Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Dom Jan 08, 2017 5:36 pm
Quem ser "NÓS"???
Tulio, quando foi preciso importar soldadores da Romênia???? Posso dar uma opinião baseada na minha área de atuação, sou um "especialista" em soldagem que não sabe soldar, isso é ruim??? Não, eu preciso saber se o que vai ser soldado é feito com o processo e a qualidade adequadas, e eu tenho 6 soldadores aqui na minha área de atuação que soldam qualquer coisa, desde que devidamente orientados, mas se eu pedir (hipoteticamente) para eles soldarem um vaso de pressão de um reator nuclear ou um casco de submarino, obviamente eles não vão poder fazer, pois não tem a certificação para isso, isso tudo é uma questão de burocracia. Se um desses soldadores for demitido amanhã, tem mais trinta, igualmente competentes, "arranhando a tela" como se diz no meio, para serem admitidos imediatamente, há quatro anos atrás, se um deles pedisse demissão, eu estaria fodido. Para ver como são as coisas, passamos um período negro no que se refere a indústria metalúrgica pesada, que enterrou toda uma geração de trabalhadores qualificados em diversas áreas e depois tivemos um período de alavancagem acima da nossa capacidade, no qual simplesmente não conseguimos atender a demanda por mão de obra qualificada, tal a quantidade de empreendimentos que tivemos, agora estamos perigando a entrar no período negro novamente.Túlio escreveu:Juarez véio, que eu saiba tá cheio de estaleiro parado, caiu toda a cambada na LavaJato. Desemprego pegando e feio! Mas não lembro de ter visto ninguém reclamando da qualidade das plataformas que saíram de lá, só do custo (propinas). Mas o Ilya não deixa de ter razão no quesito "custo da mão de obra", tanto quanto tu tens no quesito "produtividade" (que leva à quantidade excessiva de pessoal) e é mundialmente conhecido. Aqui na Terra do Nunca o pessoal vai à Universidade ou à Escola Técnica muitíssimo mais interessado no diploma do que no conhecimento que ele simboliza (lembremos daquela vez que foi preciso importar soldador da Romênia)...
Um cara que fala isso, nunca deve ter visto um soldador brasileiro trabalhando, ou é um baita de um cascateiro, só falta você ser daqueles que falam também que baiano é preguiçoso, ignorando que a maior parte dos trabalhadores da construção pesada, são "baianos" e que fazem qualquer "gringo" da serra gaúcha passar vergonha, e isso quem diz é um gaúcho da serra que já teve esse pensamento discriminatório. Existe uma coisa chamada "segurança Jurídica" que é fundamental para balizar investimentos de empresas estrangeiras, se não houver segurança jurídica, não tem investimento, a não ser é claro, que os ganhos compensem em muito os riscos, como no caso das últimas entregadas do Pedrinho nos campos do Pré-Sal dados quase de graça para os noruegueses e franceses. Empresas estrangeiras não tem ideologia política aqui no BR, eles não enxergam mais que basta se associar ao PSDB que não se corre riscos, eles sabem, que não valem só as boas intenções, sem segurança jurídica, um dia o caldo pode entornar, você diz que avisou que essa merda ia acontecer, pois bem, eu também estou avisando que essa canoa vai afundar.juarez castro escreveu:Pelo visto ou tu és analfabeto ou um dos soldados do partido.Ilya Ehrenburg escreveu: Custo 50% maior...
"Sócio oculto"...
"escaler torto"...
Tadinho...
Ele acredita nisso.
Ô dó.
Até a pouco as nossas carreiras estavam ocupadas com Plataformas para produção Offshore e Petroleiros de 200.000 tons...
Os nipônicos debandaram assim que as encomendas foram canceladas e os autores desta obra são os idolatrados santos justiceiros da provinciana Curitiba.
O fator que nos prejudica é o câmbio. O real deveria estar depreciado na proporção de 4:1 em relação à moeda de referência.
O fato da legislação brasileira impor benefícios que dobram o custo para o empregador, pouco influi, posto que o salário de referência é baixo, mesmo após uma política de aumentos constantes por 13 anos. O dobro de muito pouco, é pouco. A remuneração de um soldador nipônico, ou coreano, é bem maior do que a de um soldador brasileiro, ainda que os custos trabalhistas sejam o que são.
Pois... Continue acreditando na propaganda liberal que nos martelou por todos estes anos, justamente, para nos levar ao atoleiro onde estamos., apesar de tudo há quem não perca a fé.
Eu não acredito, apenas observo. Quem se aposentou, muito bem, quem ainda não, jamais.
Os sócios dos nossos estaleiros, Japoneses, Coreanos, e etc porque viram que aqui eram obrigadod a manter uma mão de obra cara, ineficiente e mal treinada, que impactava nos custos e na qualidade do produto final.
O João Cândido com os Coreanos de chicote na mão saiu torto, atrasado é custando 50 por cento a mais e isto não se deve a nenhum jurista de CWB e sim as politicagem e pelegagem dos chinelos que tu defende e recebe o dízimo.
Aprende, vocês perderam, tudo que nos dissemos que iiria acontecer, aconteceu.
Perdeu plaiboy...
G abraco
Pois é, mas então não é falta de soldadores bons, eu diria que foi excesso de trabalho, qualquer país que viva um momento que vivemos, vai passar por esse tipo de dificuldade. Se houve uma coisa que concordo que fizemos errado, foi tentar abraçar muita coisa ao mesmo tempo. Desculpe se as ideias estão meio desconexas, acabei de acordar. Uma outra observação em relação aos soldadores, de todos com quem trabalhei, a maioria aparenta ter mais de 40 anos (não fico perguntando a idade), poucos na faixa dos trinta e nenhum na faixa dos 20, já tivemos um ou dois na verdade, mais pra 30 do que pra 20. O melhor soldador que eu já vi trabalhar era uma mulher, na verdade era um indivíduo do sexo feminino . Tenho caldeireiros bons na faixa dos 20 (poucos) mas duvido que ficarão muito tempo na função, logo serão promovidos a encarregados e supervisores. Estive em uma metalúrgica na Argentina em 2013 e a situação era parecida, engenheiros e planejadores na faixa dos 20 e 30 anos e operários especializados na faixa dos 50 anos, não sei o que se passa com essa gurizada hoje em dia, mas acho que isso é fruto da falência de nossa sociedade.Túlio escreveu:Li duas vezes e ainda não sei se entendi teu ponto. De qualquer modo, os soldadores Romenos foram assunto de amplos debates aqui mesmo, no DB. Que eu me lembre, foi ali pela época em que dizes que "se um deles pedisse demissão, ...".
Pois é Túlio, mas hoje, tem muita gente buena soldando portão e grade (nada contra, mas portão e grade, até eu soldo), mas vai piorar, daqui a pouco não vai mais ter portão e grade para soldar. Claro que sempre vai ter as exceções para confirmar a regra, uma ou outra empresa de ponta que sobreviva e absorva uma parcela mínima da mão de obra. Os mais corajosos e despachados vão trabalhar fora, os mais versáteis e que se prepararam vão comprar umas terrinhas, um mercadinho ou um boteco. Mas muita gente boa vai se acabar na cachaça, e aí acabou-se a indústria nacional de novo e vai ter muita gente batendo palmas, pq é chique e descolado comprar do Japão, Coréia e Singapura, sem falar que a propina que vem de lá é mais difícil de rastrear. Triste mais é a real.Túlio escreveu:Interessante: conheci uma soldadora muito buena chamada Isabel. Perdemos o contato quando fui morar lá nos cafundós, depois casei e aí já sabes, nada de amigAs. Bueno, lembro que em 99 ela trocou três vezes de emprego; fui zoar e me mostrou a CTPS: cada emprego com salário BEM maior do que o outro! Repito, século passado! Mas valia a máxima de sempre: quem é bueno no que faz é disputado no tapa!
Convivo com soldadores a todo momento, sei o que é um na ativo de oxi acetileno, um arco sbmerso, um plasma, e uma solda por indução.Juniorbombeiro escreveu:Um cara que fala isso, nunca deve ter visto um soldador brasileiro trabalhando, ou é um baita de um cascateiro, só falta você ser daqueles que falam também que baiano é preguiçoso, ignorando que a maior parte dos trabalhadores da construção pesada, são "baianos" e que fazem qualquer "gringo" da serra gaúcha passar vergonha, e isso quem diz é um gaúcho da serra que já teve esse pensamento discriminatório. Existe uma coisa chamada "segurança Jurídica" que é fundamental para balizar investimentos de empresas estrangeiras, se não houver segurança jurídica, não tem investimento, a não ser é claro, que os ganhos compensem em muito os riscos, como no caso das últimas entregadas do Pedrinho nos campos do Pré-Sal dados quase de graça para os noruegueses e franceses. Empresas estrangeiras não tem ideologia política aqui no BR, eles não enxergam mais que basta se associar ao PSDB que não se corre riscos, eles sabem, que não valem só as boas intenções, sem segurança jurídica, um dia o caldo pode entornar, você diz que avisou que essa merda ia acontecer, pois bem, eu também estou avisando que essa canoa vai afundar.juarez castro escreveu: Pelo visto ou tu és analfabeto ou um dos soldados do partido.
Os sócios dos nossos estaleiros, Japoneses, Coreanos, e etc porque viram que aqui eram obrigadod a manter uma mão de obra cara, ineficiente e mal treinada, que impactava nos custos e na qualidade do produto final.
O João Cândido com os Coreanos de chicote na mão saiu torto, atrasado é custando 50 por cento a mais e isto não se deve a nenhum jurista de CWB e sim as politicagem e pelegagem dos chinelos que tu defende e recebe o dízimo.
Aprende, vocês perderam, tudo que nos dissemos que iiria acontecer, aconteceu.
Perdeu plaiboy...
G abraco
Vale lembrar também que a fatídica P-36 foi construída em Singapura, aquele paraíso da eficiência e da produtividade, cheia de "gatilhos", deu no que deu. Os super graneleiros da Vale, construídos na China, também não foram aquela "maravilha toda", ao menos os primeiros. Sem falar no gorila que pagaram, de encomendar na China, navios para abastecer o mercado chinês de minério, mas que não podiam atracar nos portos da China , que bela "jestão" privada essa, não vou nem falar de Mariana.
juarez castro escreveu:Convivo com soldadores a todo momento, sei o que é um na ativo de oxi acetileno, um arco sbmerso, um plasma, e uma solda por indução.Juniorbombeiro escreveu: Um cara que fala isso, nunca deve ter visto um soldador brasileiro trabalhando, ou é um baita de um cascateiro, só falta você ser daqueles que falam também que baiano é preguiçoso, ignorando que a maior parte dos trabalhadores da construção pesada, são "baianos" e que fazem qualquer "gringo" da serra gaúcha passar vergonha, e isso quem diz é um gaúcho da serra que já teve esse pensamento discriminatório. Existe uma coisa chamada "segurança Jurídica" que é fundamental para balizar investimentos de empresas estrangeiras, se não houver segurança jurídica, não tem investimento, a não ser é claro, que os ganhos compensem em muito os riscos, como no caso das últimas entregadas do Pedrinho nos campos do Pré-Sal dados quase de graça para os noruegueses e franceses. Empresas estrangeiras não tem ideologia política aqui no BR, eles não enxergam mais que basta se associar ao PSDB que não se corre riscos, eles sabem, que não valem só as boas intenções, sem segurança jurídica, um dia o caldo pode entornar, você diz que avisou que essa merda ia acontecer, pois bem, eu também estou avisando que essa canoa vai afundar.
Vale lembrar também que a fatídica P-36 foi construída em Singapura, aquele paraíso da eficiência e da produtividade, cheia de "gatilhos", deu no que deu. Os super graneleiros da Vale, construídos na China, também não foram aquela "maravilha toda", ao menos os primeiros. Sem falar no gorila que pagaram, de encomendar na China, navios para abastecer o mercado chinês de minério, mas que não podiam atracar nos portos da China , que bela "jestão" privada essa, não vou nem falar de Mariana.
Não importa se o profissional e Baiano, Gaucho, Catarina ou Marciano, o que o faz ser profissional e a educação, a formação e o regime trabalhista flexível onde ambas as partes tenham direitos , deveres e responsabilidades divididas proporcionalmente.
Quando tua cita a segurança jurídica eu tenho vontade de v vomitar, pois é tudo que não se tem hoje neste país, principalmente na área naval. Cara, e muito fácil apregoar as tuas teorias do outro lado do balcão. Vem empreender,vem pagar impostos draconianos, vem ser literalmente sugado por sindicatos pelegos e justiça trabalhista falida, incauta e patriarcal.
G abraco
Só eu acho essa FFX-II muito pequena? A tonelagem dele é próxima das Niterói...