PRick escreveu:Paisano escreveu:
A resposta por acaso seria "todas as alternativas corretas"?
Talvez os mesmo motivos poderiam ser aplicados em dobro ao Su-35, afinal, nem mesmo o país fabricante comprou o distinto, mesmo sendo bem mais barato que o Rafale, segundo os russófilos, talvez porque fosse um mico... E o Su-35 BM também não vendeu nada até agora, nem ao país construtor.
Continuo repetindo, motivos alegados para um caça, são ignorados para outros. A quantidade de vendas não pode ser usada para fazer conclusões sobre a qualidade do caça, mesmo porque os F-16 foram os caças mais vendidos da atualidade, nem por isso posso dizer que são os melhores caças da atualidade.
Uma outra coisa que deve ser notada, é que o Rafale se tornou operacional em 2005, portanto, é um caça no começo de sua vida, e ninguém pode prever o futuro. Logo, dizer que não foi vendido a ninguém, é no mínimo muita precipitação. Se vai vender muito, duvido, é um caça caro e complexo, somente poucos países no mundo podem operá-lo, o mesmo posso dizer em relação ao Typhoon, Su-35 BM, F-22(se fosse aberta as exportações). Tanto assim, que os EUA fizeram um sistema de cooperação industrial para os F-35, a meu ver, o maior motivo foi para garantir vendas externas dele. Porque investir 100, 200 milhões num programa que chegou a gastos de 25 bilhões, não garantiaria nenhuma parceria de fato.
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PRick, não quero poluir o tópico com o SU-35, nem desvirtuar o assunto, mas vou comentar rapidamente alguns pontos.
Você não respondeu as minhas perguntas, desconversou e enfiou o SU-35 no meio. Vamos buscar explicações apenas para o Rafale? Digo isso, porque para o SU-35 eu já as tenho.
A Rússia possui várias opções de caças no mercado, tanto para consumo interno, como para exportação, então comprar ou não comprar SU-35 (antigo e BM) não faz diferença alguma pra ela. Acho péssimo nós comprarmos um caça (ou outro equipamento) que o país fabricante não comprou, mas... O mesmo se aplica a outros países que optaram por equipamentos russos, compraram, compram e/ou comprarão caças dentro do catálogo dos russos. Assim eles podem ou não comprar o SU-35 (BM ou não), dependem de suas necessidades e orçamentos.
Já com a França isto não é verdade, ela só tem o Rafale pra oferecer. Sim, ela o comprou, mas o caça foi feito justamente pra ela e não para exportação apenas, a intenção era fazer um caça para substituir outros 6, portanto isso o fato da França o ter comprado é pra lá de natural.
Além do mais, a França é um tradicional exportador de armamentos, em particular, caças (e com sucesso). Porém o Rafale não emplaca e a cada dia me convenço ainda mais que este caça não vai vender mesmo. Só se os bobalhões (nós!!!) o encararmos, ou seja, teremos dois operadores de Rafale no mundo, talvez os líbios.€
O fato concreto é: a França diz que possui um caça muito moderno e avançado, mas que ninguém compra, a não ser ela mesma. Não cabe discutir este ponto, isto é fato! Então existem problemas, volto a perguntar: quais????
Só vejo duas possibilidades (ou as duas simultaneamente):
1) ou o Rafale não é nada disso que os franceses insistem em dizer;
2) ou o Rafale é extremamente caro (em todos os sentidos).
Por que faz sentido as duas opções ao mesmo tempo? Simples, porque se um caça é muito superior ao que existe por aí, então o preço se justifica (vale o quanto pesa). Supremacia aérea, segurança e superioridade tecnológica implicam em alta capacidade de dissuasão, e isto não tem preço!
Seu último parágrafo não procede, eu não acredito nisso, tanto que não vejo isso como argumento, mas respeito sua opinião.
Grande abraço,
Orestes