outro forum mas deixa eu ver se entendi bem.

U$ 100 mi por Rafale F3.
U$ 20 mi por M2000C modernizado para -5.

U$ 60 mi por Su-35BM.

Tudo isso vem pelado, sem armamentos. O resto viria em outros pacotes.

Agora, se vamos gastar U$ 120 mi para termos 1 Rafale F3 e 1 Matusão de bengala (ai Carlos... :lol: )... não seria melhor 2 Su-35BM Novos no lugar dessa dupla cego-cachorro...??? :? :lol:

Em vez de 36 caças novos + 36 caças usados poderiamos ter 72 caças novos....? é isso mesmo? :? :? :shock:


Não misture as coisas meu amigo. Não existe isso de caças usados. É pura especulação que poderá ser ou não confirmada.

A FAB está comprando caças novos, o que vier depois (Mirage 2000-5?) é um Plus, não se considera isso na compra de caças novos.

E já lhe falei, nenhum país sério escolhe um caça somente pelo preço de aquisição do vetor... Estenda de uma vez, não dá para tentar explicar tudo com contas e números extra oficiais, cada venda tem um preço!

Um SU-30 vendido ao Chávez ou a Malásia não significa que tería o mesmo valor se fosse vendido ao Brasil por exemplo.




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#1468 Mensagem por Tigershark » Sáb Nov 10, 2007 1:36 pm

Amigos,

Saiu na Jane's(fuentes!) que os nossos amigos franceses esperam vender rafales e tigres para a Líbia,em uma visita agora em Dezembro/07,e que a coisa já estaria adiantada.Se eles emplacarem esta venda as coisas podem mudar,o Prick já queria até explodir os líbios! :)




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#1469 Mensagem por Zepa » Sáb Nov 10, 2007 1:36 pm

Carlos Mathias escreveu:
Based at Bareilly air base, 24 Sqn's Su-30MKIs have meanwhile been tasked with filling a reconnaissance capability gap caused by the retirement of India's RSK MiG-25Rs last year, with India planning to acquire sensors and ground station equipment from Israel Aerospace Industries' Elta Systems subsidiary. The Indian air force ultimately plans to acquire a fleet of around 212 Su-30s.


Como é que a Índia pode? E olha que eles tem todas as opções do mundo ofertadas à eles!


Isso porque els estão P#@$% com os russos.... :roll:

Zepa.




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#1470 Mensagem por Sniper » Sáb Nov 10, 2007 1:38 pm

orestespf escreveu:
Túlio escreveu:Ah, outro detalhezitcho: os Hindus pararam de fabricar Flanker porque saía mais barato comprar da Rússia, taí a tale de 'fabricação local' do cupincha aquele que soprou no zuvido do Cabôco...HUAHAUAHAUAHAUAAHAUAHAUAHAU


O problema do Flanker hindu é a parte francesa. Os hindus têm uma mão de obra mais barata do que os russos, por isso fizeram esta escolha. Por outro lado, personalizaram tanto o SU que a coisa perdeu o controle. A parte complicada é mesmo com os franceses, mesmo tipo de problemas que estão enfrentando os Gregos com seus "R-99" com eletrônica e software franceses.

Os motivos para comprarem SU fabricados na Rússia são outros, que não são pelos custos. Não é difícil confirmar isso.

Abraços,

Orestes


:shock: :shock: :shock:

Desconhecia completamente estes "problemas".

Podería ser mais claro Orestes?

Abraço!




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