LeandroGCard escreveu:PRick escreveu:
Quero um caça capaz de desempenhar no futuro, daqui a 15 anos, ainda o papel de dominância, caso contrário, é melhor comprar mais M-2000-5 ou F-16, sai mais em conta. Como falei antes, os SU-30 não agregam nada sobre M-2000-5, ou F-16C.
Acho que então alguém deveria avisar os americanos disso, pois eles estão gastando uma fortuna nos F-22 e F-35 justamente porque concluíram que os SU-27/30 são melhores não apenas que os F-16 mas até mesmo que os F-15.
Leandro G. Card
São melhores? Melhores em quê? Eles são caças mais pesados, com SISTEMAS MAIS PESADOS e COM MAIOR CAPACIDADE. Estou falando em PLATAFORMA, tecnologia aplicada na PLATAFORMA, é o que importa para a montadora do avião. PORQUE A MONTADORA NÃO FABRICA SISTEMAS, RADARES, ARMAMENTO.
Os EUA estão gastando em F-22, bem, nem eles sabem direito porque, um F-15 modernizado, daria conta dos SU-30, mas no caso dos F-35, é porque a plataforma é furtiva e ele é um caça terrestre e aeronaval(igual ao RAFALE), porque o F-16 nunca poderá ser um caça naval, e como ufa a US NAVY depois do fracasso dos F-18E? Qual seja, trata-se de um caça estruturalmente totalmente novo.
Bem diferente de SU-27 e F-15, do ponto de vista de plataforma são caças de Segunda Geração, iguais aos F-4. Foram os F-16 que revolucionaram os caças, e criaram a TERCEIRA GERAÇÃO.
Não vamos confundir, capacidade bélica, com tecnologia da plaforma, para o construtor da plataforma, o que vale é a tecnologia agregada a ela. E neste caso tanto F-16 e M-2000 estão na frente de SU-27/30 e F-15.
O radar não é o avião, e não se pode comparar caças com pesos de decolagem com menos de 20 toneladas com outros que decolam com 34 toneladas, no que tange a várias áreas, como alcance, cargas de armas, tamanho do radar, etc.. Mas isto não quer dizer que os SU-27/30 sejam mais avançados que o Gripen por exemplo, ainda que, não se possa comparar alcance e outros parâmetros.
O que a FAB está demonstrando, agora, e o Ministério da Defesa, é uma completa falta de capacidade de gerar um requisitos, em face as mais diversas variáveis que este fato envolve, quando estamos falando em comprar um vetor, com transferência de tecnologia, integração de sistemas e armamento nacionais e construção ou fabricação sob licença. E ainde juntar tudo isto com integração das 03 FA`s, seu armamento, procedimento, etc..
E depois ainda fazer tudo isto dentro de uma determinada conjuntura geopolítica, e que tudo isto faça sentido para o futuro.
Parece que estou assistindo de novo o F-X1, aí me desculpe caro Orestes, isto me cheira a dar o passo maior que as pernas, ou simplesmente, incompetência ou falta de gente capaz de fazer gerenciamento estratégico, dentro de um política de compra de armas. Algo que a MB tem desde a compra da Classe Niterói. O problema é que isto ficou restrito a MB, não alcançando os outros ramos de nossas FA´s.
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