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Re: Armada Espanhola

Enviado: Qui Nov 18, 2010 2:33 pm
por WalterGaudério
cabeça de martelo escreveu:Não chega a tanto, mas sim há mercado para o F-35 B, a questão é, será que há dinheiro?
Acho que os F-35 só estão a perigo mesmo no Reino Unido.

Re: Armada Espanhola

Enviado: Qui Nov 18, 2010 2:37 pm
por cabeça de martelo
O problema é que essa versão tem dado inúmeros problemas. Na verdade muitos dos problemas que se lê muito é exactamente nesta versão.

Re: Armada Espanhola

Enviado: Qui Nov 18, 2010 11:56 pm
por sapao
Acho que o proprio Harrier é muito caro, mas tem seu mercado e o F-35B seria o substituto natural; agora não sei...

Falando nisso, porque não copiaram a ideia do empuxo do Harrier e fizeram algo que ja deu certo ao inves de inventar a roda?

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sex Nov 19, 2010 12:25 am
por Carlos Lima
sapao escreveu:Acho que o proprio Harrier é muito caro, mas tem seu mercado e o F-35B seria o substituto natural; agora não sei...

Falando nisso, porque não copiaram a ideia do empuxo do Harrier e fizeram algo que ja deu certo ao inves de inventar a roda?
Na verdade eles não reinventaram a roda...

Eles copiaram a idéia do Yak-36/38. (copiaram mesmo!)

[]s
CB_Lima

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sex Nov 19, 2010 12:31 am
por PRick
saullo escreveu:Até porque não seriam só esses 2 navios espanhóis a ficar sem caças V/STOL, tem os 2 italianos, o tailandês, o coreano, os 2 ou mais japoneses, os 2 australianos, os 3 Tarawa e 5 Wasp dos marines, enfim, há mercado para o F-35B ou qualquer outro que vá surgir. Coisa de uns 300 caças no mínimo.

Abraços

Todos esses terão problemas, mas aqui é o tópico da Armada Espanhola, esse debate fiz lá no tópico sobre o F-35.

[ ]´s

Re: Armada Espanhola

Enviado: Seg Dez 27, 2010 3:52 pm
por old
Imagem
(fotosdebarcos.com)
Destructor F105 Cristobal colon & Hobbart Class

Desplazamiento: 6.391 t apc
Eslora: 146,72 m
Manga: 18,6 m
Calado: 4,75 m
Velocidad: 28,5 nudos
Autonomía: 5.000 millas a 18 nudos
Tripulación: 216 personas

Armamento:

* 1 lanzador vertical con 48 celdas para:

* 192 x Misiles RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
* 48 x Misiles Standard SM-2 Block IV
* 48 x Misiles de crucero tácticos RGM-109 Tomahawk
* 48 x Misiles Standard SM-6 Block I (Futuro)
* O cualquier combinación de los anteriores.

* 2 lanzadores cuádruples de misiles antibuque Boeing RGM-84 Harpoon

* 2 lanzadores dobles de 324mm para torpedos Mk32 Mod 9 y Honeywell Mk 46 mod 5

* 1 cañón de 127mm Mk45 Mod. 2 de tiro rápido

* Sistema Armas MK-38 Mod. 2 de 25 mm

* 2 cañones Oerlikon de 20 mm

* 8 ametralladoras Browning M2 de 12,7 mm

Radar principal aéreo SPY-1D (V). (Lockheed Martin)

Radar de navegación ARIES-NAV (Indra)

Radar de exploración de superficie ARIES (Indra)

FLIR (Forward Looking InfraRed) (Tecnobit).

Dos Direcciones de tiro AN/SPG-62 (Mk-99)

IFF incluidos modos 5 y modo S (Indra)

Sónar de casco LWHP53SN (Indra)

Dirección de tiro DORNA (FABA)

Sistema de comunicaciones cifradas por satélite SECOMSAT (Indra)

Sistema de Vigilancia Optrónica (Tecnobit).

Sistemas de Defensa electrónica SLQ-380 Aldebarán (destinados a la detección, análisis, clasificación e identificación de las señales presentes en el ambiente. Basados en técnicas de recepción digital, estos sistemas permiten la interceptación de señales de baja probabilidad de interceptación LPI). (Indra).

ESM/ECM Comunicaciones: Mk-9500 Regulus + (Indra)

Radar ESM/ECM Rigel (Indra)

Sistema de combate AEGIS Mk-7 Baseline 7 - CDS F105 (Lokcheed Martin - FABA)
Dentro del sistema de combate AEGIS-CDS F105 destacan:

* Todo el software de Mando y Decisión táctico y de presentación.
* Toda la suite de procesadores del Sistema de Combate.

Sistema de distribución de datos de navegación a bordo DIANA (Indra)

Sistema de comunicaciones integradas ICCS-5 (Indra)

Sistema MOS (MIDS On Ship) de comunicaciones, navegación e identificación, y sonar de casco (Indra).

Comunicaciones SHF SATCOM (Indra)

Pantallas y Consolas LCD multifunción del CIC modelo DLT-309 (Sainsel)

WECDIS (Sainsel)

Sistema de enlaces de datos Link 11/16 (Tecnobit)

Informacion recopilada por "komper"

Re: Armada Espanhola

Enviado: Seg Dez 27, 2010 7:10 pm
por WalterGaudério
cb_lima escreveu:
sapao escreveu:Acho que o proprio Harrier é muito caro, mas tem seu mercado e o F-35B seria o substituto natural; agora não sei...

Falando nisso, porque não copiaram a ideia do empuxo do Harrier e fizeram algo que ja deu certo ao inves de inventar a roda?
Na verdade eles não reinventaram a roda...

Eles copiaram a idéia do Yak-36/38. (copiaram mesmo!)

[]s
CB_Lima

Lima, acho que na verdade tu estavas querendo dizer Yak-141 freestyle.

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sex Dez 31, 2010 4:22 am
por Andre Correa
Alguém pode fazer uma comparação com o futuro armamento das nossas escoltas de 6000t com essa:

* 192 x Misiles RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
* 48 x Misiles Standard SM-2 Block IV
* 48 x Misiles de crucero tácticos RGM-109 Tomahawk
* 48 x Misiles Standard SM-6 Block I (Futuro)

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sex Dez 31, 2010 1:58 pm
por Skyway
WalterGaudério escreveu:
cb_lima escreveu: Na verdade eles não reinventaram a roda...

Eles copiaram a idéia do Yak-36/38. (copiaram mesmo!)

[]s
CB_Lima

Lima, acho que na verdade tu estavas querendo dizer Yak-141 freestyle.
Um avião bonito e que na minha opinião não deveria ter sido cancelado...
http://www.patricksaviation.com/files/photos/full/34912_26083.jpg

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sex Dez 31, 2010 4:32 pm
por soultrain
alcluiz escreveu:Alguém pode fazer uma comparação com o futuro armamento das nossas escoltas de 6000t com essa:

* 192 x Misiles RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
* 48 x Misiles Standard SM-2 Block IV
* 48 x Misiles de crucero tácticos RGM-109 Tomahawk
* 48 x Misiles Standard SM-6 Block I (Futuro)
Os Tomahawk, se viessem, vinham sem os códigos de lançamento, foram cancelados entretanto.

[[]]'s

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sáb Jan 01, 2011 7:45 pm
por JLRC
alcluiz escreveu:Alguém pode fazer uma comparação com o futuro armamento das nossas escoltas de 6000t com essa:

* 192 x Misiles RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
* 48 x Misiles Standard SM-2 Block IV
* 48 x Misiles de crucero tácticos RGM-109 Tomahawk
* 48 x Misiles Standard SM-6 Block I (Futuro)
As fragatas não têm esse armamento, aliás, não existe nenhum vaso de guerra com semelhante armamento. A escrita correcta é:
* 192 x mísseis RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
ou
* 48 x mísseis Standard SM-2 Block IV
ou
* 48 x mísseis de cruzeiro tácticos RGM-109 Tomahawk
ou
* 48 x mísseis Standard SM-6 Block I (Futuro)

Na realidade, o armamento da fragara será:
*32 mísseis RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
+
* 32 mísseis Standard SM-2 Block IV

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sáb Jan 01, 2011 9:26 pm
por Andre Correa
Obrigado por traduzir, eu estava com preguiça, a navegar pelo telemóvel, e só copiei e colei.
Nenhuma levará os RGM-109?

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sáb Jan 01, 2011 10:35 pm
por nestor
JLRC escreveu:
alcluiz escreveu:Alguém pode fazer uma comparação com o futuro armamento das nossas escoltas de 6000t com essa:

* 192 x Misiles RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
* 48 x Misiles Standard SM-2 Block IV
* 48 x Misiles de crucero tácticos RGM-109 Tomahawk
* 48 x Misiles Standard SM-6 Block I (Futuro)
As fragatas não têm esse armamento, aliás, não existe nenhum vaso de guerra com semelhante armamento. A escrita correcta é:
* 192 x mísseis RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
ou
* 48 x mísseis Standard SM-2 Block IV
ou
* 48 x mísseis de cruzeiro tácticos RGM-109 Tomahawk
ou
* 48 x mísseis Standard SM-6 Block I (Futuro)

Na realidade, o armamento da fragara será:
*32 mísseis RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
+
* 32 mísseis Standard SM-2 Block IV
Lo que posteó Old es la capacidad de la fragata, no lo que lleva.

Saludos.

Re: Armada Espanhola

Enviado: Sex Jan 21, 2011 10:25 am
por old
JLRC escreveu:
alcluiz escreveu:Alguém pode fazer uma comparação com o futuro armamento das nossas escoltas de 6000t com essa:

* 192 x Misiles RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
* 48 x Misiles Standard SM-2 Block IV
* 48 x Misiles de crucero tácticos RGM-109 Tomahawk
* 48 x Misiles Standard SM-6 Block I (Futuro)
As fragatas não têm esse armamento, aliás, não existe nenhum vaso de guerra com semelhante armamento. A escrita correcta é:
* 192 x mísseis RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
ou
* 48 x mísseis Standard SM-2 Block IV
ou
* 48 x mísseis de cruzeiro tácticos RGM-109 Tomahawk
ou
* 48 x mísseis Standard SM-6 Block I (Futuro)

Na realidade, o armamento da fragara será:
*32 mísseis RIM-7PTC Evolved Sea Sparrow
+
* 32 mísseis Standard SM-2 Block IV
No exactamente. Al disponer de 48 celdas admite cualquier combinación dependiento de la mision. Creo que se reservan 2 o 3 celdas para el sistema de recarga automatica, pudiendo embarcar por ejemplo 32 Sm2 y 56 Essm o cualquier otra combinacion teniendo en cuenta que en cada celda caben 1 SM2 o 4 ESSM

Re: Armada Espanhola

Enviado: Dom Jan 23, 2011 5:59 pm
por Lord Nauta
Prezados Amigos,

Aparentemente na Espanha ocorrera também um forte ajuste nas Forças Armadas.

Sds

Lord Nauta


La Armada en peligro


Por Jaime GARCÍA DEL CID

La publicación en la prensa española sobre la decisión del Ministerio dirigido por Carme Chacón de vender un submarino de la Armada Española a Tailandia ha encendido las luces de alarma de todas las salas de oficiales, no sólo de la Armada, sino también de los otros ejércitos. Si el ejemplo cunde y el Ministerio de Defensa quiere hacer economías, puede ofrecer una Bandera de la Legión, de las pocas que quedan, a una compañía de seguridad tipo “Blackwater” norteamericana o el Grupo 45 de aviones VIP del Ejército del Aire a una aerolínea comercial.

El grave inconveniente de tener unos ministros legos en asuntos militares, es que no ven más allá de la defensa de su figura política. ¡Qué diferencia con el ministro de Defensa australiano John Faulkner!, que ha defendido ante la prensa que la Marina australiana no va a bajar de seis submarinos, después de un aparatoso incendio sufrido por uno de ellos y ante su previsible baja. La venta del Siroco, uno de los cuatro con que cuenta la Armada Española, imposibilitaría en el futuro el control estratégico del Estrecho de Gibraltar en caso de conflicto con algún vecino norteafricano mal avenido. En efecto, con sólo cuatro submarinos, y recordemos aquí que al principio de esta década España contaba con ocho unidades, cuatro de ellas prematuramente dadas de baja, también para ahorrar, se pueden mantener permanentemente dos en la mar y con sólo tres esto último no es posible, pues normalmente, al menos, siempre hay uno en gran carena o mantenimiento y otro en adiestramiento, tránsito o reparación.

La venta del submarino a terceros, con nulas ventajas económicas para la Armada, haría que ésta, además de verse privada de una de sus unidades ofensivas más potentes, pierda una fuente importante de repuestos, si como se ha dicho no se le haría la gran carena necesaria para continuar operando. Además, de ocuparse la grada de submarinos de los astilleros de Navantia en Cartagena para realizar al Siroco la citada gran carena, que le permitiera navegar hasta Tailandia, imposibilitaría que el siguiente submarino de la serie, el Mistral, entrase en dique para, a su vez, sufrir esos obligatorios trabajos el verano próximo, algo necesario para, al menos, contar con tres submarinos en el futuro de cara al S-80. Y todo ello para ahorrar 25 millones de euros, es decir un 6 por ciento del precio real de un submarino hoy en día. Vendemos el coche porque no queremos pagar el cambio de neumáticos. Y esta es la triste realidad por la que pasa no sólo el Arma Submarina, que acaba de cumplir 95 años de existencia y que no sabemos si a este paso llegará al centenario, sino también el conjunto de la Armada Española, una de las más antiguas del mundo y que algunos sitúan en el puesto siete del ranking de marinas de guerra, tras los Estados Unidos, Reino Unido, Francia, Rusia, Japón e Italia.

Arma aérea y buques de superficie
El Arma Aérea, otro de los pilares de la Armada, junto con los buques de superficie y la Infantería de Marina, tampoco pasa por sus mejores momentos. De las seis escuadrillas con que cuenta actualmente, ninguna tiene previsto un programa que reemplace a sus veteranas unidades, algunas de ellas con más de cuarenta años en su fuselaje, como es el caso de los veteranos S-61 Sea King, que pasaron de un cometido antisubmarino a otro de transporte en operaciones anfibias. Inicialmente se habló de reemplazarlos por el NH-90, pero el director general de Armamento y Material cuando se hizo el contrato y hoy jefe del Estado Mayor de la Defensa, general Rodríguez, olvidó que para que un helicóptero pueda embarcar en una unidad de la Armada debe ser la versión navalizada, es decir, de palas plegables y con un tratamiento especial para la corrosión del agua de mar. Con los aviones de la Armada ocurre otro tanto: los de despegue vertical Harrier Bravo tienen sus días contados, dándose como fecha de su posible desguace el año 2020. Nada hay previsto para relevarlos y el único avión en condiciones de hacerlo sería el norteamericano Joint Strike Fighter (JSF) F-35 en la versión de despegue vertical, que va a comprar la Marina italiana, en el mismo caso que la española, y el Cuerpo de Infantería de Marina de los Estados Unidos, los famosos marines, para embarcarlos en sus buques anfibios de cubierta corrida y tener así apoyo de fuego propio.

En los buques de superficie la situación no es mejor, pues si bien la noticia de la reciente entrada en servicio del buque de proyección estratégica Juan Carlos I, cuya ejecución ordenó el almirante Torrente en el año 2004 y, una vez autorizado por el Gobierno de José María Aznar, pudiera llevarnos a la conclusión de una mejora de las capacidades anfibias de la Armada, la triste realidad es que el barco necesita la friolera de 35 millones de euros para completar su armamento, una cantidad que no puede salir de las exhaustas arcas de los arsenales, que pasan apuros para realizar el mantenimiento mínimo de los buques que salen al extranjero. El único portaviones español, el Príncipe de Asturias, se encuentra en la cuerda floja, pues debería afrontar la modernización a mitad de vida de sus sistemas de combate y cambiar radares obsoletos, recorrer su propulsión, mejorar los alojamientos, que no cumplen unas condiciones mínimas de habitabilidad dada su edad. Pero el elevado presupuesto para esta modernización tampoco ha sido aprobado por la Secretaría de Estado de Defensa, con lo que, mucho nos tememos, que este buque pasa a la situación de inmovilizado o, peor todavía, se ordene su desguace, al no ver a corto plazo una solución a este problema de la financiación.

De las dos únicas escuadrillas de escoltas con que cuenta la Flota, la 31ª y la 41ª, ya que la 11ª, 21ª y 51ª han ido cayendo con los años, tan sólo un buque de cada una estaría convenientemente preparado para operar en ultramar y realizar una misión de combate, y eso echando el resto de los recursos disponibles en los Arsenales. En lo referente a auxiliares, la reciente entrada del buque logístico Cantabria produce una mejora en la capacidad de aprovisionamiento en la mar de la Armada, por otra parte cubierta por el Patiño, al ser petroleros de similar tamaño, pero obliga a retirar al mucho menor Marqués de La Ensenada por falta de fondos para realizar la modernización que necesita a media vida, algo que algunos consideran un error, pues este pequeño petrolero de 7.000 ton. ha dado mucho juego y a bajo costo.

Buques de Acción Marítima
Esta política de desguaces como medio cómodo de ahorrar recursos ha llevado a la Armada Española a la práctica desaparición del litoral, donde sólo languidecen las comandancias navales, faltas de recursos y patrulleros. Así, la otrora numerosa FUVIMAR (Fuerza de Vigilancia Marítima), que contaba con más de medio centenar de patrulleros ligeros de las clases Alsedo, Acevedo, Anaga, Alcanada, etc., se ha quedado sin efectivos, al haber sido enviados todos ellos al desguace, especialmente en los dos últimos años, dejando el actual jefe de la Armada tan sólo dos patrulleros ligeros de la clase Formentor, de apenas 100 ton. de desplazamiento, para cubrir todo el extenso mar litoral español, pasando de esta forma la responsabilidad de su vigilancia y control al centenar de embarcaciones de la Guardia Civil, que de esta forma cubren el hueco dejado por la Armada, algo que rechina en lo más profundo de los miembros de la Armada, que pierde el contacto con la población española y sus embarcaciones. Además, los tenientes de navío han visto esfumarse sus posibilidades de mandar un buque en su empleo, algo que antes se consideraba condición sine qua non para el de capitán de corbeta, además de perder una experiencia importantísima. Imaginemos que el Ejército de Tierra liquida las compañías o el del Aire las escuadrillas, dejando sin mando a los capitanes.

Bien es cierto que aún quedan cuatro patrulleros de altura de la clase Atalaya, más dedicados a defender los intereses marítimos españoles en la Zona Económica Exclusiva, además de cuatro ex corbetas de la clase Atrevida reconvertidas a este nuevo cometido, aunque ya en su último tercio de vida y que serán sustituidas por los nuevos BAM (Buque de Acción Marítima), que en número de cuatro fueron aprobados por la Administración anterior, número totalmente insuficiente, ya que serían necesarios un mínimo de 16 para poder estacionar cuatro en las bases navales principales de Ferrol, Cádiz, Las Palmas y Cartagena y poder cubrir al menos cada provincia marítima con uno. Por todo lo anterior, la ministra Chacón puede pasar a la historia como el único titular de Defensa que no ha firmado la construcción de un solo buque de guerra durante su mandato, ni un simple patrullero, algo que indica la poca atención que ha prestado su departamento a la Marina.

Dentro de este recorrido por la grave situación que atraviesa la Armada, falta de recursos, no sólo para la adquisición de nuevas unidades, sino también en el capítulo de mantenimiento, hay que resaltar que, de rebote, esta carencia de inversiones significa un golpe bajo a los astilleros estatales de Navantia, firma que ocupa la primera división en el panorama mundial de la construcción naval, ganando importantes contratos gracias a su tecnología punta y abriendo mercados en lugares tan alejados de España como Tailandia, Malasia, Chile y, recientemente, Australia, donde salió vencedora frente a competidores norteamericanos y franceses para la construcción de fragatas y buques anfibios similares al Juan Carlos I. Estos astilleros, con cerca de 6.000 empleados, posiblemente entren en graves pérdidas en el 2011 si el Ministerio de Defensa no adjudica nuevos contratos para la Armada, especialmente en los tres astilleros de la Bahía de Cádiz, con varios miles de trabajadores, y que al día de hoy sólo tienen en cartera cuatro patrulleros de la Armada y se encuentran finalizando los últimos de un pedido venezolano. En ese sentido, habría que destacar la labor de una diputada al Congreso por Cádiz, cuya eficaz gestión parece que ha convencido a la ministra Chacón de que la industria auxiliar de la Bahía de Cádiz también tiene una importante dependencia de los contratos de la Armada con Navantia, por lo que, en principio, el Ministerio de Defensa podría acceder a la firma de la segunda serie de patrulleros tipo BAM, con una aportación inicial que se aproximaría al 10 por ciento del presupuesto para construir los cuatro buques.

Conclusiones
A España le vino el imperio por la mar y por la mar lo perdió debido a la desidia de sus gobernantes, una lección perfectamente aprendida por los países sajones, que, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Australia, etc., siempre han mantenido flotas importantes. Recordemos la guerra del fletán, en que Canadá opuso una flota impresionante de patrulleros de altura a buques poco preparados, como remolcadores de la clase Mahón, que tuvieron que combatir olas de 12 m. en el Atlántico Norte. Decía el almirante Pita de Veiga, antiguo ministro de Marina, que una Armada como la española necesitaría construir anualmente 10.000 ton. de buques para mantener su estatus. Desgraciadamente, en los cuatro años de la Administración Chacón no se va a dar la orden de ejecución de esas 40.000 ton., pero de esa cifra a cero, hay todo un margen donde moverse. La orden de ejecución de doce BAM y la sexta fragata de la clase Álvaro de Bazán daría un margen de confianza a la industria naval española, cuyos astilleros de Cádiz y Ferrol se quedarán sin trabajo para la Armada en cuestión de meses.

El desguace de unidades, medida fácil para eliminar problemas de mantenimiento, no debe seguir, pues es una forma irresponsable de deshacerse de unidades valiosas que cuesta mucho reponer, como es el caso del submarino Siroco, cuya gran carena debería acometerse sin falta. La sustitución y renovación de las aeronaves del Arma Aérea, es un problema que no pueden resolver los astilleros y que debe discutirse al nivel más alto del Ministerio de Defensa, persiguiendo soluciones similares a las buscadas por la Marina italiana, quizás la más parecida a la española, si bien su presupuesto es el doble. Hace poco el jefe de la británica o First Sea Lord, almirante Stanhope, decía a los políticos que la Royal Navy no es un lujo y que su existencia era fundamental para la seguridad y prosperidad nacional. Nadie lo cesó por esas declaraciones, que estamos esperando se produzcan en el ámbito nacional.


Pies de fotos (por orden de publicación)

El “Juan Carlos I” fue entregado a la Armada, el 30 de septiemb